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A grande mudança da Sociedade Digital é um conjunto de tecnologias estruturantes que muda as bases da sociedade humana.

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Passamos da escassez para a abundância da informação e precisamos criar novas formas de pensar a educação.

No mundo, sempre haverá educação, mas com formas diferentes de transmissão da cultura passada.

Ora, será conjunturalmente importante termos mais transmissão de informação, ora será necessário traçar mapas, quando a informação estiver disponível.

Já tivemos a educação oral, a escrita, a escrita impressa e agora a base é o digital, com a chegada da quarta linguagem e da inteligência artificial, que nunca tivemos antes.

Hoje, temos duas mudanças:

  • Conjuntural –  da escassez para a abundância;
  • Estrutural – da oralidade e escrita para o digital (leia-se ícones participativos e inteligência artificial).

Hoje, a escola é baseada em assuntos, típica de uma fase conjuntural da escassez da informação e do distanciamento dos jovens dos problemas.

São educados para que alguém defina quais são os problemas, como resolvê-los, aprendam metodologias para que sejam seguidas à risca. A educação não visa criar metodologias, mas seguir as existentes.

O modelo de educação atual, no início deste novo século, ainda é formatador para metodologias existentes.

Não está em contato com os problemas diretamente, mas indiretamente, através de alguém que cuida dele.

Na escola é o professor, na empresa o chefe, o gerente.

A principal mudança da Sociedade Digital, com a explosão da abundância de ideias e, por sua vez, com um surto de inovação, é a reintermediação dos problemas.

Há uma descentralização de ideias e da inovação.

Hoje, está cada vez mais fácil de um jovem criar seu próprio negócio novo no mundo e desbancar os antigos líderes, com mais chance de ver prosperar.

Estamos saindo de um modelo de educação que visava repetir o mundo para outro que vai recriar o mundo.

E o problema que temos não é o digital na escola, mas a escola na Sociedade Digital.

 

Numa fase do mundo com informação abundante e com um surto de inovação se iniciando precisam de mentores e não de professores.

 

O Educador do Século XXI será um cartógrafo que precisa ajudar os jovens a traçar mapas para que as pessoas possam navegar de forma mais rápida e segura entre as várias opções de aprendizado.

Temos um novo aliado – e isso é fundamental compreender – que é o surgimento da Inteligência Artificial, que vai nos permitir criar essa cartografia autônoma cada vez mais sofisticada.

É o modelo do Waze aplicado na Educação.

Haverá pessoas que geram conteúdo, soltas pelo mundo, que ganharão destaque, a partir da colaboração que cada um dos navegantes de um dado problema deixar um rastro que ela é útil.

Há hoje uma gradual perda de valor na transmissão de conteúdo e na certificação e uma forte demanda por roteiros e mapas.

É isso, que dizes?

 

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