Há palavras que precisam de outras para se tornar compreensivas.
Aquecendo, por exemplo, é um verbo que não se explica sozinho.
Aquecendo o que? Água? O corpo? O cérebro?
Quem aquece, aquece alguma coisa.
Transformação é a mesma coisa.
Quem transforma, modifica uma forma para outra.
Vejamos a definição de Transformação: qualquer alteração no estado de um sistema.
Quem transforma muda alguma coisa de uma formação atual para outra.
Transformação emocional, corporal, de vida.
Transformar pede um complemento concreto – digital é abstrato – o que permite que tudo seja transformação digital.
Se fôssemos para o passado seria algo similar a dizer que depois da Idade Média as organizações estavam promovendo a Transformação Impressa.
Quando na verdade, as organizações estavam descentralizando as atividades para criar uma sociedade mais sofisticada e dinâmica.
O termo Transformação Digital, que se proliferou com fogo em mato seco, denota bem a crise de paradigmas que estamos passando.
A atual crise de paradigmas envolve tanto os futuristas de plantão quanto respectivos clientes – num processo de intoxicação viciosa.
Na Transformação Digital a métrica não é a da competição, mas ações que protejam os atuais gestores das mudanças que teriam que fazer e não querem.
Vivemos hoje o “Titaniquismo“: o navio afundando e a orquestra tocando no convés, acreditando que nada pode ser feito, a não ser continuar tocando.
Vivemos, sem dúvida, a maior crise que a administração já passou na sua história e será objeto de estudos por várias décadas.
Os estudiosos do futuro irão tentar responder: por que e como uma geração de empresários simplesmente suicidou as respectivas organizações.
Eu arrisco meu diagnóstico para a crise de paradigma atual: mudança muito profunda e rápida para a qual todas as ferramentas administrativas disponíveis se tornaram ineficazes.
É isso, que dizes?
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