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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

O texto é uma análise detalhada do livro “Hábitos Atômicos” de James Clear, realizado pelo autor Nepô. Nepô destaca a importância dos hábitos na qualidade de vida, resumindo a mensagem central do livro como a ideia de que a vida melhora quando a “Mente Secundária” guia nossas ações, o que implica em mudar hábitos ao invés de buscar mudanças radicais. Nepô chama a atenção que Clear enfatiza a importância das pequenas mudanças diárias, contrastando com a visão utópica de grandes transformações instantâneas. Nepô chama a atenção que Clear propõe uma abordagem realista, baseada em pequenos passos que levam a mudanças de longo prazo. Nepô destaca a importância de sair da mentalidade de “mudar de vida” para “mudar de hábitos”, ressaltando que melhorias graduais são fundamentais. Nepô, por fim, defende uma mudança na visão sobre a nossa autoestima e no nosso e discute a importância de uma autoestima personalizada na era da Civilização 2.0.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Porém, quem deseja ter uma vida melhor na Civilização 2.0 precisa, obrigatoriamente, migrar do Orgulho 1.0 para o 2.0.
  2. Uma vida melhor é aquela que conseguimos que a Mente Secundária seja mais presente nas nossas vidas, guiando nossas ações.
  3. Só se muda a vida, se mudarmos de hábitos.
  4. De pequena mudança em pequena mudança, nossa vida dá uma guinada!
  5. A ideia de que você começa a muscular na academia e na semana seguinte já é o Schwarzenegger precisa ser combatida!
  6. Pensar não mais em “nossa vida”, mas “nos nossos hábitos da vida”.
  7. Temos uma fantasia infantil Disneyliana de que nossas vidas vão mudar rapidamente, basta mergulhar num poço mágico.
  8. São as tecnologias que nos permitem aumentar gradualmente o uso das áreas cada vez mais nobres do nosso cérebro.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Mudanças que parecem pequenas e sem importância a princípio terão resultados notáveis se você estiver disposto a persistir nelas por anos.”  James Clear.

Começamos aqui a Bimodalização do livro “Hábitos Atômicos: Um Método Fácil e Comprovado de Criar Bons Hábitos e Se Livrar dos Maus” de James Clear.

Este é o primeiro artigo.

Se compararmos Clear com Seligman, que vimos na semana passada, Clear tem uma vantagem: ele está mais distante da academia e não precisa enfrentar a burocracia acadêmica para desenvolver as suas ideias.

Como diz um dos nossos Padrinhos Conceituais, Thomas Kuhn, diante das Anomalias Conceituais, os novos Paradigmas sempre vêm de fora.

Clear é um exemplo claro dessa afirmação.

Clear equilibra bem o conteúdo do livro com histórias pessoais, de outros e pesquisas.

O livro é muito focado na metodologia das mudanças pessoais, com diversas dicas de como ter mais controle sobre a sua vida.

Ele não fala explicitamente em Mente Primária e Secundária, mas utiliza a ideia de Mente Automática e Mais Reflexiva.

Em resumo:

Uma vida melhor é aquela que conseguimos que a Mente Secundária seja mais presente nas nossas vidas, guiando nossas ações.

Clear, deixa claro, (Clear deixa claro é ótimo) que:

Só se muda a vida, se mudarmos de hábitos.

O livro dele questiona a ideia de que as grandes mudanças são grandes.

Ao contrário, as grandes mudanças começam e se consolidam com um longo processo de pequenas mudanças.

De pequena mudança em pequena mudança, nossa vida dá uma guinada!

Ele conta a sua história quando sofreu um acidente – levando um taco de beisebol na cara – que o obrigou a proceder uma série de pequenas mudanças na vida.

E ele traz uma Essenciologia importante:

“Essas melhorias foram pequenas, mas me deram uma sensação de controle sobre a minha vida.”

Destaco a expressão “controle sobre a minha vida”.

Uma referência de que a vida vai bem é quando temos a nítida sensação de que estamos controlando mais a nossa vida do que antes.

E por causa disso é melhor:

Pensar não mais em “nossa vida”, mas “nos nossos hábitos da vida”.

Se você diz para si mesmo: preciso mudar de vida é algo que não te leva à mudança, mas se você diz, preciso mudar alguns dos meus hábitos, a coisa melhora bastante.

Novos Conceitos: Mudança de Vida Mais Utópica versus Mudança de Vida Mais Realista

E aqui temos uma mudança de Paradigma Estrutural sobre Felicidade, com a seguinte encruzilhada:

Mudança de Vida Mais Utópica – Mudar de vida significa algo grande e geral, de forma radical;
Mudança de Vida Mais Realista – Mudar de vida significa mudar meus hábitos, devagarinho.

De maneira geral, nossos hábitos, como define Clear:

“…é uma rotina ou comportamento que é realizado regularmente — e, em muitos casos, de modo automático.”

Ele define que apostar em hábitos nos leva a vitórias de longo prazo:

“Mudanças que parecem pequenas e sem importância a princípio terão resultados notáveis se você estiver disposto a persistir nelas por anos.” // “Melhorar em 1 % em cada uma delas, teria um aumento significativo ao colocar todas em ação.”

De maneira geral, o que temos?

Temos uma Visão Utópica sobre as mudanças nas nossas vidas e queremos que ocorra uma guinada do dia para noite.

Clear nos apresenta uma Visão Realista sobre mudanças, baseado em pequenos passos, que nos levam a mudanças no longo prazo.

Porém, isso é complicado, pois:

Uma árvore só começa a dar sombra e frutos depois de muito tempo de dedicação e adubação.

Clear chega a defender uma Ciência da Formação de Hábitos.

Ele lançou, em 2017, a Habits Academy e, de certa forma, entrou como competidor com o pessoal da Psicologia Positiva.

Ele não é muito teórico, mas extremamente metodológico e deixa claro:

“Este livro não é um trabalho de pesquisa acadêmica; é um manual de operação.” // “De modo global , a estrutura que ofereço é um modelo integrado das ciências cognitivas e comportamentais.”

Clear se coloca com um sintetizador de boas ideias, tornando-as operacionais para quem quiser mudar de vida.

“Minha contribuição, espero, é a de encontrar as ideias que mais importam e conectá-las de uma forma altamente prática.”

Fala no desenvolvimento do potencial das pessoas, a partir da sua própria experiência:

“Pequenos hábitos me ajudaram a alcançar meu potencial.”

E ele define quatro etapas na construção de um hábito:

“A espinha dorsal deste livro é o meu modelo de quatro passos de hábitos — estímulo, desejo, resposta e recompensa — as Quatro Leis da Mudança de Comportamento que evoluem a partir dessas etapas.”

Talvez, esta frase resume bem a proposta de Clear:

“É muito fácil superestimar a importância de um momento decisivo e subestimar o valor das pequenas melhorias diárias.”

Volto aqui o recado central de Clear.

Precisamos sair da eterna briga entre:

A Visão Utópica das Mudanças, mudar de vida é feita de grandes guinadas;
Para a Visão Realista das Mudanças, mudar de vida é feita de um processo lento e gradual de pequenos passos, através da mudanças de hábitos, escolhendo os mais saudáveis e eliminando os mais tóxicos.

Diz ele:

“Muitas vezes, nos convencemos de que um grande sucesso requer uma grande ação.”

E detalha:

“A diferença que uma pequena melhoria pode fazer ao longo do tempo é impressionante. Veja como a matemática funciona: se você conseguir ficar 1 % melhor a cada dia durante um ano, acabará sendo 37 vezes melhor quando terminar.” // “Muitas vezes desprezamos as pequenas mudanças porque não parecem importar muito no momento.”

Na verdade, um dos grandes problemas da resistência à mudança é justamente a ideia de que grandes guinadas ocorrem no curto prazo, como um passe de mágica.

Fantasia Infantil Disneyliana

Temos uma fantasia infantil Disneyliana de que nossas vidas vão mudar rapidamente, basta mergulhar num poço mágico.

Diria que todo processo de mudança pessoal, seguindo a linha de Clear, passa da/para:

Saída da fantasia das Mudança Utópica das Grandes Guinadas;
Mudança Realista dos Pequenos Passos.

Diz ele, comparando hábitos com juros:

“Hábitos são os juros compostos do autoaperfeiçoamento.”

Dentro da Visão Realista dos Pequenos Passos ele defende:
“Uma ligeira mudança em seus hábitos diários pode direcionar sua vida para um destino muito diferente.”

Ele lembra o vôo de um avião, no qua:

Se um piloto mudar apenas um pouco a rota deixa de ir para uma cidade e vai parar em outra.

E aí temos algo importante.

Uma vida melhor é aquela em que conseguimos:

Passar o cada vez mais simples para a área Mais Automática da Mente;
E o cada vez mais complexo para a área mas Mais Reflexiva da Mente.

De certa forma, é isso que o Sapiens faz ao longo da história ao criar novas tecnologias.

Novas tecnologias vão, aos poucos, liberando o Sapiens de tarefas mais burras para cada vez mais inteligentes.

São as tecnologias que nos permitem aumentar gradualmente o uso das áreas cada vez mais nobres do nosso cérebro.
O novo conceito do Malandrismo

Podemos dar na nossa vida pessoal um nome para isso, que vou chamar de Malandrismo.

Malandrismo é a arte de transferir tarefas mais fáceis e rotineiras para nossa Mente Primária e deixar a Mente Secundária com o mais complexo. Ou ainda: problemas novos e conhecidos para a Mente Primária, deixando os novos para a Mente Secundária.

Ele diz isso de outra maneira:

“Quanto mais tarefas você puder realizar sem pensar, mais seu cérebro estará livre para se concentrar em outras áreas.”

Clear cita diversos casos de grandes conquistas que foram feitas de pequenas mudanças invisíveis para quem estava de fora.

Lembro do caso dos ciclistas ingleses, que ganharam diversas provas depois de realizarem centenas de micros mudanças.

“Momentos revolucionários são muitas vezes o resultado de várias ações anteriores, que criam o potencial necessário para desencadear uma grande mudança.”

E aí temos a grande mensagem de Clear.

“Essa é uma das principais razões de ser tão difícil construir hábitos duradouros. As pessoas fazem algumas pequenas mudanças, não conseguem ver um resultado tangível e decidem parar.”

Ele está se referindo a Hábitos Mais Saudáveis.

A ideia de que você começa a muscular na academia e na semana seguinte já é o Schwarzenegger precisa ser combatida!

Clear criou o conceito “Platô do Potencial Latente” – momentos em que os resultados aparecem de forma mais clara.

Quando as pessoas percebem o esforço que você já está fazendo:

“O mundo exterior só vê o acontecimento mais drástico e não tudo o que o precedeu.”

E ele defende, assim, a ideia do desenvolvimento do seu potencial, da sua maestria e nos diz:

“Maestria requer paciência.” // “Muitas vezes esperamos que o progresso seja linear.”. // “No entanto , esse trabalho não foi desperdiçado . Estava simplesmente sendo armazenado. Apenas muito mais tarde é que o valor total dos esforços prévios é revelado.”

Segundo ele, quando se chega ao Platô do Potencial Latente.

Ele diz que a passagem dos Hábitos Mais Tóxicos para os Mais Saudáveis é igual a:

“A tarefa de abandonar um mau hábito é como desenraizar um poderoso carvalho de dentro de nós. E criar um bom hábito é como cultivar uma flor delicada um dia de cada vez.”

 

E aí entramos na conversa do orgulho.
Melhoria dos conceitos Orgulho Mais no Resultado do que no Processo e Orgulho Mais no Processo do que no Resultado

Diz ele:

“As metas estão relacionadas aos resultados que deseja alcançar. Os sistemas se referem aos processos que levam a esses resultados.”

Note que todos nós temos uma autoestima que precisa ser bem posicionada. Temos duas alternativas:

No Orgulho Mais no Resultado do que no Processo – colocamos nossa autoestima no que é visível para os outros, de forma mais Exógena (de fora para dentro);
No Orgulho Mais no Processo do que no Resultado – colocamos nossa autoestima no que é visível para nós mesmos, de forma mais Endógena (de dentro para fora).

Melhoria na relação entre o Orgulho e a Topologia de Poder

E aqui temos uma regra importante, apenas percebida pela Ciência da Inovação 2.0:

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados tendem a estimular mais o Orgulho Mais no Resultado do que no Processo;
Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados tendem a estimular mais o Orgulho Mais no Processo do que no Resultado.

Os novos conceitos Orgulho Mais Endógeno e Exógeno

Na Renascença Civilizacional que estamos passando temos claramente a forte e exponencial demanda por um Orgulho Mais Endógeno do que Exógeno.

Vejamos a diferença:

Orgulho Mais Endógeno – visto mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
Orgulho Mais Exógeno – visto mais de fora para dentro do que de dentro para fora.

Muitos dirão que é justamente o contrário.

No mundo das Mídias Digitais as pessoas só querem aparecer e o que temos é a explosão do Orgulho Mais Exógeno, certo?

Sim, se tivermos o uso mais inconsciente e mais automático das Mídias Digitais, o que estamos fazendo é a migração do Orgulho da Civilização 1.0 para a 2.0.

Porém, quem deseja ter uma vida melhor na Civilização 2.0 precisa, obrigatoriamente, migrar do Orgulho 1.0 para o 2.0.

É o Orgulho 2.0 – que tem no seu epicentro uma Autoestima Mais Personalizada – que nos permite filtrar de forma mais adequada os ruídos da Civilização 2.0.
Os novos conceitos Autoestima Mais Personalizada e Autoestima Mais Massificada

Vejamos a diferença:

Autoestima Mais Personalizada – aquela que você se importa mais com as suas referências, com a sua jornada, com seus processos e pouco com os resultados e com as pessoas à nossa volta;
Autoestima Mais Massificada – aquela que você se importa menos com as suas referências, com a sua jornada, com seus processos e muito com os resultados e com as pessoas à nossa volta.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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