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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

Nepô inicia a bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman. Ele categoriza os conceituadores da inovação pessoal emocional em três grupos éticos: os mais sobreviventes, os mais carreiristas e os mais missionários, sugerindo que Seligman é um exemplo do último grupo. Nepô destaca as propostas de Seligman, como substituir “felicidade” por “bem-estar” e focar no florescimento das pessoas. Ele explora as diferenças entre bem-estar e felicidade, ressaltando a importância de adjetivações para ambos os conceitos. Além disso, discute a relevância do florescimento e da singularização nos projetos de felicidade, relacionando-os com as demandas da civilização 2.0. Nepô critica a psicologia positiva por permanecer dentro da ciência social 1.0 e defende uma abordagem mais ampla, como a psicologia 2.0. Ele apresenta uma tabela comparativa entre a psicologia 1.0 e 2.0, junto com críticas à psicologia positiva. O texto destaca a visão renascentista de Seligman e seu contraste entre a psicologia do sofrimento e a do florescimento, enfatizando a importância da prevenção no tratamento dos problemas emocionais.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Os novos ramos da Psicologia, como em várias áreas das Ciências Sociais, avançam, mas não conseguem enxergar o todo, por causa da obsolescência da Ciência Social 1.0.
  2. Quando procuramos viver uma Vida Mais Excelente e não Mais Mediana, se torna impossível chegar na Excelência sem o apoio de Padrinhos.
  3. Seligman é tipicamente um Conceituador Mais Missionário com forte preocupação em mais aprender e ajudar do que aparecer.
  4. A Civilização 2.0 tem como forte demanda o aumento da responsabilidade e da personalização de cada pessoa.
  5. A Ciência Social 2.0 consegue enxergar a atual Revolução da Sobrevivência 2.0 e, por causa disso, consegue perceber com mais clareza o que temos pela frente como demanda.
  6. O boom da Psicologia Positiva – ou a demanda por revisões profundas na forma como enxergamos a qualidade de vida das pessoas – é um dos sintomas da atual Revolução da Sobrevivência 2.0.
  7. Se não tivéssemos vivendo a Revolução da Sobrevivência 2.0, toda a revisão interessante e bem vinda proposta por Seligman não teria a repercussão que está tendo.
  8. A visão da Ciência Social 2.0 nos permite enxergar melhor a grande demanda da Descentralização Progressiva como o principal norte do Sapiens 2.0.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“É pelo cultivo do positivo que somos capazes de aprender, crescer e florescer.”Seligman.

Primeiro parênteses.

No fim de semana passado, ministrei aula em uma Pós-Graduação e tivemos um bom aprendizado na conversa com os alunos.

No meio do caminho, eu defendi a ideia de que era importante na vida pessoal e profissional de cada pessoa escolher um Padrinho.

Padrinho é alguém que nos influencia de alguma forma na nossa vida, seja ela profissional ou pessoal.

Por mais inteligente que alguém possa ser, ele sempre dá continuidade aos Paradigmas de alguém.

Neste momento, diante da escolha de influências, realizei que podemos ter três caminhos:

Escolhi tal Padrinho por considerar seus Paradigmas melhores e estou aperfeiçoando o que posso (o caminho que o Nepô e a Bimodais escolheu);
Não é preciso escolher Padrinhos, pois não é bom entrar em “patotas”, prefiro sempre ir com minhas próprias pernas (o que recebi de feedback neste fim de semana);
Cada um pode ter o Padrinho que quiser, no caso Conceitual, pois tudo é relativo e isso não faz muita diferença.

Quando procuramos viver uma Vida Mais Excelente e não Mais Mediana, se torna impossível chegar na Excelência sem o apoio de Padrinhos.

Vejamos a diferença entre uma Vida Mais Excelente e outra Mais Mediana:

Vida Mais Excelente – capacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos;
Vida Mais Mediana – incapacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos.

Se eu quero ter uma Vida Mais Excelente, vou precisar:

Ter Padrinhos Mais Fortes – aqueles que realmente vão mais me ajudar do que atrapalhar nas minhas escolhas pessoais e profissionais;
E um esforço gigante para conseguir fazer com que as minhas escolhas consigam ser colocadas para “rodar” na minha vida.

Uma Vida Mais Excelente pode ser abraçada tanto por Incrementadores como Disruptores.

Segundo parênteses.

É preciso caracterizar a atual Revolução Civilizacional de uma maneira mais precisa.

Podemos dizer que hoje vivemos, não uma Revolução de Mídia, a saber:

Vivemos neste novo século uma Revolução da Sobrevivência da Sapiens, que se inicia com as novas Tecnopossibilidades existentes, principalmente, com a chegada e massificação de uma nova mídia.

Fecha os parênteses.

Comecemos a Bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman

Este é o primeiro artigo.

Seligman nos ajuda a aprimorar nossa classificação dos Conceituadores da Inovação Pessoal Emocional.

Diria que podemos chamá-los do ponto de vista das escolhas éticas que fazem de:

Conceituadores Mais Sobreviventes – que querem apenas publicar para ganhar um dinheiro sem grandes pretensões;
Conceituadores Mais Carreiristas – que fazem de tudo para vender, serem adorados pelo Google e aumentar os seguidores do Instagram;
Conceituadores Mais Missionários – que tem um foco principal em facilitar a conversa para ajudar a realmente melhorar a vida das pessoas, com um forte foco no aprendizado.

Seligman é tipicamente um Conceituador Mais Missionário com forte preocupação em mais aprender e ajudar do que aparecer.

No livro, ele resolve fazer uma autocrítica a diversos conceitos apresentados em outros que já tinha escrito. Seligman sugere:

Mudar o conceito felicidade por bem estar;
E colocar o foco da Psicologia Positiva na ideia do Florescimento das pessoas.
Pergunto ao Tio Chatinho qual seria a diferença entre bem estar e felicidade. E ele me diz:

“O bem-estar geralmente se refere a um estado de saúde física e mental satisfatória. Ele engloba várias dimensões, como saúde física, saúde mental, satisfação com a vida, relações sociais, realização pessoal, entre outros. O bem-estar pode ser medido através de diferentes indicadores, como qualidade de vida, níveis de estresse, saúde física, entre outros.
Por outro lado, a felicidade é uma emoção ou estado emocional geralmente associado a sentimentos de contentamento, alegria e satisfação com a vida. É uma sensação subjetiva de bem-estar e plenitude. A felicidade pode ser influenciada por fatores internos (como a maneira como uma pessoa percebe e interpreta eventos) e externos (como relacionamentos, realização de metas, etc.).”
Eu diria que quando falamos em Felicidade, de fato, precisamos explicar que estamos falando de algo mais amplo e maior, pois pode parecer que queremos alegrias.
Diria que Felicidade pode ser considerado um Conceito de Sala e o Bem Estar um Conceito de Cozinha.
Ambos, querendo ou não, precisam de adjetivações, pois posso ter tanto um Bem Estar de Curto ou Longo Prazo como uma Felicidade de Curto ou Longo Prazo.
A outra polêmica é o foco de Projetos de Felicidade.
Seligman defende o Florescimento e nós temos trabalhado com a ideia da Singularização, vejamos o que nos diz o TC:
“”Florescer” é frequentemente associado ao crescimento, desenvolvimento e prosperidade. Pode se referir ao processo de alcançar o potencial máximo em várias áreas da vida, como pessoal, profissional, emocional e espiritual. Quando uma pessoa floresce, ela está se expandindo e se tornando mais completa e realizada em diferentes aspectos. No contexto do bem-estar e da psicologia positiva, “flourishing” (florescimento) é um conceito que descreve um estado de funcionamento ótimo, caracterizado por emoções positivas, engajamento, relacionamentos positivos, sentido de propósito e realização pessoal.
Singularizar:
“Singularizar” pode se referir ao ato de tornar algo ou alguém singular, único ou distinto em relação aos outros. Pode ser usado para descrever o processo de individualização, onde uma pessoa ou objeto se destaca por suas características distintivas ou especiais. No contexto das relações interpessoais ou identidade pessoal, “singularizar” pode envolver o reconhecimento e a celebração das características únicas de uma pessoa, permitindo-lhe expressar sua individualidade de maneira autêntica e significativa.”
Diria que qualquer projeto de incentivo à Felicidade, ou de Bem Estar, procura fazer com que a pessoa floresça, que tem como sinônimos:
Desabrochar
Brotar
Germinar
Crescer
Prosperar
Expandir
Desenvolver-se
Abundar
Frutificar
Viçar
E que existem possibilidades neste Florescimento, escolhas que podemos fazer, ou se quiserem linhas distintas dentro disso.
Quando a Bimodais defende a Singularização como um norte ela está sugerindo um Florescimento com foco maior na Singularidade.
E por que isso?
Dentro da nossa análise de cenário, podemos dizer que:
A Civilização 2.0 tem como forte demanda o aumento da responsabilidade e da personalização de cada pessoa.
Dentro das revisões dos Paradigmas Estruturais Mais Fortes sobre o Sapiens é preciso destacar a Descentralização Progressiva.
Como o Sapiens é uma espécie que pode aumentar a população, de forma cooperativa, somos obrigados a nos personalizar e nos responsabilizar cada vez mais para que possamos lidar com cada vez mais complexidade.
A demanda pelo florescimento está presente ao longo de todas as épocas do Sapiens, mais a Singularização é o ponto central dentro das Revoluções da Sobrevivência.
E aqui vai a principal crítica que posso fazer ao trabalho de Seligman e aos seus diversos seguidores:
A Psicologia Positiva (bem como todos os outros ramos da Psicologia) ainda operam dentro da Ciência Social 1.0 e não conseguem enxergar as profundas demandas que o Sapiens 2.0 tem pela frente.
A Ciência Social 2.0 consegue enxergar a atual Revolução da Sobrevivência 2.0 e, por causa disso, consegue perceber com mais clareza o que temos pela frente como demanda.
O boom da Psicologia Positiva – ou a demanda por revisões profundas na forma como enxergamos a qualidade de vida das pessoas – é um dos sintomas da atual Revolução da Sobrevivência 2.0.
Se não tivéssemos vivendo a Revolução da Sobrevivência 2.0, toda a revisão interessante e bem vinda proposta por Seligman não teria a repercussão que está tendo.
Os novos ramos da Psicologia, como em várias áreas das Ciências Sociais, avançam, mas não conseguem enxergar o todo, por causa da obsolescência da Ciência Social 1.0.
A visão da Ciência Social 2.0 nos permite enxergar melhor a grande demanda da Descentralização Progressiva como o principal norte do Sapiens 2.0.
Seligman mais do que ser um defensor da Psicologia Positiva, ele, sem uma visão do todo, defende a Psicologia 2.0.
Na verdade, não temos, como até escrevi antes, a Psicologia Preventiva que seria a Psicologia Positiva e a Preventiva que seria a outra.
A proposta de Seligman, na verdade, é a criação da Psicologia 2.0 com um approach bem diferente do que temos hoje em termos de Saúde Emocional, que atinge tanto a Prevenção quanto a Pós-Intervenção.

Vou introduzir uma nova tabela nos escritos na comparação entre a Psicologia 1.0 e a 2.0.

Tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 e a 2.0:
Psicologia 1.0
Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional
(com a abordagem Bimodal)
Conceituadores Principais: Freud, Lacan, Jung;
Conceituadores Principais: Maslow, Seligman, Mihaly;

Maior dependência dos Psicólogos;

 

Maior Independência dos Psicólogos;

Abordagem Mais Pósventista
do que Preventiva;

Abordagem Mais Preventiva do que Pósventista;

Sem a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Com a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Mais voltada para resolver problemas do passado do que do presente e do futuro;

 

Mais voltada para resolver problemas do presente e do futuro do que do passado;

Mais massificadora;

Mais personalizadora
e singularizadora;

Opera ainda com os Paradigmas
da Ciência Social 1.0.
Opera já com os novos Paradigmas
da Ciência Social 2.0.

 

 

E outra com as Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:

Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:
Crítica
Detalhamento

Ao próprio nome Psicologia Positiva;
Que sugere que as outras são negativas. Seria melhor usar Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional, já dentro do novo campo da Ciência da Inovação 2.0;

Operar com as bases da
Ciência Social 1.0;

 

Precisa operar com os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0;

Não define claramente que está desenvolvendo um Guia da Felicidade ou do Bem Estar

Precisa definir que a base metodológica é o desenvolvimento do Guia;

Confusão entre o que é a visão, princípios e atitudes e métricas;

Precisa separar as três camadas;

 

 

Vamos ao texto do Seligman.

“Levar a sério a psicologia do sofrimento — como é preciso fazer quando se trabalha com a depressão , o alcoolismo , a esquizofrenia , o trauma e a panóplia de sofrimentos que compõem a matéria – prima da psicologia tradicional — pode ser um tormento para a alma.”

Seligman está muito mais solto e seguro neste livro.

Seligman um contraponto entre a Psicologia do Sofrimento (a tradicional) para a do Florescimento (a Psicologia 2.0).

O que ele quer?

Um novo foco no tratamento dos problemas emocionais, com forte ênfase na prevenção.
Seligman, sem dúvida, é um autor renascentista, que percebe, de forma ainda, mais percepcionista do que padronista, a nova demanda humana por mais responsabilização.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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