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Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Os fatos não estão rimando com as teorias vigentes da Ciência Social 1.0.
  2. Fato é que a sociedade está mudando, não por motivos econômicos, mas por alterações tecnológicas.
  3. Todas as Ciências Sociais estão em crise. E o pior: pouca gente se deu conta disso!
  4. A Ciência Social está em profunda crise e se não a resolvermos, não conseguiremos entender e lidar melhor com o Mundo Digital.
  5. Se temos, como agora, uma crise da Ciência Social, isso significa que todas as Ciências Sociais estão em crise!
  6. Ciência Humana é um conceito ruim, pois não existe ciência feita pelas baleias ou pelos golfinhos.
  7. Quanto mais preciso é um Conceito, menos confusão ele tende a gerar e vice-versa.
  8. A Ciência é uma ferramenta humana para que possamos entender e nos relacionar melhor com os fenômenos que nos cercam e – principalmente – com aqueles que atrapalham nosso bem estar.

Vamos ao Artigo:

“Não há nada mais prático do que uma boa teoria.” Kurt Lewin.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

A Ciência, como vimos no E-book “Ciência 2.0: o que é e como chegar lá?” é uma ferramenta humana para que possamos entender e nos relacionar melhor com os fenômenos que nos cercam e – principalmente – com aqueles que atrapalham mais nosso bem estar.

A Ciência não é um hobbie e nem se propõe a produzir arte, mas é um instrumento de melhoria da vida humana, através da procura incessante das Melhores Verdades.

Há diferentes Fenômenos que nos cercam, que são:

  • Não Humanos – que têm origem externa à nossa espécie, que são analisados pelas Ciências Não Sociais;
  • Humanos – que têm origem do próprio Sapiens e  são analisados pelas Ciências Sociais.

Optamos por rejeitar na Narrativa Conceitual Bimodal o conceito de “Ciências Humanas” como sinônimo de Ciência Social.

É importante lembrar que os conceitos precisam ser precisos para não gerar confusão.

E quanto mais preciso é um Conceito, menos confusão tende a gerar e vice-versa.

Ciência Humana como sinônimo de Ciência Social é um conceito ruim, pois não existe Ciência feita pelas baleias ou pelos golfinhos.

Toda Ciência é Humana! 

O que diferencia uma das outras, do ponto de vista geral, são os fenômenos humanos e não humanos que são analisados.

Desta maneira, tudo que é causado pelo Sapiens faz parte do escopo da Ciência Social – e o que não é – faz parte das Ciências Não Social.

(Poderíamos usar também Ciências que estudam fenômenos humanos e aquelas que estudam fenômenos não humanos.)

Em resumo:

Toda Ciência – seja o estudo de que Fenômeno for –  estudada pelo Sapiens sempre foi, é e será humana, o que varia é a origem do Fenômeno analisado.

O que temos são duas grandes linhas da Ciência – as Sociais e as Não Sociais:

  • Ciência Social – analisa Fenômenos Humanos, que são criados pelo Sapiens;
  • Ciência Não Social – estuda fenômenos que não são criados pelo Sapiens.

Do ponto de vista da divisão propostas pelos Bimodais para a Ciência sugerimos que:

  • Os buracos negros são fenômenos analisados pelas Ciências Não Sociais;
  • As Revoluções de Mídia pela Ciência Social;
  • E os impactos, por exemplo, das Revoluções Midiáticas nos diferentes setores pelas Ciências Sociais.

Note que temos aqui uma diferença quando nos referimos a Ciência Social (no singular) e Ciências Sociais (no plural):

  • Ciência Social – (no singular) a base para o estudo da sociedade humana, na qual temos como epicentro o Motor da História, que procura entender quem somos e quais são os padrões das grandes alterações na Macro-História;
  • Ciências Sociais – (no plural) a partir da definição do Motor da História, os diferentes estudos dos fenômenos sociais, nos quais estão as Ciências da  Administração, Economia, Direito, Política, Psicologia, entre outras.

Quando, por exemplo, as Organizações Tradicionais não conseguem entender o novo cenário Digital, como podemos proceder o diagnóstico?

  • Em primeiro lugar, temos uma Crise da Ciência Social, que precisa ser revisada e ajustada;
  • E, por consequência, depois de proceder o ajuste, fazer as adaptações necessárias nas outras Ciências Sociais, na qual está, por exemplo, a Ciência da Administração.

Se a Ciência Social está em crise, por exemplo, a Ciência da Administração também está, o que nos leva a uma incapacidade de entender as mudanças que estamos passando nos Ambientes Organizacionais.  

Todos os conceitos que temos hoje sobre Administração, Educação e Economia, por exemplo, são “filhos” da Ciência Social 1.0.

Quando ela entra em crise todo o resto, entra em crise também!

As Ciências Sociais analisam Fenômenos Humanos, tendo como epicentro a Filosofia e a Teoria da Ciência Social, que procuram responder:

  • Filosofia da Ciência Social – Qual é a essência do Sapiens e o que nos diferencia das outras espécies?
  • Teoria da Ciência Social –  Quais são as regras e padrões estruturais que caracterizam a nossa Jornada pela Sobrevivência, através de um Motor da História.

O epicentro da Ciência Social, assim, é o Motor da História –  a definição de quem somos e como caminhamos ao longo do tempo.

Que procura responder:

O que somos diferentes das demais espécies e quais são os principais fatores que modificam nossa civilização ao longo da história?

É da escolha de um Motor da História Forte, que vamos estruturar todas as demais Ciências Sociais.

Tais como:

  • Administração (na qual estão todos os negócios);
  • Psicologia;
  • Direito;
  • Política;
  • Economia;
  • Educação;
  • Outras.

Quando temos um fato qualquer, que não está previsto dentro dos Motores da Histórias disponíveis  é preciso que haja uma revisão na mesma.

A crise na compreensão do Motor da História (Epicentro da Ciência Social), que influencia todas as outras Ciências Sociais, tem como consequência um Efeito de Bola de Neve Conceitual em todas elas.

Portanto, podemos afirmar que todas as Ciências Sociais estão em crise. E o pior de tudo: pouca gente tem se dado conta disso!

As revisões no Motor da História Humana é o primeiro passo para que possamos entender onde estamos e, provavelmente, para onde vamos.

Tais revisões vão nos permitir readequar as análises de todos os outros fenômenos correlatos estudados pelas demais Ciências Sociais.

Do ponto de vista metafórico, podemos dizer que temos uma “casa”, na qual se estuda a sociedade humana e um “hall de entrada”, que é a Ciência Social, que dá acesso aos quartos, onde estão as demais Ciências Sociais.

Tudo que pensamos sobre a sociedade se inicia neste “hall de entrada”, no qual está o Motor da História, que serve de guia para as outras Ciências Sociais nos diferentes “quartos”.

Dependendo das respostas que forem dadas no “hall de entrada” isto se desdobra para todas as outras Ciências Sociais correlatas.

Se temos, como agora, uma crise da Ciência Social, isso significa que temos crises em todas as Ciências Sociais!

O primeiro passo para que possamos compreender e adequar as explicações e ações na sociedade diante do Digital passam, assim, pela revisão da Ciência Social 1.0 e o desenvolvimento da Ciência Social 2.0.

Síntese:

  • Não devemos chamar Ciência Social de Ciência Humana;
  • A Ciência Social é a “mãe” das demais Ciências Sociais;
  • O papel da Ciência Social é definir quem é o Sapiens e como ele avança na história?;
  • E a chegada do Digital inaugurou uma crise na Ciência Social 1.0.

A Crise da Ciência Social 1.0

Antes do Digital, as principais abordagens sobre o Motor da História Humana giravam em torno da Economia.

Era a Economia e seus desdobramentos que alteravam os rumos da sociedade humana.

Sim, havia discordâncias sobre diferentes aspectos da Economia, mas era ela que ocupava, equivocadamente, o papel de Ciência Social.

Pensamos, equivocadamente, assim:

“Mostre-me as mudanças econômicas e te mostrarei o Motor da História da sociedade.”

Olhando pela nova ótica da Ciência Social 2.0, tal afirmação acima está COMPLETAMENTE equivocada!

Fato é que a sociedade está mudando, não por motivos econômicos, mas por alterações tecnológicas.

Estamos assistindo a mudanças profundas na sociedade, que se iniciaram por causa da chegada de novas mídias.

Tais fatos nos mostram que a tese das mudanças civilizacionais apenas baseadas na economia estavam furadas.

Sim, mudanças econômicas modificam nossa história, mas é preciso separar:

  • Fenômenos Macro-Históricos – aqueles que modificam de forma mais disruptiva a Civilização, no longo prazo;
  • Fenômenos Meso e Micro-Históricos – aqueles que modificam a Civilização, como desdobramentos dos Fenômenos Macro-Históricos.

A chegada da Revolução Civilizacional 2.0 provocou profundas mudanças na sociedade, pois as teorias passaram a não mais rimar com os fatos.

E isso é um sintoma de uma Anomalia Conceitual na Ciência Social, que – como vimos – se desdobra em anomalias em todas as demais Ciências Sociais.

A Ciência Social 1.0 deixou de permitir algo fundamental na Ciência: diagnosticar, prognosticar e sugerir tratamentos.

As mudanças de mídia não estavam no “radar” dos principais Conceituadores da Ciência Social.

Por causa disso, estamos tendo tanta dificuldade de compreender as atuais e disruptivas mudanças e projetá-las para o futuro.

Por causa disso, a Bimodais teve que procurar novos e alternativos Conceituadores, que pudessem iniciar o processo de revisão da Ciência Social 1.0.

Há uma demanda exponencial pela criação de um novo Motor da História Mais Forte do que os atuais.

Nossa escolha recaiu sobre o novo Motor da História sugerido pela Escola de Pensamento de Toronto, fundada na década de 1960.

Os Conceituadores de Toronto perceberam – ainda no século passado – a relevância das tecnologias e das mídias para as grandes mudanças civilizacionais.

(Os Conceituadores de Toronto não falam de Motor da História. É uma melhoria  que estamos fazendo, a partir da abordagem deles.)

Passamos a ter a compreensão – influenciado pelos Conceituadores Canadenses – de que a Mídia é o principal Fator Detonante das Grandes Eras Civilizacionais.

Seguimos, por coerência com os fatos históricos, a linha de diagnóstico de Marshall McLuhan (1911-80) e Pierre Lévy, com destaque para o primeiro.

As diferentes e mais influentes Escolas de Pensamento da Ciência Social não levavam – e ainda não levam – em conta o papel das mídias nas mudanças das Eras Civilizacionais – ignoram solenemente as sugestões de Toronto.

As tecnologias na visão mainstream da Ciência Social 1.0 são vistas como neutras.

São ferramentas humanas usadas pelo Sapiens e pouco influenciam ou modificam as nossas vidas.

Temos a fantasia de que nós controlamos totalmente as tecnologias e elas não exercem nenhum papel na modificação da história humana.

A visão mainstream da Ciência Social considera as tecnologias TOTALMENTE irrelevantes do ponto de vista das mudanças históricas, sejam elas de curto, médio ou longo prazo.

Marshall McLuhan (1911-80) passou boa parte da sua vida de Conceituador questionando essa visão.

A sua famosa frase:

“O ser humano cria as tecnologias e as tecnologias recriam o ser humano.”

É uma disrupção na forma como pensamos o Sapiens e a sociedade.

O que ele sugere – a meu ver com razão – é que as tecnologias NÃO são neutras.

Elas fazem parte inerente do Sapiens, que precisa ser visto NÃO como uma espécie natural e instintiva como os outros seres vivos, mas como a única Tecnoespécie progressiva do planeta.

A única que conhecemos, podendo ter outras – ainda desconhecidas – no universo.

Tecnoespécies dependem da reflexão para sobreviver e da melhoria dos nossos Paradigmas (formas de sentir, pensar e agir) para que possamos viver melhor.

O Sapiens é uma espécie que não vive diretamente no planeta, mas dentro de um Tecnoplaneta, que modifica seu ambiente – se quiserem o seu Tecno-ecossistema – quando temos novas tecnologias.

McLuhan apresenta uma nova resposta para a pergunta  “Quem é o Sapiens?(dentro do campo da Filosofia da Ciência Social) e isso nos traz um outro ponto de vista sobre a nossa espécie.

McLuhan questiona com a visão mainstream do Motor da História.

Defende a ideia de que a chegada de novas tecnologias é o Fator Detonante das grandes mudanças da espécie!

E vai além.

Tecnologias modificam o Sapiens tanto objetiva quanto subjetivamente, alterando a espécie de forma voluntária e involuntária no curto, médio e longo prazo.

Diz ele:

“Não importa o canal de televisão que você assiste, a tevê está alterando (de forma invisível – complemento nosso) a sua cabeça.”

Nossa mente, portanto, é plástica e quando alteramos as tecnologias (ou nossas próteses e órteses), ela também se altera sem que tenhamos tanto controle.

E, dentro deste contexto, de um Sapiens Tecnomutante, as mídias exercem um papel fundamental.

Diz ele:

“Mudou a mídia, mudou a sociedade.”

Do ponto de vista epistemológico, McLuhan (mesmo sem ter explicitado dessa maneira) sugere que há uma necessidade de uma revisão profunda na Ciência Social.

A sua afirmação pode ser traduzida da seguinte maneira:

Precisamos rever o Motor da História Humana, pois o atual está com problemas, pois ignora solenemente o papel das tecnologias e das mídias na sociedade humana!

Façamos uma comparação das duas Ciências Sociais, antes e depois das sugestões de modificações sugeridas por McLuhan:

  • Ciência Social 1.0 (Pré-McLuhan): se ignorava a relevância das tecnologias no geral e das novas mídias nas principais e estruturais mudanças Macro-História humana;
  • Ciência Social 2.0 (Pós-McLuhan): passa a incorporar como fundamental, estrutural e relevante  a chegada e massificação das novas mídias para a compreensão das principais e estruturais mudanças da Macro-História humana.

As sugestões de McLuhan criam uma disrupção na forma de se pensar o Sapiens e a sociedade.

É o que o epistemólogo e físico Thomas Kuhn (1922-96) denominou de Anomalia Científica.

Temos anomalias em determinada Ciência quando ela vai se tornando ineficaz para explicar os fenômenos.

Diz ele:

“O significado das crises: é chegada a hora de renovar os instrumentos.”Kuhn.

McLuhan com sua Narrativa Conceitual sugere alterações NÃO em pontos secundários da Ciência Social, mas no seu epicentro, no Motor da História Humana.

Temos, assim, uma sugestão de mudança disruptiva na Ciência Social 1.0 para que possamos entender e lidar melhor com o novo Mundo Digital.

Quando se diz que há uma confusão generalizada para se entender o atual cenário, o diagnóstico é este: 

A Ciência Social 1.0 está em crise – o que nos leva a crise de TODAS as Ciências Sociais.

Não é possível entender as mudanças nas Ciências Sociais se não houver uma revisão na Ciência Social.

Por consequência, a partir do que sugere McLuhan nas alterações do Motor da História Humana, temos o seguinte: 

  • Mudou a mídia, mudou a educação;
  • Mudou a mídia, mudou o direito;
  • Mudou a mídia, mudou a política;
  • Mudou a mídia, mudou a administração;
  • E por aí vai.

O que temos que aferir, a partir disso?

Não é possível procurar entender as mudanças na educação, por exemplo, estudando apenas a Ciência da Educação e seus Conceituadores, como se ela não fosse dependente dos paradigmas Filosóficos e Teóricos da Ciência Social.

Temos como demanda uma revisão completa de TODAS as Ciências Sociais, que se inicia com a nova Ciência Social 2.0.

E a Ciência Social 2.0 parte dos novos Paradigmas propostos por McLuhan e os demais Conceituadores da Escola de Pensamento de Toronto.

Se temos uma crise paradigmática da Ciência Social, primeiro é preciso superá-la para, só então, procurar resolver as crises das demais Ciências Sociais.

O Motor da História define os principais fatores que podem ser considerados relevantes nas grandes mudanças do Sapiens.

Podemos, assim, diagnosticar que diante do Digital temos uma Macro Anomalia da Ciência Social 1.0, pois é preciso fazer uma Revisão Filosófica e Teórica profunda do seu epicentro, se quisermos:

  • Entender o atual cenário;
  • Prognosticar o futuro;
  • E sugerir metodologias para que possamos lidar de forma mais adequada com ele.

Se temos uma crise Primária e Estrutural na Ciência Social, por consequência, temos uma Crise na mesma dimensão em todas as Ciências Sociais correlatas.

Temos, assim, uma Macro Crise Conceitual Estrutural na Administração, na Educação, no Direito, Política, entre outras.

Síntese  

  • O Motor da História Mainstream identifica, erradamente, padrões econômicos como aqueles fundamentais para entender as grandes mudanças civilizacionais;
  • A sociedade está mudando, não por motivos econômicos, mas por alterações tecnológicas;
  • É preciso separar as grandes Mudanças Macro-Históricas dos seus desdobramentos na Meso e Micro Histórias;
  • Tecnologias não são neutras, elas modificam o Sapiens de forma objetiva e subjetiva;
  • Temos, assim, uma sugestão de mudança disruptiva na Ciência Social 1.0 para que possamos entender e lidar melhor com o novo Mundo Digital;
  • A Ciência Social 2.0 parte dos novos Paradigmas propostos por McLuhan e os demais Conceituadores da Escola de Pensamento de Toronto.

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