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Os Mapas Mentais do Artigo: 

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Repensar é criar uma mente paralela para pensar na nossa mente.
  2. Penso sobre como eu penso, logo, sou Sapiens!
  3. Se eu penso no que a minha mente pensa, quem está pensando sobre a minha mente?
  4. Nenhum leão ou gato pensa como ele pensa. Só o ser humano tem a capacidade de repensar.
  5. Toda a criação humana, revisão dos Paradigmas, Inovação, principalmente, a mais disruptiva é feita pela Segunda Mente.
  6. Quanto mais Profundo são os Paradigmas, que precisam ser alterados, mais temos dificuldade de identificá-los e, por sua vez, alterá-los.
  7. Disruptores são pessoas que têm, vindo de “fábrica”, uma capacidade maior de utilização da Mente Mais Secundária.
  8. O Sapiens 2.0 terá uma forte necessidade de desenvolver uma Mente Mais Secundária para viver na Civilização 2.0.

Vamos ao Artigo:

Aqueles que não são capazes de mudar sua própria mente não podem mudar nada. Bernard Shaw.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

A Mente é a principal ferramenta de sobrevivência de qualquer espécie – principalmente do Sapiens.

Nós somos tecno-reflexivos e as demais espécies são naturais-instintivas.

O grande diferencial competitivo do Sapiens é a sua capacidade de refletir e criar.

Foi esta capacidade Tecno-reflexiva Inovadora, que nos permitiu chegar à espetacular marca de oito bilhões de Sapiens.

(Muitos não vêem o grande mérito da espécie humana de ter chegado a este Patamar de Complexidade, mas muito foi feito pelo Sapiens para que isso se tornasse viável.)

A nossa Mente é, portanto, o epicentro da nossa sobrevivência.

Diferente, entretanto, dos outros seres vivos, nós temos a capacidade de pensar como pensamos.

O que nos leva à revisão da famosa e emblemática frase de René Descartes (1596-1650):

“Penso, logo existo!”.

Na verdade, de alguma forma, as outras espécies pensam também para decidir determinadas ações.

Leões, por exemplo, usam a mente para escolher que zebra irão atacar. Ou um gato ao avaliar se consegue subir em cima de um muro.

Porém, é preciso dizer:

Nenhum leão ou gato pensa como ele pensa. Só o ser humano tem a capacidade de repensar.

Só o Sapiens tem o que podemos chamar de Segunda Mente – aquela que cria e revê a sua Primeira Mente.

Podemos, assim, sugerir uma modificação na frase de Descartes:

Penso sobre como eu penso, logo, sou Sapiens!

Mas cabe uma pergunta importante:

Se eu penso no que a minha mente pensa, quem está pensando sobre a minha mente?

Neste momento, precisamos separar duas Mentes.

Temos, basicamente, duas Mentes:

  • A Mente Mais Primária ou Primeira Mente – aquela que é mais construída de fora para dentro do que de dentro para fora, com baixa taxa de revisão da própria pessoa;
  • Mente Mais Secundária ou Segunda Mente – aquela que é mais construída de dentro para fora do que de fora para dentro, com uma taxa maior de revisão da própria pessoa.

Assim, é preciso separar dois tipos de pensar:

  • O Pensar Mais Automatizado – que eu sigo o que  foi formatado na minha mente sem grandes revisões, utilizando a Mente Mais Primária;
  • O Pensar Menos Automatizado – que eu passo a criar e revisar o que foi formatado na minha mente com revisões maiores, utilizando a Mente Mais Secundária.

A Primeira Mente é responsável pelo Pensar Mais Automatizado e a Segunda Mente pelo Pensar Menos Automatizado.

Toda a criação humana, revisão dos Paradigmas, Inovação, principalmente, a mais disruptiva é feita pela Segunda Mente.

A Primeira Mente tem Paradigmas que foram sendo formatados, em geral de forma menos consciente, que nos guiam.

Quando começamos a colocar a Segunda Mente para agir, o que ela faz é começar a rever os Paradigmas Formatados que estão na Primeira Mente. 

Porém, nem todos os Paradigmas que estão formatados na Primeira Mente são iguais, pois temos:

  • Paradigmas Mais Profundos – que estão numa camada inacessível da nossa mente;
  • Paradigmas Mais Superficiais – que estão numa camada mais acessível da nossa mente.

Fato é que nós precisamos facilitar nossas vidas e usamos a Primeira Mente para automatizar nossas rotinas.

Quando algo passa a não funcionar bem, temos a demanda pela revisão dos Paradigmas, sejam eles mais ou menos Profundos.

Quanto mais Profundo são os Paradigmas, que precisam ser alterados, mais temos dificuldade de identificá-los e, por sua vez, alterá-los.

Quando o Zeca Pagodinho usou a expressão “deixa a vida me levar”, o que ele estava expressando era algo do tipo:  permita que a Mente Mais Primária conduza a sua vida e não desenvolve a sua Mente Secundária.

Quando pensamos em criatividade, inovação, mudanças, principalmente em disrupção, o que temos na verdade é o exercício da Mente Secundária sobre a Primária.

Neste momento, é preciso entender o papel dos Disruptores.

Disruptores são pessoas que têm, vindo de “fábrica”, uma capacidade maior de utilização da Mente Mais Secundária.

Como isso pode ser explicado?

A Mente Mais Secundária é uma capacidade que o cérebro tem de criar um espaço de reflexão sobre os nossos sentimentos, pensamentos e ações.

Conseguimos com a Mente Secundária nos afastar mais deles e podemos analisá-los quase como se não fossem nossos.

Disruptores – de maneira geral – herdam uma capacidade maior de se distanciar dos próprios Paradigmas.

Têm mais facilidade de desenvolvimento da Mente Secundária.

E, por isso, conseguem se distanciar também dos Paradigmas mais Mainstream e, por isso, criam, inovam, questionam, inventam.

O desenvolvimento da Mente Mais Secundária, entretanto, não é algo que apenas os Disruptores podem desenvolver.

Qualquer pessoa pode criar métodos para que isso seja feito.

Temos, entretanto, variações do aumento das Taxas das Mentes Secundárias e Primárias, conforme determinadas situações do Ambiente de Sobrevivência.

Quando temos ambientes de sobrevivência mais centralizados, a tendência é a redução do uso das Mentes Secundárias e o aumento da Taxa do uso das Mentes Mais Primárias.

Isso vale tanto para situações regionais, quanto civilizacionais, como agora quando temos Revoluções Midiáticas.

Fato é que:

O Sapiens 2.0 terá uma forte necessidade de desenvolver uma Mente Mais Secundária para viver na Civilização 2.0.

Por quê?

A Civilização 2.0 tem criado e vai criar mais e mais Ambientes de Sobrevivência mais mutantes, competitivos, criativos e isso exige que haja um aumento do uso da Taxa das Mentes Mais Secundárias.

É preciso desenvolver filosofias, tecnologias (tais como IA) e metodologias para que possamos desenvolver mais a Taxa das Mentes Mais Secundárias.

Um desafio central, inclusive, para a Educação 2.0.

É isso, que dizes?

“A Bimodais me dá um background filosófico e psicológico sobre inovação, que me ajuda na minha vida e no meu trabalho.”José Flávio Albernaz Mundim.

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

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