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De maneira geral, temos duas maneira de enxergar o Sapiens do ponto de vista da sobrevivência:

  • O Sapiens Onipotente – uma espécie que pode tudo, não tem limites, diferente das demais não precisa cumprir determinadas regras para sobreviver;
  • O Sapiens Potente – uma espécie que não pode tudo, tem limites, nisso é igual as demais espécies e precisa cumprir determinadas regras para sobreviver, mesmo que consigamos inovar.

(Admito que já também a visão Impotente, dos Pessimistas Tóxicos.)

A visão do Sapiens Onipotente ignora, como nos ensina Ayn Rand (1905 -82), o lado animal do Sapiens.

A Bimodais escolheu para sua análise da sociedade, a Ética Filosófica do Sapiens Potente, uma espécie animal, como todas as outras, que tem como propósito número um sobreviver.A

Ética Filosófica do Sapiens Potente faz parte de um dos pontos estruturais do Terceiro Aquário Conceitual.

Na Ética Filosófica do Sapiens Potente temos níveis diferentes de atividades, seguindo um pouco as sugestões de Abraham Maslow (1908 – 70).

  • As Atividades de Sobrevivência– aquelas mais objetivas, que nos ajudam a manter vivo, na base baixa da pirâmide;
  • As Atividades de Existência – aquelas mais subjetivas, que depois de garantida a sobrevivência, nos dedicamos, tais como arte, hobbies, lazer, na parte mais alta da pirâmide.

De maneira geral, a Ética Filosófica do Sapiens Onipotente, tende a ignorar as Atividades de Sobrevivência como se elas NÃO fossem importantes.

As utopias, diga-se de passagem, são filhas da Ética Filosófica do Sapiens Onipotente.

Diversas Ferramentas Humanas foram criadas, basicamente e prioritariamente para que pudéssemos praticar mais as Atividades de Sobrevivência, tais como a Ciência, que envolve tanto o estudo da verdade, quanto da lógica.

Podemos dizer que a Ciência­  desenvolve um ferramental lógico para chegar no que é mais verdade para que possamos sobreviver e viver melhor.

Assim, a Ciência, bem como a lógica na procura da verdade, são mais ferramentas de sobrevivência e menos da existência.

Existem sim pesquisas científicas não tão ligadas à sobrevivência, porém, devem fazer parte de um escopo menor do que as demais.

Mais ainda é preciso separar os dois tipos de Ciência:

  • A Ciência para a Sobrevivência – que tem o foco principal nas objetividades;
  • A Ciência para a Existência – que tem o foco principal nas subjetividades.

Um sintoma de crise na ciência é o aumento da Ciência da Existência sobre o da Sobreviência.

A tendência da Ética Filosófica do Sapiens Onipotente tende a não distinguir as duas ciências e encarar os desafios lógicos científicos como algo não ligado à sobrevivência.

Uma Ciência que não esteja voltada para a Sobrevivência tem um risco exponencialmente maior de se perder, pois não se tem a métrica de tornar a vida do Sapiens melhor.

É uma ciência desclientelizada.

Tanto os diálogos sobre lógica e verdade, que NÃO estão voltados para a sobrevivência tendem a ser intermináveis e sem resultados operacionais tangíveis.

Dito isto, falemos do tenha central do artigo ligado à logica.

De maneira geral, temos em sociedade algum grau de verticalização e a criação de determinadas Cosmovisões que são criadas na sociedade.

Cosmovisões formam conjunto de paradigmas articulados, que constituem uma visão de mundo usada por grupos.

Existem dois tipos de Cosmovisões:

  • Cosmovisões que disputam a Hegemonia – principalmente na área social, política e econômica;
  • Cosmovisões de grupos ou tribos que são criadas e NÃO disputam a hegemonia.

As pessoas, em sua maioria, vivem, quase sempre, de forma inconsciente dentro das Cosmovisões existentes, que são criadas e defendidas pelas Autoridades das Cosmovisões.

Autoridades das Cosmovisões são pessoas que ganham o direito, o status e passam a ser reconhecidas como as que melhor defendem as Cosmovisões.

Cosmovisões têm uma lógica embutida, que é absorvida pelas pessoas como verdades.

Assim, de maneira geral, as pessoas escolhem e praticam lógicas e acreditam em verdades, a partir das Autoridades das Cosmovisões.

Pais, professores, cientistas, políticos, religiosos passam a ganhar um status, em diferentes fases da vida de cada um, de difusores da lógica e da verdade.

Nas crises de centralização de mídia já o aumento da Taxa de Verticalização das Autoridades das Cosmovisões.

Assim, podemos defender que temos dois tipos de lógicas:

  • A Lógica Exógena pela Autoridade – aquela que é mais inconsciente, absorvida sem grandes reflexões, que vem de mais de fora para dentro sem maiores questionamentos;
  • A Lógica Endógena sem Autoridade – aquela que é mais consciente, criada a partir de reflexões, que vem mais de dentro para fora com maior questionamento.

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