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De Buenos Aires  – De todos os projetos Web 2.0,  o Wikipedia é o que mais sucita curiosidade entre quem chega na nova praia.

Não é à toa. 

O Wiki (ferramenta por trás da Wikipedia) é o resgate do discurso oral, com a possibilidade do registro em rede.

 

Wiki e a inteligência coletiva

Wiki e a inteligência coletiva

 

 

Explico.

Antes de uma ferramenta Wiki, o ser humano só era capaz de construir registros coletivos presencialmente.

Agora, é possível você alterar o que eu escrevo.

“Desutorando” o texto.

No blog, eu escrevo e você comenta.

Mas eu não mudo o que você postou.

No Wiki, não.

Nós produzimos juntos à distância.

Dito isto,  vamos à Wikipedia, o  melhor exemplo do modelo Wiki.

Quem acha que aquilo é uma bagunça, pode tirar o cavalinho da chuva.

Há regras e, para o meu gosto, exageradas.

Ou melhor, ainda em fase de desenvolvimento.

Se você se candidata a colaborar, como aconteceu comigo, o seu texto vai para os editores automaticamente por e-mail.

Em poucos minutos, alguém aparece por lá para revisar o que você fez, nem sempre de forma simpática. como vou explicar em outro post.

De qualquer forma, o que é importante registrar.

 

Vigilância constante

Vigilância constante

 

 

Existem regras rígidas, uma nova modalidade de produção coletiva, muito curiosa que estará em breve sendo ampliada pela sociedade.

Depois  falo do meu desconforto  ao colaborar.

Como as “broncas” que eles dão deveriam ser substituídas por ferramentas.

Nos vemos…

Vejam meus comentários sobre este projeto  em Papo de Wikipedia.

Web 2.0

Conjunto de novas ferramentas tecnológicas, que simplificou e, assim, popularizou as possibilidades interativas do ser humano, além da publicação, da circulação e retroalimentação das informações, ampliando na sociedade a produção do conhecimento, através das redes eletrônicas.

Los Secretos del Márketing en el Mundo 2.0

Interesantísimo el artículo del Wall Street Journal en el que Salvatore Parise , Patricia J. Guinan y Bruce D. Weinberg analizan como un responsable de márketing puede mejorar la experiencia del cliente/consumidor utilizando técnicas, herramientas e incluso la filosofía de la Web 2.0.

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El artículo es muy extenso, e instructivo, y se puede resumir en estos focos de buenas prácticas:

  • No te limites a hablar a los clientes – trabaja con ellos en el proceso de márketing
  • Da a tus clientes una razón para participar
  • Escucha – y únete a – la conversación fuera de tu propia web
  • Resiste la tentación de vender, vender, vender
  • No controles, deja que fluya
  • Busca un tecnólogo del márketing
  • Implícate en la experimentción

Recomendada lectura, muy buen artículo.

   

No rastro do meu último post, sobre assessores de imprensa de editoras e blogueiros , compartilho com vocês minhas indagações sobre o futuro das editoras.

As editoras de amanhã serão a indústria da música de hoje.

O que ainda as protege é a dificuldade da cópia.

Experiências com o Kindle da Amazon começam a abalar os alicerces.

Kindle da Amazon

Kindle da Amazon

O produto não foi tão bem recebido (veja matéria no Valor/Exige assinatura) ainda, mas deve começar a gerar similares.

Nessa linha, perguntei um dia para um executivo da área, o que afinal eles vendiam: livros ou idéias?

Se vendem livros, como é hoje, quando se reduzir o espaço para venda do papel, acabou o mercado. Se vendem idéias, nunca terminará, bastando ajustar alguns detalhes.

Hoje, digo isso de carteirinha, um autor de uma grande editora, tirando os “best-selleristas” vivem assim: publicam um livro, vivem um mês de agito, fim de papo.

Ele tem que se mexer, imaginar palestras, divulgar, falar por aí, ajudar a editora a vender.

O autor hoje não é o foco, mas o livro.

Vejam o caso da editora O´Reilly, do Tim, que promoveu um encontro sobre Web 2.0, que me pareceu bastante rentoso, em NY.

Nova perspectiva para o mercado editorial

Nova perspectiva para o mercado editorial

Era uma editora que reuniu vários pensadores para lançar idéias, como uma empresa de música, hoje ele quer mais vender show do que o livro, que é um sub-produto das idéias lançadas.

O valor de um Clay Shirky não é propriamente o livro que ele escreveu, mas a sua capacidade de pensar sobre as coisas e chegar com mais precisão e de forma criativa ao ponto.

O que vai se vender, então, são as idéias dele em diversos formatos: DVD, livro, palestra, encontros, etc…

Arrisco a dizer que o fenômeno da venda de show para compensar a queda de lucro nos CDs, chegará à industria do livro.

Os autores que ficam ao Deus dará atualmente, serão chamados para fechar contratos de vendas de idéias, serão os consultores, da editora, que vão comprar-lhes o passe da sua capacidade de criar novas idéias e todos os sub-produtos que isso vai gerar ao mercado.

Não será mais, assim, o autor que promove a palestra e chama a editora para vender livro na porta.

Será a editora que vai promover os eventos, reunindo seus pensadores, sendo o livro uma das mercadorias a ser vendida, antes, durante e depois da atividade.

A Madonna e o Elton John não vieram ao Brasil, como vários outros nomes de ponta, por que agora descobriram o país tropical. (tsc, tsc).

As vendas de CDs despencaram e agora vendem o talento de estar no palco, suando muito mais a nova “camisa 2.0”.

Aconteceu no mundo da música e tudo indica que vai acontecer no mundo do livro…

A editora que começar a apontar nessa direção, como começa a fazer a O´Reilly, me parece, que vai sair na frente.

Concordas?

Sabe quantos livros cada editora publica por mês?

As maiores uns 80 ou 90!!!!

(Cada uma!!!)

Ou seja, tem mais livro do que estante.

Mais autor do que jornalista por metro quadrado.

A maioria das assessorias das editoras não acordou ainda para o mundo do off-mídia.

Blogueiro vende livro e aos montes!!!!

Hoje, estamos na cultura do campeonato de futebol de botão.

Se temos quatro interessados no assunto, basta um blog, uma comunidade no Orkut e já temos mídia para quem quer vender botões de galalite.

São as micro tribos, os micros interesses, a cauda cada vez mais longa.

Acreditem, blogueiro é gente!

Blogueiro é gente!!!

Blogueiro é gente!!!

É jornalista amador e pode, mais do que ninguém, dar valor a um livro chegando novinho em sua casa para sua avaliação imparcial, no pacote de divulgação das editoras.

Se cada livro lançado, chegar ao blogueiro certo, vai se juntar a fome com a vontade de comer, pois tem blogueiro para tudo, mas jornalistas, nem tanto….

Eu tive coluna no Jornal da Tarde durante anos e o pessoal das editoras me mandava livros aos borbotões.

Insistia que a minha praia não era técnica, mas de cultura web, mas mesmo assim recebia aos montes do tipo “ASP avançado para hackers tarados” e distribuía para os interessados.

Pedia até, depois, para não me mandarem mais, apenas os títulos e eu escolhia entre os que publicavam, ganhavam os dois lados.

Agora, sou blogueiro e ninguém me procura. É um erro. Não sou mais um jornalista do Jornal da Tarde, (o caderno de informática naufragou), mas continuo influenciando gente.

Da mesma forma que está na hora dos assessores descobrirem nós, os blogueiros profissionais, como também, blogueiros requisitarem o seus dez palmos no latifúndio das grandes editoras.

Abram uma categoria resenha de livros e peçam exemplares para análise!

Cabe às editoras ver se o cidadão/ou cidadão ativos e operantes na Web conhecem o tema, se podem gerar vendas…

Ficarão surpresos com os resultados.

Nessa nova linha, mandei um e-mail me apresentando como blogueiro e recebi do João Henrique da Rocha Fragoso, o próprio autor, o livro “Direito Autoral – da antiguidade à Internet”. Ele me deixou aqui na porta de casa, o que foi uma grande gentileza.

Direito Autoral - da antiguidade à Internet

Direito Autoral - da antiguidade à Internet

Vou retribuir lendo e comentando, já que o tema (história da web) é, aliás, o mesmo do meu doutorado, abordado sob um outro ponto de vista, o que me permitirá ler com bastante atenção e carinho.

Acreditem, assessores, blogueiro é gente.;)

E vende! Levá fé.

Que dizes? Conhece casos para contar sobre o assunto?

O Juliano Sayer postou sobre o evento MobileCamp.

 

8 minutos dá?

8 minutos dá?

 

 

Numa avaliação geral do evento ele defende que:

a) Entrada livre – não condicionar a participação a convite. Dá muito trabalho e não garante volume de participação. Tendo mais infra-estrutura, talvez o melhor caminho seja cobrar para fazer a inscrição, o que valoriza o evento, e distribuir convites para pessoas-chave.

Eu sugeriria envolver blogueiros, antes durante e depois.

b) Sem intervalo – Manteria a prática de realizar o evento de uma vez, com duração de quatro a cinco horas, oferecendo um lanche rápido para não haver dispersão.

Achei ótima esta prática, já tinha imaginado quebrar os coffe-breaks, que acabam
dispersando, cada um tem o seu tempo para dar fominha, ir ao banheiro, enquanto tudo rola.  Se o espaço é interativo dentro, não há necessidade da interação fora.

c) Mini-palestras – Isso também funcionou. A desconferência, se é que dá para chamar assim, aconteceu do lado de fora, com os palestrantes atraindo para si grupos de pessoas interessadas nos temas das palestras.

Funciona para cases. Para reflexões maiores, tenho minhas dúvidas. O exemplo da palestra do Luli na Descolagem de quase uma hora foi algo assim.

d) Diversidade – Manteria a proposta de trazer pessoas de áreas diferentes para o evento não ficar monótono e também manteria a sequência intercalando temas.

Com certeza.

Meu comentário para ele, por e-mail:

Juliano,

achei a idéia das palestras rápidas bem interessantes, mas como palestrante fico na dúvida se é possível passar um conceito tão rápido. Se vou apresentar um case, vale, mas se é algo maior como a idéia de algo, não sei…. Acho que para fatos concretos, isso é show, para reflexão… Talvez intercalar uma coisa e outra. Fiquei curioso o que você chama de desconferência, seria legal definirmos melhor o termo. Vi uma atividade de grupo na Petrobras de troca de mesas constantes, que pode ser uma desconferência, pois todos estão confabulando. Sou um explorador de encontros 2.0 e as suas idéias já somaram. Vou postar um link do seu post no meu blog e meus comentários. abraços, Nepomuceno

Andei com vontade de ir acumulando frases que vejo por aí.

São boas para usar em apresentações, ter idéias, usar em artigos.

Fui apresentado ao Frazz.com de dois brasileiros (Fabiano Bondia e Marcello Manso).

 

Frazz - cadê a saida?

Frazz - cadê a saída?

 

 

 

 

 

 

 

 

A idéia do projeto é boa, bem 2.0: o usuário colocar as frases, abastece de conteúdo o site deles.

Maravilha, não?

Nem tanto.

Existe nesse novo jogo do “eu coloco informação no teu site” diferente da fase 1.0 anterior.

Cada pessoa que, digamos, é mais ativo na Web, acaba tendo um “barraquinho” para ir juntando suas bugigangas, pode ser um blog, um perfil no Orkut, no Linkedin.

Ali, escolhemos para ser a nossa representação no virtual, o verdadeiro second life, no qual eu me apresento para o século XXI.

 

Ah barracão, pendurado nos links, vem pedindo...;)

Ah barracão, pendurado nos links, vem pedindo...;)

 

Eis-me aqui com minhas idéias, gostos, links, fotos, vídeos e frases preferidas.

Mas para isso acontecer existe, além da colaboração, um novo elemento na Web 2.0, que não é tão badalado, mas fundamental.

Não me deixe em um lugar sem saída!

Vejamos o caso do Frazz que é um exemplo típico disso. Você cria as frases, mas elas não ganham um link. 

Tudo que existe no site tem a mesma URL: www.frazz.com.

Se você quiser indicar uma frase, mandar para um amigo não pode. É fechado, se isso já era complicado antes, agora, então, é inconcebível.

Além da URL, que é algo estático, é fundamental que você possa, como já fazem os principais sites de colaboração, que cada página possa gerar automaticamente o conteúdo, via RSS.

Assim, eu colocaria na lateral do meu blog, direto, as frases.

Ou seja, armazeno lá, contribuo com eles, que retribuem me permitindo publicar meu conteúdo em qualquer lugar.

É o novo jogo do publico-lá-dá cá.

A falta de saídas do Frazz, que me fez mandar dois e-mails para eles, ainda sem retorno, me obrigou a fazer uma gambiarra temporária, até achar um site de frases, com portas e janelas.

Publiquei em uma página no meu blog.

Não é ainda o ideal, pois eu somo aqui, mas não somo lá.

Na verdade, tenho um pouco lá e mais aqui, até que mudem o conceito ou eu vá para um outro lugar.

Ao pensar o seu projeto web 2.0 não esqueça de abrir janelas para os usuários.

 

Se o usuário não descobrir saidas, vai acabar não entrando.

Se o usuário não descobrir saídas, vai acabar não entrando.

Se ele sacar que não vai ter saída, vai acabar não entrando.

Concordas?

 

Nelson Vasconcelos - matéria de hoje no Globo

Nelson Vasconcelos - matéria de hoje no Globo

 

 

 

Sugiro a leitura do artigo do Nélson Vasconcelos de hoje no Globo, na coluna Conexão Global,
que aborda o tema dos comentários dos leitores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pelas tantas ele afirma:

A importância da rede

A importância da rede

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A visão de Marcelo Franco nos alerta para nos concentrarmos
na rede como algo vital e não periférico, o que passa pela estratégia de muitas empresas, não só de jornalismo.

A  rede já é e será  o umbigo do mundo, de onde partirá todo o conhecimento mais dinâmico e vital para a sociedade, arrastando as outras mídias a seu reboque.

O assunto já foi abordado aqui na discussão sobre o Ponto “G” do Conhecimento feita aqui semana passada.

 

Blogueiro

Blogueiro

Mais e mais estou convencido que o off-mídia, os blogueiros de plantão, vão ganhar mais e mais espaço na sociedade.

 

Na matéria do Valor, (para lê-la, exige-se assinatura)  traduzida do Wall Street Journal, de 20 de novembro, se discute a parceria da Procter & Gamble com o Google.

Lá pelas tantas, diz a matéria, mostrando a dificuldade da primeira entender o novo mundo Web:

 

No momento em que as duas empresas começaram a trabalhar juntas, o abismo entre elas se tornou aparente. Em abril, quando a atriz Salma Hayek iniciou uma ambiciosa promoção das fraldas Pampers, o Google descobriu que a marca não havia convidado nenhuma blogueira de “maternidade” – mulheres que abriram websites de discussão sobre a criação de filhos – a participar da conferência.”Onde estão as blogueiras?”, perguntou, estupefato, um funcionário do Google, segundo uma pessoa presente ao encontro.

Nas últimas palestras que participei e algumas que eu assisti, as únicas coberturas foram do pessoal do off-mídia. Blogs que colocaram fotos e até vídeos.

A mídia tradicional é um espaço restrito que não pode, obviamente, cobrir o que acontece em uma cidade, pois o importante, depende de cada um considerar aquilo importante ou desimportante.

Isso faz com que qualquer evento deve prever o espaço para divulgar na mídia e o espaço dos off-mídia, dando a estes o mesmo status, gratuidade, crachá, relevância.

Verás que o resultado será outro.

É isso.

Que achas?

O Jornal O Globo de hoje avalia que o blog do Prefeito foi um dos seus piores momentos. Saio em defesa do uso da tecnologia do blog por prefeitos e contra a maneira que César Maia usou o dele.

Você pode ouvir meus comentários no meu novo podcast no Gengibre.

Eis uma resenha rápida do livro que me acompanhou nos últimos 10 dias feita no Gengibre, antes de embarcar para o Wikishop, em Brasília.

 

Blogs Corporativos - modismo ou tendência?

Blogs Corporativos - modismo ou tendência?

Bom, o Jornalismo & Internet, um dos blogs (que tenho tido o maior prazer de ler e recomendo), postou uma seleção de blogs interessantes para seguirmos em 2009. A iniciativa, na verdade, é de outro blog espanhol Mangas Verdes.

Seguindo e sendo seguido....

Seguindo e sendo seguido....

A cultura de eu te sigo e você me segue já discutida um pouco por aqui me faz pensar um pouco sobre as diferenças entre os blogs que venho acompanhando no meu Google Reader.

Veja aqui minha seleção daquilo que leio de interessante nos blogs de quem sigo. Essa seleção eu publico na lateral da minha página neste blog, na lateral da página do ICO (devo passar para ser os posts principais em breve) e você pode, se quiser, colocar no seu reader, através do seguinte RSS: http://www.google.com/reader/public/atom/user%2F03146918399927888514%2Fstate%2Fcom.google%2Fbroadcast

Há alguns que me ajudam a melhorar a minha visão que tenho sobre a Web.

São os blogs do contorno. Definem os contornos, trazem luz a um ponto não observado ou analisam determinados questões com um ângulo novo, o que enriquece a minha maneira de ver o problema como um todo.

Já os blogs do uso são de outro tipo. Falam e dão dicas de ferramentas, mostram como usam, estão sempre atualizados. Nos mostram como aquele contorno todo vai evoluindo em direção ao novo. São blogs que ficam na proa e vendo o que está na linha do horizonte.

Terra à vista!

Twiiter à vista!

Há alguns raros que conseguem unir as duas tendências. De qualquer forma, como já discutimos por ocasião da Palestra da Transpetro um bom remédio contra a ansiedade da informação é escolher bons gurus a serem seguidos.

Pessoas que sabem escolher no mar de novidades, o que são as “ilhas de informação” fundamentais para “estarmos por dentro”. A lista dos nossos blogs no Google Reader e também de quem seguimos no Twitter vão dizer bastante como veremos a rede e que tipo de novidades relevantes e quando vão chegar à nossa porta.

É um ajuste permanente para ver quem está exagerando, quem resolveu sair para falar de outros temas, quem deve entrar ou sair da roda pelo limite de tempo diário que você tem para lê-los.

É dessa filtragem que vamos concebendo para onde a banda está tocando e como estamos sentindo tudo isso. Quem não estiver na roda de seguidos e seguidores, sorry, mas estará com dificuldades de navegação!

Por fim, te pergunto: quem você vai seguir em 2009?

Vote na pesquisa aqui.

A vibração da autora captada pela câmera.    A vibração da autora captada pela câmera.

Assisti no dia 04 de dezembro,  no auditório da Coppe na ilha do Fundão, a palestra da a filósofa, poeta, psicóloga e psicanalista capixaba Viviane Mosé, que falou sobre “Ensino fragmentado X mundo globalizado: o impasse da educao na sociedade do conhecimento”.

 Como ela aponta no seu excelente artigo, no qual diz:

“Sem uma mudana conceitual, que reavalie o que educar, aprender, e o que importa, hoje, saber, dificilmente haver melhoria na aprendizagem. Mas, como diz o senador Cristovam Buarque, uma das raras personalidades que hoje enfrenta esta questão, se as Universidades são guetos que se auto-alimentam, mantendo uma estrutura onde a criatividade, a invenção, a ousadia, são inibidas, o que então nos resta? Continuar apertando botões em uma linha de montagem cada vez mais anacrônica?”

 A palestra foi muito interessante e reforça a mesma idéia do que o Luli Radfahrer apresentou na Descolagem, fazendo um coro de vozes daqueles que defendem um novo tipo de escola. 

A palestra foi promovida pelo Crie/Coppe/UFRJ.

Bom, terminamos o nosso pequeno Wikishop para uma turma pequena, seleta e fechada ontem e já estou de volta ao Rio.

Turma seleta do Wikishop de Brasilia

Turma seleta do Wikishop de Brasília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na parte da manhã, construímos juntos definições para alinhar visões, eis o que chegamos sobre Internet:

Rede mundial que permite o acesso e o compartilhamento de informação de toda natureza, possibilitando a realização de atividades e negócios entre indivíduos e organizações, indivíduos e indivíduos e organizações entre si. Um veículo, que gera mudança de ambiente de conhecimento e uma nova cultura colaborativa em rede, integrando não só as pessoas, mas também as tecnologias.

A idéia aqui de trabalharmos juntos esta definição é partir do que o participante trás de visão sobre o objeto, como ele interage com os demais e evolui e com a troca com o coordenador do encontro  para chegarmos juntos a uma nova visão mais sofisticada do que a inicial.

O conceito de conhecimento resolvemos deixar em aberto e construir um exercício aqui no blog para desenvolvermos, eis o esqueleto da discussão:

Conhecimento
 
Conjunto estruturado de informações que permite dirigir de forma intencional os comportamentos e ações no atendimento às demandas. 

Houve questionamentos sobre o termo “conjunto estruturado” e deixamos em aberto para melhorar aqui.

(Pessoal, espero vocês…e convido aos leitores que quiserem ajudar.)

Na parte da tarde, “wikimente” fizemos um levantamento e discutimos possíveis soluções para os principais problemas a serem atacados no setor público para construir o chamado Governo 2.0, eis o resultado:

Falta de motivação para mudar;

Problema de Cultural Organizacional:

– falta de prática de registrar o conhecimento tácito (“o que está na cabeça das pessoas”), que pode, por exemplo, criar problema da passagem da informação acumulada das gerações mais velhas para as mais novas;

– falta de preparo geral para os novos ambientes do conhecimento;

– cultura que reter a informação ainda é símbolo de poder;

– falta de integração e comunicação, criação de feudos, departamentos estanques que não falam com os demais.

Problemas estruturais de infra-estrutura e gestão da empresa, falta de definição clara dos processos e de pessoal.

As discussões sobre as ações, através do uso da Web 2.o não foram documentadas, mas posso resumir em:

1- os agentes de mudança se assumirem como tal e se conscientizarem da dificuldade desse novo papel, passando a acompanhar a Web com outros olhos, procurando seguir gente interessante e estar atualizado com novas ferramentas para saber quando adptá-las;

2- Usar a Web 2.0 como ferramenta de apoio às mudanças acima descritas, ou seja, não é resolver o que temos de problemas para implantar a Web 2.0, mas usá-la como fator fundamental e definitivo como alavancador da mudança;

3- criar e participar de ambiente s colaborativos internos e externos sober a implantação do Governo 2.0;

4- se alinhar com multiplicadores motivados para tentar iniciar projetos pilotos, envolvendo setores dinâmicos da instituição e superiores visionários;

5- usar os ambientes colaborativos a seu favor, sabendo que as resistências as mudanças virão, mas que terão que ser trabalhadas com paciência e perseverança. Ser radical na certeza de que temos que mudar, mas não sectário, que não nos permita dialogar com os outros.

6- Saber que todo esse processo começa com uma tecnologia e desagua em uma grande mudança cultural.

Bom, gravamos no Gengibre o depoimento dos participantes sobre o  Wikishop.

E a avaliação dos alunos direto no Gengibre. 😉

Foi ótimo….estou a pensar algumas coisas e vou blogar depois.

Quem quiser complementar algo, o espaço está aberto.

O primeiro post sobre o assunto foi este.

O que é Internet e Conhecimento?

O que é Internet e Conhecimento? - Elias e Paula

Bom, estou aqui em Brasília para o evento abaixo:

PROGRAMA DE COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO.GOV

Métodos e Técnicas para Compartilhar conhecimento na Administração Pública

08 e 09 de Dezembro de 2008  com o Prof. Dr. Marcos Cavalcanti – CRIE / UFRJ e Carlos Nepomuceno Hotel St.Paul –  Brasília
O Marcos esteve ontem e eu vou aplicar os novos métodos que venho trabalhando de um novo tipo de didática colaborativa, organizado pela Sala 21.

Como funciona?

Os alunos vão chegar e eu vou primeiro conhecê-los
saber de onde vêm, o que imaginam ganhar com o nosso encontro e, principalmente, quais   são os problemas que têm com os ambientes de conhecimento nas suas instituições.

Depois, vou criar o primeiro wiki-exercício que será  a criação colaborativa que tentará responder:

O que é a Internet?
O que é conhecimento?

Vamos começar com cada participantes defininindo em uma frase os dois conceitos.

Alcides e Margareth

Alcides e Margareth

Juntamos progressivamente 2 a 2, 4 a 4, as frase para formar dois grupos e chegar a um termo único da turma.

O que é conhecimento e Internet a quatro...

O que é conhecimento e Internet a quatro...

O processo, além de dinâmico e participativo, “animante”, cria um  ambiente favorável ao compartilhamento de idéias e nos permite perceber o senso comum sobre os dois temas para que possamos avançar.

Depois, eu exponho algumas idéias, a partir de uma
apresentação rápida e deixamos a parte da tarde
aberta para o trabalho de “polenização “.

A partir de temas escolhidos por todos, montamos grupos que vão trocando de lugar.

Um fica na mesma mesa para passar aos outros que chegam naquele ” espaço”  o que aconteceu de discussão.

São várias mesas, conforme o tamanho da turma. E podemos ir vivenciando na forma e conteúdo n colaboração.

Vou postar aqui o que formos descobrindo juntos.

O que é Internet e Conhecimento? Grupo de 5.

O que é Internet e Conhecimento? Grupo de 5, com a incorporação da Hilda.

Estou assistindo ao vídeo:

http://www.wkd08.org/webcast?clip=10

levy_video1

Palestra Pierre Lévy - na Suíca em inglês, set/08

Pierre Lévy que se diz um filósofo que tenta fazer com que as pessoas pensem coisas inesperadas.

Lança a idéia da USL (Universal or Uniform Semantic Locator) para substituir a URL (Universal or Uniform Uniform Resource Locator) , que daria a Web uma nova camada de inteligência, baseada na capacidade de linkar coisas disparatadas, através das Tags, etc.

No fundo, não há mais locator, ou localização, a informação se perde no emaranhado de locais, importando apenas se faz sentido para você naquele dado momento, a idéia de coisas em lugares específicos, restritos a um determinado site, perde-se entre as tags, os RSS e similares, vou falar disso mais adiante. 

O vídeo é inspirador e recomendo. O inglês é bem fácil, pois é a segunda língua do filósofo, ele fala pausadamente.

Salvei algumas imagens dos slides, vou ver se acho a apresentação toda para postar.

 

Palestra Pierre Lévy - na Suica em inglês - Camadas semânticas

Palestra Pierre Lévy - na Suíca em inglês - Camadas simbólicas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As novas camadas da Web

Evolução Digital da Memória

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dá muito o que discutir. Quem assistir ao vídeo e quiser bater papo, esteja à vontade.

Meus Podcast no Gengibre o primeiro e o segundo abordam a discussão de como se administra comentários de leitores em grandes jornais.

Levanto a questão de o que isso significa em termos gerais para a sociedade, um exemplo claro  da passagem de dois ambientes de conhecimento, o da Web 1.0 (baseado no controle de um centro) para a 2.0 (na qual o usuário passa a participar ativamente do processo).

O podcast é inspirado a partir do artigo publicado no Globo no dia 05 de Dezembro de 2008, que reproduzo abaixo com Paulo Mussoi falando sobre o NYtimes também:

Recuperei a matéria (Grato Aloy):

Os filtros do delírio

 Flagrante delírio. Esta foi a manchete do jornal francês “Libération”, cinco dias atrás, ao noticiar a prisão do jornalista Vittorio de Filippis. Acusado e julgado por difamação, seu crime foi ter sido o responsável legal pela publicação — no site do jornal, em 2006 — de um comentário de internauta que apontava problemas de um empresário francês com a Justiça do país. Algemado na frente dos filhos, ele foi levado para interrogatório, despido, revistado, agredido verbalmente e preso por cinco horas, até ser liberado. A reação da imprensa francesa ao ocorrido foi tão forte que até o presidente Nicolas Sarkozy precisou se pronunciar, para acalmar os ânimos.

O caso é exemplo extremo, e precedente perigoso, para um cenário que tomou de assalto a rotina dos grandes jornais do mundo nos últimos dois anos, e com o qual todos ainda estão aprendendo a lidar: a participação cada vez mais intensa, relevante e difícil de controlar dos leitores no noticiário on-line, através de comentários e artigos escritos e publicados em ferramentas de interatividade. Por mais que a prisão de um editor por causa de um texto de leitor soe muito exagerada, as leis que regem a atividade jornalística na maioria dos países imputam aos veículos a responsabilidade final por tudo o que é publicado em suas páginas, impressas ou digitais. Sendo assim, como fazer agora, quando um site como o nosso, aqui no GLOBO, recebe mais de 10 mil comentários de leitores por dia? Como administrar, checar a veracidade, moderar o conteúdo e publicar com segurança essa profusão de contribuições?

O desafio tem sido encarado de formas bem distintas ao redor do mundo. O “New York Times”, que adotou como premissa ler e aprovar tudo o que os leitores escrevem antes de publicar, aumentou em mais de 500% o número de profissionais dedicados à moderação de comentários nos últimos 12 meses. Hoje, são 74 pessoas exercendo, total ou parcialmente, essa função.

— O número parece alto, mas tende a ser sempre insuficiente, face ao crescimento exponencial e irreversível da participação dos leitores. É como enxugar gelo — diz Paulo Mussoi, editor de interatividade e blogs do site do GLOBO.

Nossa opção foi publicar os comentários sem moderação prévia, mas com a ajuda de filtros automáticos de palavras, termos de uso, identificação de usuários e bloqueio de acesso a quem não cumpre as regras de publicação. — Apostamos na auto-regulamentação do processo. Nosso sistema permite que os próprios leitores nos ajudem a identificar e retirar do ar comentários ofensivos ou inapropriados. Assim, nos liberamos para dar mais atenção às discussões mais polêmicas do dia e a outros aspectos igualmente importantes da interatividade, como o jornalismo participativo — diz o editor, que coordena uma equipe formada atualmente por quatro profissionais.

 

Coloque um Gengibre na garganta

Coloque um Gengibre na garganta

 Fiz hoje o meu primeiro teste com o Gengibre.

Pode parecer algo simples, como colocar a voz no celular direto na Web, mas tem uma importância grande.

Com essa possibilidade, ao custo de uma ligação simples de celular, podemos criar podcasts, fazer entrevistas e automaticamente colocarmos na Web.

Imagine que amanhã um podcast, via Gengibre, e similares podem ser automaticamente postados no Twitter ou ir por e-mail para seus seguidores, já é mais um canal de comunicação, com uma mobilidade incrível. 

Vi um serviço similar, com outra característica, que é o BlogTalkRadio, que já pede que você tenha a hora marcada para fazer o seu programa de rádio.

Vejam meu áudio no Gengibre gravado de casa.

É isso, que achas?

PS – é o meu primeiro post com a nova versão do WordPress, que melhorou muito.

Veja a nova tela de edição:

 

Nova tela do Worpress

Nova tela do Worpress

Ainda sobre o bate-bola que aconteceu na troca com as pessoas que foram na palestra das Manhãs Digitais ao discutirmos sobre o espaço de mídia, a partir da chegada de uma nova.

Defendi a idéia de que cada mídia que chega entra em uma espécie de metrô lotado.

Quando uma midia chega todo mundo se ajeita no vagão do metrô...

Quando uma mídia chega todo mundo se ajeita no vagão do metrô...

Tá todo mundo no seu canto e aí começa aquele empurra-empurra para a chegada do pessoal da nova estação.

Há uma arrumada geral no carro para que ele possa fechar a porta e partir.

Um ajuste que ocorreu com a chegada da rede.

Não há substituições, mas acomodamentos.

Quem está dentro muda para acomodar quem chega. E quem chega se ajeita para conviver com que está dentro.

O carro parte, todo mundo relaxa, até que vem outra estação, aparece uma nova mídia, ou uma faceta diferente das que estão no carro e o processo se recoloca.

Há uma inteligência humana que não desperdiça nada que é bom e que continua válido.

Um livro (como mídia) serve para várias coisas em vários momentos, mas nem para tudo como era anteriormente.

Quando se expandir a idéia do Kindle da Amazon e pudermos ler na poltrona tudo que já está na rede de graça, muita coisa vai mudar no mercado editorial.

É uma nova galera que entra e vai precisar dar uma mexida no vagão.

Assim, se vamos pensar no futuro das mídias, elas caminham para a complementariedade, o que nos leva a pensar que as que terão sucesso serão aquelas que estiverem sempre aberta para dar espaço para o novo, se puder até incentivá-lo, estar na ponta, para que possa o mais rapidamente possível tirar proveito do que virá.

O metrô segue.

Que pensas?

———–complemento do post ———-

Coluna do Zuenir do Globo de hoje – 14/02 – coloca a questão de outra forma, também interessante. Apenas, algumas tecnologias mudam mais radicalmente o uso de outras, como foi no caso do MP3 X CDs. No livro, isso vai acontecer, mas não vai acabar, mas mudará radicalmente.

Coluna Zuenir Ventura - no Globo do dia 14/02/09

Coluna Zuenir Ventura - no Globo do dia 14/02/09

Se tudo mundo, nada muda…

Falei esta frase no evento Manhãs Digitais.

A Patricia Haddad gostou, colocou no blog dela.

Depois fiquei pensando que a frase é meio sem nexo sem um contexto.

Marcação no que não muda.

Marcação no que não muda.

 

 

 

Na verdade, tenta expressar o seguinte, se tudo muda, por que eu vou me preocupar tanto?

Hoje, como tudo está bem movimentado, achamos que tudo está se alterando rapidamente, sem saber exatamente o que se mexe e o que permanece, de certa forma, constante.

Ou seja:

“É tanta coisa e tão absurda que é melhor ficar aqui parado que depois  eu vou na onda”.

Mais do que motivar, desmobiliza.

Mas, na verdade, se formos ver direitinho, tem coisas que estão mudando e outras não.

Quando eu jogava basquete na escola, um professor sempre me disse que para marcar um jogador, que não estava com a bola, era preciso olhar para o umbigo dele.

Sim, pois as pernas e os braços vivem em movimento e são fáceis de criar uma certa ilusão do movimento e facilita dar a finta no marcador.

 

Cuidado com o drible!

Cuidado com o drible!

Mas o umbigo, por ser o centro do corpo, é muito mais díficil de se mover numa velocidade rápida, o que nos dá uma melhor vantagem para acompanhar o adversário.

O que muda e o que não muda nos tempos da Internet?

As tecnologias de informação e comunicação mudam e atraem o mundo para sua lógica. Vide o papo do sapo no post anterior;

O que não muda?

A necessidade do humano de comer, se vestir, de sobreviver, de criar, de precisar da informação e da comunicação para gerar e obter conhecimento como forma de sobreviver na terra.

Vejam um pouco de teoria no post baseado na pirâmide de Maslow.

Assim, se os meios mudam, as nossas necessidades, não.

Sempre vamos precisar ver atendidas as nossas demadas e, para isso, vamos inventar as coisas mais loucas, desde que nos coloquem em um patamar mais inteligente do que o anterior.

O umbigo que temos que marcar é essa nossa constância.

As pernas e os braços é o que se alteram para atender a esses “buracos”.

Muita gente olha para as pernas e os braços e é facilmente fintado.

Quer um exemplo?

O Second Life.

Qual é a necessidade do ser humano que o Second Life vem resolver no nosso dia-a-dia?

A mesma da do chat: uma galera  que fica, geralmente de noite, trocando impressões, amores, sonhos e desejos.

É algo restrito que gera um movimento, mas nunca se expandiu para toda a sociedade, apesar de ter casado e descasado muita gente. 😉 O motivo é simples: as pessoas, que não querem saber mais de ter hora ou lugar marcado,  são ali obrigadas a fazer o contrário, estar presentes.

A ferramenta chat, sem dúvida, tem sua utilidade, como a idéia do virtual em 3D também, mas como algo que será utilizado aqui e ali.

O Second Life, um chat em 3D, ficará ali no mesmo espaço restrito ocupado pelos bate papos, já que a idéia de que vamos obter informação em um mundo 3D é completamente improdutiva por exigir a presença em determinada data ou lugar marcado.

Se aplicará bem para informações que exijam especificadamente uma interação em 3D para gerar relevância, em caso contrário, é perda de tempo e a sabedoria humana rapidamente dispensa.

(No mundo da comunicação sempre vamos optar pelo que funciona, pois a ação de comunicar e se informar é a que mais fazemos da hora que acordamos até dormirmos, pode contar. Qualquer perda de tempo é considerado um verdadeiro desperdício.)

É preciso, assim, ao olhar para uma nova tecnologia perguntarmo-nos como elas vão ajudar a nossa espécie nos informar e comunicar melhor.

Se vem nessa direção, é algo que prospera, atende e se propaga.

Se é algo secundário, vai ter seu público, mas nada que mereca atenção e investimento de todos, como se propagou no Second Life com muita gente sendo fintada pelo movimento das pernas e braços dos avatares.

No meio de tantas mudanças, tenho optado a seguir meu professor de basquete: olho para a necessidade humana que quer cada vez mais e sempre relevância do ambiente de conhecimento da vez e não paro de olhar para ela, com medo ser driblado.

Que dizes?

Ainda sobre o bate-bola que aconteceu na troca com as pessoas que foram na palestra da Amchamao discutirmos o que muda e o que não muda na Web.

 

Toda mudança tecnológica, começa com uma inovação técnica, mas vira cultura, ao ficar invisível.

As vans são um bom exemplo.

Substituíram as desconfortáveis Kombis, que chegaram a tentar sem sucesso algo parecido.

As Vans se espalharam na cidade e criaram a cultura alternativa ao transporte de massa.

Acharam seu lugar nas brechas deixadas pelos cartéis dos ônibus, principalmente aqui no Rio de Janeiro.

Hoje, se pega Van.

(Não se pensa na Van enquanto tecnologia.)

É Van para cá e para lá, ponto!

(Um cemitério de kombis - que descansem em paz)


Até tem Kombi que se chama de Van, mas a idéia toda gira em torno dos novos carros mais confortáveis e com preços acessíveis para seus proprietários, que permitiram essa explosão de novas linhas nas cidades.

Assim, é um engano achar, como sempre pensamos, que a Internet e tudo que vem com ela é algo “tecnológico”.

É, mas apenas no início.

É isso durante um tempo, mas depois vai chegando, nos enredando, nos envolvendo….

O celular, vejam bem, é uma aparelho tecnológico, certo?

Hoje, ele faz parte de nossas vidas, como os carros, o avião e a batedeira de bolo.

(E olha que o celular só tem 15 anos de estrada!!!!!)

Foi incorporado.

É uma tecnologia absorvida, que se torna, aos poucos, invisível, como se fizesse parte do nosso corpo.

Para uma criança de dez anos a Internet é algo igual a televisão, ou o rádio, ou o celular.

Faz parte da vida de forma invisível.

Apenas, já é.

(Escrevi um artigo há algum tempo sobre essa invisibilidade.)

Desse ponto de vista, podemos pensar que existe um tempo de cada grupo, pessoa, social, do momento em que determinada tecnologia aparece totalmente visível e “incomodante”, com a qual criamos atrito e resistimos, até o momento que vai se incorporando, ficando invisível para o conjunto da sociedade e para nós mesmos.

 

O invisivel se torna cultura

Esse tempo entre um estágio e outro é o que podemos chamar de absorção tecnológica, adaptação ao novo, aculturamento de um novo ambiente, como foi com a chegada do telefone, do carro, das motos, do trem, do navio a vapor.

Quando a tecnologia nova passa para a invisibilidade, nos enreda de tal forma que passamos a ter uma nova cultura, que surge em torno do que era antes “apenas tecnologia”, que passa a ter seu uso pleno e variado, conforme cada pessoa, grupo, país, empresa, etc….

Essa passagem da visibilidade para a invisibilidade para novas camadas ou plataformas tecnológicas bem absorvidas moldam a sociedade, a partir da nova realidade, alterando para sempre a maneira de nos posicionarmos no mundo.

É dessa invisibilidade inevitável que a Escola, o Governo, as Empresas, toda a sociedade mudará, com um sapo numa panela que sente a água esquentar lentamente, até virar outra coisa, a tal Humanidade 2.0, pós chegada da Internet, dentro de um novo ambiente do conhecimento.

Dito isso, é preciso, então, compreender que a Web é uma tecnologia diferente de uma Van, por exemplo, ou mesmo de um celular.

Há tecnologias que impactam mais ou menos na sociedade.

Se olharmos a história, o livro teve um papel mais amplo nas mudanças sociais, do que o barco a vapor, por exemplo, ou o telescópio, que tiveram também sua importância relativa.

Por quê?

A Web, a fala, a escrita e o livro foram núcleos pelos quais giraram os ambientes de conhecimento da sociedade.

Quando estes núcleos (de tecnologias de informação e comunicação) sofrem mudança a sociedade toda se modifica profundamente ao longo do tempo, pois passamos a produzir informação de uma nova forma e mudamos o jeito de nos relacionarmos entre nós e com o conhecimento.

O parlamento , por exemplo, criado na Revolução Francesa que deu origem a toda a democracia moderna, só foi possível por causa do surgimento do livro e depois dos jornais.

Não era viável na Idade Média com uma população analfabeta, que aprendia apenas pelo ouvido e acreditava que a Biblia em Latim era a expressão de Deus e nela estava escrito que o Rei era o escolhido por Ele para governar na terra, como Jesus.

O livro ajudou na criação da guilhotina, expressão mais violenta para acabar com esse conceito da divindade real.

 

A guilhotina é filha do livro

A guilhotina é filha do livro

Certamente, com a participação efetiva dos cidadãos, via Web, nos parece sem propósito manter a democracia representativa igual a que é hoje, ela vai se alterar, quer os parlamentares queiram ou não queiram.

Foi assim, será assim. É uma questão de tempo.

Se não compreendermos esse processo de mudanças tecnológicas que viram cultura. E a dimensão que a Web tem e terá em nossas vidas, dificilmente podemos pensar em estratégias para o futuro.

Não são assim, isoladamente nem os informáticos, nem os comunicólogos, os administradores, os educadores, nem o designers que vão dar conta da adaptação das instituições para esse novo ambiente que agora ganha força.

São todos eles, juntos!

É um momento único e especial: da passagem da produção do conhecimento vertical para a horizontal e da produção individual e escondida para a da coletiva e colaborativa.

É um esforço grande, que precisa de uma larga visão de para onde realmente a banda está tocando.

Quem perceber a dimensão sai na frente.

Ou como disse um estudioso da chegada do livro:

“Quem sabia ler ficou com as melhores terras”.

Assim, quem souber se adaptar mais rapidamente ao novo ambiente, como o Google já fez, terá as ações mais valorizadas na bolsa.

É isso.

Que dizes?

Uma palestra imperdível. Forma e conteúdo. Eu e todos ficamos impressionados com a quantidade de idéias (a meu ver corretas e em cheio), o humor, o encadeamento, as piadas….Se tivesse um prêmio de palestrante do ano, o meu estava escolhido.

Assistam, que vale à pena.

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Prezado Rafael,

Leiam o artigo do Rafael Fortes.

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permita-me discordar, digamos, bastante do seu ponto de vista, pois não é de hoje que os leitores participam dos jornais, revistas e até do Big Brother, escolhendo quem vai sair da “casa”.

O que  toda a mídia, aqui e lá fora, está fazendo e não só o Globo –  é alargando esse espaço.

É uma big carta dos leitores que se abre.

Vejo na iniciativa do Globo, ao abrir comentários e ainda espaço para a participação das pessoas na mídia, pelo contrário, um fortalecimento e uma renovação da mídia, que estava e muitas ainda estão encasteladas no antigo mono discurso.

O que deveria ser saudado, pelo contrário, está sendo questionado por razões, a meu ver, corporativas dos profissionais e numa pseudo-proteção dos jornalistas participativos explorados.

Hoje, todos querem colocar a cara no mundo, tanto no Globo, como no Youtube, alguém vai lucrar e alguém vai divulgar, numa relação clara e explícita do ganha-ganha.

É o novo jogo da mídia….veja a discussão que fizemos sobre os otários.

Hoje, o conceito de publicação mudou.

As leis anteriores para uma sociedade da escassez de informação devem ser repensadas para uma da abundância, deixando o jornalista também com a missão de organizador da participação dos colaboradores, que é mais uma arma (e poderosa) de tentar dar uma visão mais “360 graus” do que acontece.

Lembro que quando o livro foi lançado a igreja resistiu a idéia de que alguém mais poderia publicar “a palavra de Deus” na face da terra…. 

Uma visão corporativa sobre tudo isso é algo estranho, pois estamos falando de informação (algo fundamental para a sobrevivência da nossa espécie), ainda mais nas enchentes de uma cidade, como você cita no seu artigo.

Imagina em Blumenau hoje se alguém vai questionar que um jornal local esteja abrindo espaço para os moradores colocarem suas fotos e comentando as enchentes!!! Ou em São Paulo começar a dizer que os  engarrafados que colaboram com as rádios, via celular, estão tirando vaga dos repórteres dos helicópteros.

Talvez, nunca tenha ocorrido uma cobertura com tamanho detalhes de uma enchente no Rio com a participação dos leitores. Quem ganhou com isso?

Hoje, em cada canto da cidade há um cidadão com celular, pronto para exercer o seu papel de cidadão, denunciando, questionando e cobrando seus direitos, seja postando no Globo, no seu blog, no Youtube.

Isso é ruim?

Quem quiser publicar no Globo, ótimo. Alguém está obrigando a alguém participar? Tem alguém que trabalha oito horas por dia como “Eu Repórter”?

Se alguém se achar explorado que vá para outro espaço na rede, são tantos e tão variados!

Como jornalista, portanto posso falar de cadeirinha, não compartilho com essa visão que a meu ver, distancia da verdadeira ética da nosso profissão: manter a população informada.

O que fica é como: garantir que o que vem para os jornais seja realmente fidedigno, mas isso é um outro papo em um novo paradigma….

abraços,

Nepomuceno.

dscn2886Tenho tentado fazer palestras sem o Power Point.

O meu tema que geralmente é a história dos ambientes de conhecimento pede poucos exemplos.

O PPT é uma trilha de slides que se ajuda a seguir um roteiro,  o que é bom, acaba servindo como uma certa amarra.

Hoje, no evento da Amcham comecei nervoso, mas aos poucos fui me soltando, usando temas e assuntos que aconteceram nas palestras anteriores do Nino e da Vanessa e fui construindo um discurso na hora, mais espontâneo, mais diretamente relacional à platéia que estava ali.

(Fotos da Patrícia Haddad, que esteve no evento e acabou fazendo um post contando com detalhes como foi.)

Não é regra, não defendo isso com prática, mas é uma experiência interessante, voltar com tanta tecnologia ao tempo dos oradores romanos.

Vou transitar mais um pouco por essa nova praia e volto depois.

Queria saber a experiência de outros sobre o tema…

As três, diria eu.

Toda ferramenta na web permite o multi-uso.

Cada um inventa um jeito melhor, dentro das limitações.

Ou seja, depende do freguês, como já dizia Sherlock Holmes:

A imprensa, caro Watson, é uma valiosa instituição quando a gente
sabe usá-la
“, no livro os Seis Napoleões.

Existe, assim, a característica da ferramenta e a versatilidade do
uso que cada um faz nas fronteiras delimitadas pelas características do meio.

O Twitter  seria na minha pouco científica definição:

Um MSN que permite colocar mais gente na roda de forma mais fácil com saída para celular, que limita o papo furado de cada um, com seus 140 cruéis (mas benvindos) caracteres, que cria o conceito do eu te sigo e você me segue  (na verdade externando uma nova cultura), com um pitada da lista de discussão (a la Yahoo Groups) mais dinâmica, sem spam, propício para dicas rápidas, que passou a ser, fundamentalmente, a sala de chat dos eventos coletivos, reunindo quem está e quem não está no recinto.

O que faltou?

O que eu tento evitar no uso do bichinho:

Seguir gente muito ansiosa.

Um “seguido”, a meu critério, deve, no máximo, se limitar a três
twittadas por dia. Passou disso, bye, bye.

Não sigo quem cobre eventos.

Optei por criar uma conta minha só para isso para evitar gerar lixo para os meus modestos seguidores.

E sugiro que outros o façam para que fique algo mais limpo. Num evento, cada twiteiro passa das 50
mensagens!!! Haja lixo se não me interessa o tema…

A tendência de várias contas parece que já ganha corpo com o serviço splitweet , já não sendo, assim, tão complicado gerenciar mais que uma.

Tenho usado durante as palestras, principalmente, nas horas vazias ou chatas.

E deixo de lado quando o palestrante se torna interessante.

Para mim, o grande mérito da ferramenta é justamente este e nisso venho para ficar ou trazer herdeiros: criamos, finalmente, uma ferramenta de fácil uso para ocupar o espaço vazio da troca coletiva da silenciosa palestra, que mudará completamente a maneira de pensar, organizar e assistir eventos.

Agora, quem era mudo, se comunica, comenta, critica.

Há, finalmente, um equilíbiro entre o poder unidirecional do microfone e o barulho silencioso da platéia.

Quem fala, pode depois ver como “bateu” na massa.

Quem twitta, agora tem um caderninho de anotação on-line, que cria um histórico de como “bateu” a palestra para os outros. Quem anota no papel está, na verdade, twittando off-line. 😉

Mais: a tendência é termos várias salas de twitters em cada evento, seguindo a mesma linha dos chats web como da UOL ou Terra, por idade, profissão, etc…tem patotas que entram com assuntos paralelos que precisam ser separadas para aumentar a relevância.
Cada um na sua, certo?

Se me perguntarem, para valer, o Twitter é primo do MSN, do ICQ e de outras ferramentas
de comunicação, com pouco espaço para informação mais reflexiva e, se vacilar, muita distração, se não houver uma certa moderação e reflexão no uso.

Os palestrantes, por fim, a partir de agora, terão que mudar a maneira de conduzir seus papos, pois
se deixar a platéia entendiada, perde completamente o controle da mesma, arriscado a sair queimado.

Arrisco dizer que o modelo “eu falo e vocês escutam” já está meio 1.0.

Eventos como fui na Petrobras, no I Seminário de Redes, mostra um outro modelo.

Várias mesas foram colocadas diante do palco, nas quais a platéia conversava entre si, trocando impressões sobre os papos dos palestrantes.

No fundo, assumindo que a idéia de um “iluminado” e um “conjunto de dummies” está ficando demodê.

Não faz muito mais sentido, o que nos leva a problemas arquitetônicos das futuras salas participativas.

Ou seja, é assumir que o pessoal agora quer falar entre si..co-criar e se deixar fica todo mundo no Twitter
tricotando, teremos pouca produção ao final e uma interação pífia entre a platéia.

Temos que pensar agora em wikishops, wikilestras, wikinários.

É um novo desafio…para nossa eterna procura do evento 2.0.

Deixo aberto para novas contribuições…

 

 

No Wikipedia em português ainda não tem uma definição para o termo. Trata-se da pessoa que incentiva os outros com novas idéias.

(Se me lembrar ou alguém puder dar uma arrumada por lá, seria bom.)

Do blog do Sergio Lima tiro os seguintes trechos da palestra da Diretora Pedagógica da atrícia Konder.

Palestra

(A foto tirei do blog dele.)

Ela diz, “A tecnologia determina, de certo modo, como a sociedade se organiza, mas a Escola ainda é quase a mesma nos últimos 200 anos. A Escola precisa mudar paradigmas, mas isto é muito complicado porque é necessário romper com nossas referências. É dificil, mas é preciso começar do zero”.

Ela defendeu, ainda usando o blog do Sérgio como referência:(…) redesenhar a “geografia da escola”! Nova organização dos alunos (não necessariamente por idade)… organizar os alunos por problemas! (…) espaço para se aprender a problematizar, pensar e resolver problemas (relevantes e significativos)! (…). Fim.

O que fiquei a pensar sobre essa discussão. Se a escola está aí há 200 anos, perguntaria o professor, por que não vai ficar mais 200 anos do mesmo jeito?

Talvez esta seja uma questão central, pois se tudo nunca mudou por que haveria de mudar “justamente agora que eu estou aqui?:” 😉

Tenho percebido nos lugares que vou, que a dimensão das mudanças pelas quais passamos não está suficientemente clara.

Tivemos mudanças iguais a essa atual poucas vezes na história!!!!!!

Quando começamos a escrever e passamos do modo interativo – um-um para um-muitos;

Quando passamos a publicar livros e jornais – quando expandimos tremendamente o um-muitos, seguido, bem depois pelo rádio e televisão;

E agora, com a possibilidade do muitos para muitos.

 

Mudamos nessas rupturas a maneira pela qual produzimos informação, nos comunicamos em escala maior e, portanto, na forma de obter conhecimento.

Concordando e reafirmando o que disse a palestrante: “A tecnologia determina, de certo modo, como a sociedade se organiza”…complemento: ainda mais as ligadas ao conhecimento, que mudam profundamente a sociedade e esta se adapta ao novo modelo.

Note que a escola sempre foi um replicador do status quo.

Servia bem ao sistema, da fase industrial, na qual o aluno deveria sair para apertar parafuso e não pensar.

Ou seja, quem defendia o contrário, queria modificar o sistema.

A grande mudança de paradigma é de que o novo ambiente de conhecimento – no atual modelo de troca de informação cada vez mais rápida – ganha dinheiro em torno das idéias, criatividade e inovação.

A escola que serviu e teve o incentivo dos poderes hegemônicos da sociedade e serviu muito bem a eles durante anos, conforme protestou Paulo Freire, agora dá uma guinada, pois os interesses do capital estão mudando.

Não se quer mais apertadores de botão, mas pensadores.

E justamente por causa disso que a Escola que já era obsoleta vai bater de frente com a demanda das empresas e do mercado de trabalho.

Ou dito de outra forma:  jeito que está, não serve mais aos interesses de ninguém, principalmente do capital cada vez mais intelectual e menos industrial.

Isso vai acontecer de forma gradual e lenta, pois é uma instituição antiga, mas o processo já se iniciou.

Um aluno formado sem criatividade está sendo educado para o século passado e terá dificuldade em se colocar na indústria criativa do século XXI.

Vai ser o aluno bumerangue: baterá no mercado de trabalho e voltará para um curso de criatividade na esquina.

Basta ver o ambiente de trabalho hoje do Google e da Microsoft.

Ali, está não só o germe da nova escola, mas das novas empresas, na qual a criatividade é o ar que se respira.

E me parece esse um grande incentivo para que os professores possam parar um pouco para pensar, a despeito dos 200 anos de não-mudança.

Não mudou, mas agora tende a mudar.

O ambiente de conhecimento é outro, repito, o capital que vale agora é a massa cinzenta, para produzir bens intangíveis.

Novas regras, novo jogo.

Assim, do que fica do papo do sábado chuvoso, se a escola muda, mudam as empresas, como muda a sociedade.

Moral do post: a escola vai mudar, não só por que já está velha e caquética, desde que eu me sentei por lá, mas será outra, pois o sistema, agora quer e vai criar fortes demandas para isso.

As escolas inovadoras serão procuradas pelo mercado e incentivadas a se proliferarem.

 

O debate da Descolagem foi show, estarei lá nos próximos…

Anotem: o lugar vai ficar pequeno. 😉

Alguns pontos que ficam para outras descolagens…ou as questões que ainda me inquietam sobre tudo isso.

Como será esse novo trabalhador do conhecimento diante das injustiças corporativas? Até quando ele terá que pensar e com terá que se conformar? Será ainda empregado ou acionista? Empreendedor ou empreendido?

Que me dizes…

Por sugestão de um leitor que eu achei boa, acredito que a famosa música tema do filme “The Wall” faz sentido estar junto deste post.

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No encontro sobre Web 2.0 em NY, em setembro, a melhor palestra que assisti foi do Clay Shirky, com o sugestivo nome “It’s Not Information Overload. It’s Filter Failure

Ou seja, na verdade com a avalanche de informação o nosso problema não é exatamente reclamar da onda, mas arranjar formas de resolvê-la.

Já escrevi sobre a questão da ansiedade da informação ao responder uma pergunta durante a Palestra da Transpetro sobre como nos defender dessa avalanche e, a partir dali, comecei a amadurecer a idéia da nova cultura que começa a surgir na rede dos seguidores e seguidos.

Obviamente, que quando temos muitas informações sobre determinado assunto, precisamos escolher algumas a quem dar maior crédito. Aos poucos, a partir da relevância das abordagens, acertos nas previsões e regularidade, vamos escolhendo nossos “seguidos”.

O Twitter captou muito bem essa nova fase a procura de mais um filtro ao colocar lá o termo “quem você segue” e “quem você está seguindo”.

Seguidos e seguidores...

Seguidos e seguidores...

Pois bem, acredito que hoje para efeito de projeção profissional é importante você se candidatar a ser seguido por alguém.

Todo ser humano é um profissional que precisará, cada vez mais, se colocar no mercado e dizer o que pensa, pois vivemos a sociedade dos intangíveis, que o que vale é a sua capacidade de criar e não de apertar botões.

O valor das idéias cresce a cada dia e você precisa dizer o que você acha sobre as coisas. O que você faz. O que quer fazer. Aonde você foi e o que achou do que viu.

Isso terá cada vez mais importância, pois a quantidade e a qualidade da sua rede de seguidores e seguidos é o que lhe dará, além de outros recursos, os filtros necessários, para chegar mais rápido e de forma direta ao filé-mignon pretendido.

Assim, quem não tem um espaço para circular as idéias (como um blog, twitter, rede social) deixa de estar no baile dos seguidores e seguidos.

O que o leva a estar em duas posições distintas:

– na encruzilhada, por onde o que é relevante passa;

– ou num “posto de gasolina” sem visitantes, olhando a poeira se dançar, literalmente.

Perdido no deserto...

Perdido no deserto...

Com a rede e o excesso de informações, é fundamental “estar por dentro”, como já era no passado, só que a velocidade é outra.

E o estar por dentro não é ficar arrotando (desculpem o termo) novidades sem nexo, mas vendo o que é relevante na confusão e o que não é.

E preciso, assim, balizar decisões a cada novo input da minha rede bem construída, que passa longe de apenas ler uma ou dois jornais, ou uma revista, como no passado, deixando de lado os bastidores do off-mídia.

Nesse jogo é preciso que você doe e receba na rede social do compartilhamento.

Quanto mais próximo você estiver de quem está com a clareza, mais chance você tem de ir adiante.

Existe um som sobre o qual existem mil ruídos, que precisam ser eliminados, para poder escutar o que é realmente relevante.

Os filtros de pessoas seguidas de peso e relevantes são fundamentais para que você esteja dentro do time que sabe por onde a banda toca.

Como a banda do Paul toca?

Como a banda do Paul toca?

Esse eterno ajuste de filtros: esse sim, esse não, esse já cansou, esse agora está bem, vai nos dando a possibilidade de ir adiante, sem ansiedade, certos de que estamos indo na direção menos errada com a nossa seleção de “gurus”.

Agora, você segue um monte e é seguido por outros tantos em uma grande rede de cumplicidade compartilhada, na qual seguidos e seguidores trocam de papel a cada momento.

É essa a dança que vejo …e você vê o mesmo?

Cabeça de HD

Tenho trabalhado nas últimas semanas discutindo a mudança de cultura com a chegada do fenômeno do off-mídia, incluindo blogs, redes sociais, listas, twitter, etc…

No meio das reflexões, almocei com uma amiga que ainda não tem blog. Ela é uma pessoa da área, estuda sobre as redes sociais, mas ainda não tem seu espaço virtual.

“Como posso mantê-lo atualizado?” – questiona ela.

Sim, se estivermos ainda pensando com a “cabeça de HD” realmente manter um blog é algo complicado, pois o que fazemos na nossa vida salvamos, ou auto-publicamos para nós mesmos.

(A chegada do conceito de trabalho nas nuvens, sair da idéia de nossa máquina para um espaço em rede, ainda é nova, mesmo para o pessoal que transita e pesquisa na Web.)

E quando pensamos em um blog teríamos que fazer algo “fora do nosso dia-a-dia”, pois achamos que o que salvamos no nosso HD não interessa para o resto do mundo.

Na verdade, tenho visto que os blogs com trânsito partem do princípio que é preciso questionar a idéia de que  nosso espaço de trabalho é um HD e que lá fora na rede, devemos compartilhar “outras coisas”.

Conheci Gaurav Mishra em Nova Yorque. Ele é estudante da Georgetown University e tem um blog e um Twitter bem ativo (até demais para o meu gosto).

Mas veja que o conceito que ele tem do blog é um espaço de trabalho.

Enquanto está fazendo o dever de casa da faculdade, ao invés de manter tudo restrito, compartilha na rede, como fez recentemente com uma apresentação. Ele tem tido muitas visitas, é bem seguido no Twitter e, diria eu, é um seguido já importante, falarei disso em próximo post.

Vamos supor…

Você acaba de fazer uma apresentação. Salva aonde?

Se ficar na sua máquina, ficará longe de uma ferramenta de busca;

Poucos saberão que você trata daquele assunto e qual é o seu ponto de vista.

Não receberá sugestões de como melhorar, de quem fez algo parecido.

Não terá o documento quando quiser sem esforço, a não ser que esteja na frente da sua máquina ou tenha acesso remoto a ela.

Obviamente, que nem tudo que você faz deve ir para a rede, mas quase tudo pode ir, mas nós avaliamos que não devemos compartilhar por não pensarmos sobre o tema com outros olhos.

Isso nos leva a uma discussão sobre filtros e pessoas, seguidos e seguidores, entrocamentos e postos de gasolina sem visitantes, que vou deixar para o próximo post.

Estou saindo da palestra do pessoal da USP aqui na II Conferência Ibero-Americana de Publicações Eletrônicas no Contexto da Comunicação Científica. O evento foi realizado na UFRJ, organizado pelo IBICT.

 

Palestra Ewout - muito boa!

Palestra Ewout - muito boa!

 

 

Falaram Ewout ter Haar e Everton Zanella Alvarenga.

Eles apresentaram o caso do/a Stoa é um dos poucos casos práticos e concretos de implantação de redes sociais no Brasil. O ambiente foi construído em cima basicamente da plataforma Elgg.

O projeto que já tem cerca de dois anos, reúne, hoje quase 6.300 usuários, exclusivamente a comunidade da USP, incluindo os exs, alunos, professores e funcionários.

O que é uma idéia interessante, pois a rede não só quebra a idéia de espaço físico, mas também de temporalidade, já que um ex-participante pode retornar e continuar contribuindo de várias maneiras com a Instituição.

Algumas questões que ficaram depois da palestra:

a) a discussão que se repete na implantação de projetos desse tipo, que eles estão também combatendo, de que a participação em rede social não é trabalho. A concepção de que o trabalho deve ser feito e salvo apenas nos nossos particulares e exclusivos HDs. A publicação dos nossos arquivos em rede facilita não só a recuperação, o compartilhamento, mas também agrega idéias novas.

Um pouco o que discutimos no post sobre blog e trabalho.

b) alguns conceitos novos começam a aparecer no horizonte, pois temos algumas camadas, desde que começamos a trabalhar com a web, como vemos nesta figura.

Na verdade, não vai haver muito sentido nessa nova camada nos atermos muito aonde cada um quer estar virtualmente, mas criar ferramentas e instrumentos que possam nos unir, a partir de relacionamentos e sindicalizações, que vão construir redes sociais descentralizadas independentes, versáteis e dinâmicas.

Isso muda um pouco a idéia que estava pensando da construção do projeto Professores 2.0.

Na verdade, um projeto como este vai trabalhar em algumas camadas. Naqueles lugares nos quais não temos uma rede social centralizada já estruturada temos que criar, através de plataformas específicas, mas tendo, desde o princípio que a concepção do projeto deve ser de compartilhamento de informações com as outras redes sociais, através de um novo protocolo, já em discussão na Web, de troca de redes sociais e blogs.

Muito bom o papo….recomendo visitar os links acima para conhecer mais.

PS – por fim, os dois palestrantes:

17112008336

 

 
 
 

Nescau 2.0



Nescau 2.0, upload feito originalmente por cnepo.

Agora tudo vai virar 2.0.

Outro dia um cara disse para o outro:

“Cara, me separei. Agora, estou com outra mulher 2.0″…. 😉

Parque Fernando Costa, upload feito originalmente por cnepo.

Veja as fotos para as fotos do parque perto do Hotel Turiassu, barato e com Wi-fi….

Hotel Turiassu

Hotel Turiassu, upload feito originalmente por cnepo.

Bom, barato, honesto, com wi-fi..perto da PUC-SP. Fiquei lá na ABciber. Não tem luxo….quem vai para algum lugar perto de Perdizes, recomendo, peçam os quartos de fundo, mais silenciosos.



Esperando o piloto…, upload feito originalmente por cnepo.

O avião não saía e a menina do lado me disse, até calma, que ia para o Rio para uma reunião de uma hora…e que se demorasse muito…já ia chegar com ela acabada.

E ia voltar.

Por que as pessoas continuam a viajar, se mexer, se engarrafar com tanto Skype para dar e não vender?

Vida que segue, avião que não sobe…

Trocamos de avião, ela veio para o Rio e vou mandar um e-mail para ela para saber o que deu a novela, se souber, juro que conto…

Participação é mudança, é distribuição de poder

Anote um livro: “A metodologia participativa”, uma introdução a 29 instrumentos”, de vários autores, organizado por Markus Brose, da Editora Tomo.

Achei interessante, pois apesar de ser uma abordagem sobre o tema participação, pré-web, acredito que pode nos ajudar a pensar sobre a animação de comunidades on-line e, principalmente, a implantação de redes sociais nas empresas e fora dela.

Se você estiver sem grana, ou na dúvida de comprar o livro, sugiro folhear em pé na livraria a introdução do organizador.

Nela, encontrei algumas passagens que atiçaram o meu Tico e o Teco (dois esquilos mentais que adoram ficar pulando na minha cabeça):

“Esta publicação é um manifesto contra a ditadura dos métodos”

(Já gostei dessa frase de entrada, pois se propõe a colocar diferentes visões.)

(…)

“Toda a infra-estrutura de informática (acrescento: a rede física é algo que podemos chamar também assim de infra-estrutura de informática) é altamente precisa e exata, dados são produtos de sistemas sociais, carregados de valores e opiniões e, portanto, sujeitos a todo tipo de interpretações individuais, de conflitos e mesmo boicotes”.

(…)

“Conhecimento é informação interpretada (…) a partir do manuseio e a internalização da informação se constrói conhecimento. Um processo eminentemente social, que pode valer-se da informática em certas etapas, mas que se passa principalmente na mente das pessoas envolvidas.”

(O que reforça o nosso constante repetido discurso de que implantação de redes sociais eletrônicas não é uma tecnologia e será o caos se implantada pela TI. Mas será a maior mudança de gestão que as instituições já passaram, desde a criação do modelo hierárquico).

(Abaixo, a parte que achei mais interessante, pois recoloca a questão do poder como elemento central na implantação de redes sociais:)

“(…) quando trabalhamos com enfoque participativo, nossa atenção não deve estar centrada nos instrumentos, métodos e técnicas, mas naquilo que constitui a questão central da participação: o poder”.

E complementa:

“Poder para tomar decisões, para alocar recursos, para iniciar ou encerrar atividades.”

(E eu complementaria: para também se expressar, opinar, gerir, criar conhecimento e inovar. Sobre este ponto de vista, a implantação de projetos em organizações, que exigem um ambiente mais colaborativo, como já dissemos.

Na introdução, ele apresenta ainda o que ele chamou de “Escada de Participação Cidadã”.  Do piso para o topo:)

Manipulação – Terapia – Informação – Consulta – Pacificação – Parceria – Delegação de Poder – Controle de cidadão.

Podemos ver que nos projetos colaborativos em rede observamos também essa escada completa.

Um bom ponto de apoio para nos referenciarmos.

Na discussão, por exemplo, dhá ali o uso de Consulta, que o autor, comenta:

(…) “se não tiver continuidade e não estiver acoplada a outros elementos da participação este nível pode apenas servir de fachada.”

(..)

Outra boa pérola para estimular, por fim, a você dar uma boa olhada nessa introdução:

“Participação é mudança, é distribuição d poder”.

Vou seguir na leitura.

Se já tiver lido, comente.

 

 

Under de senaste hög som i Paris Fashion Week, mode damer bära uppsättningar av enkel stil balklänningar tillsammans sätter klänningar Titta imponera fotografer lins, naturligtvis, låt oss också drabbats utsikt kjol. Liksom mannen i kostym, kjolar för kvinnor långt bortom blotta och estetisk betydelse. Oftare är det en kvinnas humör och attityd skildring. Så i år, din garderob av balklänningar som förberett det. Vi tar en tit

TAManha bola fora!!, upload feito originalmente por cnepo.

Na televisão de cima, a TAM anuncia shows de setembro, em pleno Novembro….como ninguém lê mesmo, vai ficando…;)

Web 2.0 In Rio



09112008250.jpg, upload feito originalmente por cnepo.

Mais uma foto da campanha do Globo para os leitores participarem. O Jornal assume de vez a colaboração.

Colaboração – hoje, conversando com o Andre Escudero, da E-open, ele me disse assim: “Cara, o brasileiro não colabora em software livre (e ele entende do assunto), pois está todo mundo correndo atrás”. Se aplicarmos a pirâmide de Maslow, que espelha as necessidades humanas. O Brasil estaria naquela faixa, na qual a galera que pode ajudar, está sem di$posição. É uma explicação razoável?

Blogs acadêmicos – começo a olhar com respeito e admiração o projeto dos blogs acadêmicos. Vejam aí:

Brontossauros em meu Jardim, Lablogatórios e Você que é Biólogo.

Acredito que a tal extensão universitária, espaço que a Universidade retornaria em horas para a sociedade, explicando as “,coisas da academia” já tem um primeiro exemplo a seguir.

Blogando de Congonhas. A Net colocou um Wi-fi razoável, não tão rápido, mas de graça.

Vida que segue…voltando à base depois da ABCiber.

Saio do ABCiber cheio de idéias. Vou criar este post semente, que vou deixar num saco para plantar aos poucos….

Cabeça de papel – é um termo que me veio. Define as pessoas que pensam ainda o mundo como se ele fosse registrado ainda em papel;

O “está acabado” acabou – na sequência, os cabeças de papel imaginam que ainda existe um “está pronto”. Nunca nada esteve pronto, apenas publicado. E como havia um custo grande para aquilo ser republicado..o está acabado tinha um peso. Hoje, tudo é “em progresso”, como o blog e o show do Caetano;

Os pensadores – o novo ecosistema da informação e da comunicação (peguei o termo do Clay Shirky) nos abre um novo tipo de ser no mundo: os pensadores. Não é mais apenas o jornalista, o acadêmico que nos fazem a cabeça. Tenho um blog, logo existo, O que nos leva a repensar o mundo das editoras, que passarão a não mais contratarem autores, mas sim pensadores…e fazer das suas idéias produtos de valor;

Seguidores – a idéia de pensadores independente de instituições, soltos nos seus blogs, nos leva a idéia de seguidores. Como se inaugura agora com o Twitter. O Marcelo Tas é o brasileiro hoje mais seguido, segundo vi na ABCiber. Você escolhe aqueles caras que fazem a sua cabeça e os segue, pois são eles uma espécie de filtro para algum tipo de necessidade, desde a pessoal à profissional;

Academia 2.0 – qual o papel da academia na sociedade? É uma boa pergunta recorrente que baliza a maneira de analisar qualquer trabalho, pesquisador ou escola.

Espera-se que tantos pesquisadores possam trazer respostas aos problemas, ajudar as pessoas a sair dos seus sensos comuns. Mas, por uma série de razões, a academia criou os seus próprios problemas e se enredou neles, perdendo de vista a pedra fundamental da sua criação: ajudar ao humano a construir uma sociedade melhor. O cachorro e o rabo estão em looping.

A web vai ajudar muito a desvendar e ajudar a diminuiir essa neurose. Os blogs acadêmicos vão servir como ponte nesse fosso largo que se abriu. Está ocorrendo um evento hoje sobre o tema, Blogs acadêmicos fiquei curioso e vou espiar.

Eis o nome:

I Encontro de Weblogs Científicos em Língua Portuguesa

Escassez – Clay Shirky trabalha bastante com a idéia de escassez. Hoje, passamos desta para a abundância da informação. O novo ecosisitema é agora marcado pela abundância. Na verdade, isso me faz pensar no trabalho que escrevi sobre as entropias dos ambientes de conhecimento. Há ali a descrição de uma escassez como ocorreu na Idade Média com os livros manuscritos.

O que havia:

Poucas fontes + custo alto = poucas idéias difundidas. Monobloco de ideologias.

O que há agora:

Muitas fontes + custo baixo = muitas idéias difundidas. Multiblocos de ideologias.

O que se percebe é que a entropia naquele momento foi a da escassez. Como foi a nossa com a mídia tradicional = poucas fontes para muitas cabeças.

Mas na época da invenção da escrita houve um outro tipo de entropia: a da abundância. As palavras eram tantas que precisava-se de algo fora do nosso cérebro para registrá-las e depois preservá-las.

Há, assim, uma relação entre abundância e escassez. Velhas e novas tecnologias. E o barateamento progressivo das novas tecnologias que explicam a evolução dos novos ambientes de conhecimento, como a Web, a ver….

Frases:

É melhor um Blog com erros de português e digitação do quem um não-blog;

Se você não gosta do blog do fulano, não leia;

Café da manhã – fiquei num hotel super barato em SP: Turiassu, perto da PUC, tem até um parque perto para caminhar . Não custa mais do que 70,00 e tem uma wi-fi de responsa. Tomei café com um pessoal do RS, que veio também para o Congresso. Uma estuda os Googles Bombs, outro comentários em blogs e outra a Life Streaming.

Life streaming…acho que é assim que se escreve é a nova camada da Web, na qual você posta coisas em vários lugares e agrega em outro. O que tento fazer nesse blog, no qual coloco fotos, vídeos, livros, etc.

Tudo “me reúne” em um lugar só.

É uma tendência. Quero estar no meu espaço, mas vou compartilhar minhas idéias pela rede, através da distribuiçao de RSS e similares.

Ou seja, me referencio em um canto, mas vôo em diversos.

Isso muda um pouco a idéia das revistas on-line que devem mudar com o tempo. Vão ser mais uma seleção de pensadores..e isso é o que fará a diferença do que publicadores de material de primeira e única mão, ao estilo antigo.

Cada um vai querer ter o seu espaço com cada vez menos amarras físicas, compreendendo uma URL, com algo que também prende.

Minhas idéias precisas estar cada vez mais fluidas para serem agregadas , enriquecidas e retornadas para fortalecer-me.

No primeiro dia do II Simpósio da ABCiber levantei uma questão sobre o futuro do estudo sobre os fenômenos relacionados à Web: tudo isso vai virar uma Ciência?

Eugênio Trivinho disse que não via no horizonte essa perspectiva.

Há uma tendência de discussão que sugere algo como Ciência das Redes.

Pensando sobre o asssunto depois, talvez esse corte transversal pelas Ciências, através de um Campo de Estudo, de foco, de interesse, seja mais rico do que o peso de uma Ciência, quase um Ministério. 😉

O que fortalece a idéia e a força dessa articulação em torno de uma associação de pesquisadore, como o ABCiber.

Um pouco o que se amadurece hoje na rede:cada um no seu blog, que devem se articular em diferentes espaços, através de links, de rss.

As pessoas estão cada vez mais rebeldes a espaços fechados. A flexibilidade é cada vez mais peça-chave para se produzir conhecimento.

Ou seja, não importa aonde você está, mas como você se linka com o mundo.

Isso vale para os blogs e para as Ciências, reduzindo a força antiga das instituições amarradas ao físico, aos autores.

Será que a ciberciência que se articula em torno de links….e rss e não mais de instituições?

Que dizes?

Abciber – segundo dia, upload feito originalmente por cnepo.

Primo comandando a mesa do segundo dia.

Abciber – abertura, upload feito originalmente por cnepo.

Foto saiu com efeito diferente….primeiro dia….

Posto de SP.

Estou na ABciber – Associação Brasileira de Cibercultura. É bom estar aqui, pois para onde você olha a galera tem o mesmo foco: a Web.

Acho que o nome é meio restritivo, pois cibercultura pode espantar muita gente que está estudando a Web do ponto de vista social e achar que não se encaixa.

Mas não é assim. Tudo que se passa no ciberspaço, interessa.

Trazer a cabeça para interagir é muito bom. Destaco do primeiro dia:

Theóphilo Rifiotis – antropólogo – visão geral sobre a inclusão das “coisas” como agentes. seguindo a linha de Bruno Latour.

Henrique Antoun– Comunicação. Lembrança das manifestações de Seattle como a ideologia quetionadora do um para um, idéias que estavam por trás da colaboração futura.

Lilian Starobinas – Educação – Estudo sobre fórum de professores, doutoranda. Destaque: estudo sobre os tempos internos de um fórum.

Cintia Dal Bello – Comunicação – Estudo sobre Orkut, mestranda. Destaque: o que é um perfil fake? Como se administra uma rede e evita-se ruídos. Merece um post futuro.

Questões para um evento 2.0.

Tem como todos os posts e fotos do evento caminharem para o mesmo espaço? (vou colocar no Twitter)

Cada cadeira, uma tomada! Um novo slogan que dá até passeata!

Quando os eventos no Brasil vão começar na hora?

Acho que o site da Abciber deveria ser um blog!

Os links de fotos do Flickr no Twemes da ABciber não funcionam.

A Sandra Portella está também blogando sobre o evento e rola uma lista no twitter #abciber, listagem completa dos posts, links no delicious



Marketing popular, upload feito originalmente por cnepo.

Nada como a criatividade ….é o chamado Marketing Popular. Atentem para o detalhe do coco com canudo embaixo da placa.;)

Bom, continuano o post passado das reflexões depois da palestra da Transpetro, me perguntaram sobre a relação dos empregados com blogs.

No fundo, a inquietação é: blog corporativo é trabalho?  dscn2720

“Se já não tenho tempo para nada, ainda vou blogar?”.

A idéia de uma máquina para cada pessoa, “meu HD”, “meus arquivos”, está desaparecendo na Web, com a chegada das ferramentas do Google Desktop e similares.

O meu micro será em rede, os aplicativos rodarão lá e meus arquivos ficarão ali. Este é o caminho mais provável, pois é mais barato, dinâmico e eficiente.

Bom, então não haverá tanto mais a minha máquina, mas, sim meu espaço em rede.

A outra constatação é de que a presença do empregado em rede ainda não está consolidada nas organizações.

Hoje, as empresas vivem ainda o período pré-web 2.0, no qual não há “redes de amigos”. O que o Orkut (e as redes sociais) trouxeram de melhor para a Web.  Essa personalização e essa explicitação de forma fácil das redes de contatos e da minha produção.

(Isso resume tudo que o pessoal da Gestão de Conhecimento sempre sonhou….e que a rede deu uma resposta simples: redes Sociais, ou como os donos do My Space estão preferindo chamar de Portais Sociais.)

Falei um pouco aqui sobre camadas inteligentes, sugiro ler depois.

Eu sou fulano, minha foto, meus amigos, meus interesses, meus arquivos.

Note os nomes de alguns sites: Facebook, “minha cara lá”, ou MySpace, o “meu espaço lá”.

O trabalho intelectual que é feito pelos empregados que trabalham diante de um computador passará por esta fase.

As redes de pessoas começarão a invadir as empresas, tirando-as das ilhas e colocando-as em contato com os outros. A idéia, assim, da minha máquina e da falta de visibilidade em rede tende a diminuir gradualmente.

O ambiente corporativo terá o link para o blog de cada um com todos os dados, localização física, onde a pessoa trabalha, o que está fazendo hoje, o que fez ontem, o que produziu no último ano, quem são seus contatos mais usuais, o que ela gosta, o que está estudando, o que vai estudar, o que lê, o que fotografou a serviço, que links sugere, que vídeos, que cursos fez ou quer fazer…

Tudo isso em rede, com possibilidade de comentários, acompanhamento, links, interação, etc.

Basta olhar a web aqui fora hoje…o que está bombando aqui vai para dentro das empresas amanhã, como já ocorreu com o e-mail e os portais.

Há empresas já trabalhando assim e vamos ter esse ambiente como padrão no Brasil nos próximos cinco anos…

Aqui no país um bom case é o da IBM. Vejam, por exemplo, o blog do Taurion. Sugiro também algumas apresentações do software colaborativo da IBM, o Lotus Conection.

Ou seja, o nosso trabalho intelectual tem um resultado final: uma apresentação, um relatório, uma planilha, um documento, qualquer coisa.

E esse trabalho será feito da mesma maneira, mas o resultado será publicado no seu espaço, e/ou da sua equipe, e/ou no do seu setor, em uma ambiente de conhecimento em rede.

Conversas pré-debate

Conversas pré-debate

Note bem, o que produzimos basicamente são registro digitais.

Estes registros hoje não são bem trabalhados, não entram de forma inteligente em um fluxo, não só para rápida recuperação, o que até tem avançando com as ferramentas atuais de disseminação, mas ainda carecem de uma rápida e eficiente colaboração.

A informação tem que rolar o tempo todo, tendo a cada momento sendo acrescida de “pitacos” por cada um dos participantes da rede para ir aumentando a sua relevância para quem vai chegar depois.

E ainda uma melhor coordenação de esforços para evitar que tarefas repetidas e pouco inteligentes (para não dizer burras) seja cada vez mais evitadas, pois é dinheiro sendo jogado fora pela janela.

O capital intelectual é caro!!!

Assim, o blog de cada um não será o de dois espaços: um, o trabalho e outro a colaboração. Essa é uma visão precipitada do processo.

Eu estarei produzindo e publicando no meu blog, dentro de uma rede social da minha empresa, na qual todos estarão trocando e colaborando, como uma colméia, de forma mais eficiente do que é hoje, aumentando o uso do capital intelectual.

Assim, o blog será o que é hoje o nosso HD, com a possibilidade, a gosto de cada um, de poder escrever também suas experiências, como estou fazendo aqui depois dessa palestra.

Usando este espaço para reflexão, possíveis interações e documentando idéias que, talvez, se não tivessem sendo colocadas em rede, se perdessem no dia-a-dia.

Por fim, o que vale agora é a nossa capacidade de pensar, se articular e transformar tudo isso em algo de valor. Esse é o desafio dos novos ambientes de conhecimento corporativo…

Concordas?

Estive hoje na Transpetro a convite do Centro de Informação e Documentação.

O público foi formado basicamente por profissionais da informação, um dos que mais gosto de trocar, pois vai sentir o impacto da mudança de forma direta e inapelável.

Público presente

Público presente

Mudei um pouco a apresentação, incluindo slides novos, falando mais sobre a Empresa 2.0, um tema que abordamos no livro Conhecimento em Rede, meu e do Marcos.

Tentei falar de tal forma a abrir para debates, pois acredito que o melhor da palestra é quando conseguimos saber o que o outro lado sentiu de tudo que dissemos.

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Na verdade, é a hora em que o debatedor ganha.

Houve uma pergunta sobre como lidar com esse volume enorme de informação que nos chega e como administrar tudo isso?

Acredito que temos pontos de vistas que nos fazem ver a realidade de uma determinada maneira e informações que complementam ou alteram essa maneira de ver o mundo.

Nossas decisões são baseadas, querendo ou não, nessa base da pirâmide.

Qualquer informação que nos possa enriquecer essa nossa visão é fundamental. Assim, pensadores que estejam produzindo idéias interessantes sobre a nossa área de trabalho devem ser monitorados de perto.

Considero que são eles que “fazem a nossa cabeça” e sempre vão nos estimular a pensar, a rever, discordar, etc..

Em uma escala de zero a 10 eu colocaria esse um tipo de acompanhamento importante. E se formos ver com calma, não são tantos assim, pois a maioria, como diz o Kanitz, mas segue, ou organiza o pensamento alheio, do que cria.

São raros os que têm dois olhos.

Acredito que fazer uma boa rede de uns 5 a 10 pensadores “fora da curva” com idéias interessantes e diferentes das nossas, ou até similares, mas complementares, enriquece bastante.

Esse pessoal filtra as dicas e pode ser um bom remédio para saber o que realmente está sendo levado a sério. Acredito que retribuir, comentando os posts e dando opiniões, não só fará você estar mais perto dessas pessoas, integrando a rede, como também, ajudará a eles aprimorar a visão de mundo.

Hoje estão todos em rede, blogando.

Acompanhá-los é fundamental para saber o que realmente de importante acontece e que você deve ficar por dentro. Obviamente, que você pode ir evoluindo, tirando um pensador, colocando outro, conforme os resultados forem aparecendo.

Outra questão que acabou ficando é sobre se blog é ou não é trabalho…

Bom, vou abrir outro post sobre isso.

Alguém quer comentar a idéia da criação da rede de pensadores…estou amadurecendo ainda a idéia depois da palestra..me digam…

Pós-post: Isabel me enviou hoje a imagem sobre a matéria que saiu na Intranet da Transpetro:

Palestra Transpetro

Palestra Transpetro - repercussão Interna

Tenho uma apresentação para fazer agora na sexta.

Mas estou aqui a pensar: levo, ou não levo power point?

De uns tempos para cá, cada vez tenho tido mais implicância de usar os slides.

Claro, que se você tem algo novo para mostrar está construindo determinado assunto, a apresentação é interessante. Slides bacanas enchem os olhos.

Mas, por outro lado, há algo que amarra o palestrante com um PPT.

É uma trilha a ser percorrida. Que depois que você entra tem que ir até o fim.

É como um conjunto de rock que tem que tocar as músicas do show, independente do público.

Tenho preferido trabalhar sem isso, dialogando com o público desde o princípio, feito perguntas, e caminhado bastante para as questões que a platéia gostaria de ouvir, me locomovendo mais com o que o público quer, do que propriamente, com o que tenho a apresentar.

Ou seja, estabelecendo uma relação entre as partes.

Claro que não é algo que dê para ter receitas prontas, mas o uso sem pensar do PPT, sempre, independente do público não é algo pouco colaborativo?

Apenas uma inquietação de uma terça-feira de novembro, com sol, na cidade maravilhosa.

E você, meu leitor anônimo, o que pensas?

Acabo de ler o post do pessoal do DNA Digital sobre o nosso último evento Sou+Web.

Venho evoluindo com a idéia dos ciclos de desenvolvimentos dos ambientes de conhecimento, chamei cada grande etapa de plataformas do conhecimento.

 

Camada sobre camada para ampliar a relevância.

Camada sobre camada para ampliar a relevância.

Mas o processo de evolução da comunicação e da informação do ser humano pode ser sentido a cada momento, ainda mais agora na rede.

Veja que no início de tudo éramos apenas logins perdidos no meio de um conjunto de servidores. Ganhamos o e-mail e passamos a ter uma arroba no nosso nome. Na sequência, criamos algumas comunidades sem rostos, com o YahooGroups, que antes era o E-groups.

Passamos a nos comunicar, via ICQ e MSN.

Note que fomos a cada momento percebendo que poderíamos colocar mais inteligência na forma que nos comunicávamos e nos informávamos.

Paralelo a isso, fomos barateando o acesso, as máquinas, os modens, ensinando a todos a “pescar na rede”.

Aprender a lidar com cada nova camada é um exercicio de todos.

Aprender a lidar com cada nova camada é um exercício de todos.

Assim, a cada passo, colocamos mais uma camada de inteligência.

Vieram as redes sociais, que nos tiraram do isolamento e nos colocaram com fotos, perfis e com o cruzamento dos nosso amigos.

Ou seja, saímos de uma fase primária da rede para uma conexão com as pessoas. Uma nova camada mais humana e menos árida.

E vamos evoluindo, cada vez mais rápido, camada por camada.

Veja, por exemplo, o Twitter.

É um ICQ melhorado, misturado com SMS, agora também podendo ser replicado num blog.

Em cima dele se constrói um outro projeto.

Uma camada a cima, que é o Twemes. Você vai fazer um evento que todo mundo vai comentar no Twitter, mas precisa ter um espaço virtual para que se possa ler as mensagens, ver as fotos.

Se faz o integrador, criando uma nova camada em uma idéia que já era boa, aperfeiçoando-a e dando a outros a oportunidade de melhorá-la cada vez mais.

O mesmo ocorre com o Youtube e o Google Video.

Agora, você tem o isofa.

Que é uma camada mais sofisticada em cima de outros sites de colaboração, que podemos chamar agora de fonte primária, como são também os mapas do Google.

Lá no Isofá, você pode assistir direto, como se fosse uma Tevê, a partir de um tema, vídeos em tela cheia e em sequência.

Essa eterna procura por colocar mais inteligência para dar conta de um planeta cada vez mais superpovoado.

 

Mais gente, mais informação, necessidade de mais filtros.

Mais gente, mais informação, necessidade de mais filtros.

Que achas?

Bom, agora estamos na onda do twitter.

Ok, estou na área também. Mas ando acompanhando a galera e tem gente que não consegue mais se controlar. É twitando até quando atravessa o sinal. Se continuar assim, o twitter vai virar uma loucura. O negócio é ter moderação.

Ou então criar um para o trabalho, outro para o lazer, outro para um determinado evento, etc…Acho que eles vão aprimorar nessa direção.

Pois do jeito que vai tá difícil seguir o pessoal ansioso.

Fiscais 2.0

O Globo online, pioneiro no Rio na área de jornalismo participativo, fez com que a colaboração, via rede, chegasse às ruas.

Colocaram outdoors pela cidade pedindo para os leitores denunciassem a bandalheira.

Os resultados podem ser visto em algumas matérias.

Aqui e ali também.

O Rio organizou a primeira passeata 2.0 da cidade.

Não teve partido, não teve panfleto. Tudo 100% pela rede, organizada, via Orkut e afins.

Será que que este tipo de tendência será a nova etapa da organização no futuro, suplantando os partidos. Redes de pessoas que vão se organizar para tomar determinadas decisões e ações, a partir de articulações em rede?

Tenho um palpite que sim.

O mais engraçado é que antes as passeatas na cidade eram a favor da PAZ. E agora são contra o Paes. 😉

Salvo engano, é o primeiro outdoor que vejo no Rio de uma empresa (ou de qualquer outra fonte) que estimula o compartilhamento de vídeo.

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(A foto ficou tremida…vou tirar outra em breve. Tem anúncios também no Metrô.)

O site é apenas uma camada sobre o Youtube. É uma rede de hortifruti que já vem fazendo grande sucesso utilizando títulos de filmes como “Jambo IV”.

Veja abaixo:

Mais comentários sobre a campanha.

Bom, vou colaborar com a polêmica sobre os acontecimentos do último iMaster Intercon 2008, ocorrido no final de outubro, em São Paulo, pois acho que é muito interessante abrir algumas questões.

Tentaram inovar em várias ações para se chegar no que nós estamos todos procurando um “evento 2.0”.

Algumas coisas deram errado.

E como rolaram muitas idéias diferentes, não digo necessariamente novas, tudo se misturou. Não fui lá, mas pude ler na rede, graças aos blogs…e queria comentar algumas coisas.

Reclama-se da organização. Isso é uma praga brasileira. Não aprendemos ainda algumas coisas básicas nesse campo.

1) é preciso planejar e testar tudo muitas vezes antes de ir para as vias de fato, ainda mais novidades. Nossa cultura é a do improviso. Precisamos combater isso, todos nós, onde me incluo;

2) começar na hora e acabar na hora, mesmo que esteja ótimo ao final e mesmo que tenha pouca gente no início (não sei se isso ocorreu lá, mas é fato recorrente);

Para o Brasil, uma grande inovação seria a profissionalização de eventos, seguindo critérios de qualidade. Já deve ter muito curso por aí para ajudar nessa direção.

Bom, para analisar as novidades, é preciso saber o que estamos procurando nos eventos daqui para frente. Para isso, é preciso olhar para o que temos, fazer uma diagnóstico do que pode ser feito, com as novas tecnologias e cultura, principalmente, as colaborativas para ir adiante.

O que temos hoje nos encontros, de maneira geral, é o modelo clássico um para todos. Tudo que vier agregando o muitos para muitos de forma eficiente e fácil será bem vindo.

Assim, um modelo que me agradou bastante foi o que vi na Web 2.0 Expo do pessoal da O´Reilly, que pude acompanhar em NY, mês passado. Eles tentaram antes, durante e depois do evento criar uma comunidade em torno da atividade, com vários recursos interativos.

Veja o menu de opções do site da Web 2.0 Expo:

  • Keynote Videos
  • Speaker Presentation Files
  • Photos
  • Web 2.0 Expo Blog
  • News and Coverage
  • Follow on Twitter
  • Become a Fan on Facebook

 Ou seja, se é algo novo tem que ser colaborativo o tempo todo, desde a hora de você se informar sobre o evento, durante e depois quando você pode comentar e agregar sobre o que foi apresentado.

Coisas interessantes: foi estimulado o contato das pessoas durante o almoço, podia se agendar mesas para discutir determinados temas. Havia as palestras livres, você marcava lá e falava o que quisesse, tudo com uma organização super-impecável, tudo na hora.

Intercon: a palestra dois em um

Bom, sobre o Intercon, pelo que li e vi, a grande novidade (ou a mais badalada)  foi a interessante idéia de se fazer duas palestras no mesmo ambiente, todo mundo ouvindo em headphones distribuídos previamente e trocando entre os dois “canais”, a critério .

A idéia, a princípio, parece bem legal e original, talvez tenha que se trabalhar mais na metodologia, pensar melhor de que forma poderia ser interessante, mas fundamentalmente, com uma interação maior entre as duas e não uma competição entre elas.

Assim, do jeito que foi feita a atividade, cada palestrante competindo pelo público, me pareceu desrespeitoso com quem falava, pois ampliou ainda mais a ansiedade e a dispersão do público, que já tem as traquitandas eletrônicas abertas twitando e postando feito loucos.

Colocaram mais uma para o povo brincar.

(A dispersão é algo que deve ser combatido na Web 2.0. É uma consequência negativa do excesso de colaboração).

Se fizessem palestras rápidas, com troca de pessoas em cada palco, uma de cada vez, eliminava-se aquela entrada(…) ajeita o power point (…) vou começar (…) 

Ia-se direto, uma atrás da outra…..ainda mais quando o evento necessita de ajustes no palco, enquanto se arruma um lado, o outro está indo adiante…

Palestras com muita gente, por exemplo, enquanto uns saem, outros entram…

É ir pensando…

 Ou seja, a idéia é boa, precisa apenas pensar o melhor formato.

Do que vi, achei o site da Intercon muito pouco colaborativo para um evento que procura a inovação.

Acredito que hoje um evento tem que ser divulgado na rede, através de um site colaborativo, como um blog ou uma rede social. Todas as informações colocadas devem ser passíveis de comentários.

Tem um hotel tal…e o pessoal comenta, vai lá, não vai…etc. Estrelas para os locais de comida, etc….Melhores rotas, dicas de estacionamento barato, etc…

Adorei e me parece que a grande inovação do evento foi o apoio que deram aos blogueiros. Isso eu nunca tinha visto antes. Não vi lá fora, não vi nos eventos da Info, nem da Convergente….colocar os blogueiros com posição de destaque foi o máximo.

(Pode ser que lá fora já seja prática dar credencial para os blogueiros conhecidos do tema e sejam considerados e com as mesmas regalidas da mídia. Não posso afirmar.)

Normalmente, em vários eventos pequenos, a mídia não vai mesmo e ter a cobertura alternativa permite que toda a comunidade em volta possa saber o que aconteceu.

(Entretanto, Só achei o link da cobertura dos blogueiros, via Google.)

Esse destaque aos blogueiros foi, a meu ver, a grande inovação do evento e acho que é algo que deve ser muito estimulado por aí.

É isso, algo mais?

Estive ontem no lançamento da editada pelo Crie. O evento ocorreu no BNDES epode ser comprada na e-papers.

José Arnaldo Deutscher – pesquisador do Crie, autor da tese de doutorado “Uma metodologia de Avaliação de Ativos Intangíves” na sua apresentação disse essa frase cada vez mais repetida em cada vez mais lugares:

“Hoje, a única certeza, é a certeza da mudança”.

E defendeu que as empresas têm que se preparar para esse mundo mutante.

Mais: ao se emprestar recursos os bancos de financiamento devem analisar a capacidade que elas têm,  a partir dos seus ativos intangíveis, de estar realmente pronta para enfrentar o novo planeta veloz.

Medindo com uma nova métrica que ele apresenta na revista a capacidade também, em última instância de inovar. Interessante, não?

O artigo da revisa ” Aplicando os capitais intangíveis” me pareceu o ponto alto da publicação.

Bom, fiquei a pensar, então, se a mudança é agora o nosso “modus-operandi” será necessário que estudemos esse fenômeno a fundo tanto de forma vertical como na horizontal.

Horizontalmente, por exemplo, que fatores nos levam a mudar? Como resistimos? Quais são os ciclos que se repetem? E na vertical: como mudanças no transporte, da genética, do conhecimento afetam a socidade, através de uma métrica que possa aferir o grau de maior ou menor influência na vida do planeta?

É um pouco na linha das disciplinas e estudos que vêm sendo feito como Gestão da Mudança.

Vou aprofundar mais o assunto, se alguém tiver alguma dica de livro e puder colaborar….Tem aquele famoso

 

 

elegans och Hillary farmor drottning Elizabeth out beror också på den atmosfäriska grå kostym för att hålla upp. Tjejer vill bära kläder med en känsla av grått, kan du använda olika material och Song Yunhua som en enda produkt med grå linjer, samma färger årgång balklänning. Också såg goda representanter kvalitet. Vacker balklänning.

Este post é sequência da discussão sobre o “Fuja dos “normalpatas””.

Quando discutimos o problema de pessoas que não têm problemas, nos comentários entramos na discussão, ora afinal o que são problemas?

E vimos que temos os fatos da vida, ou os fardos da vida, que nos vêm a cada dia. E como lidamos com eles. Como disse no post O poder do agora estou lendo este livro, que é uma reunião de vários pensamentos orientais empacotados em uma forma bem palatável.

Ali, lendo e pensando na discussão que rolou no blog, veio uma discussão nova e interessante sobre problemas: todos os problemas são ilusões.

O autor defende que existem duas formas de definir como estamos no mundo: a vida como ela é e a situação de vida. A primeira você está em contato com o momento presente. Agindo de forma intuitiva, interagindo com o meio e reduzindo, assim, as cargas passadas e perspectivas futuras.

E a outra é a “situação de vida”, na qual deixamos a mente com seus problemas passados e futuros interferirem no agora.

Quando eu me referi aos normalpatas, aqueles que acham que não têm problema, seria na seguinte direção:

1) trazemos problemas emocionais da nossa vida que nos impedem de vivermos de forma plena o presente. Estes problemas são diagnosticados pela medicina, psiquiatria, psicologia, etc. São eles: compulsões, obsessões, bi-polaridade;

2) são traumas emocionais do passado que nos impedem de ver o presente como ele é, sem criar fantasmas, sem achar que estão nos perseguindo, sem achar que o outro é alguém, como o nosso pai ou nossa mãe, um irmão, quando, na verdade, é outra pessoa;

Assim, o que nos impede de viver o presente é saber administrar esses “problemas emocionais” que se repetem, as neuroses, segundo Freud, que nos turvam a relação com o mundo.

A “normalpatia” assim, pode-se dizer, que é a doença primária de não reconhecer estes “problemas emocionais” e viver o presente, com todos os seus fantasmas do passado e do futuro, sem perceber que o mundo é todo criado e não como ele realmente é, fazendo mal a ele e aos outros.

Vou citar o Eckart Tolle, pg 67:

“Quando  criamos um problema, criamos sofrimento. Por isso, é preciso tomar uma decisão simples: não importa o que aconteça, não vou criar mais sofrimento, nem problemas para mim. É uma escolha simples, mais radical. Ninguém faz uma escolha dessas a menos que esteja verdadeiramente sufocado pelo sofrimento. E não se consegue levar esse tipo de decisão adiante a não ser acessando o poder do Agora”.

E complementa:

“Deixará, assim, de contaminar nosso lindo planeta, seu próprio espaço interior e a psique humana coletiva com a negatividade da criação de problemas”.

Que acham?

Acabo de reler o artigo Informação, Comunicação, Conhecimento: Evolução e Perspectivas  de Amarildo José, publicado em 2007, na Revista Transinformação.

 

O texto está muito próximo da minha tese de doutorado, pois discute o papel do conhecimento e da informação, procurando uma visão histórica.

Logo no início o autor diz o seguinte:

” Pensar uma sociedade contemporânea implica, obrigatoriamente, buscar a forma como esta entende, consome e apropria-se da informação. Sob certa perspectiva, pode-se associar a evolução da sociedade ocidental, pós-Idade Média, como intimamente ligada aos diferentes processos de produção, distribuição e consumo informacional, ocorridos ao longo do tempo”.

Concordo totalmente e isso implica em se abrir um estudo – que se aprofunda em várias áreas – do papel da informação e do conhecimento nas mudanças sociais. Defendo, como o autor, que “algumas inovações tecnológica nesta área (TICs) influenciam de forma significativa o contexto social, alterando fortemente a maneira como os indivíduos passam a interagir e a integrar-se na sociedade”, (pg 40).

E mais:

” A nova base social, embora excludente por sua própria natureza, passa a ser estabelecida sobre esta nova cultura informacional, não sob alguns aspectos isolados do cotidiano, mas tornando-se o próprio suporte do novo paradigma que se estabelece. Assim, muda a forma como nos relacionamos, consumimos, trabalhamos, ou, de forma mais abrangente, como entendemos e nos relacionamos com o mundo”.

O autor aqui assume o ponto de vista que a cultura informacional é a peça-chave que possibilita as grandes mudanças sociais, que, por cima dessa nova cultura, age com suas relações de poder. É uma visão nova que ganha corpo, com as contribuições de Lévy, Castells, Barreto, entre outros.

O autor opta por fazer uma análise dessas mudanças, a partir da invenção da imprensa por Gutemberg: “Para o que nos interessa nesse estudo, podemos eleger como a primeira das grandes revoluções tecnológicas…”.

(De fato, a maior parte dos estudos, até por questões de dados, trabalham muito bem com o período pós-prensa. Mas essa influência das TICs pode ser vista, desde o surgimento da fala, da escrita, do alfabeto…)

O autor, faz o recorte a partir da prensa e afirma que:

” Mas, é a partir do aparelho de impressão de Gutemberg que a informação ganha um aspecto público, grandemente facilitado pelo barateamento e facilidade de multiplicação e circulação informacional”, pg 41.

Sim, é fato, antes da prensa havia um uso restrito dos livros feitos a mão, mas, entretanto, a informação oral, que circulava na sociedade, a meu ver, tem que ser considerada um espaço público de circulação de idéias, sem um registro formal, o que nos permite analisar as mudanças anteriores e termos ainda mais subsídios para compreender a Internet, através dos movimentos de mudanças nos ambientes de informação, comunicação e conhecimento. 

A plataforma oral ganha com o livro a possibilidade de registro em larga escala.

Como o autor destaca logo a seguir: ” A nova visão do conhecimento procura organizar, de forma lógica e sistemática, as habilidades dos antigos artesões, revestindo-as de um caráter científico utilitário, possibilitando desta forma o surgimento da educação moderna”, pg 41 e continua (…) citando Burke…”o Renascimento, a Revolução Científica e o Iluminismo – não foram nada mais que o surgimento à luz do dia (e mais especificamente em palavra impressa) de certos tipos de conhecimento popular ou prático, com a consequente legitimação por certas instituições acadêmicas”, pg 41.

O que nos dá uma idéia de uma continuidade de mudanças de diferentes plataformas que vão da entropia para a explosão da informação. Da passagem da plataforma oral para a escrita. E desta para a impressa.

O texto ainda aborda pontos interessantes como a padronização do início do capitalismo x a atual personalização. 

Gosto também desse tipo de abordagem: ” As novas tecnologias da informação acabam por influir de forma decisiva, na maneira pela qual esta passa a ser produzida e a circular.”

Esse ponto de vista nos mostra claramente que a cada nova plataforma a informação passa a circular e ser produzida de forma distinta. Como é o caso da Internet, quando ele aponta:

“(…) torna-se uma relativa ruptura com a antiga forma unidirecional da informação e sua consequente padronização de conteúdo, próprio da cultura de massa”. (pg 41).

Como o texto é ainda de 2007 e fruto da tese que deve ter começado bem antes, ao falar sobre o novo usuário ele diz “na qual o indíviduo, em muitos casos, deixa de ser apenas receptor para tornar-se um selecionador de conteúdo”, pg 41.

Eu diria mais hoje também um fornecedor de conteúdo.

A comparação entre o ambiente informacional antes da Internet e depois da Internet também está bem representado, através do quadro abaixo:

com_em_rede3

 

O artigo termina, como começou, destacando a grande mudança de paradigma que teremos:

” O que muda é a forma como esta passa a circular e, portanto, a ser demandada e disponibilizada para a sociedade. Muda o tempo de distribuição, muda a simbologia de acesso e, sobretudo, muda a forma como o capital passa a ser apropriar do seu valor”, pg44.

Sugiro a leitura da tese do autor, que deu origem ao artigo citado.

Pessoal,  estive em NY em setembro para o Web 2.0 Expo.

 

Vou, aos poucos, comentar algumas coisa que vi por lá. Gostei, por exemplo, da palestra do CEO do Digg, Jay Adelson, (9:55am Friday, 09/19/2008 – Organizing Chaos: The Growth of Collaborative Filters).  Presentation: Organizing Chaos_ The Growth of Collaborative Filters Presentation [PPT] 

 

 

 

 Fiz aqui uma transcrição da palestra com algumas palavras que me escaparam para ajudar ao pessoal. Comento mais sobre a palestra depois. Quem puder esclarecer os buracos da transcrição coloque nos comentários que eu vou aprimorando o texto.

 

Segue transcrição (em inglês).

Woman – Please, help me welcome Jay Adelson…..Thank you.
  
Jay Adelson –  Hi everybody! I´m Jay Adelson.  Thanks for having me here today.  I´ve been ask to, in about eight minutes, or so, explain why collaborative filters matter.
 
Anyone who knows me, knows that for me to get to that the point in one hour is a difficult tAG past?. So I would do to my best to cover some of this.

 

You know, why does this matter? You know, first of all, how many of you would say would use the collaborative filters the last day, in, say,  twenty four hours?

 

How many of you used Google in the last 24 hours?  A lot more of you.

 

How many of you used Digg? Let´s see. Even more. Well done.

 

Anytime you take the Internet, the preferences, or as Joshua Schachter (founder of Delicious) said, the foibles of the group and use that information to filter, and ) create relevance for an individual or a larger group that is the collaborative filtering.

 

Really, search engines is a form of a collaborative filtering. When we searched engines for first create the data set about you, the individual, was much more shallow.

 

We didn’t know much about you. And so how would you build rank. Well, one way was page rank and bankrupt this idea, looking back, I see, IT managers and web developers would point to these links.

 

The other way, would be clicks that´s your point of contact, a very explicit action that you  type into a box and get IT resolved.

 

 This is change the lot, the news forms of collaborative filters, I mean get all that because as this shift has happen as we´ve become more envolve with the Web.

 

The data set that you are providing into various collaborative filters in a work all you  done in creating Web 2.0 really matters in terms of  where they can take of relevance data on the Web

So, what’s change? Ok…so I describe…

 

( I take my pick up)

 

…I describe… the world are very explicited. Well, now, we are on the Web 24 hours a day. I think, in 2003, Berkley said that was about 7.3 millions new web sites, web pages, adds to Internet every day, I think now we have something like terabyte of data add to the Internet every day.

 

Its one reason so much because it is dinamyc, it’s real time changes. We tweater everything. Including paintin xxxxx toino, what we are eating, where are travelling, we… post to a friend networks, in social networks.

It’s data, It’s extremely valioumess. It’s dynamic. And tells something about you. That’s perfect for me, builder collaborative filtering, because I can use that information that some how sort through this and make a better and the more effectless experiences.

 

The other thing that is changing is privacy, the  sense of privacy. And I took me a while  the figure this one now.

The one the thing is open flag gates here was that the younger generation doesn’t have the same issues associated with privacy that we´ve had or my parents had.

 

And so the willing  to share more information. Classical example be how I use my e-message AIM. For me its I’m a lunch. I’m waiting. I’m here.;)

 

My teenager baby-sitter well say, you know, I’m, I’m,  you know, I’m feeling down right now. I’m feeling better. I’m fall. You know. I’m eating enough. Whatever, this idea lot of personal in private data sharing in the world has open up in this open flag gates.

 

And so this is gonna change and we move from, even more from in xxxx culture, to more of we mode of type the  word box in the computer an get result back to more we cancel to connected.

 

So, Why Web 2.0 why in a Digg all these companies?

 

One many things that breaking for the three parts.

 

There is the generic collaborative filtering like a search engine or more even Digg front page this way.

 

Or looking of  Zaigais large group of people input something that kind very usefful also that a large people also community consuming the same data.

 

Right to me in the social network … I create a subset community, a people who are my friends and maybe a watch their activities streams.

 

It’s filtering content in different way.

 

Now, I don’t know by you, but a lot of my friends are anything like me. So, I can use them as a judging factor of what kind to my be interested to me.

 

But, I’m still interesting, I´m still logging to Tweater, Facebook, a watch this stuffs, my friends activites and Digg and so for .

 

But, really the exciting thing (…) if this one point that I can live today is this hyper-personalization opportunity. Is the next step of collaborative filtering.

 

It’s idea the instead of looking at social network the you’ve create yourselves the event in the names. I´m  … looking all of you, everyone, and I can compare you all together I goona find people that like you and I’m gonna use that, collective wisdom, the actually find things are more specifically interesting to you.

 

Like a recommendation engine today. You have be this  that Netflex, you know, I’m look at everyone whos in the horror movies across the world xx rent horror movies wich one are the best and maybe figure out for you specifically, what youre you interested.

 

Particularly sent personal data is going to move from one website to the next. What about a like nine millions Facebook users registered use on Digg that’s a lot of  personal data.

 

What can I do of it? How can I take that information that’s your front page experiences is specific to you, versus, you know, the rest of the public.

 

News values to both this differents perspectives, you know, the zy guys to point of view versus the personalization.

 

I think that huge important shift and how this collaborative filters will affect the develop websites, because you can monetarizng that, people talk like monetarization of social networks.

 

Well, you know, if I knew exactly what you interested in, your’re located, you GPS location,
what you did in last hour, what you read of your last three years I’ve be XXX target bether, so you better, better.

So this collaborative filtering really are the key to the monetarization of this web 2.0 applications.

I’m exciting because when I thinking about the future of Digg, in particular, I…I, you know, you’ve 60 thousands submissions a day to the Digg platform.

 

How we going to take all that data and make interesting and relevant without this idea of collaborative filter?

Initially, all we have diggs and embarress we have a of lot more data.

 

When you use the system? Where you coming from?  What categories you’ve been interested?…  And what period of time?

 

This is the data thats gonna help me change not just up coming section, but the front page we’re extremely exciting about been able to over there all future.

 

It’s not just Digg. Im thinking that  moving for the world by Amazon, you know,  going buy a pair of shoes you xxx buy CD, etc.

 

When you said: you like a new pair of shoes, to world were now because poibolls information you can go back an action I know that you be walking a lot this week.

 

And I know you be a lot this week because your Nike connect to IPOD, tell us so, you know, assuming of you, a lot of information by with your privacy rules and my been interested  pair of shoes, at that point

Anyway.so, I know, eight  its not  a lot time to talk about collaborative filters. That’s my goal added. Thank you very much.

 

 

Já vi muito blog por aí que tenta competir com a mídia.

Ora, se existe a mídia, ela é mais rápida e eficiente do que um simples blogueiro. Estou certo?

A não ser que seja um assunto off-mídia.

Os campeonatos de botão do Estado do Rio de Janeiro.

Ou seja, o blog é para somar, dar uma visão de 360 graus do mundo, complementando as entrelinhas em que os interessados querem ler.

É importante, a princípio, que seja algo bom para quem escreve e para quem lê.

Um espaço de diálogo.

Óbvio que nada impede que seja um exercício umbilical do blogueiro 😉 , o que é bacana também, pois a arte é, no fundo, esse caminho.

O problema é quando o cara quer ter diálogo e caminha para o monólogo. E quando quer arte se preocupa com o diálogo. 🙁

Afinar forma e conteúdo é sempre bom, mas longe de nós jogar posts em cima dos blogs alheios.

É muito bom ter essa folha em branco para colocar idéias que surgem depois de um livro, de uma palestra…deixar que as coisas fiquem armazenadas bonitinhas no mesmo lugar e de quando em quando alguém entrar para dar uns pitacos.

É um conjunto de links que serve depois para você melhorar, apontar para alguém, sem ter que começar tudo de novo.

É uma coletânea de coisas, meio rascunhadas, sem grandes preocupações de forma.

Claro, que o português é importante, mas sem o mesmo peso quando mandamos, por exemplo, um e-mail para o chefe.  De quando em vez, vai se ali e melhora algo, depois de um comentário de alguém, de uma revisão qualquer que você acaba fazendo.

Mas é um pouco próximo do oral, apesar de escrito, pois a idéia é a agilidade. Procurar uma nova forma de texto mais ágil e mais fácil de comunicar.

O blog vai se formando e vai criando a relação do blogueiro com o virtual, se colocando, abrindo umas trilhas. Resolvi recentemente falar de coisas espirituais, por que não? No fundo, tem coisas ali que acabam sendo do dia-a-dia do trabalho….

(Revisão do dia 10/12/08 – resolvi separar alguns assuntos para meu blog pessoa, ainda em construção. Ou seja, não tenho mais falado de temas que fogem da questão central do blog que é o mundo 2.0)


O Blog, na verdade, é um rascunho compartilhado, com todos os benefícios (de se ter algo vivo) e malefícios (de se trabalhar com uma eterna revisão de forma e conteúdo). Mas não seria isso o próprio espírito da Internet? (parágrafo novo incluído em 30/10)

Sempre publiquei artigos na rede. Já vai fazer uns oito anos, mas agora é diferente.

No blog é mais rápido, permite comentários, faço links entre os posts, categorizo com facilidade, vou colocando fotos, vou personalizando tudo.

Continuo mandando os melhores posts para os sites de notícia, mas aqui é mais completo, mas atualizado, mais a minha cara.

É isso..bem vindo!

Com o meu tempo de estrada e na eterna batalha para diminuir minha pisadas de bola no planeta terra, consegui perceber que a diferença entre nós é a forma com que administramos nossos problemas. 

Sim, já foi o tempo que achava que fulano e beltrano não tinham problemas. 

Nessa reflexão sobre a nossa relação com os problemas, pude perceber que temos algumas etapas na nossa vida nas quais nos relacionamos com eles da seguinte forma:

1) não tenho problemas;

2) tenho, mas não quero mexer com eles agora;

3) estou mexendo com eles, mas não está resolvendo (geralmente eternas terapias, que levam anos sem resultado);

4) estou mexendo e conseguindo alguns avanços.

(A diferença da fase 3 e 4 pode ser sutil e depende, obviamente, da avaliação de cada cidadão, não sendo a terapia a única forma nem de não resolver, nem de resolver.)

Obviamente, que cada um passa por estas fases de forma distinta, ora em uma ora em outra, mas há pessoas que se posicionam todo o tempo em uma fase destas.

Os que ficam na fase 1 eternamente, propagando para todos os cantos, que não têm problema podem ser chamados de “normalpatas”. O termo já anda por aí pela Internet.

Na conversa que rolou pós-post, o Adami deu uma ótima definição que vou reproduzir aqui para dar um destaque.

“(…) aquele indivíduo absolutamente despreocupado consigo e com os outros, que não ajuda e, pior, como eventualmente precisa de ajuda, atrapalha. O seu pior sintoma torna-se visível quando deixa de resolver um problema e, com isso, acaba afetando outras pessoas, inclusive por não assumir as responsabilidades pelo que faz (ou melhor, não faz). Com essa idéia, talvez tenha que ficar claro na definição de normalpatia que um problema, em si, não é transferível, embora a falta de solução do mesmo possa afetar os outros” (Revisão no dia 30/10, a partir do comentário do Adami, ver abaixo)

O grande problema quando você lida com um normalpata de carterinha é que na relação de alguém que nunca tem problema com você, qualquer problema que ocorrer durante o processo, de quem será a culpa?

Você pode fazer a sua auto-crítica, se você está procurando melhorar, mas do outro lado você receberá apenas uma confirmação: “É, você realmente tem problemas”.

Não é um diálogo aberto, mas fechado, em que um quer provar a sua normalpatia, justamente em cima de quem está procurando evoluir.

Assim, um grande problema de quem está na fase 4 é lidar cotidianamente com alguém da fase 1, pois quem trabalha seus problemas, passa o tempo todo fazendo auto-crítica e dialogando com os que estão à sua volta.

Quando cruza com o normalpata o processo tende a embolar.

Não é por aí?

Paulo Freire no livro A Pedagogia do Oprimido faz uma distinção interessante sobre os radicais e os sectários. Para ele, os sectários não aprendem com o processo, pois já partem de idéias pré-concebidas e a realidade deve se adequar a estas. 

São pessoas que vêm para convencer e não para dialogar.

Os radicais, entretanto, partem de alguns conceitos genéricos, mas trocam com a realidade e avançam sem medo de que o que renovam como o outro seja perdido ao longo do caminho.

Seria teoricamente um eterno se repensar, a cada passo.

Do primeiro, teríamos o monólogo, do segundo, o diálogo. 

A diferença entre um e outro pode ser muito pequena, pois é possível que o radical possa perder a medida e vir a se tornar um sectário, quando se veste de preconceitos, deixa de ouvir e passa a não mais dialogar com as pessoas.

Ao ler o Poder do Agora de Eckhart Tolle, comentando no post anterior,  podemos imaginar que uma pessoa que vem para um diálogo tentando nos convencer, não está presente, mas trazendo a sua bagagem para nos convenver das suas idéias.

Dessa forma, o outro está anulado e tende, naturalmente, a rejeitar, as idéias que alguém lhe traz sem considerar aquilo que ela pode pensar sobre aquele assunto. Ainda mais que, ao longo do diálogo, o outro lado, no máximo, finge ceder para tentar ampliar seu poder de convencimento.

Assim, o diálogo só é possível quando os dois lados estão presente e dispostos a sair dali com algo realmente novo (1+1).

O quanto esta ausência dos interlocutores ou a presença cada vez mais de sectários no mundo não prejudicam a humanidade como um todo é uma questão que sempre me intrigou, mas agora ganha novos contornos com a leitura dos dois pensadores.

Que achas?

Recomendo um livro interessante: O poder do agora que um amigo me recomendou.

O livro, escrito pelo alemão Eckhart Tolle é uma síntese de algumas idéias que já tinha lido bastante em Krishnarmuti. No primeiro momento, fiquei até com uma certa raiva, pois são idéias tão parecidas, que mais aparecem como plágio, do que propriamente idéias novas.

Superei esta fase, pois o livro, conforme fui entrando nele, me parece um Krishnarmuti renovado, com algumas novas questões interessantes, uma forma de falar mais próxima do mundo atual, ainda com algumas reflexões futuras.

De qualquer forma, faltou um registro do autor sobre suas leituras do passado.

Basicamente, o poder do agora, ou a presença constante, parte de um conceito com o qual me afino bastante. Não somos o que achamos que somos. Nossa mente é uma parte de nós, mas deixamos que ela tome conta de tudo.

Assim, existe um ser maior que é sugestionado, condicionado, levado pela mente, que nos leva a não viver o momento atual, mas sempre o passado ou o futuro, como uma fuga da realidade.

Para sair dessa armadilha, é necessário que:

1) tenhamos consciência dessa armadilha;

2) que passemos a nos observar como se fôssemos dois, aquele que pensa e aquele que é;

3) que desenvolvamos cada vez mais a nossa capacidade de “estar” presente.

Se existe um caminho espiritual a ser seguido este me parece que passa por esta praia.

O difícil é que o ambiente social, com seu tempo apertado o estímulo à velocidade, nos leva justamente para embarcar na canoa da mente que vive uma ilusão e não de estarmos presente com as pessoas e com os fatos que nos cercam.

Estamos, na verdade, presentes presencialmente, mas ausentes.

Como modificar isso no dia-a-dia?

Como estar presentes e sobreviver?

Como trabalhar e continuar a estar presente?

São algumas questões que vou acompanhar no livro….

Vou desenvolver um “insight” que tive sobre este assunto ao ler dois autores diferentes: Paulo Freire  e Eckhart Tolle no próximo post.

Girando.

Estou fazendo doutorado em Ciência da Informação na UFF, convênio com o IBICT.

Eis aqui alguns artigos que já produzi para a tese:

A ciência da informação resistirá à Internet ? – reflexões soltas de um aluno de doutorado

Plataformas do conhecimento

Resumo do artigo para leitura mais ampla.

Por que a Internet?

Mais pode ser lido no próprio blog sobre o tema: “Teoria sobre a Web“.

Motivation and Personality, de AH Maslow – 1970 – Harper & Row, é um livro bem citado pelos pesquisadores de várias áreas, segundo o Google Acadêmico.

O autor criou uma pirâmide simples para descrever as necessidades humanas.

Uma boa tradução e definição da figura você pode ver no trabalho “FATORES MOTIVACIONAIS DA COMUNIDADE CIENTÍFICA PARA PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO EM …” de vários autores, que eu tomei a liberdade de reproduzir aqui:

Necessidades Humanas, segundo Maslow

Necessidades Humanas, segundo Maslow

Notemos que as necessidades humanas, que começam pela sobrevivência, passam pelo bem-estar, reconhecimento e auto-realização para serem atendidas demandam cada vez mais sofisticados ambientes de conhecimento.

Para se resolver, por exemplo, a base da pirâmide, que são as “necessidades fisiológicas”, é preciso saber como adquirir comida, roupa, água. Em que lugar vai se abrigar. Resolvido isso, passa-se para as etapas seguintes.

Imagine uma catástrofe como a do Katrina, na qual os desabrigados, que devem ter passado pelas diferentes etapas, da procura de um lugar para beber água, ao próximo prato de comida, aonde vou dormir, até começar a pensar, de novo, no recomeço da sua vida.

Para que isso seja possível, é preciso que um conjunto de informações sejam articuladas para que possamos responder a essas perguntas, que vão ficando cada vez mais sofisticadas, a partir de alguns aspectos:

a) a quantidade de pessoas que convivem no planeta, que por sua vez;

b) ampliam a quantidade de necessidades, que por sua vez;

c) exigem cada vez mais um sofisticado aparato de comunicação e informação para que possam ser atendidas no tempo em que a nova situação exige.

Há, assim, o aumento de habitantes do planeta, uma expansão da necessidade humana, que pode ser quantificada em produtos e serviços.

A sofisticação do atendimento desse consumo entre a oferta e a demanda de conhecimento precisa entrar em equilíbrio.

Assim, a partir da pirâmide de Maslow é possível estabelecer de que é possível haver uma relação entre a quantidade de pessoas do planeta e a exigência de ambientes de informação e comunicação, portanto, de conhecimento cada vez mais complexos.

K= população

Y=necessidades humanas

Z= sofisticação dos ambientes de conhecimento

Quanto mais gente tivermos no planeta, mais demandas teremos de conhecimento. E, portanto, mais sofisticados deverão ser os sistemas de conhecimento.

Ou na fórmula:

K  x Y =Z

Desse ponto de vista, a cada etapa da história do homem sempre tivemos a sofisticação dos ambientes de conhecimento demandados por cada tamanho da população, a partir das suas necessidades.

Assim, o conhecimento não é um fator novo, nem podemos afirmar que vivemos na sociedade do conhecimento. Mas, sim, de que vivemos na sociedade do conhecimento que caminha para a sofisticação que a atual população do planeta exige.

Criando-se, assim, uma espécie de teoria de proporcionalidade entre as necessidades humanas e a complexidade dos ambientes de conhecimento.

A discussão faz parte da minha tese de doutorado.

Alguns artigos já foram publicados sobre ela na rede.

Fiz um levantamento dos links e postei aqui.

Estive no dia 04/10/08 em uma palestra promovida pelo CEAT, escola do meu filho sobre o uso da Internet pelos alunos.

 

Criança na escola

Criança na escola

 

 

Tivemos a presença de Dr. João Baptista Ferreira, psicanalista, que coordenou o debate entre vários pais, professores e coordenadores. Apesar de ser sábado, o auditório estava cheio.

O bate-papo foi muito rico. Fazendo um resumo pude avançar em algumas reflexões sobre o tema:

a) o ambiente colaborativo precisa ser também utilizado pelos professores para criar uma ponte entre o atual professor e seus alunos;

b) é preciso desenvolver novas formas para se utilizar esse novo instrumento de forma inteligente;

c) o “copy and paste” presente em muitos trabalhos talvez possa ser substituído por trabalhos mais reflexivos. Hoje, não basta que o estudante chegue a informação, isso é fácil, o difícil é linká-la de uma forma criativa.

No debate, até lancei a questão: não seria o copy and paste nos trabalhos uma resposta inteligente dos estudantes para uma pergunta burra dos professores?

Se está tudo em rede e o Google encontra o que quero em dez segundos, o que importa não é achar, mas como articular.

Me pareceu também que o papel da escola é fazer um contra-ponto inteligente à avalanche da Web.

Ou seja, ao invés de lutar contra ela, compreendê-la e tentar fazer trabalhos que os alunos possam muito mais do que achar informações, mas articulá-las na sua vida pessoal e de grupo.

Fica mais fácil avaliar se o aluno fez isso com sucesso, comparado se o que ele apresenta foi ou não copiado na Web.

Por fim, é importante ao pensar nesse assunto sair do senso comum de que o uso da Web é único e monolítico como o da televisão.

Estar diante do computador pode ser: jogar, poetar, estudar, fazer dever, se comunicar, etc…

Vimos que a web tem algumas facetas: comunicação (MSN, E-mail, Orkut); Informação (Google, Yahoo, etc). E lazer (jogos).

É bom saber do que realmente estamos falando ao se pesquisar o assunto.

Ou seja, é preciso observar se a criança está tendendo a um tipo específico de uso, compulsivo, ou se, pelo contrário, o computador é uma porta aberta para o seu desenvolvimento, inclusive social com os amigos e amigas.

O que me chamou a atenção ainda na palestra foi de que há vários jovens viciados em jogos e segundo o Dr. João estudos comprovam que a mesma química que motiva ao jogo é a que depois os leva às drogas.

Ficamos de fazer um outro debate sobre compulsão, criar um grupo na escola permanente e misto para aprofundar o uso da Internet e promover uma ampla pesquisa na escola para levantar a real situação sobre o assunto.

Alguém mais participou ou pensa sobre a questão? O que poderia acrescentar a esse meu parcial ponto de vista?

Li, a partir da Sandra Alves da Cruz, a discussão sobre o resgate de Paulo Freire. 

A polêmica foi provocada por uma matéria na Veja sobre qualidade da Educação, na qual criticam os professores por gostarem de Che Guevara e citarem Paulo Freire. 

O problema é: se quisermos começar a discussão sobre a Escola 2.0 seria ótimo reler Paulo Freire com um novo olhar.

É bem verdade, a meu ver, que não se pode ler Freire sem “dar um desconto” do em torno de sua visão política da época, o momento histórico, a radicalização do processo em que viveu.

Mas se você analisar, por exemplo, a Pedagogia do Oprimido, que encomendei na Estante Virtual há cerca de seis meses, quando procurava interlocutores para pensar uma nova forma de dar aulas, podemos encontrar ali a procura de um novo tipo de professor, de escola, de educação, que agora, se torna mais viável com a Web, daquilo que estamos pensando: a Escola 2.0.

No livro, o oprimido pode ter, e teve, uma leitura ao pé da letra, daquele que é explorado pelo capitalismo selvagem, mas nos permite hoje outra leitura mais ampla da condição perene de qualquer ser humano. 

O oprimido, a meu ver, é todo aquele que recebe a carga de cultura, sem direito a voz,  para que se enquadre em determinados parâmetros sociais, sendo a escola ainda muito mais uma formatadora de cérebros, com seus currículos fechados, pouco intuitivos, não linkados entre si.

O que, aliás, é completamente incompatível com o futuro profissional que iremos precisar. E  vai contra as idéias das próprias empresas do que necessitam para o futuro.

Ou seja, meu palpilte que Paulo Freire, será relido por todo o mercado!

A pedagogia do oprimido pode ser aplicada assim como a procura de uma nova escola, da qual o aluno não está abaixo do professor, mas junto com este aprendendo e ensinando em um processo dialético, no qual ambas as partes se enriquecem, já que hoje a informação não está mais na gaveta, ou no livro, mas disponível em rede.

A diferença agora não é mais a passagem do conteúdo, mas como chegamos juntos a ele e o articulamos, colaboramos para poder fazer dele algo realmente interessante para cada um e o grupo. E que cada um consiga ter a sua voz.

A Web é Freiriana ao extremo, pois permite que “o sujeito se autoconfigurar responsavelmente…” possam “se re-existenciar criticamente as palavras de seu mundo, para, na oportunidade devida, saber dizer a sua palavra” (através de comentários, dos blogs, das comunidades em rede…)..”e não repetir palavras, mas a dizer sua palavra, criadora de cultura”.

A Escola 2.0, sim, passa por uma releitura de Paulo Freire, onde alunos e professores terão que rever o seu papel.

Depois falo mais sobre isso.

Revisei o artigo hoje 24/10/08.

 

Quem quiser sugerir e colaborar, estamos começando este projeto com idéia de colocá-lo no ar no ano que vem.

 

 

Criação de uma rede social para professores de todas as disciplinas e etapas de ensino. Um ambiente para troca de experiências objetivando:

– repensar a escola;

– incentivar o uso, pelos professores, dos novos ambientes colaborativos;

– ampliar experiências bem sucedidas e incentivar projetos conjuntos;

– criar uma ponte mais sólida entre os professores e as novas gerações;

– agregar envolvidos para ampliar o trabalho de inteligência coletiva dos docentes.

O projeto encontra-se aberto a parcerias e em fase de captura de recursos para seu desenvolvimento por secretarias de educação, instituições privadas, associações de docentes e ONGs.

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Quando participei na minha palestra sobre Web 2.0 no Brasil, em São Paulo. em 2007 levamos para provocar o pessoal uma pessoa vestida de apicultor.

Ei-lo em traje de gala...

Ei-lo em traje de gala...

A menina  ficou lá circulando entre os presentes e ninguém entendia direito como “rimava” o apicultor com alta tecnologia. Quando eu e Marcos Cavalcanti lançamos nosso livro “Conhecimento em Rede” também colocamos na capa o desenho sugestivo de uma colméia.

Outros livros fizeram depois o mesmo lá fora.

Livro Nepô e Marcos

Livro Nepô e Marcos

We are smarter than me

Na verdade, por que essa comparação com abelhas, formigas e outros nichos tecnológicos?

Essa nova relação do ser humano com os ambientes informacionais, no fundo, se relaciona pelo jeito que passamos a acessar e trocar com as bases de dados espalhadas pelo mundo, nas quais estão praticamente todos os registros relevantes do século XXI.

A sociedade pode agora de forma direta e a um custo barato acessar  as bases de dados e sistemas internos das empresas com diversas funcionalidades. Esse acesso muda a maneira que lidamos com a informação e, portanto, com o conhecimento.

(Comentário posterior: postei depois deste post outros sobre essas mudanças: os ecosistemas de informação e sobre as redes de conhecimento.)

Estabelece-se,. assim, uma nova forma de intermediação entre as duas pontas, encolhendo a distância, ficando o antigo “gatekeeper”, gestor da informação, agora não mais com a função de selecionar, filtrar ou escolher o que o usuário precisa.

(Comentário posterior: aprofundo essa discussão sobre desentermediação no post sobre blogs: Em busca do blogueiro perdido….)

O que podemos chamar de ordenhador de vacas.

Ordenhador de vacas

Ordenhador de vacas

Agora, cabe a sociedade ir diretamente à  fonte e não só coletar as informações, mas também, colaborar para que estas se aperfeiçoem cada vez mais. As empresas, instituições, profissionais dos mais diferentes perfis que trabalham com o conhecimento.

Ou seja, a maioria, muda radicalmente a sua função social.

Veja a figura abaixo:

Ao invés de “fornecer” aos demais o que ele sabia ou sabe, passa a estimular que esse encontro entre o usuários e as bases de dados em rede seja feita da melhor forma possível, o que ocorreu principalmente na fase 1 da Web.

E, agora, com a participação ativa dos usuários complementando estas fontes, temos que passar a estimular a interação.

Fazer com que ela seja cada vez maior, produtiva, relevante e sem ruído, surgindo, então, a figura do apicultor, que espelha a nova forma que a sociedade vai funcionar, com uma horizontalidade maior do que tínhamos antes.

O usuário passa agora não apenas a acessar o conteudo na fase Web 1.0, na Web 2.0, mas a  contribuir ele mesmo complementando os registros existentes ou incluindo novos.

http://www.midisegni.it/disegni/vari/mestApicoltore.gif

A nova função social do profissional do conhecimento: o apicultor

É uma mudança tecnológica que tem forte influência na sociedade, alterando a nossa cultura, pois estamos mais uma vez “desentermediando”, como fizemos no passado e criando uma nova cultura que vai se refletir na forma como organizamos a sociedade.

As organizações vão se moldar a esse novo paradigma. Foi assim no passado e será assim no futuro.

Assim, se existe um bicho que represente o século XXI, eu cravaria no poste: a abelha…

Abelhas

Abelhas

Pós-escrito – 19.02.2009

Os apicultores já tem salário definido no mercado:

O salário dos apicultores
O salário dos apicultores

Pós-escrito – 08.04.2009

O Valor publicou ontem o artigo ” No Facebook, só Obama está à frente da Coca-Cola( o link exige senha)

Lá, eles falam da boa situação dos “apicultores”, na atual crise:

Hoje, a “mídia social” é um dos poucos setores em que as agências de publicidade contratam em vez de demitir.

Veja mais detalhes:

“Embora a incursão bem-sucedida da Coca-Cola no Facebook tenha sido involuntária, mais e mais departamentos de marketing e agências de publicidade tentam encontrar formas de, propositalmente, explorar o poder das redes sociais na internet oferecido por nomes com Facebook, Twiter, YouTube e MySpace.

Recente pesquisa com membros do Chief Marketing Officer Council (CMO Council), associação de diretores de marketing dos Estados Unidos, revelou que cerca de 30% não possuem talentos em seus departamentos de marketing para aproveitar novos programas de mídia. A mesma proporção possui compreensão limitada da mídia de relacionamento social, embora quase dois terços estejam investindo de forma ativa nelas.

“Esta é uma grande oportunidade para uma agência [de publicidade] intervir” diz Liz Miller, vice-presidente de programas e operações do CMO Council. A oportunidade vem sendo ampliada pela atual situação econômica, que obrigou muitas marcas a revisar seus gastos em formas tradicionais de marketing, como a publicidade paga.

Enquanto a agência de compra de espaço e planejamento de mídia Carat prevê queda de 5,8% nos gastos mundiais em publicidade neste ano, a “mídia social” continua um dos poucos setores em que as agências contratam em vez de demitir.

De fato, nos últimos meses, as agências estão ávidas por criar divisões de mídia social. A MPG, agência de mídia controlada pelo grupo Havas; o grupo britânico de agênciasCreston; e a agência digital LBi criaram departamentos de mídia social em março. Em janeiro, a Tribal DDB, divisão digital da agência DDB, da Omnicom, trouxe sua empresa especializada em mídia social no Canadá, Radar DDB, para o Reino Unido. A Vivaki, agência de compra de espaço publicitário da Chime Communications Toluna Publicis, lançou ferramentas de planejamento da mídia on-line para ajudar os clientes a “engajar os consumidores nas redes sociais”. “No mundo das agências, há um pouco de conquista de território no momento”, diz Mike Parsons, diretor da Tribal DDB. “Seja por ameaça ou oportunidade.”

In english.

A maioria dos erros consiste apenas em que não aplicamos corretamente o nome às coisas Espinosada minha coleção de frases.

http://wfmenezes.blog.uol.com.br/images/conhecimento.jpg
(Texto revisado no dia 05/10/09)

Tenho conversado bastante com o professor Marcos Cavalcanti sobre como deveria ser o nome mais adequado para um MBA de Gestão de Conhecimento.

(Ele é o coordenador do MBA de Gestão de Conhecimento da Coppe e eu sou professor lá).

Não resta dúvida e os livros e as pesquisas estão aí para comprovar o que também constatamos em qualquer palestra de grande empresa: “Quem trabalha com trabalho manual?” .

Ninguém vai levantar a mão.

A maioria de nós opera diante de um computador, trabalhando basicamente com a sua capacidade mental, ou como a literatura prefere “utilizando o seu capital intelectual”.

Dessa maneira, me parece que qualquer empresa que vá  pensar o futuro, não pode imaginar que vamos administrar o conhecimento das pessoas na visão da antiga corporação, mas, pelo contrário, que temos que pensar uma nova forma de gestão que possa gerenciar melhor o capital intelectual.

Aparentemente, pode parecer que a gestão do capital intelectual e do conhecimento seja a mesma coisa, apenas um diletantismo, mas não é.

O dia-a-dia de toda a empresa é hoje basicamente o uso intenso do trabalho mental.

Cada vez mais gerenciamos robôs que fazem nosso trabalho.  O que estamos discutindo não é a gestão do conhecimento, mas propriamente a gestão de uma empresa cada vez mais intelectual.

Dessa maneira, não teremos a gestão do conhecimento, mas uma nova gestão da empresa que passa pelo melhor uso do trabalho intelectual.

Além de saber quem faz o que, é fundamental:

  • que se diminua drasticamente as tarefas repetitivas e burras, pois está desperdiçando neurônios, horas de trabalho, e, portanto, recursos;
  • que NÃO executem atividades replicadas em vários departamentos, por falta de interação;
  • que a produção da informação de forma colaborativa passe a ser peça-chave na gestão, pois com ela agiliza-se o fluxo do conhecimento, gerando cada vez mais valor agregado e acelerando também a capacidade para a mudança e, portanto, da inovação. (Revisão deste parágrafo feita no dia 30/10, por sugestão de comentário postado pelo Formanski).
  • e, por fim, que a empresa se coloque com uma perspectiva de trabalho rede. Um ambiente que envolve tanto a parte de dentro, como a de fora, dos clientes aos fornecedores, formando uma grande cadeia produtiva agora do “nós” e não do “ele e nós”.

Assim, não me parece adequado o termo “Gestão do Conhecimento”, pois nos leva a impressão de mais um modismo, que vai passar.

Mas uma nova gestão que leve em conta o uso intenso do capital intelectual.

É nessa direção que o meu diálogo com Marcos aponta.

(Depois deste post, caminhei bastante para o conceito da Gestão Por Redes, que seria a adoção das redes como parte integrante da empresa.)

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