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#tony_marcia – aprendendo com estes autores.

Qual o tema do artigo?

Andamento da Oitava Jornada de Leitura Bimodal:

Os Mapas Mentais do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. McLuhan consegue nos ajudar a superar a anomalia que havia na Ciência Social 1.0, que é incapaz de entender Revoluções Midiáticas Civilizacionais na sua verdadeira dimensão.
  2. A Revolução da Comunicação provoca uma Revolução da Sobrevivência e é a Revolução da Sobrevivência a grande revolução.
  3. Recomendo fortemente não usar o termo “mídias sociais”, que é um conceito fraco que gera muito mais confusão do que explicação!
  4. Não é por que um conceito se tornou popular que ele é forte. A força de um termo vem com a sua capacidade de nos levar a entender melhor os fatos!
  5. Como nos ensina McLuhan, as tecnologias são criadas e recriam o ser humano.
  6. “O novo Social Learning” demonstra bem o jeito equivocado americano – que acabou virando mainstream – de pensar tecnologias e o papel das mídias na sociedade.
  7. Não existe a possibilidade do ser humano interagir sem que tenhamos um meio tecnológico – uma mídia (aquilo que está entre as pessoas).
  8. Quanto mais uma Tecnologia atinge mais áreas, mais central ela é e maior o papel que ela exerce nas mudanças cerebrais de cada vez mais gente.

Historietas para ilustrar os áudios:

McLuhan e a terceira ferida narcísica, quando aborda as mudanças no cérebro com as mídias.

O problema do Indutivismo Tóxico dos americanos.

Indutivismo Tóxico é o uso dessa forma de analisar um determinado fenômeno, que pede uma mudança de paradigma e continua sendo analisado com o mesmo, que ficou obsoleto.

Falar do Unabomber e do Capitão Fantástico.

A Acupuntura Conceitual: mídias sociais, meu jeito de ministrar aulas e os problemas dos Conceitos Fracos, que faz com que tenhamos Narrativas Fracas e Metodologias Fracas diante de fenômenos.

Vamos ao Artigo:

“As sociedades sempre foram moldadas mais pela natureza dos meios que os homens usam para comunicar-se que pelo conteúdo da comunicação.”McLuhan.

O livro “O novo Social Learning” de Tony Bingham e Marcia Conner é de 2010.

Por isso, podemos dar um desconto nos seus diferentes e grandes equívocos.

“O novo Social Learning” demonstra bem o jeito equivocado americano – que acabou virando mainstream – de pensar tecnologias e o papel das mídias na sociedade.

Na verdade, falta na análise do digital, alguns requisitos:

  • Thomas Kuhn (1922  96), que nos ensina que quando não entendemos algo de forma consistente, é hora de procurar novos paradigmas;
  • e, ao procurar novos paradigmas, no caso do Digital, mergulhar fundo nos canadenses, que inauguram há 70 anos o estudo consistente e Padronista das mídias.

O que podemos aprender com o livro?

Justamente, como o senso comum pensa tecnologias e as novas mídias e como sugerimos que devem ser pensadas.

Temos dito aqui que o filósofo Marshall McLuhan (1911-80) introduziu na sociedade a Quarta Ferida Narcísica Civilizacional.

A Quarta Ferida Narcísica Civilizacional introduz na sociedade uma Desonipotenciação de que o ser humano faz das tecnologias o bem  quer – o que é falso, pois elas promovem mudanças tanto objetivas, quanto objetivas nas nossas vidas.

Como nos ensina McLuhan, as tecnologias são criadas e recriam o ser humano.

McLuhan nos faz rever a relação do Sapiens tanto com as tecnologias, quanto com as mídias e inaugura a fase da Ciência Social 2.0.

A Ciência Social 2.0 é aquela que admite que somos uma Tecnoespécie e que toda vez que introduzimos novas mídias na sociedade inauguramos novas Eras Civilizacionais.

McLuhan consegue nos ajudar a superar a anomalia que havia na Ciência Social 1.0, que é incapaz de entender Revoluções Midiáticas Civilizacionais na sua verdadeira dimensão.

Temos, assim, o Jeito 1.0 de encarar as Tecnologias e Mídias e o 2.0, Pós-Mcluhan:

  • No Jeito 1.0 de encarar as Tecnologias e as Mídias – temos a fantasia de tecnologias neutras e as mídias como uma tecnologia como outra qualquer, sem distinção com as demais;
  • No Jeito 2.0 de encarar as Tecnologias e as Mídias – encaramos as tecnologias como ativas e as mídias como uma das Tecnologias Centrais da espécie, responsável por inaugurar novas Eras Civilizacionais.

Anotemos os erros conceituais e os ajustes que propomos.

Logo no início do livro já no prefácio Daniel Pink aborda a questão das mídias como se fossem tecnologias sem considerá-las um tipo específico que exerce uma determinada influência.

“Nós víamos as mídias sociais como ferramentas de marketing (…) mas agora são também ferramentas de aprendizagem.”

Vamos decupar os problemas.

Antes de tudo, vamos Acunpunturar estes conceito “Mídias Sociais”.

É MUITO inadequado para entender o fenômeno atual o conceito “Mídias Sociais”, pois, desde o início da Jornada Humana, todas as mídias sempre foram sociais.

A oralidade foi social, a escrita foi social, as mídias eletrônicas foram sociais e agora as mídias digitais são sociais. Recomendo fortemente não usar “mídias sociais”, que é um conceito fraco que gera confusão!

Não é por que um conceito se tornou popular que ele é forte. A força de um termo vem com a sua capacidade de nos levar a entender melhor os fatos, gerando Metodologias Fortes!

O estudo das mídias feita ao longo das últimas sete décadas, pela Escola de Toronto, as aponta como uma das Tecnologias Centrais do Sapiens, que exerce influência em praticamente TODAS as áreas da sociedade.

Quanto mais uma Tecnologia atinge mais áreas, mais central ela é e maior o papel que ela exerce nas mudanças cerebrais de cada vez mais gente.

Diz McLuhan: “mudou a mídia, mudou a sociedade.”

Assim, as Mídias, seja em que tempo for, foram e serão sempre ferramentas de interação, com diversas aplicações, tais como de marketing como de aprendizagem, entre outras.

Tais visões sobre mídias e tecnologias são filhas do Percepcionismo – uma forma primitiva de se fazer análises baseadas em sensações e não no padrão histórico dos fenômenos.

Percepcionismo é a análise inicial de fenômenos – em geral feita na Pré-Ciência – que não podem servir de base nem para criação de Teorias ou Métodos para lidar com ele.

É preciso entender que.

Cada uma das tecnologias inventadas pelo Sapiens tem particularidades, que permitem que se possa fazer determinadas mudanças na sociedade, a saber: Tecnologias de energia, de mobilidade, médicas, de observação do espaço.

Quando se estuda os possíveis desdobramentos de novas tecnologias, é preciso:

  • definir qual é o papel específico que cada uma exerce na sociedade;
  • comparar este papel específico com recorrência similares no passado;
  • e analisar os efeitos consequentes da chegada daquela tecnologia particular na sociedade.

Podemos sugerir, assim, que temos dois tipos de análises sobre Tecnologias e Mídias no geral:

  • Análise Mais Simplista sobre as Tecnologias  – sem procurar a essência dos diferentes tipos de tecnologias e seu efeito específico na sociedade e sem analisar as recorrências da chegada da mesma no passado;
  • Análise Mais Complexa sobre as Tecnologias – que procura a essência dos diferentes tipos de tecnologias e seu efeito específico na sociedade e analisa as recorrências da chegada da mesma no passado.

Diz o prefácio em português do brasileiro Conrado Schlochauer:

“Aprendizagem social pode ser definida também com aprendizagem em rede, quando pessoas interagem entre si, sendo mediadas, ou não, pela tecnologia.”

Se analisarmos que a oralidade é uma tecnologia – que podemos chamar de Mídia Biológica – nunca tivemos um aprendizado sem a influência das mídias.

A frase acima é um exemplo emblemático de Análise sobre as Mídias Mais Simplista.

Não existe a possibilidade do ser humano interagir sem que tenhamos um meio tecnológico – uma mídia (aquilo que está entre as pessoas).

(A única exceção são interações muito sensitivas, como troca de olhares ou de carinho, mas que não fazem parte do escopo da análise das mídias, sob o foco da sobrevivência.)

O problema do Indutivismo Tóxico diante do Digital é que se procura:

  • entender o Digital sem ir ao passado;
  • não se compara as mídias com outras tecnologias;
  • e se imagina que o Sapiens pode ter uma vida pura, sem a influência das tecnologias, o que é impossível para uma Tecnoespécie.

No prefácio temos a seguinte expressão ainda do brasileiro Conrado Schlochauer:

“Precisamos aprender a pensar além da ferramenta, que, por si só, é incapaz de gerar mudanças. As pessoas é que fazem isso.”

Aqui temos um exemplo típico da Visão Simplista da Análise das Mídias Pré-MacLuhaniana sobre as tecnologias.

Podemos chamar este visão de Neutrismo Tecnológico e Midiático.

Neutrismo Tecnológico e Midiático é uma forma de enxergar as tecnologias como se elas fossem neutras e não exercessem um papel ativo nas pessoas e na sociedade. 

Ainda no prefácio temos a seguinte declaração:

“Para que aprendizagem assuma seu papel estratégico ela deve fazer parte da cultura da empresa como um valor e deixar de ser assunto restrito a poucos profissionais na organização para ser vivido cotidianamente por todos.'”

Na verdade, temos que separar aqui dois tipos de aprendizado: o formal e o informal.

O formal sempre foi mais intermediado por especialistas e o informal sempre foi a partir das interações entre as pessoas através das mídias de plantão.

Por fim, aparece ainda no início do livro também a equivocada visão de que vivemos a era do conhecimento blá blá blá blá blá.

Vamos ao texto dos autores.

Quando analisamos o texto dos autores, continuamos tendo problemas.

“Ao passar da pressão da informação para aquisição de conhecimento, você libera energias criativas para sua equipe ter sucesso em um ambiente de rápidas transformações.”

Basicamente, o modelo tradicional da gestão implica necessariamente no controle das mudanças.

Essa ideia do aprendizado rápido e que todo mundo passa a inovar é uma verdadeira fantasia dentro do modelo atual.

“Os estudos de aprendizagem são bem claros a esse respeito: quanto mais as pessoas interagem, mais são capazes de aprender. Em outras palavras, quanto mais perguntas fazem, mas se fortalece o processo de aprendizagem. O social learning torna mais fácil para as pessoas encontrarem suas perguntas e sua voz.”

Temos a seguinte questão: a forma como as pessoas interagem e aprendem precisa ser harmônico ao modelo de comando e controle praticado. E o Modelo de Comando e Controle praticado depende da mídia disponível!!!

Uma nova mídia descentralizada permite que se crie novas formas de aprendizagem e isso exige um novo modelo de comando e controle.

Por isso, faço a brincadeira de que o lema numa organização tradicional é: ” inovar pode mas mudar jamais.”

A Inovação numa organização tradicional é sempre muito controlada porque vem sempre do centro para as pontas.

Há um equívoco neste livro estrutural, pois não entende que estamos criando um novo ambiente de intermediação que permite que um aprendizado mais dinâmico e descentralizado possa servir como parâmetro para as mudanças necessárias.

“Necessitamos de novas formas para dar sentido à montanha de informações que se movem em nossa direção. Precisamos de novas maneiras para filtrar os dados, guardar as informações e colocar questões diante de fontes confiáveis.”

O problema desse tipo de abordagem aconteceu comigo num dos meus clientes. Quando um jovem me perguntou se estávamos vivendo uma revolução da administração ou da comunicação.

Preciso entender que a Revolução da Comunicação provoca uma Revolução da Sobrevivência e é a Revolução da Sobrevivência a grande revolução.

O grande norte da revolução da Sobrevivência é à procura de um modelo de comando e controle mais descentralizado, que dê mais liberdade para as pessoas resolverem de forma mais autônoma a complexidade dos problemas que temos hoje.

É por isso que considero que a gestão está com seus dias contados.

O futuro aponta para a curadoria.

O livro foi sugerido pelo Bimodal: Fernando Villar.

É isso, que dizes?

Quer sair de Matrix e não sabe onde comprar a pílula vermelha? Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

Compre meu livro Administração 3.0, autografado: https://bit.ly/adm30autografado

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

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