Tenho uma apresentação para fazer agora na sexta.
Mas estou aqui a pensar: levo, ou não levo power point?
De uns tempos para cá, cada vez tenho tido mais implicância de usar os slides.
Claro, que se você tem algo novo para mostrar está construindo determinado assunto, a apresentação é interessante. Slides bacanas enchem os olhos.
Mas, por outro lado, há algo que amarra o palestrante com um PPT.
É uma trilha a ser percorrida. Que depois que você entra tem que ir até o fim.
É como um conjunto de rock que tem que tocar as músicas do show, independente do público.
Tenho preferido trabalhar sem isso, dialogando com o público desde o princípio, feito perguntas, e caminhado bastante para as questões que a platéia gostaria de ouvir, me locomovendo mais com o que o público quer, do que propriamente, com o que tenho a apresentar.
Ou seja, estabelecendo uma relação entre as partes.
Claro que não é algo que dê para ter receitas prontas, mas o uso sem pensar do PPT, sempre, independente do público não é algo pouco colaborativo?
Apenas uma inquietação de uma terça-feira de novembro, com sol, na cidade maravilhosa.
E você, meu leitor anônimo, o que pensas?
Tenho feito palestras em minha área, que é Meio Ambiente, e venho pensando justamente nesse ponto: planejar e seguir um roteiro fixo existente em uma série de slides ou desenvolver o tema durante a palestra e de acordo com o interesse dos participantes no evento.
Creio que se torna mais efetivo e eficiente levar os slides e desenvolver a palestra de acordo com a interação possível com os participantes.
Certamente a participação maior da platéia tornará o evento mais objetivo e prazeroso para todos, inclusive o palestrante.
Luiz Ramos
Meio termo –
Creio que o power point (ou algo a ser apresentado com imagens e algumas citações para reforçar) é muito positivo – desde que não dependamos dele em 100%. Houve época em que estava com tudo dependente do ppt e não é que tinhamos problema de compatibilidade e daí fui no gogó direto.
Gosto de recursos adicionais – inclusive o uso de trechos de filmes ou sacadas rápidas do youtube.
O jeito que vi na sua última apresentação é legal a evolução das ilustrações que ajudam a entender o processo.
Volney,
grato pelo comentário.
Resolvi usar uma apresentação e coloquei no slideshare…
Fiquei pensando, pensando e acabei optando pela apresentação..mas reduzi ao máximo para apenas 30 slides para conseguir fazer em 30 minutos e ter meia hora para discussão.
Abri aqui no blog uma página para apontar um local para dispobnibilizá-las…veja lá:
http://cnepomuceno.wordpress.com/slides/
abraços,
PS – coloquei tb na primeira página a quantidade de slides, uma coisa que sempre pensei que os outros fizessem e me toquei que eu mesmo não fazia.
Vivendo e envelhecendo 😉