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Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal251022

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#Horn – dialogando com este autor.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Oitava Jornada de Leitura Bimodal:

Historietas:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. As pessoas estão procurando entender o novo cenário não só com velhos mapas, mas também com as pessoas que fazem os velhos mapas.
  2. Pouco importa o tipo de Inovação que está sendo feita, aberta ou fechada, se não se tem um foco claro de onde estamos e para onde estamos indo!”
  3. Sim, é possível admitir que uma Organização Tradicional não queira migrar para a Curadoria, mas não é adequado não saber que ela existe e que esta é uma opção de inovação possível!
  4. O Airbnb não é um novo modelo de negócios, mas uma nova Filosofia de Comando e Controle muito mais aberta e horizontal do que aquela que era praticada anteriormente.
  5. O que temos hoje é claramente um processo de perda de poder, de comando e controle, dos atuais Gestores para os Curadores.
  6. O grande problema dos atuais Gestores, que operam as Organizações Tradicionais, é o total desconhecimento das Revoluções Civilizacionais Midiáticas e seus efeitos nos negócios.
  7. O Airbnb, por exemplo, consegue crescer no mercado, pois seu grande diferencial competitivo é a eliminação dos corretores de imóveis.
  8. A Curadoria, praticada pelos Ubers, promove uma Reintermediação dos Processos, eliminando os antigos Intermediadores, que ficaram obsoletos.

Vamos ao Artigo:

“A cerca que nos impedia de sair não está mais lá, mas ainda assim nos sentimos confortáveis com os limites antigos.” Seth Godin.

O livro de Horn é voltado para a Inovação Organizacional.

Fazia tempo que não abordava este tema e passei as últimas duas semanas repensando o problema das Organizações Tradicionais diante do Digital.

Qual é o grande problema para os Gestores – aqueles que aprenderam a operar num Ambiente de Sobrevivência limitado pelas mídias orais e escritas?

Hoje, com a chegada do Digital, começaram a surgir novos Modelos Administrativos, que têm um Modelo de Intermediação dos Processos diferente do que os Gestores estão acostumados.

A Curadoria, praticada pelos Ubers, promove uma Reintermediação dos Processos, eliminado os antigos Intermediadores, que ficaram obsoletos.

O Airbnb, por exemplo, consegue crescer no mercado, pois seu grande diferencial competitivo é a eliminação dos corretores de imóveis.

Podemos afirmar que o grande objetivo das Revoluções Civilizacionais, que se iniciam com novas Mídias Descentralizadoras, é a criação de Modelos de Intermediação sempre mais horizontais.

Repare a definição do conceito “Intermediação“.

  1. servir de intermediário; realizar a comunicação entre duas partes que não se comunicam.

Na verdade, não é que as duas partes não se comunicam, elas têm problemas para se comunicar e, por causa disso, precisam de alguém para ajudar na intermediação.

Quanto aumentamos a população, se aumentam as cidades e, com elas, o número de pessoas que não se conhecem. Aumentamos, assim, a Taxa de Desconfiança.

O aumento populacional nos obriga a criar formas de intermediação, que, com o tempo, vão ficando obsoletas e precisam de novas mídias para que possamos intermediar melhor.

A Revolução Civilizacional 2.0, ou Digital, se preferirem, tem no seu epicentro, a introdução de um novo Modelo de Intermediação muito mais adequado para o novo Patamar Demográfico.

O grande problema dos atuais Gestores, que operam as Organizações Tradicionais, é o total desconhecimento das Revoluções Civilizacionais Midiáticas e seus efeitos nos negócios.

Vivemos hoje uma profunda crise da Subciência Social da Administração 1.0, que nunca precisou refletir sobre as Revoluções Civilizacionais.

A Subciência Social da Administração 1.0 foi criada dentro de um intervalo de dois Ambientes Midiáticos e, por causa disso, não se percebia o efeito da chegada das novas mídias nos Ambientes Administrativos.

O que temos hoje é claramente um processo de perda de poder, de comando e controle, dos atuais Gestores para os Curadores.

O Sapiens cria novas mídias para que possamos aumentar a participação das pessoas nos processos, através da Reintermediação Progressiva.

Este é o artigo final sobre o livro de Horn, que expressa claramente diversas sensações sobre o novo cenário, mas que falta a ele, como a todos os Conceituadores da Inovação Organizacional, uma visão mais Padronista.

Horn, como os demais Conceituadores da Inovação Organizacional, têm uma Diagnóstico do Cenário Mais Percepcionista.

Ele cita o Airbnb como um novo modelo de negócios e não um novo modelo de intermediação, que tem uma nova Filosofia de Comando e Controle.

O Airbnb não é um novo modelo de negócios, mas uma nova Filosofia de Comando e Controle muito mais aberta e horizontal do que aquela que era praticada anteriormente.

Uma das polêmicas permanentes aqui da escola, inclusive, é a seguinte: nós diagnosticamos que o grande diferencial das Organizações Digitais é o uso da Curadoria – um novo Modelo de Comando e Controle, só possível com o uso intenso de Algoritmos.

O objetivo principal da Curadoria é:

A Curadoria visa a eliminação dos antigos Intermediadores dos Processos Administrativos, que podem ser agora substituídos pela maior participação dos usuários, via Algoritmos.

Algo tem que ficar muito claro: os Ubers não têm o mesmo Macro Modelo de Comando e Controle das Organizações Tradicionais.

Muitos podem dizer que a Uberização:

  • será apenas um nicho do mercado;
  • que ficará restrita aos serviços e para alguns serviços;
  • porém, não se pode dizer NUNCA que os Ubers têm o mesmo Macro Modelo de Comando e Controle de uma Organização Tradicional.

Vejamos a diferença das novas Organizações Digitais para as Tradicionais:

  • As Organizações Tradicionais operam na Gestão –  Macro Modelo de Comando e Controle Sonoro, que precisa de um Gestor para coordenar os processos;
  • As Organizações Digitais operam na Curadoria – Macro Modelo de Comando e Controle Algorítmico, que não precisa mais de um Gestor para coordenar os processos, já que boa parte das atividades destes é feita pelos usuários das Plataformas (Uberização) ou dos Ecossistemas (Blockchenização).

O que aprendemos com a Ciência da Inovação Bimodal (CIB) é que o Sapiens vive sob a égide da Reintermediação Progressiva.

Reintermediação Progressiva é o processo continuado praticado pelo Sapiens para eliminar antigos intermediadores para que se possa lidar cada vez melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Falta hoje no mercado um diagnóstico mais preciso de que estamos diante de uma nova forma de se administrar organizações.

Quando se fala em Transformação Digital se pensa em colocar tecnologias para promover melhorias incrementais na Gestão e não a migração para a Curadoria.

Sim, é possível admitir que uma Organização Tradicional não queira migrar para a Curadoria, mas não é adequado não saber que ela existe e que esta é uma opção de inovação possível!

No livro de Horn, se fala, por exemplo, em “Inovação Aberta” como algo importante para as Organizações Tradicionais.

Diz ele:

“Mas, então, se a inovação não vem de mentes brilhantes nem de ideias geniais, de onde ela vem? A inovação dentro das empresas vem de uma combinação que envolve pessoas e processos. E três elementos são essenciais para que ela aconteça: diversidade de pessoas, quantidade de ideias e fluxo de ideias.”

Sim e não.

Digo eu:

Mas pouco importa o tipo de Inovação que está sendo feita, aberta ou fechada, se não se tem um foco claro de onde estamos e para onde estamos indo!

Se estamos falando de negócios dentro de um clima de Normalidade do Ambiente Civilizacional, estamos falando de Inovação Organizacional Incremental.

Porém, vivemos hoje uma Extraordinariedade do Ambiente Civilizacional, que precisa ser diagnosticado para criar uma Bússola Estratégica Organizacional.

Bússola Estratégica Organizacional é o diagnóstico que uma empresa tem sobre que tipo de alinhamento precisa para se manter competitiva em determinado cenário.

O que se está praticando hoje no mercado, na chamada Transformação Digital é um processo em que o Diagnóstico do novo cenário Digital não está sendo feito de forma adequada.

As Organizações Tradicionais estão, na verdade, procurando horizontalizar o máximo possível a Gestão, acreditando que isso é suficiente para concorrer no novo cenário.

As Organizações Tradicionais, entretanto, estão inovando dentro da mesma Filosofia de Comando e Controle e não em uma nova, que gera mais competitividade.

Pode ser que em determinados nichos a Curadoria não gere Zonas de Atração, porém, é fundamental que esta decisão seja tomada de forma consciente, o que não tem ocorrido.

Horn faz um diagnóstico dos equívocos das Organizações Tradicionais diante do Digital:

  • desprezo pelos pequenos;
  • viés de confirmação;
  • queda da fronteira entre setores;
  • distância do ecossistema de inovação;
  • evolução exponencial das tecnologias.

Note que estamos vivendo um processo de Reintermediação Progressiva, no qual os antigos intermediadores, que exerciam determinado tipo de Comando e Controle estão literalmente PERDENDO O PODER.

Talvez, seja isso que caracteriza uma Revolução Civilizacional: um forte movimento de perda de poder pelos antigos intermediadores.

Temos visto isso em vários setores da sociedade, tendo o conflito Uber versus Táxi como algo simbólico deste disruptivo e rápido processo de Reintermediação.

Diz ele:

“O viés de confirmação nos prende a uma visão apaixonada sobre um assunto em detrimento de um tratamento mais frio ou mesmo científico. As organizações não deveriam se deixar levar por decisões de maneira tão emocional. Uma abordagem mais técnica e isenta sobre temas novos aumenta a sua capacidade de inovação.”

Isso não é possível, pois estamos falando de perda de poder e na demanda de uma revisão profunda de como pensamos a sociedade humana, o sapiens e os negócios.

Por fim, comento sobre o “Desprezo pelos Pequenos”.

Horn se refere, basicamente, a pequenas startups que são negligenciadas, mas quero ir além aqui.

Thomas Kuhn (1922-96) nos ensinou que nas Crises Conceituais, os novos e melhores Paradigmas vêm de fora do Ambiente Conceitual Padrão

Ambiente Conceitual Padrão é aquele em que se desenvolvem os conceitos e  narrativas – e que passam a ser referência para a maior parte das decisões da sociedade.

Hoje, os Ambientes Conceituais Padrão estão em crise.

As pessoas estão procurando entender o novo cenário não só com velhos mapas, mas também com as pessoas que fazem os velhos mapas.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS, QUE ENTRAM PARA O GLOSSÁRIO DISPONÍVEL PARA OS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

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