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Inspirado no livro sobre Epistemologia da Tia Ayn Rand.

Conhecer, podemos dizer que é a tentativa de transformar sensações em percepções e estas em conceitos.

Percepções são sensações mais refletidas.

E conceitos são percepções amadurecidas.

De maneira geral, quando lidamos com uma situação nova, temos sensações, começamos a perceber e temos demanda de conceituar.

O problema é que os conceitos precisam de um aparato para que possam nos ajudar e não atrapalhar.

Para isso, existe a epistemologia e algumas regrinhas, pois conceitos precisam:

  • de comparativos históricos;
  • de medições e taxas;
  • de comparativos com outros conceitos, espécies, momentos, situações.

Um conceito, assim, é fruto de reflexão continuada, sempre entendendo que é um trabalho sobre a percepção e sensação.

É uma reflexão sobre as nossas emoções.

Por isso, não gosto do conceito razão ou racional, pois cria a falsa sensação que se conseguiu superar 100% as sensações e percepções, algo menos refletido.

Um conceito bom, é um conceito vivo!

Um conceito bom, é um conceito prático, que ajuda a explicar para decidir.

Um conceito bom, é um conceito de fácil explicação.

É isso, que dizes?

De maneira geral, nosso pensamento é mais vago do que preciso.

Um pato é um pato.

Mas num congresso de zoologia existem centenas de tipos de patos.

E, por causa disso, se criaram diversos tipos de nomes de patos para não deixar dúvida entre o conceito e o objeto.

Hoje, vivemos uma Macrocrise Conceitual, pois vivemos uma Mutação Civilizacional.

Os conceitos antigos estão perdendo a validade, pois foram criados para uma Estrutura Midiática-Administrativa que vive uma mudança disruptiva.

É natural, assim, que na crise os novos Conceitos para explicar a nova conjuntura sejam muito mais vagos do que precisos.

O esforço intelectual demandado é justamente este: precisar o vago.

É isso, que dizes?

Ciência tem origem na palavra em Latim scientia, que tem como significado conhecimento ou saber.

Porém, se sabe ou conhece para algo.

Na minha visão, Ciência é o processo continuado de ações para ajudar a sociedade a lidar melhor com problemas complexos.

A Ciência é praticada de maneira informal em vários lugares e formalmente na Academia.

Hoje, a Ciência está baseada nas ferramentas de conhecimento que estavam disponíveis na Civilização 1.0, a saber:

  • Índice Coletivo Oral e Escrito;
  • Ordem espontânea Oral e Escrita.

Com o aumento da Complexidade Demográfica (dos últimos 200 anos), o modelo passou a cada vez mais ficar obsoleto.

Os sintomas, que atingem a toda a Civilização 1.0, são os seguintes:

  • Baixa taxa de Participação da Sociedade nos rumos das Organizações Científicas Formais, que podemos chamar de Redução da Taxa de Transparência, principalmente nos problemas escolhidos;
  • Aumento da taxa de Centralização de Poder, tendo como consequência o aumento da Taxa de Corporativismo e do Apadrinhamento Intelectual.

Vemos hoje a Macro Crise da Civilização 1.0 refletida na prática científica.

Assim, há hoje na Ciência, de maneira geral, relação cada vez menos eficaz entre Custo/Benefício.

A Civilização 2.0 se caracteriza pela chegada de novo Macro Ambiente Midiático-Administrativo.

Os Novos Canais e a nova Linguagem Digital (dos Rastros) permite que se inicie e se consiga superar a crise da Ciência 1.0.

As Zonas Científicas de Atração no futuro serão feitas em ecossistemas acadêmicos formais e informais com uso intenso dos rastros para definir o que é mais ou menos relevante.

A Ciência na Civilização 2.0 visa melhorar a qualidade da relação custo/benefício da produção científica.

Estamos, assim, falando da “Uberização” da Ciência, o que vai causa protesto em muito “taxista científico”.

É isso, que dizes?

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Temos mais inovação agora.

É a sociedade da inovação?

Ou temos o aumento da taxa de inovação no novo século?

Inovar faz parte da essência do ser humano.

O sapiens é uma espécie inovadora.

Tem sapiens? Tem algum tipo de Inovação.

O que varia é a taxa.

Há pessoas, países, regiões e empresas mais inovadoras do que outras.

O que podemos procurar é como medir a inovação e comparar diferentes tipos e lugares.

A medição dos fenômenos é prática fundamental para os conceituadores.

É da procura das causas das mudanças da taxa dos fenômenos que vem as teorias.

As relações entre as diferentes forças e como cada uma afeta a taxa.

É isso, que dizes?

O

Atributo – o que é peculiar em alguém ou em alguma coisa.

Atributo é um adjetivo de algo, substantivo.

Um substantivo é uma coisa que existe.

Sociedade é um substantivo.

Conhecimento é um substantivo.

Não existe conhecimento sem sociedade e vice-versa.

Sociedade do Conhecimento são dois substantivos que não fazem sentido juntos.

Sociedade do século XXI, sim, pois século XXI é um atributo de tempo.

É um atributo diferente de sociedade medieval.

O atributo procura a precisão do que se diz com o que existe.

Sociedade do Conhecimento gera confusão, pois são dois substantivos sem atributos.

Sociedade do Conhecimento Digital.

Ou Sociedade Digital. Digital é um atributo, que se diferencia de Sociedade analógica, sem tecnologias digitais.

Sociedade ou Conhecimento Digital são mais precisos, pois permite diferenciar.

Sociedade do Conhecimento, não, pois o que seria o contraponto?

Sociedade do Desconhecimento?

Sociedade do Conhecimento é um conceito mal formulado (apenas uma percepção), pois não diferencia de forma evidente um substantivo.

O papel de um conceituador é questionar conceitos mal formulados e criar algo que possa precisar a “coisa”, o objeto, o substantivo com determinado atributo.

É isso, que dizes?

Estou lendo o livro “Economia Compartilhada” de Arun Sundararajan e é mais uma narrativas que se enquadra no que temos chamado de Crise Conceitual Contemporânea Pós-Digital.

Vivemos hoje Fenômeno Macro-Histórico e todas as análises que são feitas se utilizam da Micro-História.

Mais.

Presenciamos neste início de século o que nosso Tio Thomas Kuhn chamou de Anomalia, momentos do conhecimento humano que é preciso subir para o andar da filosofia e das teorias para entender os novos fenômenos.

Diria mais.

Vivemos hoje uma Macro-Anomalia, que se caracteriza por uma uma crise filosófica metafísica, da essência do Sapiens.

A resposta ao “Quem Somos” dada até aqui perdeu a validade!

A saber é preciso entender:

  • o que significa ser Tecno-Espécie e o que isso nos traz de riscos e oportunidades;
  • o que significa ser Espécie que vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva;
  • e o papel que as mídias têm na promoção de Revoluções Civilizacionais.

Mas, infelizmente, continuamos analisando os fatos com os obsoletos paradigmas filosóficos e teóricos

A Crise Conceitual Contemporânea Pós-Digital é a razão que explica por que nenhuma Organização Tradicional hoje lidera o Mercado Digital.

E aí chegamos no tema do artigo.

Hoje, estamos descrevendo o mundo digital, sem compreendê-lo.

O que há disponível no Mercado das Narrativas é muita descrição e pouca explicação.

A descrição parte de uma percepção, mas não procura recriar conceitos.

Ou seja, utiliza conceitos antigos para descrever fenômeno novo.

Diante do mundo Digital, analisamos um disco voador alienígena como se fosse um drone.

É preciso nova explicação, novos conceitos para explicar o motivo da Instabilidade Civilizacional.

Sem a revisão dos velhos conceitos diante do digital, criando novas explicações, fica impossível tomar decisões mais eficazes.

Por fim, podemos dizer que descrições podem ser úteis, se o fenômeno estudado é conhecido.

Quando o fenômeno é desconhecido, descrever não adianta, é preciso explicar por que surge e o que é diferente do antigo padrão.

Descrições funcionam quando tudo está estável. Novas explicações são necessárias na instabilidade.

É isso, que dizes?

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A expressão “pensar fora da caixa” se tornou popular, mas é extremamente venenosa para a inovação.

A imagem é de que você está dentro de uma caixa e é preciso se libertar dela. Mas vai para onde?

Se vende a ideia por aí de que existe uma “Cracolândia da Inovação” que te leva para fora da caixa.

Palestras e Workshops da inovação, assim, são muito mais um tipo de entorpecente para viagens psicodélicas do que ferramentas de conscientização.

A “caixa” procura simbolizar valores, mentalidades, forma de pensar e agir sobre problemas.

O que seria diferente disso?

A história do ser humano demonstra é de que temos hábitos e mentalidades arraigadas, que só são alterados quando se percebe que há algo neles obsoleto.

Assim, o primeiro passo para que se possa inovar não é sair da caixa, mas ter consciência do que está atrapalhando nela.

Com o diagnóstico do que NÃO está mais adequado na atual “caixa das percepções”, opta-se por uma nova.

Assim, para que se possa mudar para valer não se sai da caixa, mas se percebe o que está obsoleto dentro dela.

E só com este exercício de olhar para caixa e ver o que ficou obsoleto poderemos optar por nova caixa.

O ser humano sempre terá uma caixa, o máximo que se pode é escolher outra, mas nunca sair dela.

Só iremos para uma nova caixa , quando estivermos convencidos por argumentos sólidos – e não pelo crack – de que iremos para uma melhor.

Pensar fora da caixa acaba sendo uma espécie de lema da Inovação Rivotril: “Inovar pode, mudar jamais!”.

Ou seja no MIMIMI de “fora da caixa”, todo mundo assiste ao seminário cracolândia na sexta e volta na segunda de ressaca para a antiga rotina obsoleta.

É isso, que dizes?

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Qualquer ser humano pode pensar qualquer coisa.

Porém, há limites.

– De tempo, da capacidade do cérebro, das influências, valores e aprendizados recebidos.

– Das tecnologias de conhecimento disponíveis.

– Dos traumas emocionais.

– Da necessidade de sobrevivência.

Assim, há liberdade, porém, limitada por vários fatores.

Mais.

Se falamos em pensamento científico temos ainda o limite dos problemas e diversas variantes conceituais e operacionais para lidar com eles.

O conceito “livre pensador”, assim, pode ser enganoso e não permitir enxergar uma série de limites.

O conceito mais adequado, assim, a meu ver, seria: pensadores ousados, pensadores inovadores, pensadores disruptivos, inquietos, que não aceitam os limites impostos.

E rompem, mas nunca 100% free.

O pensar sempre será algo feito dentro de determinados limites, que podem ser rompidos e se chegar a novos, principalmente se houver consciência dos mesmos.

É sempre uma liberdade parcial, que pode ser rompida, para novos limites.

Assim, a ideia “pensar fora da caixa”, que induz o momento em que está totalmente fora é falso.

Ao sair da caixa, se opta, de forma reflexiva, ou não, para outra caixa.

E desta para outra.

O que existe é o eterno processo de revisão das caixas, o que caracterizaria uma mente inquieta, inovadora, insatisfeita.

Porém, nunca totalmente livre de alguma caixa.

Em resumo, não há pensadores livres, apenas inquietos.

É isso, que dizes?

Somos livres?

Um dos mantras mais interessantes de conduta pessoal surgiu no AA (Alcoólatras Anônimos).

Vou transcrever:

“Conceda-me serenidade para o que não posso modificar, coragem para o que posso e sabedoria para perceber a diferença”.

Analisemos.

Há aqui três posturas possíveis:

Impotência, potência e onipotência.

O segredo para lidar com as três situações é a sabedoria.

O conceito sabedoria é um mix de reflexão e emoção.

Não basta apenas onhecimento, é preciso também lidar com as emoções.

Neste conceito, a liberdade não pode ser confundida com onipotência, de tudo se pode.

Há forças incontroláveis, que nos impedem de ir adiante e isso não é ser render a impotência.

Apenas chegar na potência.

É preciso enfrentá-las, dentro das possibilidades e para isso é necessário sabedoria, que se irá desenvolver.

Assim, a liberdade está na coragem de sair da impotência, viver a potência sem se deixar levar pela onipotência.

Liberdade é a prática cotidiana da sabedoria de saber viver dentro dos limites existentes e superar quando houver a demanda.

É isso, que dizes?

Existe uma diferença entre um conceito e uma percepção.

Um conceito é uma percepção refletida, comparada com outras, submetida às recorrências históricas.

Uma percepção é apenas um insight, um primeiro passo para o desenvolvimento de um conceito.

De maneira geral, o mercado tem consumido muito mais percepções do que conceitos.

Peguemos o título do livro “Economia Compartilhada”, de Arun Sundararajan, que estou analisando agora para o projeto Leituras Bimodais.

A Economia sempre foi Compartilhada, assim, é da essência da Economia o Compartilhamento.

O que pode se dizer do novo século é que está ocorrendo:

  • um aumento da taxa de compartilhamento;
  • um novo modelo de compartilhamento, por causa das novas tecnologias digitais.

Assim, Economia Compartilhada é uma Percepção Metidinha a Conceito.

Seria algo igual a dizer que temos lá fora uma Chuva Molhada.

É da essência da Economia o Compartilhamento, bem como da Chuva ser Molhada.

Se vamos refletir sobre a Percepção de que houve aumento de Compartilhamento para criar um conceito é preciso:

  • identificar a essência “Economia é sempre compartilhada”;
  • um aumento da taxa de compartilhamento, que nos faz refletir sobre as causas;
  • para se chegar, se quiser, a Economia Compartilhada Digital, no qual o digital cria nova possibilidade de compartilhamento.

E aí temos que entender a relação das mídias com a economia para entender o que há nela, como gatilho, que permite o aumento da taxa de compartilhamento.

Tal como uma nova linguagem que permite um novo Macro Modelo Administrativo.

Economia Compartilhada é o típico exemplo de uma Percepção Metidinha.

Se alinha a Sociedade de Conhecimento ou da Informação outras duas Percepções Metidinhas.

Vivemos neste inicio de século momento de profunda Crise Conceitual, pois temos Abundância de Percebedores e Escassez de Conceituadores.

É isso, que dizes?

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Existem determinadas atividades humanas que o profissional não tem controle completo ou parcial do resultado.

Um marceneiro pode garantir a qualidade da mesa, assim como um pintor da pintura da sala.

Cabe a eles controlar todas as etapas e garantir a qualidade final do produto.

Com um médico, por exemplo, é diferente.

É preciso diagnosticar um problema para depois proceder o tratamento.

O mesmo com um mestre de obras que precisa definir a causa de uma goteira.

São profissionais de diagnóstico sobre problemas que ele não tem controle completo.

Podemos dizer que temos dois tipos de profissionais:

  • Diagnosticadores – aqueles que precisam definir qual é o problema, a despeito dos desejos objetivos ou subjetivos do cliente;
  • Executores – aqueles que vão atender aos desejos objetivos ou subjetivos do cliente.

Futuristas não são executores, mas Diagnosticadores. Precisam definir que tipo de mudanças está por vir para orientar ações dos clientes.

O que se vê hoje no mercado é uma confusão entre Executor e Diagnosticador.

Falsos Gurus, fantasiados de futuristas, falam aquilo que o cliente quer ouvir, abrindo mão do seu papel de Diagnosticador.

O médico não diz para o paciente o que ele quer ouvir, mas aquilo que os exames apontam.

Um Futurista (COM CAIXA ALTA) precisa construir um cenário, independente do desejo dos clientes, pois ele não controla o futuro, apenas tenta entendê-lo.

A crise que vivemos hoje no mercado está diretamente ligada a metodologia e ética dos Futuristas de Plantão, a saber:

  • Metodologicamente, os Futuristas MIMIMI de Plantão analisam um fenômeno Macro-Histórico com ferramentas da Micro-História;
  • Eticamente, os Futuristas de Plantão procuram não diagnosticar, mas apenas empacotar o MIMIMI que os clientes querem ouvir.

A crise do mercado diante do Digital está diretamente ligada à qualidade dos Futuristas MIMIMI de Plantão.

Os Futuristas MIMIMI não só não tem bases conceituais, como também, não tem um código de ética para os guiar.

Como diz nossa tia Ayn Rand, só existe crise aonde há incapacidade de refletir.

É isso, que dizes?

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Nunca tantos tiveram tão enganados diante do futuro.

O mercado se mexia, através do apoio de consultores de diferentes tamanhos, que o ajudava a dar os próximos passos.

O mercado se mexia incrementalmente e os consultores passaram a ter uma forma de pensar incremental.

Dentro e fora das organizações, incluindo literatura de negócios, sempre se trabalhou no curto e, no máximo, no médio prazo.

Digamos que as “Placas Tectônicas” da sociedade eram as mesmas e o que se fazia era ajustes de alguns ventos mais fortes.

Porém, a chegada de uma nova mídia é um fenômeno Macro-Histórico.

E todos os consultores têm estudado, analisado e sugerido novos passos para seus clientes baseados na visão Micro-Histórica.

Assim, não conseguem enxergar as profundas mudanças que precisam ser feitas

Para entender a nova Era Digital é preciso pela ordem:

  • revisar conceitos filosóficos sobre a essência do sapiens;
  • revisar a relação entre tecnologia-mídia-modelos administrativos;
  • revisar a relação tamanho da população-modelo de comando e controle.

E, a partir dessa Narrativa Conceitual proceder a Bimodalidade, que é a passagem do antigo modelo para o novo.

O novo Macro Modelo Administrativo é disruptivo, com adesão muito veloz pelo consumidor e, por isso, exige área separada para que possa prosperar.

O mercado está intoxicado, pois hoje se exige quimioterapia e os atuais consultores foram treinados para oferecer Novalgina.

É isso, que dizes?

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Um dos principais erros de diagnóstico das atuais mudanças é considerar que vivemos uma Revolução Tecnológica.

A chegada de novas tecnologias permite que o ser humano possa resolver problemas de outra maneira.

E é preciso uma Adaptação Tecnológica, com forte carga emocional.

Os hábitos de antes precisam ser revistos para novos. E toda vez que somos obrigados a mudar de hábitos há forte resistência.

As pessoas, assim, não se dão conta do trabalho psicológico que precisa ser feito para que as pessoas aceitem e abracem os novos hábitos pós-digitais.

A Era Digital traz nova placa-mãe (mídia) que altera profundamente a forma como nos relacionamos uns com os outros – e isso gera enxurrada de novos hábitos.

Temos, entre outros:

  • novo ritmo mais veloz de inovação;
  • explosão de maturidade de consumo;
  • novo Macro-Modelo Administrativo, reintermediando antigos intermediadores, tanto na digitalização (Reintermediação Operacional), quanto na uberização (Reintermediação Gerencial).

Isso não é algo fácil e nem tranquilo.

Porém, o discurso de Revolução Tecnológica e não Psicológica não ajuda, pois as pessoas precisam:

  • entender o quanto a tecnologia é responsável pelos novos hábitos;
  • o quanto as tecnologias alteram os ambientes sociais, políticos e econômicos, principalmente novas mídias.

Vivemos hoje, assim, uma Revolução Psicológica provocada por mudanças Tecnológicas e não o contrário.

É isso, que dizes?

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É normal receber convites para palestras para falar sobre Transformação Digital.

E eu pergunto para o futuro cliente se ele conhece a nossa versão sobre o tema.

Não, não existe apenas uma versão sobre Transformação Digital, mas várias.

De maneira geral, o mercado imagina que todos chegaram a um consenso sobre Transformação Digital – o que é falso.

A versão hegemônica é de que é preciso digitalizar, conversar mais com os clientes e resgatar propósitos.

Porém, nenhuma organização tradicional hoje lidera mercados baseado nessa versão.

Na Narrativa Bimodal optamos por apresentar o conceito de Transformação paras o Digital, o que implica entender que estamos diante de um novo Macro Modelo Administrativo.

A Uberização procura reintermediar processos administrativos, retirando o gerente, através da nova Linguagem dos Rastros.

O novo modelo é disruptivo e é verdadeiro desafio psicológico superá-lo.

Pessoas, profissionais e organizações estão procurando narrativas que expliquem o que ocorre e para onde vamos.

O que fará a diferença no futuro é a qualidade da Narrativa sobre o Futuro escolhida.

O mercado tem optado pela Narrativa sobre o Futuro mais conservadora possível e não pela mais factível.

O que ofereço na minha palestra não é aquilo que o mercado quer escutar, mas aquilo que tenho visto, por mais difícil que seja escutar.

Nem todos os clientes me convidam para a palestra, preferem uma narrativa mais conservadora, mesmo que não seja factível.

É dessa escolha difícil que se verá a diferença mais adiante.

É isso, que dizes?

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Uberizar é mudar a forma de comando e controle.

Na Uberização os atuais intermediadores (chefes, gerentes, supervisores) dão lugar a algoritmos.

A Uberização é um novo Macro Modelo Administrativo Disruptivo.

A Uberização vem responder a demanda de sobrevivência da sociedade para lidar com a nova Complexidade Demográfica.

O grande risco da Uberização para as organizações tradicionais é que altera radicalmente e profundamente a filosofia gerencial.

Uberizar significa acabar com o atual modelo e começar um novo completamente diferente.

A Uberização não é continuidade, assim, da Gestão, mas algo disruptivamente diferente.

A Uberização resolve problemas da sociedade que hoje não são mais possíveis na gestão.

A Uberização começa a ser cada vez mais adotada e cai nas graças da nova geração cada vez mais uberizada.

Assistiremos a massificação cada vez mas da Uberização, bem como a sua descentralização, que podemos chamar de Blockchenização.

Nenhum organização tradicional, até o momento, conseguiu sair da gestão e foi para a Uberização.

Cabe a todos os Futuristas de plantão (aqueles com “F” maiúsculo) alertar para os riscos que os negócios possam vir a ter diante desse Macro Fenômeno Administrativo.

É isso, que dizes?

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Toda pessoa, profissional ou empresa desenvolve uma Narrativa antes de procurar sobreviver e competir no mercado.

Narrativa é uma explicação do que precisa ser feito para garantir a sobrevivência.

Há, assim, um Mercado de Narrativas sugerindo a melhor forma que pessoas, profissionais e empresas possa sobreviver no mercado.

De maneira geral, o mercado tem uma forma natural de evolução, muitas vezes incremental, raramente radical e quase nunca disruptiva.

Vivemos hoje um dos raros momentos da Macro-História em que temos um ambiente disruptivo do mercado.

É preciso, assim, desenvolver nova narrativa que consiga explicar por que o mercado passou de um momento incremental/radical para um disruptivo.

E se abre, assim, uma espécie de Mercado de Narrativas sobre o que está ocorrendo nos negócios e o que as pessoas, profissionais e empresas têm que fazer.

Espera-se que na Narrativa sobre o Mercado Disruptivo se consiga explicar: causas primárias e secundárias, consequências e métodos para continuar competindo.

Há um super esforço por parte de muita gente e temos hoje um verdadeiro arsenal de Narrativas sobre o Mercado Disruptivo.

A maior parte delas precárias.

Por quê?

A mudança que estamos passando é algo muito raro, pois temos assistido o movimento de Forças Macro-Históricas.

  • Temos os efeitos claros do salto demográfico dos últimos 200 anos.
  • O impacto da chegada de nova mídia, que permite a descentralização das decisões, com a chegada de novo Macro-Modelo Administrativo.

O Digital, assim, só é passível de compreensão na Macro-História e na revisão de um conjunto de paradigmas filosóficos e teóricos para explicar a disrupção do mercado.

A maior parte das narrativas tem errado, pois:

  • Não se analisa a partir da Macro-História;
  • E não se realiza as revisões filosóficas e teóricas necessárias.

O que temos feito aqui na Escola Bimodal é justamente procurar desenvolver essa Narrativa para que se possa tomar decisões melhores nesse novo ambiente.

Este é o esforço, que recomeça agora em 2020, quando começamos a desenvolver a versão 2020.1 da Narrativa Bimodal com o apoio de cada vez mais gente que tem se aproximado da Escola.

É isso, que dizes?

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Hoje, sou Curador da Bimodais – Futurismo Competitivo e quero refletir sobre essa experiência, que completa agora um ano.

Criamos novo modelo de Escola tanto na forma, como no conteúdo.

Podemos dizer que estamos experimentando na Bimodais nova forma de criar e repassar conhecimento.

No conteúdo, desenvolvemos o conceito de Narrativa Progressiva.

Narrativa Progressiva pode ser definida como conjunto de conceitos articulados, sempre em atualização, visando apresentar diagnóstico e tratamento sobre determinado fenômeno.

A atualização permanente da Narrativa Progressiva Bimodal é baseada na Escolha Epistemológica da Escola da Certeza Provisória Razoável.

A Narrativa Progressiva é atualizada, através de diferentes tipos de “oxigenação”, a saber:

  • novos alunos que chegam, pergunta, questionam, a cada nova temporada semestral;
  • alunos permanentes que debatem novos e antigos conceitos;
  • a leitura de autores contemporâneos e clássicos, que reforçam, questionam e agregam novos conceitos para a Narrativa Progressiva Bimodal.

A Narrativa Progressiva Bimodal partiu de algumas premissas, que foram se consolidando com o tempo, a saber:

  • A Era Digital é Fenômeno Humano Recorrente;
  • O aumento demográfico é a causa principal para a eclosão desse tipo de fenômeno;
  • E o objetivo é a sofisticação do Modelo de Comando, Controle e Intermediação, sempre do mais para o menos centralizado.

Aprendi que o meu papel como Curador da Bimodais é o de ser o gerenciador da Narrativa Progressiva para que todos os membros da escola possam ter um “chão” para que possam melhorá-la.

Já na forma, utilizamos todos os recursos do Whatsapp, que é hoje a ferramenta:

  • mais presente e acessível na vida dos brasileiros;
  • a que permite a interação mais humana (oral, imagem e texto, conforme o caso).

Cada grupo do Whatsapp virou uma “turma”, com diversas variações:

  • as de aprendizado da Narrativa Progressiva;
  • as da atualização da Narrativa Progressiva.

Por fim, organizamos a Escola por “Temporadas”, que nos permite estabelecer um prazo de seis meses para:

  • Atualizar a Narrativa Progressiva, com a produção de novos vídeos, nos quais é apresentada;
  • Estabelece o ciclo para que os alunos possa assistir e saber o prazo de validade daquela etapa da Narrativa Progressiva;
  • E os ajustes comerciais para que a Escola seja cada vez mais comercialmente viável.

2019, assim, foi o ano que o aprendizado principal foi entender como uma Escola como a nossa pode funcionar, com diversas atualizações nos conceitos.

Que venha 2020!

É isso, que dizes?

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Se caísse um meteoro na terra similar ao que extinguiu os dinossauros teríamos que analisar o fenômeno (se ainda sobrasse algum humano) na Cosmo História.

Não é o cientista que define a camada da história que vai trabalhar, mas o tipo de fenômeno que analisa.

O Digital se caracteriza pela chegada de nova mídia.

Novas mídias não aparecem todos os dias, mas em momentos separados por séculos ou milênios.

Vivemos hoje fenômeno Macro-Histórico que é IMPOSSÍVEL de ser compreendido na Micro-História.

Existem forças que estão em movimento que não podem ser observadas, a não ser do ponto de vista macro.

Mudanças demográficas, midiáticas e de comando e controle só são vistas do alto da “montanha” da Macro-História.

E quando analisamos a Macro-História percebemos que alguns paradigmas que tínhamos sobre fenômenos humanos ficaram obsoletos.

A visão macro nos obriga a utilizar o método dedutivo e não o indutivo.

  • O Método Indutivo analisa os dados com a certeza que os paradigmas correntes são válidos – aqui não se busca novos paradigmas;
  • O Método Dedutivo analisa os dados com a certeza que os paradigmas correntes não são mais válidos – aqui se busca novos paradigmas.

Assim, os dois erros que encontro nos autores que se dedicam a diagnosticar e sugerir tratamentos diante do digital são:

  • Analisar o Digital nos parâmetros da Micro-História e não na Macro-História;
  • Analisar o Digital pelo Método Indutivo e não pelo Dedutivo.

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Já estamos na Terceira Temporada das Leituras Bimodais.

Temos lido os livros que o mercado tem consumido sobre:

  • O que é o digital?
  • E o que fazer a partir dele?

Não é discussão pouco importante, pois muitas organizações com tradição estão perdendo valor de mercado e algumas já fecharam.

Porém, o que prevalece hoje no mercado sobre o Digital é muito achismo para pouca ciência.

Ciência é o estudo de problemas complexos.

O Digital é problema complexo da administração, pois tem alterado a forma como os negócios eram gerenciados – precisa de ciência!

O Digital se enquadra dentro das Ciências dos Fenômenos Humanos, que precisa de algumas regras para ser analisado:

1 – definição de que tipo de fenômeno se trata;

2- procura de recorrência de fenômenos similares no passado;

3- comparativo do atual fenômeno com outros do passado para procurar os fatores causantes, detonantes, consequentes para chegarmos nos atuantes (o que fazer?).

90% dos analistas do mercado vê o Digital como fenômeno único e não mudanças de mídia, algo recorrente.

5% analisa com Revolução Industrial, algo que é um sub-produto de uma revolução maior;

E muito poucos têm adotado os critérios mais científicos que a nossa escola tem adotado:

  • Diagnóstico: Revolução de mídia (recorrente);
  • Fator causante: aumento demográfico;
  • Fator consequente principal e de maior preocupação: novo modelo administrativo (curadoria/uberização);
  • Fator Atuante: criação de área separada com a incorporação dos paradigmas acima para experimentar a uberização e um mercado muito mais transparente e dinâmico.

Nossa Escola não só optou pela análise mais científica, mas também:

  • Desenvolve Narrativa Progressiva, com revisões semestrais dos principais conceitos;
  • Formação, via Whatsapp, na qual a Narrativa Progressiva está sempre em questionamento;
  • Corpo Permanente, via Whatsapp, para reavaliar velhos e novos conceitos.

A Bimodais, assim, tem sido única no mercado Digital tão intoxicado – tem procurado propor nova forma de debater a questão.

A Bimodais não quer apenas discutir o que é o digital, mas principalmente como devemos tentar entendê-lo: com menos achismo e mais ciência!

2019 foi nosso primeiro ano da Bimodais, bastante promissor: temos mais de 50 alunos no corpo permanente e 220 certificados emitidos.

Que venha 2020!

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Achistas são aqueles que acham, mas não comprovam.

Cientistas são aqueles que acham e comprovam.

Ensaistas são aqueles que não procuram recorrências.

Não são científicos.

São promotores de insights.

Cientistas de fenômenos humanos são os que apresentam recorrências.

Que apontam a natureza do fenômeno. O fator causante, detonante, recorrente.

Com sugestões de ações para manter a sobrevivência. Sempre o fim último das ciências dos fenômenos humanos.

Cientistas de fenômenos humanos podem ter projetos científicos, ou não.

Projetos científicos mantém uma coerência entre as diferentes publicações e dentro da mesma.

É isso, que dizes?

Não faz sentido falar em ciência humana, exata, biológica, etc.

Todas são humanas.

O que diferencia é o fenômeno estudado.

Se são fenômenos provocados por humanos ou por outras forças.

Quando estudamos fenômenos humanos, para os quais não se pode ter laboratório, é preciso estudar recorrências.

Fenômenos humanos sem recorrência são pseudo-ciência, mas não ciência.

Mais.

Como fenômenos humanos, impactam na sobrevivência de quem pesquisa e de seu círculo de influencia, a taxa de interesse nos resultados é muito maior.

O “gostaria que fosse assim” é muito maior do que “a recorrência nós ensina isso”.

O que se vê no estudo do fenômeno humano é o aumento da taxa de emoção a despeito da reflexão.

É isso, que dizes?

Vivemos neste novo século momento que será marcado como a pior crise já vivida da administração dos negócios.

Vivemos, como diz Taleb, Momento Bestial: mudança no macro cenário, de forma muito acelerada.

Nós sabemos lidar razoavelmente com mudanças no micro ou até no meso cenário, mas não no macro.

Vivemos espécie de ajuste de “Placa Tectônica” da sociedade.

Temos no novo mercado, muito rapidamente:

  • alta taxa de transparência;
  • velocidade acelerada da inovação;
  • novas organizações uberizadas com novo modelo de comando e controle.

É natural que organizações tradicionais vivam uma profunda crise, pois não entendem o que ocorre e nem sabem o que devem fazer.

E aí caminhamos para o que vamos chamar de Inovação Rivotril.

Segundo Salibe e Magaldi no novo livro “O novo Código da Cultura”, organizações tendem a adotar práticas que estão na moda.

Mudanças voltadas para os stakehoders e não para os clientes.

Dizem ainda: mudanças marqueteiras e não para se adaptar a nova lógica do mercado.

O difícil é saber qual é a nova lógica.

É preciso ter claro que:

As mudanças no mundo digital são uma aberração para as teorias clássicas da administração!

Para qualquer um administrador de plantão:

  • mídias não alteram modelos de comando e controle;
  • aumentos populacionais não nos obrigam a promover revoluções civilizacionais.

O que há, na verdade, antes da crise do mercado, uma crise das teorias administrativas.

E isso se agrava pelo modelo americano de pensar, que prioriza o fazer do que o refletir.

E por causa disso tudo se cria a Inovação Rivotril.

Na Inovação Rivotril todo mundo finge que quer mudança na sala, mas não faz nada na cozinha.

O lema da Inovação Rivotril é: “inovar pode, desde que não se mude nada”.

E quando se muda alguma coisa, não se sabe exatamente para onde e nem por que.

A crise nos negócios neste novo século é profunda e, antes de tudo, de paradigmas.

Enquanto não tivermos uma narrativa que junte, de forma menos emocional, fatos com conceitos, vai continuar.

É isso, que dizes?

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Nossa espécie altera o DNA de Sobrevivência de tempos em tempos.

E quando faz isso necessita criar nova Cosmovisão.

Cosmovisão pode ser entendida por “maneira subjetiva de ver e entender o mundo”.

Muitos dirão que não há uma, mas várias Cosmovisões.

Sim, mas algumas Cosmovisões podem gerar Zonas de Atração e outras de Abandono.

Há Cosmovisões que são mais lógicas, matemáticas e se encaixam melhor a Sobrevivência da Espécie.

É o que podemos chamar de Cosmovisões Sustentáveis – aquelas que geram zonas de atração e não abandono.

Cosmovisões Sustentáveis são eleitas pelas pessoas comuns, que optam pelo aquilo que geram prosperidade social, política e econômica.

Note que depois da Idade Média, na preparação do que se chama “modernidade” e o que nós chamamos na escola de Civilização 1.2 (pós prensa) tivemos pensadores que fizeram o ante-projeto de Cosmovisão atual.

(Podemos chamar de Cosmovisão 1.2.)

Entre os criadores da Cosmovisão 1.2, podemos citar Lutero (Religião), Descartes (Epistemologia), Montesquieu (Política), Adam Smith (Economia).

São autores que, de forma intuitiva, comparam o que existe com o que é necessário e apresentam ajustes na Cosmovisão anterior.

Estruturam a base para a nova Cosmovisão Sustentável – aquela que quando se torna cultura gera zona de atração e não de abandono.

Cosmovisões são o recheio conceitual das mudanças que passam a ocorrer no DNA de Sobrevivência.

  • Primeiro, há a Revolução Civilizacional, com a chegada de novas mídias;
  • Depois a demanda por novas bases conceituais para que o novo ambiente Tecnocultural possa ser compreendido por cada vez mais pessoas;
  • E, por fim, as bases conceituais que vão nos permitir projetar a nova Civilização.

Ao ler os livros do Taleb, por exemplo, tenho nítida sensação de que estamos diante de um Arquiteto de Cosmovisões.

Taleb trabalha cria novas bases conceituais para que:

  • possamos passar de mundo menos para mais aleatório;
  • de um mais para um menos controlado pelos antigos centros.

O conceito de Antifragilidade de Taleb está no mesmo patamar do Discurso do Método de Descartes.

  • Descartes preparou as bases conceituais para a passagem de sociedade com alta taxa de misticismo para uma mais científica;
  • Taleb nos prepara para viver em mundo com Ordem Espontânea muito mais aleatória e complexa, a partir da Curadoria (Uberização/Blockchenização).

Estamos iniciando a construção das bases da Cosmovisão da Civilização 2.0 que está apenas nos primeiros minutos de um longo campeonato.

É isso, que dizes?

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Vivemos hoje mudança estrutural da sociedade de forma muito rápida.

É o que Taleb chama de bestial: mudança macro, num espaço muito curto de tempo.

Toda vez que as mídias descentralizam a informação, passamos por algo parecido, a saber:

  • aumento radical da taxa de inovação;
  • mudanças no DNA de Sobrevivência do sapiens;
  • momento bimodal: velha formação resistindo contra a nova.

Vivemos, além disso, neste século algo ainda mais bestial.

Estamos promovendo com o Digital não só mudança de mídia, mas alteração DISRUPTIVA do DNA de Sobrevivência do Sapiens.

Com o Digital, deixamos:

  • o DNA de Sobrevivência 1.0, baseado em comunicação sonora e comando e controle de líderes-alfas mais fixos;
  • E passados para o novo DNA de Sobrevivência 2.0, baseado em comunicação por rastros e comando e controle de líderes contextuais.

Se Revoluções Civilizacionais desse tipo já eram bestiais, agora estamos com o Digital taxa de bestialidade exponencial.

A Civilização 2.0 precisará desenvolver nova mentalidades para com:

  • com inovação cada vez mais disruptiva e cada vez mais rápida;
  • com uberização e blockchenização, que trazem  nova forma de comando e controle.

Precisamos desenvolver mentalidade mais mais preparada para a mudança do que para a continuidade com é a de hoje.

Temos dito aqui na escola que o principal desafio hoje não é tecnológico, mas psicológico.

Quem conseguir entender isso mais rápido, colherá os frutos e vice-versa.

É isso, que dizes?

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Digamos que temos dois tipos de leitura:

  • Para o lazer – voltada para ficção e curiosidades gerais;
  • Para o trabalho – voltada para resolver determinado problema.

Aqui vamos falar da segunda.

Se o leitor não tem o problema e o cliente bem definido fica muito complicado aumentar a taxa de eficácia da leitura.

Quem não tem problema e cliente tende a sempre ler sem apreender muita coisa.

Dito isso, qualquer problema tem diferentes formas de diagnosticar e tratar e você tem que optar por uma delas.

Escolher aquilo que te parece melhor num determinado momento, o fará passar a ter um ponto de vista.

O objetivo é ir alterando o seu ponto de vista, a partir da reflexão, no que chamamos de processo de Certeza Provisória Razoável.

Hoje, penso e ajo dessa forma, até que tenha uma narrativa (conceito/prática) mais razoável para colocar no lugar.

Quando você faz isso, passa a ter um ponto de vista, uma Narrativa mesmo que Provisória, sobre aquele problema.

Podemos dizer que você abraça uma determinada “Escola de Pensamento para a ação” sobre aquele problema.

Dessa forma, a cada leitura profissional que você irá fazer, a partir da sua narrativa provisória escolhida lhe dirá:

  • o que o novo livro/autor a reforça?
  • o que o novo livro/autor a reforça questiona?

E, a partir disso, irá:

  • incorporar algo por alguns motivos;
  • descartar algo por alguns motivos.

E seguir em frente com a leitura incorporada, com uma Narrativa Provisória, cada vez mais robusta.

Cada livro que é lido passa a ser um teste para a sua Narrativa Provisória.

Quando não se tem esse método, acaba-se por transformar toda a leitura em lazer ou curiosidade.

É o que chamo de Leitura Netflix: se lê muito, mas se apreende muito pouco.

Imagino que cada livro é uma visita a um “supermercado de ideias”, que você vai com seu “Carrinho Narrativa”.

Vai-se ao supermercado de ideias para se “comprar” conceitos nas prateleiras que melhorem  sua Narrativa Provisória.

Se você não está em processo de construção da sua própria Narrativa Provisória, vai conseguir apreender muito pouco de cada leitura.

Anote minha sugestão:

  • Quem não tem cliente, não tem problema;
  • Quem não tem problema, não desenvolve Narrativa Provisória;
  • E quem não desenvolve Narrativa Provisória, não lê de forma eficaz.

É isso, que dizes?

O temperamento “alta taxa de apetite para a desordem” torna a narrativa de Taleb um tanto fechada e dogmática.

Argumento: o problema geral que o livro aborda.

Narrativa: o detalhamento de como o autor diagnostica e sugere tratamento.

Harari e Taleb têm argumentos oportunos, por isso vendem, mas nem sempre narrativas que ajudam.

Todo autor tem uma missão ao escrever seu livro.

A do Taleb no seu “Antifrágil” (e no Cisne Negro) me parece que é:

Ajudar pessoas a lidar com os eventos inesperados da vida.

É um livro que aborda, entre outras, duas questões:

  • metodologia antifrágil para que se possa lidar com o inesperado;
  • ética antifrágil para definir como se lidar com o inesperado.

O livro de Taleb faz sucesso, é oportuno, pois estamos no meio da passagem de um momento ordinário para um extraordinário, segundo Thomas Kuhn.

As pessoas estão com dificuldade de passar de uma mentalidade 1.0 para uma 2.0.

Aprendemos a viver com uma baixa taxa de inovação e precisamos lidar com uma taxa muito maior.

Além disso, estamos saindo de alta taxa de centralização das decisões, o que torna pessoas e organizações mais burocráticas e com mais dificuldade de lidar com o inesperado.

Ao se ler o Taleb, entretanto, é preciso entender o seu perfil psicológico, que influencia muito a sua forma de pensar o mundo.

Taleb, conforme podemos inferir, na conclusão, é uma pessoa que tem grande apetite para lidar com a desordem.

Não é à toa que foi durante duas décadas operador de Bolsa de Valores, lidando o tempo todo com o inusitado.

Há, a meu ver, uma radicalização do autor em relação ao como lidar com o inusitado.

Taleb, a meu ver, se mostra um tanto cético sobre o conhecimento formal, ou dá essa impressão, ao não fazer nenhuma ressalva.

Acidentes e Incidentes ocorrem e são objetos de estudo para que possam ser previstos.

De fato, por mais que estudemos, há sempre uma margem de fatores inusitados, que ele chama de Cisne Negro.

O problema que ele denuncia é que nossa mente é feita para lidar com cisnes brancos e não negros.

É se torna uma mente frágil diante do inusitado.

O problema cai um pouco naquela frase famosa do AA, que vou adaptar:

Conceda-me serenidade para saber aquilo que eu posso modificar,
coragem para as que eu possa e sabedoria para saber a diferença.

O grande diferencial aqui é saber quando acionamos o modelo frágil, aquele que temos paradigmas adequados para lidar com ele.

E quando é hora de lidar com o antifrágil.

Aí está um desafio interessante, que podemos aprofundar na leitura.

Assim, do ponto de vista da Escola Bimodal, podemos esperar alguma ajuda para nosso “andar” da Filosofia, tanto na sala da Epistemologia (como conhecemos) e Ética (como devemos nos portar no mundo).

Por volta de 1800, quando o sapiens bateu perto de um bilhão de habitantes, primeiro Adam Smith, de forma mais leve e depois Thomas Malthus, que dedicou um livro sobre o tema diagnosticaram:

Quando a espécie cresce, necessariamente um pessoal não vai sobreviver por falta de condições.

Naquele momento, se ignorava o fator Tecnoespécie do Sapiens.

Hoje, com 7 bilhões, percebemos que tanto Smith quanto Malthus apontaram o sintoma, mas não a solução.

Nós somos a única Tecnoespécie do planeta!

Existem várias teorias sobre a nossa Tecnocidade.

Uma delas, que acho mais razoável, foi a nossa capacidade de andar com as duas pernas, o que nos liberou as mãos.

Com as mãos livres, podemos desenvolver artefatos e, por causa disso, começamos a refletir.

Assim, podemos dizer que somos sapiens por que somos tecnos e somos tecnos por que somos sapiens.

É a nossa Tecnocidade que nos permite aumentar a população, até agora, sem limites.

Mas aumentar a população tem um custo, uma dor, que não sabíamos que teríamos que arcar: a necessidade recorrente de Revoluções Civilizacionais.

Temos a alegria de procriar à vontade, mas, de tempos em tempos, precisamos fazer reformas macro-conjunturais.

Nossa espécie tem um DNA de Sobrevivência mutante.

Nosso modelo de comunicação é tecno. Nosso modelo de administração é tecno. Ambos, podem ser alterados quando criamos novas tecnologias.

Só com a revisão das bases conceituais da nossa espécie, conseguimos entender a atual revolução digital com mais clareza.

Malthus e Smith estavam equivocados. Podemos crescer de forma sustentável, porém é preciso aumentar a taxa de Tecnocidade.

Quanto mais aumentarmos a taxa de complexidade demográfica, mais precisaremos criar tecnologias para nos manter vivos.

Nossa dor é termos que alterar no tempo a forma como sobrevivemos, de forma cada vez mais veloz.

Entender o sapiens dessa maneira nos ajuda muito a perceber de onde viemos e para onde vamos.

É isso, que dizes?

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Os Bimodais têm uma visão Determinista Histórica-Demográfica-Midiática.

O que significa isso no português? 🙂

Os Bimodais acreditam que as grandes forças que mudam a Macro-História são a demografia e a chegada de novas mídias.

Novas mídias marcam mudanças Macro-Conjunturais, na direção da Cooperação Progressiva.

Quanto mais Complexidade Demográfica, mais precisamos permitir e incentivar a Cooperação, cada vez mais horizontal, entre pessoas, regiões, países.

  • Quem for nessa direção, gera aumento da taxa de prosperidade;
  • Quem não for, vai criando aumento da taxa de abandono.

A tendência geral do movimento espontâneo da Cooperação Progressiva, já em franca expansão, aponta para:

  • aumento da taxa de empreendedorismo (mais liberdade para comercialização de produtos e serviços);
  • relação cada vez mais direta, intensa e permanente com os clientes;
  • aumento da taxa da velocidade e disrupção da inovação.

A Cooperação Progressiva tende a atingir a todos os setores, incluindo a Ciência.

Quando pensamos na Ciência, tendo como ferramenta a academia, imaginamos a criação de comunidades de pesquisa permanentes sem hierarquia, voltadas aos problemas.

Hoje, o modelo de intermediação da academia atual ficou obsoleto.

A Ciência hoje, de maneira geral:

  • está longe dos clientes;
  • está longe dos problemas mais emergentes da sociedade;
  • pesquisa para ela mesma.

Assim, assistiremos um movimento de Cooperação Progressiva, via Plataformas Digitais Uberizadas, através da quebra de tempo e lugar e das atuais hierarquias/intermediação.

Serão as Plataformas Uberizadas, tendo a Linguagem dos Rastros como ferramenta principal, que conseguirão promover a verdadeira Revolução Científica, voltada para os problemas emergentes dos respectivos clientes.

O que veremos na Ciência 2.0 não é a chegada de novas tecnologias, mas de uma nova forma de produzir conhecimento.

Quanto mais a Ciência 2.0 se aproximar de clientes e seus problemas, mais serão valorizadas. E vice-versa.

No século XXI, assistiremos a luta da prosperidade versus o abandono nas diferentes áreas, incluindo a da Ciência.

É isso, que dizes?

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Volta e meia um autor adota as mídias como um marco para explicar a jornada humana.

A máxima de dupla McLuhan – Lévy “mudou a mídia, mudou a sociedade/civilização”.

Como chamamos isso?

Depois de muito quebrarmos a cabeça por aqui, chegamos ao conceito Determinista Histórico-Midiático.

São pessoas que concordam com a ideia de que a Macro-História precisa ser analisada, a partir das mudanças de mídia para fazer mais sentido.

Quando lemos, por exemplo, Harold Innis (da escola canadense) e agora mais recentemente o Vilém Flusser (que não é da escola) notamos que eles optaram na encruzilhada:

Qual é o melhor fator detonante para marcar as mudanças civilizacionais do passado?

A resposta dos Deterministas Histórico-Midiáticos: a mudança de mídia.

A visão complementar dos Deterministas Histórico-Midiáticos pode varia bastante, tanto das causas e dos efeitos, porém estão todos dentro do mesmo ponto de vista filosófico-teórico.

Assim, passamos a ter autores que podem ser classificados de uma forma homogênea, mesmo não assumindo tal postura.

Não é o fato de um deles ser Determinista Histórico-Midiático, que vamos concordar com todos os conceitos, mas já sabemos de que tipo de horizonte ele conceitua.

A Escola Bimodal fez a opção pelo Determinismo Histórico-Midiático, pois nos parece explicar melhor as mudanças.

Isso não significa que todas as mudanças da histórias são em função da Mídia.

Note bem:

  • estamos falando de Macro-História;
  • estamos falando de mudanças Macro-Conjunturais;
  • estamos falando do surgimento de novas Eras.

Que passam depois a ter outros fatores relevantes na Micro, ou Meso História e na Micro e Meso Conjuntura.

A Escola adotou ainda o Determinismo Histórico-Demográfico, no qual quando temos aumento populacional, iremos ter, cedo ou tarde, Revoluções Civilizacionais.

Mas isso fica para outro post.

É isso, que dizes?

Volta e meia um autor recorre a comparação com outras espécies para falar do sapiens.

Como chamamos isso?

Depois de muito quebrarmos a cabeça por aqui, chegamos ao conceito Comparativismo.

Que pode ter dois tipos:

  • Comparativismo Sapiens-Animais (ou inter-espécies) – que é o que fez Adam Smith ao comparar a cooperação da nossa espécie com as demais;
  • Comparativismo Sapiens-Seres-Vivos – que é o que fez Ayn Rand ao comparar a nossa escolha voluntária (metodologia e ética) com a de outros seres vivos (que incluiu também as plantas).

Quem utiliza o Comparativismo é um Comparativista.

E, em geral, são pessoas que, ao tentar procurar a essência do sapiens, comparam com as outras espécies ou seres vivos.

É isso, que dizes?

Estamos no projeto Leituras Bimodais lendo “A Riqueza das Nações“, de Adam Smith.

Temos livro o livro 1 da Juruá Editora:

A ideia original era a de agregar ideias para a sala “403” do Andar Teórico do Edifício do Pensamento e Ação da nossa Escola, que trata dos fatores resultantes de um Revolução Civilizacional.

Principalmente, entre outros, a chegada de novos modelos de Comando e Controle, após Revoluções Civilizacionais, detonadas por novas mídias.

Na página 78, entretanto, me deparei com uma surpresa, um reforço de Smith para um dos alicerces importantes da nossa escola:

“Todas as espécies animais naturalmente se multiplicam em proporção aos seus meios de subsistência, e nenhuma pode se multiplicar acima disso” (pg. 78).

O ser humano pode!

(Smith ainda respira um pouco o ambiente que também levou Malthus a afirmar que era impossível crescer demograficamente.)

Vale a comparação com outras espécies, que nos ajuda bastante.

Smith, como Rand é um “Comparador das Espécies” (até se achar um conceito mais adequado) para se chegar a essência humana, isso aparece em outras partes do livro.

Essa comparação com outras espécies é a base do conceito dos Bimodais de Complexidade Demográfica Progressiva, pois os seres humanos podem.

Como nós conseguimos multiplicar os meios de subsistência e crescer demograficamente?

Através da inovação Tecnocultural, que envolve novos Edifícios de Pensamento e Ação.

O Sapiens, diferente das outras espécies, desenvolve novas tecnologias e, por causa disso é a única espécie interdependente do planeta que cresce demograficamente.

  • Os outros animais têm o Triângulo da Sobrevivência Genético, mais fixo, por isso não podem praticar a Complexidade Demográfica Progressiva;
  • Nós temos o Triângulo da Sobrevivência Tecnocultural, mutante, flexível, por isso podemos praticar a Complexidade Demográfica Progressiva.

Note que a Complexidade Demográfica só existe na interdependência.

Se alcateias de lobos se separam, passando a viver de forma independente, eles dividem a Complexidade completamente.

Só crescem se dividindo.

O Sapiens, por ser interdependente, cria o problema da Complexidade Progressiva, pois todos dependem de todos, para sobreviver.

O Triângulo da Sobrevivência do Sapiens é mutante!

Eis o desenho do Triângulo de todos os animais:

Note que todos os animais têm Triângulo de Sobrevivência, mas o sapiens tem um mutante, flexível, como vemos abaixo:

Nós, se quisermos aumentar a Taxa de Qualidade de Sobrevivência da espécie precisamos modificar os parâmetros do Triângulo.

Que é o que ocorre com a chegada de novas mídias, que nos permite alterar o modelo de Comando e Controle, com processos de Intermediação (modelos de comando e controle) mais sofisticados.

O Triângulo do Conhecimento é uma das principais contribuições da Escola Bimodal para a compreensão da Era Digital.

É uma mudança de paradigma de como vemos a nossa jornada.

É isso, que dizes?
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Faz um ano que oficializamos a criação da Bimodais – Futurismo Competitivo.

A Bimodais faz parte de uma Escola de Pensamento mais ampla.

Primeiro, partimos da Escola de Comunicação Canadense e fomos evoluindo, incorporando novos autores.

(Hoje, criamos um arsenal próprio ligada a um campo novo “Antropologia da Sobrevivência”, mas isso é papo para outro artigo.)

Ver mais aqui: https://nepo.com.br/2019/12/05/antropologia-da-sobrevivencia-nova-ciencia-para-explicar-o-digital/

Escolas de Pensamento partem de problemas para os quais a sociedade não tem tido bons resultados operacionais.

São problemas que não demandam apenas mudança operacional ou metodológica, mas a revisão de um sistema de pensamento.

A partir disso, se inicia processo de revisão dos vários andares de um Edifício de Pensamento sobre o problema, a saber:

Problema -> Operação -> Metodologia -> Teoria -> Filosofia

E se volta.

Filosofia -> Teoria -> Metodologia -> Operação -> Problema.

Em geral, Escolas de Pensamento se deparam com Absurdos Conceituais que precisam ser corrigidos.

O problema matriz da Bimodais é:

Nosso problema-matriz: o que pessoas, profissionais e organizações devem fazer para competir no mundo digital?

Quais são os Absurdos Conceituais que encontramos?

  • Filosófico – a incompreensão do papel das tecnologias para o sapiens;
  • Teórico – a relação existente entre alterações nas taxas de demografia, mudanças de mídia e modelos administrativos de comando e controle;
  • Metodológico – acreditar que o futuro é incremental e não disruptivo, não se tomando medidas para a disrupção;
  • Operacional – criar ambientes inovadores que possam dar conta da reflexão e ação diante da uberização,da blockchenização e do surto de inovação disruptivo acelerado.

Hoje, o mercado tem tratado a chegada da Era Digital apenas no âmbito operacional, sem a revisão de paradigmas.

A atual crise conceitual, entretanto, exige o surgimento de Escolas de Pensamento para promover um debate sobre o digital mais eficaz.

Escolas de Pensamento surgem em momentos de crises conceituais como esta que estamos passando.

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No nosso projeto Leituras Bimodais temos analisado diversos livros clássicos e do mercado.

Passamos um bom tempo sobre o “21 lições” do Harari e depois sobre o “Idade Média/Mídia” do Walter Longo.

O primeiro é pessimistas diante do futuro, diria até alarmista e o segundo é otimista.

Tem uma regra?

Acho que tem. E vem de longe.

Há dois tipos de formas de pensar a sociedade humana:

  • a platônica – que há um destino para a espécie;
  • a aristotélica – na qual o destina está em aberto.

Harari é platônico e Longo é Aristotélico.

Todos os platônicos tendem a ver o futuro com pessimismo, pois a atual Revolução Civilizacional introduz na sociedade uma nova onda de descentralismo e ordem espontânea.

Platônicos gostam de controlar as mudanças, acreditam em um centro indutor dos caminhos e tudo que estamos vendo vai contra essa direção.

Há um pessimismo, pois o mundo está em aberto “sem controle” que é o que pede, desesperadamente, Harari no seu livro “21 lições”.

Longo inicia o seu livro com o reforço das individualidades e fala da nova Era com otimismo, pois não acredita num centro controlador.

  • Note que a Uberização tem como base central a eliminação dos antigos intermediadores;
  • Note que a Uberização tem como base central a eliminação do controle do acervo;
  • Note que a Uberização tem como base central a eliminação do controle da qualidade centralizado.

Vivemos hoje um macro ciclo reintermediador tanto operacional, quanto gerencial.

Aumentos demográficos provocam, no longo prazo, novas ordens espontâneas mais sofisticadas.

Novas ordens espontâneas se iniciam com a chegada da novas mídias.

Quem gosta de controlar o destino da humanidade vê com bastante pessimismo novas ordens espontâneas.

O Platonismo de Harari não gosta, em absoluto, de um mundo mais descentralizado.

Porém, como temos estudado aqui o Sapiens precisa do Descentralismo Progressivo, pois vive a Complexidade Demográfica Progressiva.

A única forma do Sapiens sobreviver com mais qualidade é sistematicamente descentralizar as decisões.

Podemos chamar esse pessimismo de Harari de melancólico, pois não há nada que se possa fazer para barra o Descentralismo Progressivo, que está na sua fase de início de expansão.

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Recebi a missão de preparar um questionário de avaliação para organizações tradicionais para aferir o grau de preocupação sobre o Futuro de longo prazo.

Ou melhor, de mudanças que possam tirar a organização do negócio, se não estiver preparada.

O primeiro retorno que tive é de que se já é difícil pensar no curto prazo, imagina no longo!

Faz sentido, se vivêssemos há 10 anos.

Hoje, com a chegada da Internet temos algumas mudanças de cenário:

  • intensa interação entre as pessoas do mundo todo;
  • surto de inovação afetando todos os setores;
  • novos modelos de administração, tipo Uber, sem gerentes.

Saímos neste novo século de futuro incremental para disruptivo!

Organizações Tradicionais aprenderam a sobreviver em cenário futuro conhecido e não desconhecido.

São décadas de repetição e de mudanças, no máximo, incrementais, mas nunca disruptivas como agora.

Temos um grave problema de Mentalidade Competitiva.

A Mentalidade Competitiva 1.0 foi preparada para taxa de inovação muito menos intensa do que a de agora.

É preciso trabalho de mutação da Mentalidade Competitiva para viver num Ambiente Disruptivo.

Muitos dirão que pensar daqui a 20 anos é desnecessário.

Pensar daqui há 20 anos é coisa de maluco.

No fundo, não se quer que se pense o futuro daqui a 20 anos.

O que se deseja é que um administrador passe a ter ações concretas hoje para encarar as dirupções certas que teremos amanhã.

O tempo de futuro incremental é passado.

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A Escola Bimodal criou um Edifício do Pensamento que foi batizado de “Antropologia da Sobrevivência”.

Nosso esforço intelectual procura tentar entender como o ser humano sobrevive ao longo da história, o que se altera nesse processo.

Nossa missão:

“Ajudar pessoas, profissionais e organizações a sobreviver e competir na Era Digital.”

Se pudéssemos colocar uma frase em cima da portaria do nosso edifício de entrada seria:

“Aumento populacional provoca descentralização!”.

Essa é uma nova lei para a espécie humana, resultado de décadas de estudo de vários pensadores.

Obviamente, que a a descentralização é sempre uma opção que cada pessoa, grupo, organização, país passa a ter.

A taxa da Qualidade da Sobrevivência depende da capacidade de adoção das nova reintermediação disponível.

A descentralização é demanda humana para poder dividir a responsabilidade das decisões diante da Complexidade Demográfica Progressiva.

Note bem que não estamos aqui professando uma ideologia, do tipo liberal.

As Ciências Humanas, diferente das exatas, só pode ser chamada Ciência, se trabalha com as recorrências.

E o que analisamos na história o seguinte:

O que gera aumento da Taxa de Qualidade da Sobrevivência na história é a descentralização das decisões.

Isso pode ocorrer com decisões micros em um governo ou outro.

Mas, do ponto de vista, da Macro-Conjuntura quando temos a chegada de novas mídias descentralizadoras, como agora, abre-se um novo ciclo de Macro-Descentralização.

Iniciamos, nestes momentos, um macro ciclo descentralizador, através da reintermediação dos processos, de forma incremental, radical ou disruptiva.

A chegada do digital, bem verdade, é a mais disruptiva de todas que temos notícias.

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Antropologiaciência do homem no sentido mais lato.

Antropologia:

  • Analisa o sapiens como espécie viva;
  • Analisa todas as épocas;
  • Trabalha com a macro-história.

Assim, estamos falando de um campo de estudos que tem foco de procurar as diferentes ocorrências relevantes na jornada do sapiens.

A Antropologia tem o papel, por exemplo, de separar o que é Essência (Estrutural) do que é Aparência (Conjuntural) da espécie.

  • E o que é Macro-Conjuntural como mudanças de mídia;
  • Com o que é Micro-Estrutural como mudança de um governo em um determinado país.

Assim, para um Antropólogo faz parte da nossa essência Compartilhar, nos Informar, Conhecer .

Não faz sentido, para nós, então, falarmos em Economia Compartilhada, ou Sociedade da Informação, ou do Conhecimento ou Idade Mídia.

Não podemos confundir conjuntura com estrutura.

  • Sem conhecimento, não há sapiens;
  • Como sem gotas não há chuva.

Podemos falar sim em Economia Digital, pois Digital é um Adjetivo Macro-Conjuntural , como tivemos a Economia Oral, Escrita e agora Digital.

A Antropologia, assim, é um norte relevante ainda mais agora que vivemos modificações na Macro-Conjuntura.

Falta-nos uma ciência que possa nos guiar nesse novo século, que esteja acima das diferentes daquelas que temos hoje: sociologia, ciência política, economia, da informação, da comunicação.

Em momentos de modificações nas Macro-Conjunturas é preciso trabalhar com a ferramenta conceitual adequada.

Se a mudança é Macro-Conjuntural é preciso de um campo de estudos compatível.

A Antropologia serve para que possamos comparar com o passado o que enxergarmos agora para evitar erros conceituais de todos os tipos.

Incluímos, entretanto, no nosso campo de estudos “Antropologia” o adjetivo “da sobrevivência”.

Por quê?

Vivemos hoje uma Revolução Civilizacional, a nosso ver, provocado por macro-forças, que alteram fortemente a Macro-Conjuntura da Sobrevivência – talvez com essa dimensão, a primeira vez.

As atuais mudanças marcam a forma como o sapiens sobrevivia e agora passa a sobreviver.

Estamos alterando a Macro-Conjuntura da Sobrevivência!!!

A Antropologia da Sobrevivência se propõe a ser Ciência que consegue explicar a atual mudança, na passagem de um modelo de sobrevivência que tínhamos para outro que passamos a ter.

Algumas forças colaboram para isso:

  • A Complexidade Demográfica Progressiva, que nos trouxe para os 7 bilhões de habitantes;
  • O novo aparato de mídia;
  • Que nos obrigou, por causa da nova complexidade, a criar novo modelo de comando e controle mais sofisticado para melhorar, de forma disruptiva, a nossa sobrevivência.

A Antropologia da Sobrevivência é um campo de estudo integrador de todos os outros, que nos permite enxergar o sapiens do alto da montanha. E ser capaz de explicar o que ocorre agora com mais propriedade.

Nas diferentes fases da jornada humana e o que realmente foi relevante nas mudanças macro-conjunturais para a nossa sobrevivência enquanto espécie.

A Antropologia da Sobrevivência consegue integrar autores de todas as áreas para que se possa perceber o papel de cada uma das ferramentas humanas nessa nossa batalha.

Com a Antropologia da Sobrevivência podemos trazer a filosofia objetivista de Ayn Rand, os conceitos de ordem espontânea de Smith, Hayek e Mises.

O papel de “palito de fósforo” das mídias em iniciar “incêndios” civilizacionais da Escola Canadense de Comunicação.

Saímos, assim, da Antropologia Cognitiva dos Canadenses, pois vimos que a mudança é muito maior do que apenas mais uma mídia.

Temos hoje um modelo de comando e controle disruptivo, que nos permite afirmar que estamos diante de nova Civilização, batizada de 2.0.

A Antropologia da Sobrevivência é, assim, ferramenta de análise privilegiada, que nos permite ter um diferencial, quando analisamos o futuro.

A Antropologia da Sobrevivência é a ciência dos Futuristas Competitivos Bimodais. Com ela, vemos o todo e não as partes.

E nos permite cumprir nossa missão:

“Ajudar a sociedade a lidar melhor com a sobrevivência neste novo século.”

É isso, que dizes?


Imagine um aquário.

Há os peixes e a água.

Os peixes não vêem a água, pois a água é invisível, como se não existisse.

Porém, se a água tem algum tipo de problema, podem morrer por causa da invisibilidade.

Imagine agora a sociedade humana com sua “água” – as coisas que se alteram sem que possamos perceber.

A demografia e as tecnologias são as águas do aquário – não conseguimos perceber o quanto influenciam nossas vidas, quando se alteram.

Quanto mais gente no mundo, mais complexidade.

Quanto mais complexidade demográfica, mais aumenta a demanda por alterações na forma como organizamos a sociedade.

Mais gente, mais pratos de comida, mais roupa, mais transporte, educação, energia, etc.

Porém, a demografia não é algo percebido, como um terremoto, um temporal – é a água do aquário.

A demografia vai mudando o aquário, aos poucos, sem que se perceba.

O mesmo podemos dizer das tecnologias.

Tecnologias são nossas próteses. Sem elas não somos sapiens.

Mudam a tecnologia, mudam os processos, muda o sapiens, muda a sociedade!

Porém, as tecnologias também são água invisível no aquário humano.

Todos fiamos ligados para o que há visível no aquário, mas não nas mudanças imperceptíveis – e aí está o perigo.

O que é invisível pode provocar mais danos do que é visível pela incapacidade de enxergarmos.

O problema da competição é justamente esse: neste novo século fatores invisíveis estão alterando o aquário humano e não conseguimos perceber.

Não conseguimos olhar para o novo aquário, pois achamos que a água nunca muda.

O aumento populacional já exige há muito revisão civilizacional.

O objetivo dos projetos organizacionais 2.0 deve tentar garantir quantidade na qualidade, qualidade na quantidade.

O desafio de quem quer fazer a diferença é justamente treinar o olho para conseguir enxergar a nova água que tem criado um novo aquário.

É isso, que dizes?

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A palavra que vem é desamparo.

Desamparo – estado daquilo que se encontra privado de ajuda.

O mercado vive hoje um enorme desamparo conceitual.

Temos futuro que era mais ou menos certo e passou a incerto. E isso deu nó na cabeça dos estrategistas de plantão.

Vivemos o que Thomas Kuhn chamou de Anomalia Conceitual.

Anomalia – estado de anormalidade, irregularidade.

São mudanças que precisam ser entendida, explicadas para que se possa decidir sobre o futuro.

O padrão do mercado sempre foi de pensar pouco e agir rápido, pois o futuro era certo e não incerto.

O planejamento estratégico que todos estão acostumados é feito para mudanças conjunturais e não estruturais, como agora.

Mudanças estruturais implicam que há mudanças nas “placas tectônicas” dos paradigmas.

Mudanças de paradigmas exigem conceitos mais abstratos, o que não é muito a praia dos estrategistas de plantão.

Temos demanda, entretanto, por alterações das bases conceituais do que podemos chamar de “fazer negócios”.

Não estamos mudando tecnologias apenas, mas a forma como solucionamos os problemas dos consumidores.

Há em curso a maior mudança do modelo de comando e controle já vista na jornada do sapiens.

Os novos negócios uberizados (por causa disso exponenciais) não têm gerentes, controle de acervo ou de qualidade ou carteira assinada.

É preciso um upgrade URGENTE na Mentalidade Competitiva!

O Amparo Conceitual não tem ocorrido, pois as referências conceituais das organizações também estão perdidas!

O Desamparo do Mercado vem da incapacidade daqueles que normalmente ajudam, a saber:

  • as universidades no alto da sua torre de marfim, enredados em burocracia e no seu próprio umbigo;
  • os pensadores americanos com dificuldade de proceder as revisões filosóficas e históricas – o que não é a praia deles;
  • as grandes consultorias de negócio querendo vender rápido aquilo que o cliente quer e não o que deveria comprar, num populismo tóxico;
  • por fim, as organizações tradicionais tontas e com medo, querendo comprar qualquer coisa, que as mantenha calmas.

É a chamada Inovação Rivotril – inovar pode, não pode é mudar nada!

Diria que vivemos um Mega Desamparo Conceitual.

Quando mais precisamos de pensadores, que possam ajudar o mercado, mais temos palestrantes passando vídeos de passarinho.

O esforço da Escola Bimodal vai na outra direção.

Nosso objetivo é ser um espaço de produção conceitual, que possa estar entre os dois pólos: a ciência e os negócios.

A Escola Bimodal pretender ser área de desintoxicação dos conceitos populistas do mercado, que promete tudo ao cliente, mas não entrega nada.

Pretendemos oferecer ao mercado aquilo que acreditamos que ele deve comprar e não aquilo que ele acha que deve comprar.

Não se pode mudar um diagnóstico, só por que o paciente não gostou dele!

Apostamos que há um caminho difícil, mas necessário, que os administradores devem percorrer para que possam competir nesse novo mundo.

Temos disseminado nossos conceitos sem pressa e vamos, aos poucos, ocupando os espaços – acreditamos que os fatos estão a nosso favor.

A história mostra que os fatos são apaixonados por boas teorias.

É o que acreditamos.

É isso, que dizes?

O que é mentalidade?

Mentalidade – conjunto de manifestações de ordem mental (crenças, maneira de pensar, disposições psíquicas e morais), que caracterizam uma coletividade, uma classe de pessoas ou um indivíduo; mente, personalidade.

A mentalidade é ferramenta humana para sobreviver.

Todo mundo pode optar pela mentalidade que quiser, mas se não permitir sobreviver, começa a gerar problema.

Mentalidades têm que rimar com fatos, se não a casa cai!

Sobreviver é competir.

Competir não é algo ruim.

Competir é oferecer o produto e serviço mais adequado a determinado consumidor, comparado a outros fornecedores.

É da competição saudável que o sapiens dá saltos civilizacionais!

Vivemos hoje, sem perceber, disrupção da Mentalidade Competitiva.

Organizações se acostumaram a competir dentro de determinado DNA de Sobrevivência, que durou alguns milênios.

O DNA atual de sobrevivência 1.0 é composto de:

  • determinada taxa de Complexidade Demográfica, que era menor do que a atual;
  • modelo de interação (informação e comunicação), pré-digital;
  • e forma de comando e controle da gestão (gerente, controle de acervo, de qualidade e carteira assinada).

Hoje, vivemos inusitado Momento Bimodal: temos dois DNAs de Sobrevivência incompatíveis entre si.

A cooperativa de táxi se utiliza do DNA de Sobrevivência 1.0 (Gestão) e o Uber do 2.0 (Curadoria).

A Mentalidade Competitiva 1.0 aprendeu a duelar com DNA de Sobrevivência similar e não com um diferente.

Hoje, é preciso competir com DNA de Sobrevivência novo, incompatível mais sofisticado, com relação de custo benefício mais exponencial.

Assim, toda organização tradicional tem como dever de casa:

  • entender que as regras da competição mudaram;
  • compreender que a Mentalidade Competitiva 1.0 precisa de um forte upgrade;
  • e que administradores precisam nova Mentalidade Competitiva 2.0.

Tenho dito e repito.

Vivemos o maior desafio organizacional da história do sapiens.

Hoje, se fala muito em Transformação Digital, mas não de Transformação da Mentalidade Competitiva.

Fato.

O problema dos administradores é mais psicológico do que tecnológico.

O problema dos administradores hoje é mais divã e menos big data.

É isso, que dizes?

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Recebi o desafio de criar um modelo para testar essa pergunta: sua empresa está preparada para o futuro?

O primeiro passo para que isso possa ocorrer é ter diagnóstico do que será esse tal futuro nos negócios.

E hoje não tem jeito:

Cada pessoa, profissional e organização será obrigada a apostar sobre algum prognóstico futuro para chamar de seu.

E quando falamos de aposta sobre o futuro não estamos nos referindo ao curto prazo, que podemos chamar de modismo.

O futuro, depois da chegada do Digital, se tornou incerto.

A grande novidade do novo século é a possibilidade de praticar novo modelo de comando e controle uberizado.

Pela primeira vez na trajetória do sapiens, estamos promovendo uma disrupção no nosso DNA de sobrevivência.

Neste novo século a grande novidade administrativa é a alteração da forma de interação e de comando e controle.

Assim, se eu tivesse que avaliar as organizações tradicionais sobre o futuro perguntaria:

  • você projeta o futuro para daqui a 20 anos?
  • caso sim, quem são teus futuristas de plantão?
  • o que, na prática, tem feito para tonar prognósticos em projetos?
  • os projetos de futuro na sua organização são de continuidade do atual modelo ou de ruptura?

Talvez, numa escala de 100, 99 das organizações não passará por nenhuma destas perguntas com respostas satisfatórias.

O grande desafio da nova Mentalidade Competitiva que temos que desenvolver neste novo século é o seguinte:

  • nossa Mentalidade Competitiva foi criada para um futuro de continuidade e não de ruptura;
  • nossa Mentalidade Competitiva foi criada para o curto e nunca o longo prazo;
  • nossa Mentalidade Competitiva se baseia fortemente nos autores americanos, que também estão perdidos.

É por aí.

É isso, que dizes?

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Vivemos hoje um macro processo de passagem de ambiente de comando e controle mais centralizado para outro mais distribuído.

Isso é consequência natural de dois fatores obrigatórios:

  • aumento populacional – que nos obriga a aumentar o poder das decisões dos indivíduos;

  • nova mídia – que nos permite aumentar a quantidade de informação circulante, de forma horizontal, com novos canais – e experimentar novo modelo de comando e controle, a partir da nova Linguagem dos Rastros.

Este movimento da nova Ordem Espontânea tem duas fases, a partir da experimentação do uso das novas tecnologias disponíveis (mídia e agregados):

  • a digitalização – que basicamente elimina intermediações operacionais, flexibilizando tempo e lugar (caixas eletrônicos, ingressos online, aplicativos de todos os tipos);

  • a uberização – que basicamente elimina intermediações gerenciais, através de novas tecnologias (Uber, AirBnb, Youtube), introduzindo a possibilidade de se praticar novo modelo de comando e controle.

Na digitalização há uma reintermediação operacional e na uberização, gerencial,

Poderíamos dizer que existem dois tipos de perfis e grupos de pessoas diante dessa nova Ordem Espontânea:

  • Os otimistas –  que acreditam nas oportunidades abertas e os ganhos que poderão obter e passam a ser a favor de uma ordem espontânea mais distribuída;
  • Os pessimistas – que percebem os riscos e as perdas e passam a ser a reticentes ou mesmo contra a nova ordem espontânea mais distribuída.

É o que posso perceber de diferenciação, por exemplo, entre o livro do Harari “21 lições para o século XXI” e o do Longo “Da Idade Média para a Idade Mídia”.

Harari é pessimista e Longo é otimista.

Podemos traçar um primeiro mapa para entender o que leva cada um a ter posições distintas.

Diria que temos as diferenças dos temperamentos, da posição política e, por consequência disso, o foco das palestras e livros.

  • Walter Longo me parece mais inovador, liberal e escreve para empreendedores;
  • Harari me parece mais reacionário, coletivista e escreve para as organizações tradicionais.

Diria que viveremos neste novo século um embate parecido com o que tivemos no fim da Idade Média entre duas Ordens Espontâneas conflitantes.

Temos agora momento historicamente similar.

Lá, tivemos no final da Idade Média de um lado:

  • A igreja oral (em latim) controladora, absolutismo, feudalismo e escravidão;
  • A igreja escrita (em língua corrente) mais distribuída, república, livre mercado e carteira assinada.

Agora teremos:

  • Organizações tradicionais com modelo de comando e controle analógico, com alguma digitalização;
  • Novas Organizações com modelo de comando e controle digital, com uberização e depois blockchenização.

Toda a luta organizacional e política deste novo século girará entre estas duas ordens espontâneas conflitantes: a tradicional e a uberizada.

E teremos em diversos autores atuais a divisão entre pessimistas e otimistas, a partir do seu ponto de vista do conflito.

girará entre estas duas ordens espontâneas conflitantes.

É o que podemos aprender com o passado.

É isso, que dizes?

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Este é o primeiro texto de análise do novo livro ” O Fim da Idade Média e o Início da Idade Mídia”, de Walter Longo, que Luiz Felipe Pondé, no Prefácio, chamou de ensaio.

” Ensaio é obra de reflexão que versa sobre determinado tema, sem que o autor pretenda esgotá-lo, exposta de maneira pessoal ou mesmo subjetiva. “

Podemos dizer que um ensaio é algo sem o chamado compromisso da recorrência, com baixa preocupação científica.

Preocupação Científica, do ponto de vista das ciências humanas seria:

  • preocupação com a diferença conceitual do que é essência estrutural do que é aparência conjuntural;
  • evitar comparações de conceitos incomparáveis;
  • recorrência histórica dos fenômenos analisados.

Nossas leituras críticas (você pode participar por aqui):

https://sun.eduzz.com/296087

Têm um foco: ajudar aos adeptos da Escola a aprender com os erros e acertos dos autores analisados.

Walter Longo, sem precisar adentrar no livro, só pela orelha e a contra capa (aonde se pode analisar o “argumento” da obra) é o que podemos chamar de cronista que resolveu se aventurar na cientificidade.

Cronista (ou ensaísta, se preferirem) é aquele que mais trabalha com percepções do que conceitos.

Quando você começa a desenvolver conceitos e compará-los – Idade Mídia versus Idade Média adentra num terreno que exige uma série de requisitos.

Gosto mais de autores ensaístas, como faz, por exemplo, Clay Shirky, que mais conta casos e os comenta do que aqueles que se arriscam a conceituar sem muita preocupação.

Discordo de Pondé quando ele classifica a obra de ensaio, pois o autor resolve desenvolver algumas regras, tais como:

Idade Mídia – algo inusitado – aumenta a individualidade do ser humano, em detrimento da mediocridade (média) do passado.

Está ocorrendo um aumento de individualidade, ou individualização? Sim, está mais por causa de MAIS UM ou de uma NOVA mídia e não por causa da MÍDIA, como se antes não houvesse nenhuma.

A brincadeira Idade Média e Idade Mídia foi muito sedutora e fez com que o livro partisse disso, com baixa cientificidade.

A opção conceitual o colocou no meio do caminho entre a crônica e o trabalho acadêmico, numa zona de tiro de alto risco.

O autor defende, assim, uma narrativa na qual só estamos concluindo a Idade Média agora.

Mas note que Idade Média é uma definição história para se colocar entre dois mundos o antes (antiguidade), o do meio e a atual (Contemporaneidade).

Contrapor Idade Média com idade Mídia é uma bizarrice científica.

Se analisarmos a história, como nos ensinam os Antropólogos Cognitivos Canadenses, todas as Idades tiveram suas mídias.

A cada nova mídia, o ser humano inaugura uma nova Era, uma nova Civilização.

Toda Era é Midiática, o que varia é o tipo de mídia, mais ou menos centralizadora, o DNA de cada uma.

O autor defende que antes a taxa de individualidade e da meritocracia era menor, mais mediana e agora se aumentou a taxa, faz sentido.

Porém, se percebe o sintoma, mas não a causa.

A mídia impressa, em 1450, que decretou o fim da Idade Média, aumentou a taxa da individualidade, o que nos permitiu criar a república e o livre mercado.

E agora, de novo, temos o aumento da taxa de individualidade com mais uma revolução de mídia.

Não estamos acabando a Idade Média, mas a Idade das mídias analógicas, abrindo uma nova civilização.

Longo se equivoca ao tentar utilizar a história para defender seus argumentos, que poderiam ser apresentados de outra forma, através de cases, como faz Clay Shirky, evitando o atoleiro.

Temos, assim, no livro de Longo sintomas existentes apresentados por causas inconsistentes.

Traz mais ruído do que sinal.

É o primeiro texto do livro, no qual analiso o argumento geral, agora vamos aos detalhes, que pode ter algo interessante.

A ver.

É isso, que dizes?

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Hoje, vivemos uma situação bizarra no mercado.

Uma mudança macro que está sendo tratada com ações micros.

Todo mundo fala em Transformação Digital, um misto de ações pseudo-estratégicas sem um plano maior.

Se estamos falando de TRANS + FORMAÇÃO para o DIGITAL é preciso, antes de tudo, definir o que é o novo cenário digital.

O que na atual formação precisa ser alterado para se manter competitivo.

E, só então, a partir de um Plano, iniciar as atividades coordenadas.

Porém, todo mundo acha que sabe e entende o que é o Digital.

Transformação Digital:  mercado se ilude de que basta colocar pacote de novas tecnologias, focar no cliente, meditar e tomar pílulas de propósito que vai chegar lá.

Um plano estratégico, entretanto, precisa de um ante-projeto.

Transformação Digital:  é preciso mergulho do que precisa ser alterado do ponto de vista administrativo, escolhendo depois as tecnologias e não o contrário.

O que temos visto é que o mercado hoje tem ações estratégicas isoladas e não articuladas, mas não um plano de Transformação Digital.

Um plano estratégico necessariamente precisa de um norte, que responda:

  • o que muda com o digital para os meus futuros clientes?
  • o que tenho que alterar no meu modelo administrativo para atender a estes novos clientes?
  • isso pode ser feito internamente ou terei que criar uma área separada?
  • esta área separada terá que desenvolver que nova formação?
  • terei uma ou das empresas neste novo cenário?
  • como dar os primeiros passos nessa nova formação?
  • como evitar a intoxicação do modelo atual no novo?

As respostas para estas perguntas fazem parte do que estou chamando de Plano Estratégico, que vai coordenar as ações.

Sem uma visão clara de para onde o mundo digital está indo, ganhando novos clientes, tornar-se impossível criar um Plano Estratégico.

No máximo, o que se terá sem uma visão clara de futuro serão ações sem coordenação, o que não levará a organização para o aumento da taxa de competitividade.

É isso, que dizes?

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21 lições, novo livro do Harari: confesso que foi uma decepção decepcionante – em dobro.

Desculpe, mas para desgosto dos fãs do Harari, não consegui aprender absolutamente nada de positivo no livro “21 lições para o século 21”.

Aprendi sim como as coisas não devem ser feitas.

Harari abandonou a razoável pesquisa que fez para o livro Sapiens, um historicismo e resolveu praticar o achismo.

Vivemos um tempo de caos do pensamento em que o importante não é o que se diz, mas quem diz e onde diz.

Harari virou uma celebridades de consumo rápido, livro todo ano, como se fosse a Agatha Christie.

Há uma diferença entre produzir pensamentos, ideias e romances policiais.

Harari tem acreditado que as luzes do palco podem substituir argumentos.

Pior.

Harari que poderia ir mais fundo na história humana de Sapiens, optou por trazer ideias antigas, com cara de novidade.

Harari com este novo livro passou a representar o pensamento dos intermediadores século passado – que tem perdido espaço no novo século.

São intermediadores tradicionais assustados, que pedem desesperadamente que os políticos contenham o futuro.

No livro “21 lições para o século 21” não há fundamentação para os argumentos, apenas impressões, sensações, receios – pior: alarmismo barato.

21 lições é um livro que expressa bem as emoções de muita gente em relação ao futuro, mas não de fato o que está ocorrendo.

21 lições expressa bem um pessimismo alarmista interessado, pois quanto mais gente ficar assustada, mais Harari será consumido.

Vamos as 21 lições (negativas) do livro do Harari, que concluem, finalmente, minha análise crítica sobre o livro, sujeita, claro, à crítica de todos:

1- não se deve falar sem argumentações e fatos – de achismos o mundo está cheio, livros são feitos para trazer consistência;

2- não se deve dizer que haverá desemprego em massa, sem apontar na história momentos em que isso ocorreu por causa das tecnologias;

3- não se deve alarmar os outros apenas para se tornar relevante no debate, é preciso sustentar as possíveis catástrofes – que não são poucas no livro;

4- não se deve dar lições sobre o futuro ainda não vivido, pode-se no máximo levantar preocupações ou questões;

5- não se deve esquecer o poder do consumidor, muito empoderado com as novas mídias, como o regulador do poder das empresas;

6- não se deve desprezar o poder da inteligência coletiva e das ordens espontâneas – todo dia cada pessoa ao consumir, está elegendo algo;

7 – não se deve ignorar o fator demográfico progressivo como fator causante da atual crise civilizacional que estamos passando;

8 – não se deve confundir narrativas (propostas de cultura) com culturas implantadas, que sofrem crises conjunturais por serem metodologias vivas;

9 – não se deve considerar que os políticos são os principais reguladores dos rumos da sociedade, pois as trocas humanas vão definindo nossos rumos;

10 – não se deve acreditar que a sociedade tem um objetivo comum, mas um objetivo individual, que se soma com as trocas;

11- não se deve falar em disrupção tecnológica como algo negativo, se a parte dessa disrupção está sendo aceita pelas pessoas e outra parte rejeitada;

12 – não se deve acreditar que existe uma elite global que trama em salas escondidas o destino do mundo;

13 – não se deve esquecer que empresas não existem sem consumidores e, portanto, tem o seu poder regulado;

14 – não se deve afirmar que o ser humano não sabe usar tecnologias com sabedoria, pois elas são parte integrantes da espécie – são elas que nos trouxeram até aqui;

15 – não se deve acreditar que o destino do mundo depende de por Hararis, que conseguem enxergar o que os comuns não enxergam;

16 – não se deve olhar nem o fenômeno Trump e nem o Brexit como o fim do mundo, mas entender o que se está rejeitando, a mensagem subliminar;

17 – não se pode considerar o fenômeno da revolução tecnológica atual como fenômeno social único, já que revoluções midiáticas são recorrentes – é preciso compará-las com o passado;

18 – não se pode acreditar em boatos sobre a desigualidade no mundo, que vem diminuindo;

19 – não se pode acreditar no desastre ecológico, quando a espécie nunca foi tão verde como agora e nunca se pensou tanto em tecnologias para dirimir o problema;

20 – não se pode olhar o futuro com os mesmos paradigmas filosóficos e teóricos do passado;

21 – não se pode imaginar que o sapiens vai se tornar insignificante, quando justamente nunca esteve tão empoderado de informação como agora.

Harari ainda vai ganhar muito dinheiro, sem dúvida.

Porém, a cada ano que passa, com as mudanças positivas que iremos passar, cada vez mais o valor das suas palestras será menor.

É o meu prognóstico. É a minha visão.

Aberto a alguém que me diga que o livro tem algo que não vi.

É isso, que dizes?

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Vou analisar hoje a seguinte frase do Harari:

“Humanos sempre foram muito melhores em inventar ferramentas do que usá-las sabiamente. (pg.26)

E o que isso transparece em termos de visão de mundo.

O primeiro aspecto que é uma frase solta, que – mais uma vez – tira dos indivíduos a capacidade de discernimento, da sabedoria.

Para Harari, os conceitos sabedoria das multidões, inteligência coletiva, ordem espontânea ou cultura da participação são um palavrão.

É uma generalização que não se sustenta, pois se analisarmos o passado veremos que conseguimos incorporar as tecnologias nas nossas vidas.

Com milhares de formas, dependendo de cada pessoa, em cada contexto.

A afirmação que o sapiens não usa ferramentas com sabedoria faz parte desse contexto geral do livro do sábio do alto da montanha julgando os reles mortais, sem contextualizar.

O grande objetivo é reforçar o poder de quem olha de cima ou do centro.

Esse julgamento do centro sábio, que critica a espécie de cima, aparece, de forma tímida no Sapiens, e agora se expande.

Note que há milhões de ferramentais inventadas, milhões de formas de usar tais ferramentas.

Analisemos nossa jornada, de forma mais radical, como a bomba atômica.

Passada a guerra, justificada ou não as duas bombas no Japão, a espécie humana nunca mais usou.

Poderia, mas não usou.

O medo do suicídio humano não ocorreu.

Temos aqui de novo o pensamento aristotélico do que o ser humano é, foi, conseguiu ser versus o pensamento do que ele deveria ter sido e do que ele deve ser a partir da agora.

De novo, a visão platônica versus a aristotélica.

Isso vai se repetir, começo agora a procurar algo diferente disso para poder ver o que se pode ter de interessante positivo.

Ou do que há de novo no pensamento negativo, pessimista de Harari para o novo século.

É isso, que dizes?

Ayn Rand, filosofa, (1905-82) nos deixou um precioso conceito, que vou adaptar e chamar de “Egoísmo Saudável” (ele chama de Racional).

Tia Rand (como gosto de chamar) defende que todo o ser humano é obrigado a ser egoísta.

Entenda-se egoísmo como “defesa do próprio interesse”.

O sapiens, diferente de outras espécies, ela diz e concordo, precisa escolher formas de sobrevivência, pois não é automática.

Sobreviver para o Sapiens é uma questão de escolha – sempre.

Note bem esses dois conceitos:

  • Sobrevivência Automática (instintiva/outras espécies);
  • Sobrevivência Opcional (cultural/tecno/sapiens).

Assim, cada ser humano, grupo, país, mundo precisa escolher a melhor forma de sobreviver – não é automática.

Por isso, ela chama de Egoísmo Racional.

O Sapiens precisa aprender a sobreviver, diferente das outras espécies que já nascem com o instinto.

É aí temos uma escolha metodológica, por um lado, e ética por outro.

  • Metodologia da sobrevivência – conjunto de regras que se estabelece para que se possa resolver os problemas;
  • Ética da sobrevivência – conjunto de valores que se estabelece para que a sobrevivência de um não seja às custas dos demais.

Uma Ética de Sobrevivência Saudável implica necessariamente estabelecer que será voluntária com os demais, não roubando, sequestrando, enganando.

O Egoísmo Saudável, assim, é a base para que se possa comerciar e empreender.

Precisamos OBRIGATORIAMENTE aprender metodologias que nos permitam sobreviver. E criar valores para que estas trocas sejam éticas.

Países como o Brasil e outros da AL e do terceiro mundo educam os jovens para não serem egoístas. O que para a Tia Rand é impossível.

Quando não se educa para o Egoísmo Saudável (metodologia e ética) está simplesmente não se educando para a sobrevivência.

Ao se condenar o egoísmo, como se fosse um pecado mortal, está se deixando em aberto, sem debate, algo vital para a sobrevivência.

E aí se aumenta a margem para o crescimento do oposto, o Egoísmo Tóxico, que é a sobrevivência, através das trocas involuntárias, impostas, violentas.

Se reduz a taxa de empreendedorismo, do comércio, das trocas.

Tia Rand é a filosofa do empreendedor. Aquela que nos lembra que empreender é algo vital e que tem que ser ensinado desde cedo.

Tia Rand é a filosofa do livre mercado. Aquela que nos lembra que uma sociedade atrativa e próspera precisa ter alta taxa de Egoísmo Saudável.

Tia Rand defende que pensar no seu próprio interesse é obrigação e não opção.

E que, além das metodologias de sobrevivência, é preciso estabelecer valores que não podem ser desrespeitados.

Ética + Metodologia.

Ela traz um debate sobre o Egoísmo Saudável que está debaixo do tapete para a luz do dia.

Digo mais.

O Brasil iniciou no último ano sua jornada em direção ao aumento da taxa de livre mercado.

O Brasil aumenta a demanda, por causa disso e cada vez mais de empreendedores.

Os empreendedores brasileiros precisam, assim, fazer exercício de desintoxicação emocional, pois sentem culpa por serem Egoístas Saudáveis.

Precisam entender que o que eles estão desenvolvendo com suas empresas não é algo egoísta, mas o Egoísmo Saudável de Tia Rand.

Empreender é praticar o Egoísmo Saudável de Rand, em termos metodológicos e éticos.

Uma formação empreendedora passa necessariamente, na primeira aula do curso, pelo conceito de Egoísmo Saudável de Ayn Rand.

É isso, que dizes?

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Harari é platônico.

Platão acreditava em ideias fora da sociedade.

Um destino fechado.

Ideias que deveriam guiar a espécie na sua jornada.

Filósofos tinham como missão conhecer estas ideias e liderar as sociedades.

Muita gente acredita nisso.

Que a espécie, toda ela, tem uma meta e que alguns iluminados sabem quais são.

São estes iluminados que devem nos reintermediar para lá.

Aristóteles questionou seu mestre.

Considerava que nosso destino é aberto, não existem ideias fora da sociedade.

Não acreditava em um destino comum.

Temos aí a contraposição entre ordens controladas e espontâneas.

Platônicos acreditam mais no controle, nos centros.

Aristotélicos, ao contrário.

E por causa disso, todo platônico vê o século XXI de forma pessimista, pois está havendo a descentralização de poder.

O descontrole do antigo centro.

E vice-versa.

Aristotélicos, como Matt Ridley, vê o século XXI com otimismo, pois vê mais ordem espontânea, mais trocas livres e abertas.

Aristotélicos acreditam que o ser humano sabe o que faz.

Platônicos, não. Acham que precisamos de guias.

Harari no seu livro aponta no primeiro capítulo, de forma alarmista, seis catástrofes possíveis, caso os políticos não regulem, de forma urgente, o que está ocorrendo no mundo:

– desemprego em massa;

– fim da civilização;

– colapso ecológico;

– pessoas abandonadas pelo futuro, se tornando irrelevantes;

– quebra do sistema mental;

– corpos e mentes reestruturados.

Tudo isso (final dos tempos) sendo feito em cima da ignorância dos políticos, que têm deixado engenheiros, empresários, cientistas, incentivados por uma elite econômica agir sem controle.

Eles não sabem o que fazem“.

Harari não leva em conta que empresas só ganham dinheiro se há consumidores interessados em seus produtos.

Que são estes consumidores que acabam por determinar aquilo que faz sentido ou não ser consumido.

Avisem ao Harari, urgente! Empresas não controlam o mundo: são os consumidores

Ainda mais agora que estão cada vez mais bem informados.

Harari imagina que a sociedade vai ser enganada por uma elite global.

Ignora que estamos muito mais empoderados de informação do que antes.

Harari, entretanto, acredita que há uma sala secreta tramando contra todos nós.

Que, por causa disso, precisamos de filósofos como ele para ajudar os políticos a saber o rumo certo da regulação deste mundo que está indo para o abismo.

Que mais do que nunca, não importa o preço da palestra, é preciso ouvir Harari e ler todos os seus novos livros.

Harari, por exemplo, ao falar em disrupção tecnológica não analisa, como fez no Sapiens, os efeitos da tecnologia no emprego no passado.

Não como destruidora de empregos, mas renovadora – é o que demonstra a história.

Das tecnologias e do surto de empreendedorismo a todo vapor como saída para a crise ecológica, num mundo cada vez mais consciente.

De que é preciso a aceitação, ou não, das tecnologias por parte dos consumidores, que podem fazer algum tipo de alteração em mentes ou corpos.

Harari, definitivamente não tem razão nenhuma para gostar do novo século, pois há um recontrole da sociedade de baixo para cima que ele não entende.

Não gosta, pois sua forma de pensar o mundo fica obsoleta.

A ação Platão está com viés de queda.

Harari faz parte dos muitos ex-influenciadores que estão perdendo espaço neste novo mundo reintermediado.

Os livros de Harari que fazem sucesso no atual caos, não resistirão às décadas.

Harari veio para colocar amarras no novo mundo.

Para aqueles que estão perdendo com ele.

Harari é representante de uma elite, que está perdendo poder e, não entende (ou aceita) o novo século.

Harari é pensador 1.0 que tem tentado influenciar antigos políticos a impedir as mudanças do novo século.

Harari é um alarmista que quer chamar a atenção no susto, no medo, e não na lógica.

O livro “21 lições” é uma tentativa desesperada para que os políticos, guiados por Harari, impeçam as mudanças que estão ocorrendo debaixo para cima.

Para impedir que uma nova civilização, com outra lógica, com outro ciclo descentralizador possa resolver os antigos e novos problemas.

Harari é um futurista de retrovisor.

É isso, que dizes?

Mande um zap: 21-996086422
(para saber qual é a promoção para você ouvir todos os áudios sobre o livro do Harari.)

Podemos dizer que temos ao longo da nossa jornada dois movimentos distintos:

  • centralização – quando temos mídias centralizadoras;
  • descentralização – quando temos mídias descentralizadoras.

Conforme nos ensinou Marshall McLuhan não importa muito o canal de televisão que você assiste, que a televisão está moldando o seu cérebro e subjetividade.

Podemos dizer, assim, que, a nosso ver, a forma é estrutural e o conteúdo é mais conjuntural.

O ser humano é mol

O grande erro que temos cometidos diante do digital é sempre nossa visão micro para um problema macro.

Note que estamos alterando a placa-mãe da sociedade: as tecnologias que dão suporte a nossa forma de trocar, consumir, aprender, conhecer, nos informar.

É uma mudança macro, mas insistimos em olhar apenas para o micro.

Estamos completamente intoxicados do pensamento indutivo de curto prazo.

Não podemos num momento extraordinário ter um pensamento ordinário, normal.

É preciso rever os paradigmas para só depois criar as metodologias.

As pessoas estão tentando apertar parafusos completamente diferentes com a mesma chave de fenda!

O esforço que temos feito aqui na Escola é identificar os bugs dos paradigmas para olhar o novo século de forma distinta.

Existem forças que tiverem seu impacto na sociedade subavaliado, tais como a demografia, as mídias e as mudanças de comando e controle.

Sem que se faça esse ajuste nos paradigmas, dificilmente se entenderá e se poderá agir de forma competitiva no novo século.

É isso, que dizes?

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Alarmista – quem costuma propagar notícias ou boatos alarmantes. apresenta gravidade, perigo; inquietante, que causa alarme, que sobressalta; assusta, aterroriza, gera “boatos, apresenta gravidade, perigo; inquieta.

Este é o título provisório da minha crítica ao Harari.

Vou melhorando com o tempo.

Harari começa assim o capítulo 1:

“Os humanos pensam em forma de narrativas e não de fatos, números, ou equações e quanto mais simples a narrativa, melhor” (pg 21).

Mais adiante vai defender que o mundo teve três narrativas a fascista, a comunista e a liberal.

Mas há um erro aqui, que podemos chamar de “cegueira do existencialismo”, típico de pensadores influenciados por Platão, como é o caso.

Cegueira do existencialismo – a tentativa de impor à sociedade narrativas/metodologias não testadas, que partem de um “laboratório”, criadas por alguém e impostas de forma massificada, com resultados catastróficos.

Narrativas são projetos de metodologias para a sociedade, que podem ou não ter resultados. São chamadas também de ideologias.

O objetivo das narrativas é conseguirem serem transformadas em metodologias válidas para que a espécie possa sobreviver e viver.

São propostas para o ser humano lidar com as coisas concretas e abstratas do mundo.

Porém, há uma ordem que não se pode abrir mão: primeiro é preciso que estejamos vivos para depois irmos ao cinema ou ver um filme do Netflix.

Narrativas só viram cultura quando funcionam!

Narrativas/ideologias são adotadas por regiões e países, quando se mostram viáveis para manter a espécie viva e próspera.

Narrativas são sementes de metodologias sociais, políticas e econômicas.

Quando duram no tempo, viram muda, árvores, florestas.

As que não conseguem virar metodologias válidas, acabam dançando sendo descartadas.

Assim, as narrativas que sobrevivem são aquelas que são mais capazes de nos permitir a sobreviver e, depois existir.

Pode ser que a maior parte das pessoas no seu cotidiano se deixe levar, como ele sugere sem levar em conta “fatos, números, ou equações”.

Porém, como diz Ayn Rand, o ser humano toma decisões para sobreviver, que podem levá-lo à prosperidade ou à miséria.

Assim, apesar das pessoas não gostarem ou não ligarem para fatos, números e equações individualmente precisam disso para podere sobreviver.

Cada pessoa, precisa disso para saber como levar o leitinho das crianças para casa.

A espécie precisa, assim, antes de tudo sobreviver (comer, se vestir, se educar, etc.), através de metodologias individuais e coletivas.

Sobreviver exige matemática, exige lidar diretamente com a sobrevivência.

Narrativas que se afastam da matemática da sobrevivência tendem a ser descartadas no tempo.

Assim, a jornada humana é uma eterna tentativa e erro de narrativas, que começam como propostas e são testadas como metodologia, e descartadas se não ajudam a espécie a sobreviver.

Harari não faz essa relação de causa e efeito entre o vácuo da narrativa – metodologia – resultado – continuação ou descarte?

Não foi a segunda gerra que acabou com a narrativa fascista, mas a inviabilidade dela de nos permitir sobreviver. A narrativa comunista, idem.

A espécie experimentou, tentou e viu que não funcionou e descartou.

A narrativa que virou metodologia foi a liberal pela sua capacidade de matematicamente funcionar para a sobrevivência. Simples assim.

Note que foi a única que partiu da experiência humana, quando Adam Smith pesquisou o que gerava riqueza entre as nações.

Foi uma narrativa Aristotélica, que partiu da experiência, da prática, para a sobrevivência e não do laboratório.

Diferente da fascista e da comunista, que partiu da existência para sobrevivência, aquilo que nós achamos que é melhor para o mundo de dentro de um laboratório.

Assim, o que podemos dizer que o fascismo e comunismo foram narrativas que não conseguiram se transformar em metodologias válidas de sobrevivência para a espécie.

E o que o liberalismo não é uma narrativa, mas uma metodologia que funcionou.

Harari defende, dentro dessa lógica mal formulada de narrativas, a ideia da crise da narrativa liberal, note bem, que fala de narrativa e não da metodologia.

Neste contexto, esquece que:

  • a metodologia liberal permitiu o crescimento de um para sete bilhões de habitantes, o que gerou a crise que estamos passando, pelos mérito e não pelo demérito;
  • não percebe a crise da metodologia liberal, em função da concentração de mídia, mais aumento demográfico, que permitiu o surgimento de novas narrativas no século passado (tanto o fascismo como o comunismo);
  • bem como um liberalismo concentrado, com organizações verticalizadas para que pudesse atender a exponencial demanda da quantidade (sem falar em qualidade).

Harari analisa o novo século, característica típica de Platônicos, da existência para a sobrevivência, ignorando forças, tais como a demografia e a mídia.

E comparando tomate (narrativas) com kiwi (metodologias).

Há, sim, uma crise da metodologia liberal por questões matemáticas, em função do aumento demográfico, porém não de seus alicerces filosóficos/teóricos.

Uma coisa é uma narrativa que nunca virou metodologia, uma crise de premissas. A outra é uma metodologia que vive uma crise conjuntural em função de novos desafios matemáticos da sobrevivência.

Esse tipo de comparação é uma aberração, que pode ter consequências graves, se levada ao pé da letra.

Harari vê crises sem entender a sua causa e possível solução.

Narrativas não são uma obra de arte! Precisam ser testadas e virar metodologias.

São propostas que funcionam, ou não, em determinados contextos civilizacionais.

Sem dúvida, a narrativa liberal precisa de um upgrade, como foi feito tanto na Grécia (alfabeto grego), quanto no renascimento pós idade média (prensa), depois da chegada de novas mídias.

E em vários países, pelas questões conjunturais, deixou de ser praticado de forma plena.

Muito em função das narrativas que não deram certo, mas que insistem em retornar como se fossem válidas.

O upgrade da metodologia liberal precisa de um upgrade, de fato, mas não pelo fracasso, mas pelo completo sucesso.

É isso, que dizes?

Existe um forte movimento dos tradicionalistas contra a uberização.

O principal argumento é de que temos uma precarização do trabalho.

Precarização pode ser definida como – processo que torna algo precário, diminuindo sua qualidade e eficiência; ineficiente, inseguro.

O que estamos, na verdade, debatendo é a carteira assinada, vínculos empregatícios, que podem ter mais ou menos amarras, dependendo do país.

Existe, entretanto, uma relação importante no mundo do trabalho que não era conhecida até aqui e que precisamos começar a incorporar na nossa forma de olhar o problema.

Vejamos:

  • Aumentos demográficos impactam as relações trabalhistas;
  • Quanto mais pessoas tivermos no mundo, mais as relações trabalhistas terão que se flexibilizar;
  • Quanto maior for a complexidade demográfica, mais dinâmicas precisam ser as relações trabalhistas.

Por quê?

Mais gente no mundo, mais demanda, maior necessidade do aumento da taxa de inteligência para resolver problemas cada vez mais complexos.

A taxa de liberdade das pontas tem que aumentar, não só de quem fornece como de quem consome.

O emprego mais fixo vai tendo que dar lugar ao trabalho mais flexível.

O consumidor precisa ter serviços e produtos cada vez mais personalizados e isso demanda que o fornecedor que não atende bem precisa ser trocado rápido.

Do ponto de vista de quem fornece/trabalha ambientes mais abertos, flexíveis, que permitam avaliação constante podem equilibr as regras do jogo.

Tem gente que tem determinada formação, padrinho, que não atende bem que fica no lugar de quem não tem nada disso e é bem avaliado.

Hoje, determinadas funções só podem ser exercidas por pessoas que conseguem quebrar determinadas barreiras internas das organizações.

O cliente interfere pouco na seleção dos fornecedores.

Com a uberização em larga escala, quem atende bem o cliente será valorizado e vice-versa. O que está longe de precarização.

Quando se pensa em carteira assinada, nos países que se estabelecem diversos direitos, a maior parte dos fornecedores/trabalhadores não as conseguem.

O que acaba ocorrendo é uma elite de fornecedores/trabalhadores com todos os direitos e a maioria sem nenhum.

Por fim, se olharmos para o passado, veremos que em todas as Revoluções Civilizacionais similares a essa houve aumento de responsabilização dos fornecedores/trabalhadores.

Foi a chegada da prensa e o comando e controle republicano de livre mercado, que permitiu o fim da escravidão.

Viveremos agora o fim da carteira assinada e o início da “parcerização”.

Parcerização pode ser entendida da relação de pessoas com plataformas.

O Trabalho 2.0 será feito em plataformas, nas quais profissionais terão liberdade de tempo e lugar.

O Trabalho 2.0 terá  o incentivo de melhoria constante, pois será avaliado o tempo todo pelos clientes.

É isso, que dizes?

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Início esta semana minha leitura crítica do livro “21 lições para o século XXI” de Youval Noah Harari.

Tenho feito leituras críticas de diversos livros com alguns objetivos:

  • entender o que e por que faz sucesso no mercado;
  • coletar para a nossa escola os conceitos e narrativas que somam;
  • e entender que tipo de vertentes e encruzilhadas devemos e quais não devemos tomar.

Nessa direção fiz uma leitura exaustiva há alguns anos do livro “Sapiens” do autor, que pode ser visto aqui:

Assim, Harari não é um desconhecido para mim, ao contrário. Muito do que percebi ainda incipiente lá está florescendo agora.

Diante, entretanto, do seu retorno ao Brasil esta semana, influenciando mentes, pedidos dos meus alunos e após 12 milhões de exemplares vendidos, vale voltar a interagir com a sua narrativa.

O que podemos tirar de bom e o que podemos aprender para não cometer erros de diagnóstico?

Minha proposta aqui é sempre contra-argumentar com fatos para que possamos aproveitar ao máximo o confronto de narrativas, que nos alimenta.

Mas vamos no papo reto.

Tem livros como os de Ayn Rand, Hayek, Mises, Matt Ridley, Pierre Lévy, McLuhan, Clay Shirky, Thomas Kuhn que somam. Todos são adeptos, de alguma forma, da Ordem Espontânea.

São descendente de Aristóteles em alguma medida, que partem da sobrevivência para a existência, acreditam num destino humano aberto, sem uma rota prévia.

São descentralizadores.

E nossa Escola Bimodal já, de muito, fez a opção nessa direção. O sapiens consegue melhores resultados na jornada, fortalecendo os indivíduos e com ordens espontâneas.

E em torno dessa melhor alternativa, aprendendo com o passado, desenvolvemos uma forma de pensar o passado, o presente e o futuro.

São autores que podemos chamar de individualistas. Não acreditam em centros controladores, reguladores, determinam o que o mundo deve ser.

Todas as minhas participações no Resumocast foram comentando estes autores, que foram incorporados ao que podemos chamar hoje de Antropologia da Sobrevivência Descentralizadora.

Uma base teórica que procura explicar o digital, sob um determinado ponto de vista.

Fizemos escolhas para que possamos entender e sugerir caminhos para que pessoas, profissionais e organizações possam ser competitivas nesse novo século – a nossa missão.

Harari, entretanto, é coletivista, platônico, por isso é pessimista diante do futuro.

O futuro está reintermediando os poderes, aumentando o poder da ordem espontânea, o que vai contra a forma de sentir e pensar de Harari.

Porém, tudo poderia ser mais interessante, se Harari tivesse uma teoria, mas ele não tem.

Harari fez um estudo do passado, teve o mérito de trazer o sapiens para debate e ganhou fama.

Num mundo em que todos querem entender o que se passa, Harari se tornou rapidamente um guru.

Tem dado palpites sobre vários temas baseados naquilo que ele sente, acha, percebe, e não em cima de uma nova teoria sobre a história.

Mais, como coletivista, acredita na missão dos filósofos em conduzir os debates, em um objetivo global, em um caminho a ser traçado.

Assim, minha aposta é de que em poucas décadas Harari não terá impacto.

A narrativa de Harari é 10% oportuna e 90% oportunista.

(Note que aqui oportunista não é sinônimo de má fé, apenas de que está vendendo algo para quem quer comprar, nem sempre o que corresponde aos fatos.)

Oportunista é algo ou alguém que faz sucesso imediato, mas não sobrevive no tempo. É o que acho do Harari.

Harari escreve rápido, vende muito, atende a uma demanda imediata por explicações superficiais.

Os livros de Harari promovem um encontro entre a demanda compulsiva da espécie por entender o futuro e alguém que acha que o entende completamente.

Vejamos uma síntese:

  • Harari é oportuno, pois fala das questões que preocupam a todos;
  • Harari é oportunista, pois não responde adequadamente as questões que levanta – não tem uma nova teoria, mas requenta as existentes.

Harari não é um autor que nos ajuda na crise, ao contrário, é sintoma da própria crise.

Digo mais: na crise de paradigmas que estamos passando, dificilmente autores que fazem muito sucesso hoje sobreviverão no tempo.

Enfim, Harari sobrevive e vende, pois temos crise generalizada do pensamento e quem coloca boas perguntas, mesmo com respostas vazias, ajuda.

Harari, assim, pode ser definido como um palpiteiro, com conceitos antigos, com novas e adequadas perguntas.

A leitura crítica em áudio do “21 lições” já começou e será exclusiva para os assinantes Masters da Escola.

Convido-o a todos que venham participar, me mande um zap para saber das condições: 21-99608-6422.

Te apresento as alternativas para ter acesso não só aos áudios, mas também aos debates.

É isso, que dizes?

Há palavras que precisam de outras para se tornar compreensivas.

Aquecendo, por exemplo, é um verbo que não se explica sozinho.

Aquecendo o que? Água? O corpo? O cérebro?

Quem aquece, aquece alguma coisa.

Transformação é a mesma coisa.

Quem transforma, modifica uma forma para outra.

Vejamos a definição de Transformação: qualquer alteração no estado de um sistema.

Quem transforma muda alguma coisa de uma formação atual para outra.

Transformação emocional, corporal, de vida.

Transformar pede um complemento concreto – digital é abstrato – o que permite que tudo seja transformação digital.

Se fôssemos para o passado seria algo similar a dizer que depois da Idade Média as organizações estavam promovendo a Transformação Impressa.

Quando na verdade, as organizações estavam descentralizando as atividades para criar uma sociedade mais sofisticada e dinâmica.

O termo Transformação Digital, que se proliferou com fogo em mato seco, denota bem a crise de paradigmas que estamos passando.

A atual crise de paradigmas envolve tanto os futuristas de plantão quanto respectivos clientes – num processo de intoxicação viciosa.

Na Transformação Digital a métrica não é a da competição, mas ações que protejam os atuais gestores das mudanças que teriam que fazer e não querem.

Vivemos hoje o “Titaniquismo“: o navio afundando e a orquestra tocando no convés, acreditando que nada pode ser feito, a não ser continuar tocando.

Vivemos, sem dúvida, a maior crise que a administração já passou na sua história e será objeto de estudos por várias décadas.

Os estudiosos do futuro irão tentar responder: por que e como uma geração de empresários simplesmente suicidou as respectivas organizações.

Eu arrisco meu diagnóstico para a crise de paradigma atual: mudança muito profunda e rápida para a qual todas as ferramentas administrativas disponíveis se tornaram ineficazes.

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O mercado está com ilusão de que o grande barato da Transformação Mimimi Digital é “centrada no relacionamento com o cliente” ou no “profundo conhecimento do consumidor”. Pausa para a gargalhada.

Note que o sapiens tem algumas leis que eram desconhecidas, foram descobertas e você precisa conhecer urgentemente:

  • somos uma tecnoespécie e por isso podemos nos adaptar para crescer demograficamente;
  • a adaptação passa pelo que podemos chamar de Descentralismo Progressivo;
  • Revoluções Civilizacionais, como a que estamos inventando, vêm permitir praticar o Descentralismo Progressivo, através de novo DNA de Sobrevivência (novas formas de se comunicar e decidir).

O grande desafio organizacional que temos hoje é o de competir contra organizações, que aumentaram a taxa de decisão dos consumidores.

Nos Ubers a comunidade de consumo decide quem fica, ou sai da plataforma – não é papinho, é bateção de martelo!

Ao invés de se criar call centers com inteligência artificial como a do Bradesco, o futuro aponta para centenas de Bradescos.

O grande problema que temos hoje no mercado é a incapacidade de enxergar o novo modelo de comando e controle, no qual o cliente não conversa, mas decide.

É preciso para competir a criação de áreas separadas para que se possa viver plenamente o novo modelo de comando e controle.

Está se gastando muito dinheiro com a Transformação Mimimi Digital e os resultados competitivos serão precários.

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O futuro pode ter duas características:

  • Certo – quando a maior parte dos prognósticos está batendo;
  • Incerto – quando a maior parte dos prognósticos não está batendo.

Prever o futuro quando os fatos batem com os prognósticos é uma tarefa fácil. O problema é quando o futuro passa a ser incerto.

E devemos nos perguntar?

Por que isso acontece? Por que o futuro passou de certo para o incerto?

O sapiens tem uma certa lógica para sobreviver ao longo do tempo. Há coisas que conhecemos e outras que vamos aprendendo.

E quando há fatos novos na nossa caminhada para a sobrevivência, é preciso aprender a lógica ainda desconhecida.

Quando a caminhada parece estranha é sinal de que alguma força foi subavaliada na nossa jornada.

Assim, o papel do futurista é:

  • Um futurista não olha para os fatos, mas como nós olhamos para os fatos;
  • Um futurista tem como missão promover ajustes nos equívocos dos nossos paradigmas;
  • Um futurista vai procurar situações parecidas no passado para entender melhor o que estamos vivendo;
  • Um futurista é uma espécie de analista das narrativas de plantão para ver aonde está o bug dos paradigmas.

Quem nos ajuda bastante nessa tarefa é o epistemólogo Thomas Kuhn.

Ver mais sobre isso aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=ciQ0V2zUiOQ&list=PL7XjPl0uOsj8-414A2q7HNr47GZNA8b_Y&index=4&t=0s

Ele diz que temos duas formas de analisar os fatos:

  • de maneira normal – quanto tudo está mais ou menos batendo – forma indutiva, olhando os fatos com os MESMOS paradigmas;
  • de forma extraordinária – quando tudo está embolado (que chama de anomalia) – forma dedutiva, revisando paradigmas para só então voltar aos fatos.

Os futuristas precisam alertar a sociedade que nossos atuais paradigmas contém anomalias que precisam ser ajustadas com os novos fatos!

Um futurista, assim, tem que ter ser capaz de procurar os equívocos na filosofia, nas teorias para que possa sugerir novas metodologias.

O que se está praticando na sociedade, de maneira geral, não é futurismo é achismo e é por isso que a sociedade está completamente aturdida.

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É cada vez mais comum o pessoal confundir digitalização com uberização.

Está tudo embutido no popular, mas vazio conceito Transformação Digital, que é a junção de dois substantivos que não se complementam.

Transformação pede que se defina transformar para onde?. E digital é algo abstrato e novo, que não se consegue saber o que é.

Assim, muita gente vai usando os conceitos do Digitalês para preencher palestras, artigos, como se tudo levasse ao aumento da taxa de competição – o que não bate com a realidade.

No fundo, o mercado vive uma forte melancolia de um passado que não volta mais e um futuro que não se entende.

Vejamos a nossa interpretação da separação entre digitalização e uberização:

  • Digitalizar é melhorar os atuais processos com novas tecnologias. É melhorar o existente de forma incremental. Não é transformar o modelo de comando e controle, mas melhorar o existente;
  • Uberizar é criar novos processos com novas tecnologias. É melhorar o existente de forma disruptiva. É transformar o modelo de comando e controle e não melhorar o existente.

Note que até hoje NENHUMA organização tradicional conseguiu a façanha de promover a Transformação Uberizada – Nenhuma!

Digitalizar antigos processos todas Organizações 1.0 têm tentado, com resultados competitivos, quase sempre, pífios diante do futuro.

Vivemos hoje o início da chegada da Civilização 2.0, na qual temos como opção um novo DNA de Sobrevivência, que é a Uberização.

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