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Saio do ABCiber cheio de idéias. Vou criar este post semente, que vou deixar num saco para plantar aos poucos….

Cabeça de papel – é um termo que me veio. Define as pessoas que pensam ainda o mundo como se ele fosse registrado ainda em papel;

O “está acabado” acabou – na sequência, os cabeças de papel imaginam que ainda existe um “está pronto”. Nunca nada esteve pronto, apenas publicado. E como havia um custo grande para aquilo ser republicado..o está acabado tinha um peso. Hoje, tudo é “em progresso”, como o blog e o show do Caetano;

Os pensadores – o novo ecosistema da informação e da comunicação (peguei o termo do Clay Shirky) nos abre um novo tipo de ser no mundo: os pensadores. Não é mais apenas o jornalista, o acadêmico que nos fazem a cabeça. Tenho um blog, logo existo, O que nos leva a repensar o mundo das editoras, que passarão a não mais contratarem autores, mas sim pensadores…e fazer das suas idéias produtos de valor;

Seguidores – a idéia de pensadores independente de instituições, soltos nos seus blogs, nos leva a idéia de seguidores. Como se inaugura agora com o Twitter. O Marcelo Tas é o brasileiro hoje mais seguido, segundo vi na ABCiber. Você escolhe aqueles caras que fazem a sua cabeça e os segue, pois são eles uma espécie de filtro para algum tipo de necessidade, desde a pessoal à profissional;

Academia 2.0 – qual o papel da academia na sociedade? É uma boa pergunta recorrente que baliza a maneira de analisar qualquer trabalho, pesquisador ou escola.

Espera-se que tantos pesquisadores possam trazer respostas aos problemas, ajudar as pessoas a sair dos seus sensos comuns. Mas, por uma série de razões, a academia criou os seus próprios problemas e se enredou neles, perdendo de vista a pedra fundamental da sua criação: ajudar ao humano a construir uma sociedade melhor. O cachorro e o rabo estão em looping.

A web vai ajudar muito a desvendar e ajudar a diminuiir essa neurose. Os blogs acadêmicos vão servir como ponte nesse fosso largo que se abriu. Está ocorrendo um evento hoje sobre o tema, Blogs acadêmicos fiquei curioso e vou espiar.

Eis o nome:

I Encontro de Weblogs Científicos em Língua Portuguesa

Escassez – Clay Shirky trabalha bastante com a idéia de escassez. Hoje, passamos desta para a abundância da informação. O novo ecosisitema é agora marcado pela abundância. Na verdade, isso me faz pensar no trabalho que escrevi sobre as entropias dos ambientes de conhecimento. Há ali a descrição de uma escassez como ocorreu na Idade Média com os livros manuscritos.

O que havia:

Poucas fontes + custo alto = poucas idéias difundidas. Monobloco de ideologias.

O que há agora:

Muitas fontes + custo baixo = muitas idéias difundidas. Multiblocos de ideologias.

O que se percebe é que a entropia naquele momento foi a da escassez. Como foi a nossa com a mídia tradicional = poucas fontes para muitas cabeças.

Mas na época da invenção da escrita houve um outro tipo de entropia: a da abundância. As palavras eram tantas que precisava-se de algo fora do nosso cérebro para registrá-las e depois preservá-las.

Há, assim, uma relação entre abundância e escassez. Velhas e novas tecnologias. E o barateamento progressivo das novas tecnologias que explicam a evolução dos novos ambientes de conhecimento, como a Web, a ver….

Frases:

É melhor um Blog com erros de português e digitação do quem um não-blog;

Se você não gosta do blog do fulano, não leia;

Café da manhã – fiquei num hotel super barato em SP: Turiassu, perto da PUC, tem até um parque perto para caminhar . Não custa mais do que 70,00 e tem uma wi-fi de responsa. Tomei café com um pessoal do RS, que veio também para o Congresso. Uma estuda os Googles Bombs, outro comentários em blogs e outra a Life Streaming.

Life streaming…acho que é assim que se escreve é a nova camada da Web, na qual você posta coisas em vários lugares e agrega em outro. O que tento fazer nesse blog, no qual coloco fotos, vídeos, livros, etc.

Tudo “me reúne” em um lugar só.

É uma tendência. Quero estar no meu espaço, mas vou compartilhar minhas idéias pela rede, através da distribuiçao de RSS e similares.

Ou seja, me referencio em um canto, mas vôo em diversos.

Isso muda um pouco a idéia das revistas on-line que devem mudar com o tempo. Vão ser mais uma seleção de pensadores..e isso é o que fará a diferença do que publicadores de material de primeira e única mão, ao estilo antigo.

Cada um vai querer ter o seu espaço com cada vez menos amarras físicas, compreendendo uma URL, com algo que também prende.

Minhas idéias precisas estar cada vez mais fluidas para serem agregadas , enriquecidas e retornadas para fortalecer-me.

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