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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto, escrito por Nepô, aborda os aprendizados da semana, destacando insights de livros como “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius e “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow. São apresentados rituais e conceitos como o Ritual da Inversão, Alerta Anti-Precipitação, e a distinção entre Piloto Automático e Piloto Ativo. Nepô discute a importância de conceitos fortes e a necessidade de uma mente criativa que questione a identidade primária. Ele explora a relação entre ambientes centralizados e descentralizados com inovação e criatividade, além de abordar a Epigenética e os paradigmas do sapiens. O texto também trata da Crise do Orgulho 1.0 e a transição para o Orgulho 2.0, destacando a importância de adaptar-se à Civilização 2.0. Nepô conclui discutindo o futuro da conceituação, propondo o uso de Chatboxes para resumir ideias e liberar o Eu Criativo para produzir narrativas conceituais, representando um avanço na utilização do potencial criativo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma pessoa que não passar do Orgulho 1.0 para o 2.0 terá bastante dificuldade de se adaptar na Civilização 2.0.
  2. Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar nos resultados e não nos processos.
  3. Uma pessoa mais criativa é aquela que desconfia sempre das falsidades de sua identidade!
  4. Nós já criamos o hábito de malhar o corpo na Civilização 1.0 e na 2.0 vamos ter que nos acostumar a pilatar a mente!
  5. Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue se separar de forma mais distante da sua Mente Primária.
  6. O Sapiens é a única espécie viva que tem duas mentes, uma para agir e outra para repensar e recriar.
  7. Do ponto de vista da identidade, não existe ou eu sou, mas sempre o eu estou.
  8. Uma pessoa que se deixa levar pela Mente Primária, sem muito refletir sobre ela, tem uma vida mais parecida com a dos passarinhos.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“O jeito de ter boas ideias é ter um monte de ideias e jogar fora as más.” – Linus Pauling.

Resumo do que foi top em termos de aprendizado nos artigos ao longo da semana 11.4.4.

Bimodalizamos esta semana o livro da Demetrius (“Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius) e depois do Mlodinow (“Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow).

A Demetrius sugeriu e eu batizei de Ritual da Inversão.

Quando queremos saber se devemos continuar ou modificar um processo na nossa vida, temos que nos perguntar o seguinte:

Se eu começasse esse processo do zero, continuaria fazendo? Caso sim, do mesmo jeito?

Uma outra coisa que ficou do livro dela foi evitar fazer julgamentos precipitados de pessoas.

Isso criou um Alerta Rivotril em mim:

O Alerta Anti-Precipitação:

“Opa, olha você de novo tirando conclusões precipitadas sobre alguém ou alguma coisa.”.

Já tinha criado o Alerta Anti Reclamação, que é evitar reclamar de coisas que não temos controle e quando reclamar de algo controlável, pensar como transformar em aprendizado.

O outro ponto foi o problema do Apego pela Proximidade.

Pessoas e objetos passam a fazer parte das nossas vidas e, conforme o tempo vai passando, cada vez mais, passamos a ter dificuldade de saber se estão nos fazendo mais mal do que bem ou mais bem do que mal.

O Ritual da Inversão funciona.

Tenho me perguntado quando vou jogar fora um objeto no meu Ritual Rivotril do Essencialismo:

Eu compraria isso hoje? Caso não, eu pretendo usar isso dentro dos próximos seis meses ou um ano?

Caso não, entra na segunda etapa.

Como me desfaço disso? Vendo? Dou para quem? Ou simplesmente deixo na prateleira da lixeira para alguém pegar?

Outro Ritual Rivotril criado.

O Ritual Rivotril do Facilitismo – que nos diz o seguinte: “O que pode melhorar no seu Piloto Automático hoje?”.

Tenho organizado cada pedaço da casa de forma melhor todos os dias e procurado melhorar todas as minhas atividades.

O importante é saber que:

Rituais Rivotril fazem uma espécie de Pilates no nosso cérebro.

Nós já criamos o hábito de malhar o corpo na Civilização 1.0 e na 2.0 vamos ter que nos acostumar a pilatar a mente!

Procure todos os dias algo que pode ser facilitado na sua vida, sempre procurando se dedicar cada vez mais com o mais complexo.

Falamos muito de Piloto Automático que faz contraponto com o Piloto Ativo.

Vejamos a diferença entre o Piloto Automático e o Piloto Ativo:

Piloto Automático – atividades na minha vida que escolho não pensar muito ou quase nada, que são mais operacionais e mais simples, desde que sempre estejam em processo contínuo e progressivo de revisão;
Piloto Ativo – atividades na minha vida que escolho refletir bastante, que são mais conceituais ou de uma operação mais complexa, que exigem uma revisão ainda maior.

A partir disso, fizemos a separação entre:

Pilotos Automáticos Mais Saudáveis – aquelas atividades automáticas que fazem bem, como acordar, colocar o tênis e sair para dar a caminhada;
Pilotos Automáticos Mais Tóxicos – aquelas atividades automáticas que fazem mal, como sentar para ver televisão e começar a comer salgadinhos, que acabam nos engordando.

Procuramos quebrar o preconceito em relação ao Piloto Automático, demonstrando que ele é obrigatório e necessário, desde que bem administrado e sempre sujeito à revisões.

Outro ponto foi a criação do Diário de Bordo das Decisões, que vem se somar ao Pessoal, Profissional e o da Crise.

O Diário de Bordo das Decisões nos ajuda a decidir, baseado em algumas perguntas, que podem ser o guia para elas:

Quais são as escolhas que tenho?
Qual a vantagem ou desvantagem de cada uma delas?
Quais são as emoções que podem estar me atrapalhando nessa decisão e como minimizá-las?
Tenho todos os dados disponíveis ou preciso coletar mais?
Na relação tempo/decisão qual a melhor escolha?
Que ressalvas são possíveis de serem feitas, caso escolha aquela opção?
Tal decisão tem que impacto no curto, médio e longo prazo?

Outro ponto que sempre ocorre quando lemos livros voltados ao mercado, é o problema do uso indevido de Conceitos Mais Fracos, que geram mais confusão do que explicação.

Eu tenho um nariz especial para conceitos mal formulados, pois acredito que o papel de um Conceituador é procurar a Excelência e isso significa se preocupar fortemente com a precisão dos conceitos.

Conceitos Mais Fortes são aqueles que:

Se aproximam o máximo possível daquilo que está se referindo;
E reduzem, ao máximo, a margem de confusão ao serem disseminados.

Conceitos Mais Fracos são aqueles que:

Se distanciam daquilo que está se referindo;
E aumentam, assim, a margem de confusão ao serem disseminados.

Muitos dirão que para vender é preciso facilitar a conversa.

Porém, retruco com uma frase que coloquei na minha porta nos meus Avisos Cotidianos: “Se fosse fácil, todo mundo fazia!”

Concordo que é mais difícil, mas é possível melhorar os conceitos sem torná-los fechados e evitando que eles briguem uns com os outros.

Na Bimodais, criamos os conceitos:

De sala – mais populares, de fácil compreensão;
De Cozinha – um pouco mais herméticos, mais voltado para os Nerds.

O que procuramos fazer?

Estabelecer uma relação harmoniosa entre eles.

Evitamos, por exemplo, como fez o Mlodinow chamar um Pensamento de Elástico, pois é preciso definir ao que ele está se contrapondo.

Tem que ser algo que faça sentido e tenha lógica.

Criei no final dos Escritos do Nepô uma tabela com todos os Vícios Dialógicos que tenho encontrado e estou atualizando.

É um anexo bacana e que me ajuda a identificar problemas para que possamos praticar um Diálogo Mais Saudável.

Vícios Dialógicos tendem a aumentar a toxicidade dos diálogos.

Outro ponto relevante que merece aprofundamento no final da semana, é quando falamos sobre criatividade.

Em resumo, o que podemos dizer?

Nós temos uma Mente Primária toda construída ao longo da Formatação Básica Obrigatória.

Quando eu falo que tenho a “minha identidade” ou “o meu eu”, na verdade, estou me referindo a um processo que todos nós passamos de relação progressiva e permanente de revisão da Mente Primária.

Do ponto de vista da identidade, não existe ou eu sou, mas sempre o eu estou.

Somos um processo constante de revisão do passado, a partir das adaptações que precisamos ou queremos fazer no presente, apontando para o futuro.

Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue se separar de forma mais distante da sua Mente Primária.

Alguém que reflete mais sobre si mesmo diz algo assim: Isso está em mim, mas não é exatamente eu.

Para uma vida melhor, é preciso entender que a Mente Primária é uma falsa identidade, que precisa ser revista o tempo todo.

Como ele não acredita naquilo que a sua Mente Primária lhe oferece, está o tempo todo questionando-a e dando margem para que a Mente Secundária atue melhor.

Uma pessoa mais disruptiva é aquela, então, que tem uma capacidade abstrativa maior.

Ou seja.

Uma pessoa mais criativa é aquela que desconfia sempre das falsidades de sua identidade!

Outro assunto relevante, pensando sobre Mlodinow, quando ela fala que temos muito mais escolhas e precisamos ser mais “elásticos”, temos o seguinte.

Quando temos um Ambiente Mais Centralizado, mais vertical, há uma relação direta com a Taxa de Inovação, que cai;
Quando cai a Taxa de Inovação, a tendência é que a Taxa de Criatividade caia, pois passamos a não ter tanto exigência, reduzindo a atividade do Eu Criativo da Mente Secundária.

E o inverso ocorre da seguinte forma:

Quando temos um Ambiente Mais Descentralizado, mais horizontal, há uma relação direta com a Taxa de Inovação, que sobe;
Quando sobe a Taxa de Inovação, a tendência é que a Taxa de Criatividade caia, pois passamos mais exigência da criatividade, aumentando a atividade do Eu Criativo da Mente Secundária.

O que Mlodinow trouxe de novo é que existem fatores genéticos invisíveis que passam a atuar, gerando um Viés Mais Inovador, sem pedir licença para ninguém.

Como se fosse mágica.

Faz sentido quando vemos as mudanças que ocorrem na nova geração, que não são explicadas de outra maneira.

O nome que deram para esse tipo de fenômeno é Epigenética. E dentro da Epigenética a relação da mesma com as mudanças externas do ambiente e uma necessária mudanças genéticas nos Sapiens que vão nascer.

Outro ponto importante foi a consolidação do nosso Guia, em que temos dois perfis bem distintos:

Singularização com Legado Mais Criativo – pessoas que querem potencializar o seu Eu Criativo o máximo possível;
Singularização sem Legado Mais Criativo – pessoas que NÃO têm a demanda de potencializar o seu Eu Criativo o máximo possível.

O GFB 2.0 serve para os dois perfis, mas na parte final das métricas do legado temos a divisão, que depende do perfil de cada pessoa.

Um outro ponto relevante está nos Paradigmas Mais Fortes sobre o Sapiens, que constam em uma das tabelas do nosso guia.

A melhor definição que saiu esta semana é a seguinte:

O Sapiens é a única espécie viva que tem duas mentes, uma para agir e outra para repensar e recriar.

Daí veio o conceito da Sapiencidade – capacidade de explorar, ao máximo, a capacidade do Sapiens do uso das duas Mentes.

Uma pessoa que se deixa levar pela Mente Primária, sem muito refletir sobre ela, tem uma vida mais parecida com a dos passarinhos.

Vive uma baixa Taxa de Sapiencidade.
Temos a proposta de criação do Momento Sabático Rotineiro, espaço que precisamos criar no dia a dia para que o Eu Criativo possa produzir melhor.

E aí entramos em algo novo e interessante que vou chamar de Crise do Orgulho 1.0.

Todos nós temos uma auto estima que precisa gerar sentimentos mais positivos do que negativos.

A questão – e isso é novidade – é que a autoestima está ligada, no campo das realizações, no orgulho.

Eu me orgulho de algo para manter uma alta taxa de Autoestima.

Novidade é:

Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar nos resultados e não nos processos.

E vice-versa.

Quando eu tenho um ambiente mais descentralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar mais nos processo do que nos resultados.

Quando falamos que o Sapiens precisa lidar melhor com a Civilização 2.0, estamos falando, basicamente, que é preciso recolocar o orgulho e a auto estima em outro lugar.

Mais ainda.

Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a minha tendência é ter um orgulho e uma auto estima voltada para os meus próprios interesses, reduzindo a minha vontade e capacidade de servir.

E vice-versa.

Quando eu tenho um ambiente mais descentralizado, a minha tendência é ter um orgulho e uma auto estima voltada mais para servir do que para satisfazer os meus próprios interesses.

Uma pessoa que não passar do Orgulho 1.0 para o 2.0 terá bastante dificuldade de se adaptar na Civilização 2.0. Vejamos a diferença:

Orgulho 1.0 – que opera em sociedades mais centralizadas, no caso agora no ambiente pré-digital, mais voltado para os interesses da própria pessoa e baseado mais em resultados do que nos processos;
Orgulho 2.0 – que opera em sociedades mais descentralizadas, no caso agora no ambiente pós-digital, mais voltado para servir aos outros e baseado mais em processos do que em resultados.

Por fim, depois da nossa live de abril, fiquei pensando aqui sobre o futuro da conceituação.

Hoje, um Conceituador se preocupa em escrever livros e, por causa disso, perde muito tempo com isso.

O Eu Criativo ao invés de ir vagando e desenvolvendo ideias cada vez melhores, precisa parar para resumir algumas delas.

Com os Chatboxes isso pode ser alterado.

Vou experimentar isso daqui para frente.

Os Escritos do Nepô não é mais um livro, pode ser lido desse jeito, mas é mais do que isso.

É uma Base de Dados Conceitual de um determinado Conceituador, que reúne todas as suas ideias em um só lugar, que pode ser explorada de diferentes maneiras pelo próprio autor ou pelos clientes, via Chatboxes.

Se o autor quiser, por exemplo, resumir o que pensa sobre um tema específico, basta pedir para que o Chatbox faça isso por ele e terá o trabalho apenas de revisar o trabalho dele.

Com isso, ele fica totalmente livre para ir produzindo a Narrativa Conceitual, deixando que os Chatboxes cumpram o papel de Ghost Writers.

Isso é um salto quântico no aproveitamento do Eu Criativo, que ficará ainda mais criativo.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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