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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a importância das regras e princípios na vida, destacando a obra “12 Regras para a Vida” de Jordan Peterson. Argumenta-se que, sem normas de conduta, tornamo-nos escravos de nossas paixões, enfatizando a necessidade de princípios estruturais para guiar nossas atitudes e emoções. Peterson defende a existência de uma bússola moral que orienta nossas vidas e sugere que devemos primeiro arrumar nossa própria vida antes de tentar mudar o mundo. Ele destaca a importância de enfrentar o niilismo encontrando um propósito maior na vida e abraçando o desenvolvimento pessoal. Ao equilibrar ordem e caos, encontramos o significado que justifica o sofrimento inevitável da existência.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Um projeto de vida melhor não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo melhor, já que o sofrimento faz parte do pacote.
  2. Quanto melhor é a qualidade dos Princípios Estruturais, mais chance você tem de ter um Projeto de Vida de mais qualidade.
  3. Vamos aproveitar as bússolas morais do passado, pois se sobreviveram no tempo, podem ser adaptadas e continuar nos servindo.
  4. É preciso deixar de lado a hipocrisia de muita gente que quer consertar o mundo, mas não consegue arrumar a própria cama quando levanta de manhã.
  5. Comece qualquer grande revolução, antes de tudo, em primeiro lugar, arrumando a sua gaveta.
  6. Para que possamos ajudar a sociedade a ter uma vida melhor, primeiro precisamos procurar viver uma vida melhor, criando exemplos do bem viver.
  7. A reclamação constante é um dos sintomas de um Projeto de Felicidade Mais Fraco.
  8. Pode reparar que uma pessoa que muito reclama é, em geral, alguém que não está se mudando constantemente.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

”Sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso.” – Jordan Peterson.

Vamos continuar a Bimodalizar o livro “12 Regras para a Vida: Um antídoto para o caos” do canadense Jordan Peterson.

Este é o segundo artigo.

Parênteses dos Escritos.

Quando nos definimos como conceituadores que trabalham sobre o trabalho de outros conceituadores da Inovação Pessoal Emocional, temos que destacar que temos uma relação custo-benefício melhor, pois conseguimos sintetizar as sínteses que já foram feitas.

Ganhamos, assim, num tempo mais reduzido um repertório muito maior de ideias.

Como dissemos no artigo passado, Peterson é um autor da Inovação Emocional, que optou por basear a sua narrativa em autores clássicos.

Ele justifica:

“Essas histórias sobreviveram porque ainda oferecem uma orientação para lidarmos com a incerteza e o inevitável desconhecido.”

Comecemos com a frase de abertura do artigo:

“Sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso.”

Na Bimodais, entendemos que somos Bimentais e temos uma Mente Secundária, que é responsável por gerenciar a Primária, onde estão as Torneiras das Emoções, que saem em estado puro.

Torneiras das Emoções (conceito de sala) – é uma metáfora para se referir a um lugar na nossa mente/corpo que as emoções positivas ou negativas brotam, conforme cada situação.

Nós, que gerenciamos as duas mentes, precisamos, entretanto, de normas de conduta para facilitar a nossa relação com as Torneiras das Emoções.

As normas, condutas podem ser resumidas em atitudes, que são guiadas por Princípios Estruturais.

Vejamos a sequência:

Princípios Estruturais -> Atitudes -> Sentimentos e Emoções.

Princípios Estruturais guiam as Atitudes e que, por sua vez, de forma indireta geram Sentimentos e Emoções Mais Desejáveis do que Indesejáveis.

Quanto melhor é a qualidade dos Princípios Estruturais, mais chance você tem de ter um Projeto de Vida de mais qualidade.

Por isso, quando se fala em “ter virtude”, podemos interpretar que uma Pessoa Mais Virtuosa é aquela que:

Escolhe Princípios Estruturais Mais Fortes;
Consegue colocá-los na sua rotina;
E, por causa disso, passa a conviver com Emoções e Sentimentos Mais Positivos do que Negativos na sua vida.

Num GFMF (Guia de Felicidade Mais Forte) no atual cenário Digital, consideramos que:

É preciso aplicar um novo Motor da História para entender o atual contexto da Civilização 2.0;
Revisar os Paradigmas Estruturais sobre o Sapiens;
Revisar os Paradigmas Estruturais sobre Felicidade;
Para, só então, sugerir os Princípios Estruturais e as Métricas Mais Adequadas para aferir a qualidade do nosso Projeto de Felicidade.

As 12 regras oferecidas por Peterson são o que chamamos na Bimodais de Princípios Estruturais, que vão guiar as nossas atitudes.

Os Princípios Estruturais de um Guia de Felicidade são uma espécie de bússola orientadora para evitar:

Que nós com nossas atitudes geremos desordens desnecessárias;
Que possamos gerar desordens necessárias e saudáveis, ligadas ao nosso projeto de melhoria contínua;
E que possamos enfrentar as desordens inesperadas, que sempre ocorrem ao longo da vida.

Peterson defende que a sociedade se baseia em determinadas regras, leis e costumes que foram criadas no passado – funcionaram e, por causa disso, sobrevivem ao tempo, pois mais ajudam do que atrapalham na direção de uma vida menos ruim.

Na verdade, o que podemos absorver da sua sugestão é de que temos:

Princípios Estruturais Coletivos – aqueles que são mais adequados para toda a sociedade;
Princípios Estruturais Individuais – aqueles que são mais adequados para cada pessoa.

Quando abordamos a questão dos Princípios Estruturais Coletivos estamos nos referindo a Inovação Grupal: aquilo que é o ideal para a organização de uma dada sociedade ou mesmo uma organização.

É preciso não confundir, pois uma pessoa pode ter Princípios Estruturais Individuais Fortes, mesmo dentro de uma sociedade com Princípios Estruturais Coletivos Fracos.

O ideal, entretanto, é que ambos (Princípios Estruturais Individuais e Coletivos) sejam fortes para que os problemas com as Desordens Exógenas sejam menores.

Diz ele:

“A ideia de que a vida humana pode ser livre de preocupações morais é fantasiosa.”

Leia-se na Bimodalização “preocupações morais” como Princípios Estruturais.

Como dissemos no artigo passado, temos, antes de tudo:

Princípios Estruturais, mais conscientes ou menos, que guiam nossas decisões e são eles que definem a qualidade de vida que teremos.

Diz ele:

“As pessoas não conseguem viver sem uma bússola moral, sem um ideal pelo qual guiar suas vidas.”

Diria melhor.

Não é que querem ou não querem. conseguem ou não.

O Sapiens para virar Sapiens recebe Princípios Estruturais que guiam suas atitudes e decisões – não é uma escolha é algo inerente da espécie.

Os Princípios Estruturais são uma bússola moral, que pode ter mais ou menos qualidade, tanto na relação da pessoa com ela mesmo como dela com os demais.

Não podemos entender assim que basta ter uma “bússola moral” que nossa vida vai ser melhor ou pior.

Todos temos uma moral.

Diz TC:

“A moral é um conjunto de princípios, valores e crenças que guiam o comportamento humano e determinam o que é considerado certo ou errado em uma determinada sociedade ou contexto cultural.”

O termo moral, assim, é neutro, pois é sinônimo de guia, de bússola, de mapa.

Um mapa, uma bússola ou um guia não é bom ou ruim. Quando são utilizados geram consequências mais positivas ou mais negativas para a pessoa e para a sociedade.

Todos temos “bússolas morais” que definem:

A minha relação comigo mesmo;
A minha relação com os outros;
A minha relação com a sociedade;
A minha relação com o planeta.

Nossas “bússolas morais individuais” definem a nossa qualidade de vida.

Um Sapiens obrigatoriamente precisa estar o tempo tomando decisões e estas são feitas a partir dos Princípios Estruturais disponíveis em cada pessoa.

Repito.

Quanto mais fortes e conscientes são os Princípios Estruturais, mais chance a pessoa terá de viver uma vida melhor e vice-versa.

A força dos Princípios Estruturais muitas vezes vêm do uso que já foi feito dos mesmos no passado. Foram sugeridos, testados, deram certo e, adaptados para o atual contexto, podem ser novamente utilizados.

Este é um dos principais recados de Peterson:

Vamos aproveitar as bússolas morais do passado, pois se sobreviveram no tempo, podem ser adaptados e continuar nos servindo.

Um Guia de Felicidade Mais Forte nada mais é do que a tentativa de sugerir para as pessoas adotarem Princípios Estruturais Mais fortes e poderem, a partir das suas particularidades, decidir melhor.

Peterson questiona com ênfase algo bem comum hoje em dia, sintetizo o que ele disse:

É preciso deixar de lado a hipocrisia de muita gente que quer consertar o mundo, mas não consegue arrumar a própria cama quando levanta de manhã.

Diz ele:

“Para viver uma vida plena é preciso primeiro colocar a própria casa em ordem e, apenas então, será possível sensatamente pretender assumir responsabilidades maiores.”

Ou seja, qual é o recado:

Comece qualquer grande revolução, antes de tudo, em primeiro lugar, arrumando a sua gaveta.

Aqui, encontramos um pouco a lição dos estóicos, quando nos dizem para nos preocuparmos principalmente com aquilo que podemos mudar e não com o que não podemos.

Foram os estóicos que inspiraram a oração da serenidade dos grupos de mútuo ajuda, que diz:

“Serenidade para o que não podes modificar, coragem para o que pode e sabedoria para perceber a diferença.”

Para que possamos ajudar a sociedade a ter uma vida melhor, primeiro precisamos procurar viver uma vida melhor, criando exemplos do bem viver.

Temos, principalmente quando nossa vida é repleta de problemas, a reclamar do que está fora, pois é uma forma de evitarmos olhar para dentro.

É como se disséssemos:

Eis a fantasia: primeiro o mundo precisa mudar, ser um lugar bem legal, para só então, eu começar a mudar algo dentro de mim.

Pode reparar que uma pessoa que muito reclama é, em geral, alguém que não está se mudando constantemente.

A reclamação é justamente uma espécie de vício, de cachaça, para que fiquemos no botequim parados sem melhorar o que pode ser melhorado nas nossas vidas. Vejamos:

A reclamação constante é um dos sintomas de um Projeto de Felicidade Mais Fraco;
Em um Projeto de Felicidade Mais Forte se faz muito e se reclama pouco ou quase nada.

Mudemos de assunto.

Diz ele, quando fala sobre felicidade:

“Em momentos de crise, o sofrimento inevitável que a vida impõe pode rapidamente tornar ridícula a ideia de que a felicidade é a busca correta do indivíduo.”

Isso me lembra um pouco a narrativa de Mark Manson, que nos diz algo assim:

Um projeto de vida melhor não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo da melhor forma possível, já que algum grau de sofrimento faz parte do pacote.

Gosto mais da pegada de Manson.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo melhor.

Peterson demonstra um certo preconceito com a palavra “felicidade”.

O que se quer num PFMF não é ter a fantasia de uma vida sem sofrimento, mas que possamos gerenciá-los melhor.

Digo mais.

Vamos entender o que é sofrimento.

TC nos diz:

“O sofrimento é uma experiência humana complexa que envolve dor física, emocional ou psicológica.”

Não podemos falar de sofrimento sem adjetivação, pois temos:

Sofrimento Conjuntural – frutos de situações específicas, tal como uma multa de trânsito, não ter dinheiro para pagar o aluguel ou a perda de um parente distante;
Sofrimento Estrutural – a consciência de que vamos morrer ou a perda de um ente muito querido.

Fato é que o Sofrimento Estrutural – o medo da morte – afeta as pessoas de forma distinta.

Arriscaria a dizer que quanto mais Disruptivo é o Viés Genético, mais há uma necessidade de lidar com o Sofrimento Estrutural.

E, por causa disso, há uma demanda maior por deixar Legados Mais Amplos, que é o que vai garantir a redução do Sofrimento Estrutural.

Manson diz que é preciso escolher Sofrimentos Conjunturais Mais Sustentáveis, que fazem parte dos nossos desafios por uma vida melhor.

O problema central é como definimos felicidade ou uma vida melhor.

Vamos apelar para o TC:

“Felicidade é um estado emocional e mental de bem-estar subjetivo, caracterizado por sentimentos de contentamento, alegria, satisfação e realização pessoal. É uma experiência individual e subjetiva, variando de pessoa para pessoa e influenciada por uma variedade de fatores, incluindo genética, ambiente, circunstâncias de vida, valores e metas pessoais. A felicidade pode ser duradoura ou passageira e pode ser influenciada por eventos externos, relacionamentos interpessoais, realizações pessoais e a capacidade de lidar com desafios e adversidades.”

Note que quando estamos falando em Felicidade, podemos ter a seguinte divisão:

Felicidade de Curto Prazo – alegria, contentamento, euforia, excitação ou Felicidade Mais Conjuntural;
Felicidade de Longo Prazo – tranquilidade, bom humor, motivação, otimismo, resiliência, criatividade e legado ou Felicidade Mais Estrutural.

Quando falamos em um Guia de Felicidade estamos, obviamente, nos referindo a projetos de Felicidade de Longo Prazo ou Mais Estruturais.

O que os Guias de Felicidade sugerem?

A adoção de maneira consciente de Princípios Estruturais, que passam a guiar as decisões das nossas vidas, respeitando os aspectos que valem para todos e a escolha de alguns particulares – a critério de cada um.

Peterson faz a seguinte distinção entre ordem e caos, interpretação minha:

A Ordem acontece quando as pessoas ao seu redor agem de acordo com normas sociais bem compreendidas e mantêm-se previsíveis e cooperativas;
O Caos ou a desordem acontece quando as pessoas ao seu redor NÃO agem de acordo com normas sociais bem compreendidas e mantêm-se imprevisíveis e não cooperativas.

Ele cita o exemplo do caos:

“É o que emerge mais catastroficamente quando você de repente fica sem emprego ou é traído por um companheiro.”

Acho meio confuso.

Existe uma relação minha comigo mesmo e uma minha com a sociedade.

Uma sociedade com problemas de Princípios Estruturais Coletivos é geradora de caos constante.

Se vivo dentro dela, eu preciso criar ferramentas para reduzir o impacto do caos externo na minha vida.

Quem mora no Rio de Janeiro, por exemplo, sabe que existe um grave problema com os Princípios Estruturais Coletivos naquela cidade.

Viver lá implica em uma série de atitudes para evitar que os problemas existentes gerem Sofrimentos Conjunturais – no caso de uma assalto.

E sobe a taxa de Sofrimento Estrutural, pois a pessoa tem medo de levar um tiro de uma bala perdida

A ordem, assim, vem do esperado e a desordem – que gera crises – quando lidamos com algo inesperado e ruim.

É preciso, assim, separar Princípios Estruturais Individuais e Coletivos e Sofrimentos Conjunturais e Existenciais.

Quando nos deparamos com a Desordem Exógena passamos a viver uma inesperada Anomalia Existencial, pois muitas vezes descobrimos que não estamos preparados para lidar, de forma adequada, com determinada situação.

Aqui, precisamos organizar um pouco a relação ordem e desordem na nossa vida.

Uma vida mais bagunçada é aquela em que:

A desordem é rotineiramente maior do que a ordem;
Se vive uma desordem não controlada.

Uma vida mais adequada ou melhor é aquela em que:

A ordem é maior do que a desordem;
Se vive uma desordem controlada.

Uma Desordem Controlada é aquela em que nos desafiamos rotineiramente dentro de projetos inovadores mais ou menos disruptivos.

Uma vida totalmente ordenada sem que tenhamos um espaço para determinadas desordens controladas se torna frágil.

“Exatamente quando as coisas parecem seguras, o desconhecido pode se assomar gigante e inesperadamente.”

Lembra um pouco o Nassim, Taleb na lembrança dos Cisnes Negros que aparecem nas nossas vidas e na sociedade e da importância de se desenolver a Anti-Fragilidade para enfrentá-los.

É preciso fortalecer rotineiramente a musculatura criativa da mente para que ela possa lidar com futuras situações mais desordenadas de forma mais adequada.

Peterson lembra que a relação caos-ordem está nos símbolos mais antigos das civilizações passadas como o Yin e o Yang.

Ele diz – o que reforça as ideias de Thomas Kuhn (1922-96) – de que temos etapas que podemos chamar de momentos normais e extraordinários – um seguido do outro, de forma continuada, em um processo de espiral.

Ora temos a desordem, a reorganização dos Paradigmas Existenciais, em que se volta a ordem e, de novo, a desordem e, assim, sucessivamente.

Diz ele:

“Caminhar nesse limite (entre a ordem e o caos) é permanecer no caminho da vida, o Caminho divino. E isso é muito melhor do que a felicidade.”

Diria eu que Peterson está combatendo um conceito mais comum e pobre da Felicidade, como sinônimo de contentamento momentâneo.

Como as métricas da Felicidade variam de Guia para Guia, num mais forte, que sugere a procura de sensações positivas de longo prazo ao invés de adquirir coisas ou de procurar emoções de curto prazo..

O que estamos sugerindo no GFB 2.0 é justamente uma ordem mais controlada para lidar com as Desordens Exógenas e criar nossas Desordens Endógenas – aquelas que criamos nos nossos projetos desafiadores.

Ao escolher nossos desafios de forma pontual e rotineira, controlamos melhor a desordem – seja ela Endógena ou Exógena.

E quando escolhemos pessoas, lugares e situações que geram desordens esperadas, mantemos uma vida mais equilibrada.

Peterson nada mais faz e assume isso, que é o desenvolvimento de mais um guia sugerindo Princípios Estruturais para uma vida melhor:

“Ela sugeriu (a editora do livro) que eu escrevesse uma espécie de guia sobre o que uma pessoa precisa para “ viver bem.”

Ele destaca a importância da sociedade manter determinadas crenças compartilhadas:

“Vim a perceber que os sistemas de crenças compartilhadas tornavam as pessoas inteligíveis umas para as outras.” // As pessoas que vivem sob o mesmo código são consideradas previsíveis umas para as outras. Agem de forma a manter as expectativas e os desejos uns dos outros.”

Uma sociedade precisa de algumas normas para guiar as pessoas para que elas possam se concentrar nas suas próprias vidas.

Isso me lembra Amous quando diz que em uma sociedade que tem um dinheiro forte, de confiança, permite que as pessoas pensem mais no longo do que no curto.

Em uma sociedade, assim, que há bases mais sólidas de respeito mútuo, há uma tendência das pessoas se dedicarem a projetos mais de longo prazo.

Diz ele:

“Um sistema de crenças compartilhadas , parcialmente psicológico , parcialmente atuante , facilita tudo para todos — a seus próprios olhos e aos dos outros.” // “As crenças compartilhadas simplificam o mundo , também , porque as pessoas sabem o que esperar dos outros e podem agir juntas para domá-lo. Talvez não haja nada mais importante do que a manutenção dessa organização — dessa simplificação. Se ela for ameaçada , o grande navio do estado balançará.” //”É precisamente a manutenção dessa coerência que permite que todos vivam em paz juntos , de modo previsível e produtivo.”

Peterson defende que:

“Temos que ter o sentido inerente a um sistema profundo de valor, ou o horror da existência rapidamente se torna mais importante. Então, o niilismo acena com sua falta de esperança e desespero.”

TC define assim niilismo:

“Niilismo é uma filosofia que questiona ou nega a existência de significado ou valor intrínseco na vida, na moralidade e no universo em geral. Originado do termo latino “nihil”, que significa “nada”, o niilismo sugere que a vida é essencialmente sem sentido, que não há valores absolutos e que todas as crenças e sistemas de significado são arbitrários ou ilusórios.”

Como todos sabemos que vamos morrer e que temos que enfrentar muitos sofrimentos ao longo da jornada, é preciso ter algo a mais para que não nos deixemos cair na tentação niilista.

Quanto mais conseguimos criar uma sensação de propósito das nossas vidas, mais conseguimos nos afastar do niilismo.

Diz ele:

“Precisamos de regras, padrões, valores — sozinhos e coletivamente.”

É o niilismo que nos leva a abraçar e nos viciar em emoções de curto prazo.

Para Peterson, a única forma de combater uma vida mais niilista é a capacidade que temos de enxergar um propósito maior nas nossas vidas.

Diz ele:

“Temos que ter algo com o que combater o sofrimento intrínseco ao Ser.”

Peterson, de alguma forma, defende a Singularização, quando diz que:

“É possível transcender a adesão servil ao grupo e suas doutrinas e, simultaneamente, evitar as quedas do seu extremo oposto, o niilismo.”

Ele considera a Singularização um ato heróico:

“Através da elevação e do desenvolvimento do indivíduo e da disposição de cada um para levar o Ser em seus ombros e escolher o caminho do herói.”

Diz mais:

“A alma do indivíduo anseia, eternamente , pelo heroísmo do Ser genuíno e que a disposição para assumir essa responsabilidade é idêntica à decisão de viver uma vida significativa.”

Ser herói, ou na Bimodalização do termo, desenvolver o seu Potencial Singular na direção do Legado Mais Amplo, temos, segundo Peterson:

“Cada um de nós deve dizer a verdade e corrigir o que está errado e quebrado e recriar o que está velho ou desatualizado.”

Nem todo mundo, obviamente, quer abraçar Legados Mais Amplos. E isso é algo que precisa ficar bem claro.

Vidas mais significativas e singulares seria um ideal para todos os Sapiens, mas não são todos os que querem enfrentar esse desafio.

Por tendência, essa é uma demanda maior de quem tem um Viés Genético Mais Disruptivo.

É preciso andar na corda bamba entre a ordem e a desordem:

“Precisamos de rotina e tradição. Isso é ordem. A ordem pode se tornar excessiva, e isso não é bom, mas o caos pode nos afogar — e isso também não é bom. Precisamos permanecer no caminho reto e estreito entre os dois.”

Quando defende as suas 12 regras, ele diz:

“Cada uma das 12 regras deste livro — e as histórias que as acompanham — , portanto, oferece um guia para se estar lá . “Lá” é a linha divisória entre a ordem e o caos. É lá onde somos, ao mesmo tempo, suficientemente estáveis, exploradores, transformadores, reparadores e cooperadores. É lá onde encontramos o sentido que justifica a vida e seu sofrimento inevitável.”

Diria eu que uma vida melhor é aquela que consegue:

Manter uma taxa de 5% a 10% de uma Desordem Controlada, dentro de projetos desafiadores dentro do nosso Tapete de Aladim;
Uma capacidade de enfrentar as possíveis Desordens Exógenas que vão aparecer inapelavelmente pelo caminho;
E uma taxa de 90% a 95% de Ordem Controlada.

A escolha de Paradigmas Existenciais Mais Fortes nos permite evitar desordens desnecessárias.

E, por causa disso, temos que desenvolver o Foquismo, com o afastamento de pessoas, lugares e situações que geram Desordens Desnecessárias nas nossas vidas.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

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