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Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal171022

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#Horn – dialogando com este autor.

Os Mapas Mentais Conjunturais do Artigo:

Os Mapas Mentais Estruturais do Artigo:

Oitava Jornada de Leitura Bimodal:

Historietas:

Radares.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Airbnb não é um novo modelo de negócios, mas um novo tipo de Modelo Administrativo, que abandona a Gestão e passa para a Curadoria.
  2. O Radar Futurista das Organizações Tradicionais está quebrado e, é por isso, que estão sendo bombardeadas todos os dias sem saber de onde estão vindo os “aviões”.
  3. Enquanto não houver uma compreensão do novo cenário, se torna impossível se adaptar de forma adequada a ele.
  4. Inovar sempre foi uma necessidade, desde os tempos da caverna, o que mudou, na verdade, é a demanda pela inovação dentro de um novo Ambiente de Sobrevivência Desconhecido.
  5. Um planeta com oito bilhões de Sapiens não foi algo planejado, aconteceu e agora temos que nos adaptar a este novo ambiente com demandas muito mais complexas.
  6. As Organizações Digitais, que lideram o mercado, principalmente na área de serviços, praticam a Curadoria e não a Gestão.
  7. Há fatores de mudança de cenário com os quais não criamos, mas nos adaptamos a eles, como é o caso da chegada e massificação de novas mídias, por exemplo.
  8. Não é, portanto, possível criar todo o futuro, pois existem forças que independem muito pouco da ação humana.

Vamos ao Artigo:

“Nada permanece além da mudança.” Heráclito.

Estamos no diálogo com o décimo segundo livro sobre inovação na Oitava Jornada de Leitura Bimodal.

O livro de Horn é dedicado a Inovação Organizacional dentro dos quatro campos classificados na Ciência da Inovação Bimodal (CIB): pessoal, grupal, organizacional e civilizacional.

Comecemos o diálogo.

Diz Horn, citando a seguinte frase:

“A melhor forma de prever o futuro é criá-lo”.

Há um engano nesta conhecida frase.

Podemos dizer que há dois futuros:

  • o Futuro Mais Espontâneo – é criado mais de fora para dentro do que de dentro para fora, com menor ação humana. Aqui, lidamos com forças mais gerais com as quais temos que nos adaptar e não temos muito controle, tal como aumentos populacionais, novas mídias, mudanças climáticas ou pandemias, que enquadramos dentro do campo da Inovação Civilizacional;
  • o Futuro Mais Dirigido – é criado mais de dentro para fora do que de fora para dentro, com maior ação humana. Aqui, temos a possibilidade da ação dentro dos campos da Inovação Individual, Grupal ou Organizacional.

Não é, portanto, possível criar todo o futuro, pois existem forças que independem muito pouco da ação humana.

Há fatores de mudança de cenário com os quais não criamos, mas nos adaptamos a eles,  como é o caso da chegada e massificação de novas mídias, por exemplo.

Um dos erros deste Mundo da Inovação é justamente a sensação onipotente de que tudo é passível de mudança, a partir da ação humana, o que não é verdade.

Um planeta com oito bilhões de Sapiens não foi algo planejado, aconteceu e agora temos que nos adaptar a este novo ambiente mais complexo.

Sigamos em frente.

Diz ele:

“Em 2000, montar uma empresa custava centenas de vezes mais do que custa em 2021.”

Por que temos esta redução de custo?

Tentemos procurar os motivos de por que montar uma empresa hoje é muito mais barato do que já foi:

  • temos uma descentralização da comunicação, o que permite que se possa encontrar clientes interessados de forma mais rápida e barata – o que viabiliza transações, quebrando as antigas barreiras de tempo e lugar;
  • há um aumento da diversidade, o que permite criar produtos e serviços mais dirigidos.

Diz ele:

“Como estar preparado para este novo mundo, no qual inovar é uma necessidade?”

Digo eu:

Inovar sempre foi uma necessidade, desde os tempos da caverna, o que mudou, na verdade, é a demanda pela inovação dentro de um novo Ambiente de Sobrevivência Desconhecido. 

Antes da Revolução Civilizacional 2.0, tínhamos um Ambiente de Sobrevivência, que tinha chegado ao seu limite, em função do aumento populacional.

De certa forma, antes da Internet, havia um grande domínio das Organizações Tradicionais sobre o Modus Operandi do Ambiente de Sobrevivência Sonoro.

Vejamos os dois Ambientes de Sobrevivência:

  • Ambiente de Sobrevivência 1.0 (Sonoro) – baseado em sons, que chegou ao seu limite com a chegada dos oito bilhões de Sapiens. Aqui se pratica a Gestão;
  • Ambiente de Sobrevivência (Algorítmico) – baseado em algoritmos, que nos permite resolver de forma mais criativa as demandas dos oito bilhões de Sapiens. Aqui se pratica a
    Curadoria.

O que as Organizações Tradicionais praticavam era uma Inovação Incremental dentro de um Ambiente de Sobrevivência Conhecido.

Hoje, é preciso aprender a inovar no Ambiente de Sobrevivência Curador, que é desconhecido pelos atuais paradigmas da Subciência Social da Administração.

Dentro do campo da Inovação Organizacional, temos uma crise da Subciência da Administração, que repercute a crise da Ciência Social 1.0.

Diz ele:

“Há muitos casos de inovação somente no modelo de negócio, como o Airbnb, por exemplo. A empresa descobriu que proprietários de imóveis poderiam se interessar em ter uma renda extra alugando parte ou todo o imóvel por curtos ou longos períodos, e que havia pessoas interessadas em ficar nesses imóveis, seja por serem ambientes mais acolhedores do que hotéis ou simplesmente pelo preço. A tecnologia propiciou um grande alcance das ofertas, mas a inovação principal está no modelo de negócio.”

Aqui, há um erro gritante de diagnóstico.

O que viabiliza o Airbnb é a possibilidade do uso de algoritmos para gerar confiança nas transações entre desconhecidos.

O Airbnb não é um novo modelo de negócios, mas um novo tipo de Modelo Administrativo, que abandona a Gestão e passa para a Curadoria.

Todas as Organizações Digitais, que lideram o mercado, principalmente na área de serviços, praticam a Curadoria e não a Gestão.

Diz ele:

“Accenture já desenvolveu até um “índice de disruptabilidade”, que mostra a propensão do segmento a sofrer disrupção. Aliás, a Accenture fez também uma pesquisa interessante, em 2018, na qual perguntou a mais de 3.500 CEOs de grandes empresas no mundo todo se eles consideravam que seu segmento passaria por uma ruptura nos três anos seguintes. Mais de 70% responderam que sim. A segunda pergunta era: “E o que você está fazendo para se proteger?”. Mais de 60% admitiram que estavam fazendo muito pouco. Se estivessem investindo em inovação, talvez o segmento não chegasse a passar por uma disrupção.”

Temos aqui um problema da escolha adequada do Ferramental Conceitual de Diagnóstico de Cenário.

Temos dois tipos de Ferramental Conceitual de Diagnóstico de Cenário:

  • Ferramental Conceitual de Diagnóstico de Cenário Indutivo – quando as mudanças são conhecidas e os paradigmas válidos e se justifica o levantamento de dados, incluindo entrevistas;
  • Ferramental Conceitual de Diagnóstico de Cenário Dedutivo – quando as mudanças são desconhecidas e os paradigmas se tornam inválidos, é preciso rever os paradigmas, para, só então, analisar os dados. Entrevistas com quem está dentro do antigo paradigmas precisam ser feitas de uma forma bem diferente. 

Note que a Accenture, citada por Horn, quando faz uma pesquisa com os 3.500 CEOs está se utilizando de um Ferramental Conceitual de Diagnóstico de Cenário Indutivo.

É impossível entender o atual cenário com os velhos paradigmas da Subciência Social da Administração sem que haja uma profunda revisão das bases filosóficas e teóricas.

Quando ele diz:

Mais de 60% admitiram que estavam fazendo muito pouco. Se estivessem investindo em inovação, talvez o segmento não chegasse a passar por uma disrupção.”

Há aqui um problema, pois a disrupção é incontrolável. O que se precisa praticar hoje na Inovação Organizacional é um profundo processo de adaptação a um novo Ambiente de Sobrevivência.

Porém, como faz se realizar uma adaptação adequada ao novo Ambiente de Sobrevivência Algorítmico se:

  • as bases conceituais da Subciência da Administração 1.0 ficaram obsoletas;
  • que as pessoas que operam no mercado se baseiam ainda nos velhos paradigmas da Subciência da Administração 1.0;
  • que os Conceituadores de Plantão, que exercem mais influência sobre os Operadores, continuam praticando a Subciência da Administração 1.0.

Enquanto não houver uma compreensão do novo cenário, se torna impossível se adaptar de forma adequada a ele.

O Radar Futurista das Organizações Tradicionais está quebrado e, é por isso, que estão sendo bombardeadas todos os dias sem saber de onde estão vindo os “aviões”.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

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