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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Prefiro usar, assim, para ser preciso, ao invés do conceito vago e impreciso da Inteligência Artificial de Máquinas Que Decidem Conforme o Uso (ou simplesmente Algoritmos).
  2. Assim, com os conceitos imprecisos do jeito que estão sendo utilizados hoje, tudo passa a ser Inteligência Artificial e nada é Inteligência Artificial.
  3. Os algoritmos do Tik Tok são mais inteligentes, pelo fato de terem mais autonomia de tomar decisões a partir do uso que cada usuário faz da plataforma.
  4. Uma cadeira é artificial, precisa de inteligência para ser feita, mas não tem nenhuma autonomia.
  5. Assim, todas as tecnologias tiveram que contar com algum tipo de inteligência humana para serem criadas e são artificiais, pois não nasceram em árvore.
  6. Se analisarmos o conceito “artificial”, de forma isolada, podemos afirmar, que, sem sombra de dúvida que TODAS as tecnologias, independente quais forem, são artificiais.
  7. Um bom exemplo de conceitos confusos é o termo “Inteligência Artificial”, que temos tentado demonstrar que gera mais confusão do que solução.
  8. Determinados conceitos se tornam populares e todo mundo os repete para mostrar que “está por dentro”, ampliando, de forma inconsciente, o caos conceitual.
  9. Há, como em tudo na vida, um mercado de conceitos, no qual há um conjunto enorme de abordagens que disputam corações e mentes.
  10. Temos, por exemplo, a fantasia de que ao falar em “Transformação Digital” só existe uma única abordagem sobre o tema e não várias.
  11. No atual cenário do Digital, criamos vários conceitos confusos. Conceitos que deveriam nos ajudar a decidir e estão nos atrapalhando.
  12. Quando os conceitos são mais precisos, reduzimos o risco de interpretações distintas, melhoramos o diálogo e isso nos ajuda a pensar e agir melhor.
  13. Muitos dos ruídos que temos nos diálogos são resultado justamente da incapacidade que temos de construir conceitos mais precisos.
  14. Toda vez que eu tenho que tomar uma decisão baseada em conceitos, mais e mais eu preciso que estes sejam precisos e não deixem margem de dúvida.
  15. A precisão conceitual é a base fundamental para que possamos ter Paradigmas Mais Adequados, que nos levem a decisões melhores.
  16. A melhoria continuada dos conceitos que vamos utilizar é uma das bases fundamentais para um processo de inovação mais saudável.
  17. Conceitos confusos e inexatos geram formas de pensar inadequadas, que se desdobram em ações e decisões ruins.
  18. Os conceitos são os tijolos de todos os nossos Paradigmas. Se eles são inadequados, nossos paradigmas também serão.
  19. Quando queremos mudar a forma de pensar, obrigatoriamente, temos que passar a revisar os conceitos que utilizamos.
  20. As pessoas têm a fantasia de que inovar é apenas mudar a forma de agir, mas não a de pensar.
  21. Quanto mais dependemos dos conceitos para a tomada de decisão, mais precisos eles precisam ser para evitar confusões e erros decisórios.

Vamos ao Artigo:

A crítica e o diálogo são os únicos meios de chegar mais perto da verdadePopper.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

Hoje, segundo o Dr. Google, temos cerca de 30 espécies de patos, classificadas em seis subfamílias diferentes.

Assim, quando nos referimos a um “pato”, sabemos que não estamos falando de cisne ou de pardal.

Porém, chamar um bicho parecido com um pato de “pato” não é suficiente para precisar de que tipo de pato estamos falando exatamente.

“Tirei a foto de um pato.”

Mas que tipo de pato perguntaria alguém que entende um pouco mais desse tipo de ave?

É preciso detalhar de que tipo de pato estamos falando para que se reduza o ruído da comunicação em um diálogo com outra pessoa, quando decisões estão em jogo.

Se estamos preocupados com os patos perto de um aeroporto, é fundamental que saibamos, a fundo, de que tipo de pato estamos falando.

Eis a regra:

Quanto mais dependemos dos conceitos para a tomada de decisão, mais precisos eles precisam ser para evitar confusões e erros decisórios.

Quando pensamos sobre inovação temos o seguinte problema:

As pessoas têm a fantasia de que inovar é apenas mudar a forma de agir, mas não a de pensar.

Quando queremos mudar a forma de pensar, obrigatoriamente, temos que passar a revisar os conceitos que utilizamos.

Os conceitos são os tijolos de todos os nossos Paradigmas. Se eles são inadequados, nossos paradigmas também serão.

Conceitos confusos e inexatos geram formas de pensar inadequadas, que se desdobram em ações e decisões ruins.

A melhoria continuada dos conceitos que vamos utilizar é uma das bases fundamentais para um processo de inovação mais saudável.

A precisão conceitual é a base fundamental para que possamos ter Paradigmas Mais Adequados, que nos levem a decisões melhores.

Pato é um conceito genérico, mas “Biguás”, por exemplo, é um Conceito mais específico, que permite uma precisão maior entre o conceito e o fato.

  • “De que pato estamos falando?”
  • “De biguás!”

Outro exemplo.

Se eu chamo uma borboleta de mariposa que pousa na minha janela, não há problema algum em termos de impactos na sobrevivência.

Porém, se mariposas quando aparecem em determinada região significam pancadas fortes de chuva, com grandes inundações, é importante distinguir se é borboleta ou se é mariposa.

Toda vez que eu tenho que tomar uma decisão baseada em conceitos, mais e mais eu preciso que estes sejam precisos e não deixem margem de dúvida.

Muitas vezes, na atividade constante, de analisar conceitos nos deparamos com alguns que são usados frequentemente e causam mais confusão do que explicação.

Pior que isso é uma prática bem comum em situações críticas e não damos a importância da melhoria conceitual para que tomemos decisões melhores.

Precisamos, assim, definir bem os conceitos para evitar confusão. 

Um conceito que será usado por uma decisão relevante precisa ser o mais possível:

  • Claro, sem margem para dupla interpretação, quando necessário, se colocando adjetivos (tal como egoísmo);
  • Preciso, para evitar dicotomias bizarras (tal como ciência pura versus aplicada ou criar uma falsa contraposição entre teoria e prática).

Sucesso, como vários outros conceitos, como egoísmo, democracia e vários outros não podem ser usados isoladamente, pois demandam adjetivos para que possamos precisar do que estamos falando.

Ainda mais quando deles depende uma série de decisões relevantes na nossa vida individual e coletiva.

Se eu uso, por exemplo, a palavra “egoísmo” de maneira aberta e sem adjetivos qualquer um pode dar a sua visão sobre isso.

É como se todo mundo tivesse a mesma maneira de pensar o egoísmo.

Como se ser egoísta fosse uma escolha e não algo estrutural do Sapiens como sugere Ayn Rand (1905-82), que tem uma abordagem relevante e mais adequada sobre o tema.

Quando adjetivo o conceito egoísmo, com taxas, entre tóxico e saudável, estou precisando que existe:

  • O Egoísmo Mais Tóxico – eu sobrevivo forçando alguém a fazer alguma coisa contra a sua vontade;
  • O Egoísmo Mais Saudável – eu sobrevivo, através de trocas voluntárias, não forçando ninguém a fazer alguma coisa contra a sua vontade.

Sem adjetivos adequados e taxas, determinados conceitos soltos podem gerar mais ou menos Confusão Conceitual.

Você usa a palavra egoísmo e não detalha – e todos acabam por achar que existe apenas um.

Quando se adjetiva determinadas palavras, você limita a sua interpretação e explícita do que você está realmente querendo dizer.

Muitos dos ruídos que temos nos diálogos são resultado justamente da incapacidade que temos de construir conceitos mais precisos.

Quando os conceitos são mais precisos, reduzimos o risco de interpretações distintas, melhoramos o diálogo e isso nos ajuda a pensar e agir melhor.

Portanto, muito dos ruídos que ocorrem nos diálogos se deve ao uso de conceitos vagos e imprecisos.

Quando os conceitos são mais bem definidos, melhoramos a capacidade de compreensão para estabelecer um Diálogo Mais Saudável.

O uso de determinados conceitos sem adjetivos pode levar o nome de Generalização Conceitual. 

Conseguimos, até o momento, identificar dois tipos de Generalizações Conceituais:

  • Quando confundimos o que é Conjuntural do Estrutural (ex. Egoísmo, pois todos somos egoístas, isso é estrutural, porém, temos formas de praticá-los, que dependem da conjuntura, do uso que cada pessoa faz);
  • Quando acreditamos que existe apenas uma forma de pensar sobre determinado fenômeno (Democracia – temos vários tipos – ou Sucesso – depende da Filosofia de Vida adotada).

No atual cenário do Digital, criamos vários conceitos confusos. Conceitos que deveriam nos ajudar a decidir e estão nos atrapalhando.

Temos, por exemplo, a fantasia de que ao falar em “Transformação Digital” só existe uma única abordagem sobre o tema e não várias.

As pessoas falam assim, “Transformação Digital é…” e não: “A abordagem que eu escolhi, de forma consciente, sobre Transformação Digital é essa daqui.”.

Há, como em tudo na vida, um mercado de conceitos, no qual há um conjunto enorme de abordagens que disputam corações e mentes.

Determinados conceitos se tornam populares e todo mundo os repete para mostrar que “está por dentro”, ampliando, de forma inconsciente, o caos conceitual.

Um bom exemplo de conceitos confusos é o termo “Inteligência Artificial”, que temos tentado demonstrar que gera mais confusão do que solução.

O problema está nos dois termos: inteligência e artificial usados juntos, que abre um leque enorme de opções e não se sabe exatamente do que estamos falando.

Vejamos a definição de Inteligência:

“Faculdade de conhecer, compreender e aprender. Capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a novas situações.”

E agora de artificial:

“Artificial é aquilo que é produzido pela mão do homem, não pela natureza; postiço.”

Se analisarmos o conceito “artificial”, de forma isolada, podemos afirmar, que, sem sombra de dúvida que TODAS as tecnologias, independente quais forem, são artificiais.

E se analisarmos inteligência apenas como capacidade de resolver problemas, podemos afirmar também que TODAS as tecnologias, independente, as que forem, tiveram para ser desenvolvidas, algum tipo de inteligência.

Assim, todas as tecnologias tiveram que contar com algum tipo de inteligência humana para serem criadas e são artificiais, pois não nasceram em árvore.

O que diferencia hoje determinadas tecnologias de outras é a sua capacidade de autonomia e não de inteligência.

Uma cadeira é artificial, precisa de inteligência para ser feita, mas não tem nenhuma autonomia.

Existem, assim, tecnologias que têm mais autonomia que outras.

Uma máquina de lavar tem mais autonomia do que uma cadeira de madeira, pois você a programa de um jeito e ela vai executar o que você pediu sozinha.

De maneira geral, o uso que se está querendo atribuir para a Inteligência Artificial é a criação de máquinas com um tipo de autonomia particular.

Máquinas que passam a contar com a Faculdade de conhecer, compreender e aprender e decidir.

Uma máquina de lavar tem mais autonomia do que uma cadeira, mas ela segue as coordenadas definidas por quem a programou.

Diferente de um algoritmo do Tik Tok, que vai, a partir do uso, apresentando diferentes conteúdos, a partir de uma série de ações dos usuários.

O algoritmo do Tik Tok tem, assim, mais autonomia do que uma máquina de lavar e a máquina de lavar mais do que uma cadeira.

Assim, podemos dividir as novas máquinas chamadas de “Inteligência Artificial” da seguinte maneira, se comparadas às outras tecnologias:

  • Cadeira – sem nenhuma autonomia;
  • Máquina de Lavar – com autonomia, a partir de comandos específicos, sem modificações a partir do uso;
  • Algoritmos do Tik Tok – com autonomia e modificações a partir do uso, ela se modifica conforme a navegação de cada usuário.

 

Os algoritmos do Tik Tok são mais inteligentes, pelo fato de terem mais autonomia de tomar decisões a partir do uso que cada usuário faz da plataforma.

Os algoritmos do Tik Tok têm uma liberdade que uma máquina de lavar não tem, de mudar o conteúdo de um usuário a partir do seu uso.

Uma máquina de lavar não modifica o seu funcionamento, por exemplo, a partir das roupas que foram colocadas.

Note que temos melhorias nas tecnologias digitais, tal como na edição de fotos e vídeos, que não têm nenhuma autonomia para decidir, a partir do uso.

Assim, não podemos dizer que o algoritmo do Tik Tok é igual a um editor de imagens que permite colocar o áudio de fulano na imagem de ciclano.

Um editor de imagem é, do ponto de vista conceitual igual a uma máquina de lavar, que faz aquilo que foi definido pelo usuário.

O problema é que hoje todo o tipo de processamento de dados mais sofisticado, mais que não tem nenhuma autonomia, está ganhando o status de Inteligência Artificial.

Assim, com os conceitos imprecisos do jeito que estão sendo utilizados hoje, tudo passa a ser Inteligência Artificial e nada é Inteligência Artificial.

O que é novo em tudo isso?

Máquinas que têm mais autonomia, conforme o uso, é algo que NUNCA existiu e isso abre grandes oportunidades para o Sapiens.

Prefiro usar, assim, para ser preciso, ao invés do conceito vago e impreciso da Inteligência Artificial de Máquinas Que Decidem Conforme o Uso.

Se analisarmos sob este ponto de vista, podemos dizer que temos:

  • De forma Incremental – máquinas que se sofisticam e fazem cada vez peripécias dentro do mundo digital, mas não decidem conforme o uso;
  • De forma Disruptiva – máquinas dentro do mundo digital, que decidem conforme o uso.

Note que o grande problema da espécie humana é ter tido o mérito de chegar a oito bilhões de Sapiens.

Nossa capacidade incrível de criação nos permitiu aumentar tremendamente o Patamar de Complexidade Demográfica.

Porém, agora temos que recomeçar a Civilização para que possamos administrar melhor o novo Patamar de Complexidade Demográfica.

Temos hoje um volume enorme de pessoas, que precisam de novas formas de gerenciar demandas e ofertas.

O antigo modelo de sobrevivência, baseado nas mídias de plantão, ficou obsoleto.

Quando começamos a desenvolver Máquinas Que Decidem Conforme o Uso (Algoritmos) isso viabilizou o surgimento da Curadoria.

Tudo que vemos por aí de muito novo (Uberização e Blockchenização) se deve a estes algoritmos.

Máquinas Que Decidem Conforme o Uso nos permitem gerenciar processos muito sofisticados, gerando soluções de problemas que antes eram inviáveis.

Os Algoritmos, epicentro da Curadoria, vêm nos permitir resolver os problemas irresolvíveis anteriormente, através da obsoleta Gestão.

Os Algoritmos estão no epicentro da Curadoria e a Curadoria é o epicentro da nova Civilização 2.0.

Tudo que estamos fazendo tem um foco principal: adaptar o modelo de sobrevivência para uma sociedade muito mais complexa em termos de demografia.

E isso significa um processo amplo e exponencial de descentralização de poder, aumentando a participação das pessoas nos processos e nas decisões.

Isso só é possível por causa da Curadoria, que tem no seu epicentro os Algoritmos.

Artigo sugerido pelo Bimodal Léo Almeida.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

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