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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal240821

Introdução

O presente artigo tem a seguinte hashtag:

  • #cooperativismo – aqui vamos sugerir uma nova forma de compreender as trocas humanas e os Ambientes Econômicos, sugerindo não usar mais o termo “capitalismo” para se referir a um mercado mais livre e aberto;
  • #futuro_economia – aplicação dos conceitos Bimodais para a Economia.

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

Este artigo já se baseia na revisão setorial, a partir do Motor da História Bimodal, que vimos aqui.

Vamos ao Artigo.

“A verdade é que a concorrência só pode existir numa economia mutável. – Mises.

Hoje, é comum nos referirmos ao atual sistema econômico hegemônico no mundo como “capitalismo”. É a melhor maneira? Há algo que precisa ser alterado, a partir da chegada do Digital e das novas formas de pensar a sociedade?

Sim, acreditamos que sim.

Existe um ajuste necessário, a partir do Motor da História Bimodal.

Vejamos.

O nome Capitalismo vem de Capital.

“Pesquisas históricas apontam que o termo “capitalismo” foi utilizado pela primeira vez por um escritor chamado William Makepeace Thackeray, no trabalho denominado de The Newcomes, em 1845. Com base nesse escritor, a palavra significa “ter a posse do capital”.” – fonte.

Capital é algo que faz parte de qualquer negócio, pois capital é sinônimo de dinheiro. Dinheiro é uma “energia” acumulada, representada pelas diferentes moedas.

Não faz muito sentido chamar capitalismo de capitalismo, pois, tudo que o ser humano faz em termos de sobrevivência, necessita de algum tipo de energia, que é hoje representada pelo dinheiro.

Antes havia outros tipos de moedas nas “trocas energéticas“.

Não haverá, assim, nenhuma sociedade humana em que não haja energia trocada, o que chamamos de capital.

Nenhuma atividade humana, seja qual for, estará isenta de capital, que é energia representada por algum tipo de moeda de troca.

O uso de capital/energia é algo inerente as atividades humanas e não pode definir um tipo de sistema econômico, mas TODOS os sistemas econômicos.

Todo sistema econômico humano é, querendo ou não, uma troca de energias para poder sobreviver.

Sistemas econômicos, antes de tudo, são ferramentas humanas para a sobrevivência.

Passemos a analisar a Economia, Ciência Derivada das Ciências Sociais.

Economia, segundo o Google é, ciência que estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.

Economia é, portanto, o estudo da sobrevivência humana – tudo que fazemos para nos manter vivos.

Porém, antes de analisar uma Ciência Derivada das Ciências Sociais é preciso que haja a definição de um novo Motor da História, a partir das revisões feitas com a chegada do Digital, que nos aponta a seguinte relação:

Precisamos agora “aplicar” essa nova visão da forma como o ser humano se adapta no tempo à Economia – Ciência Social Derivada.

Vejamos.

Lobos, por exemplo, não inventam ou criam sistemas econômicos, nós sim.

A sobrevivência do Sapiens é naturalmente artificial ou, se quiserem, artificialmente natural.

Se analisarmos o passado, vamos perceber que nossa espécie – a única do planeta, que aumenta, de forma interdependente, a Complexidade Demográfica –  precisa, gradualmente, aumentar a cooperação entre as pessoas.

Muito do que há ali naquela região, não há aqui nesta e é preciso que se troque aqui e ali para que haja uma complementaridade.

A cooperação – co-operar – operar junto –  é a base para a sobrevivência do Sapiens, desde os primórdios.

Cooperar – atuar, juntamente com outros, para um mesmo fim; contribuir com trabalho, esforços, auxílio; colaborar.”

Cooperar, assim, não é operar de forma generosa e gratuita, mas trabalhar junto, sinônimo de colaborar. Laborar é trabalho, o prefixo “co“, significa junto.

A cooperação pode ter diferentes maneiras de estabelecer as trocas.

Muito mais do que capitalismo, comunismo, feudalismo, mercantilismo, o que sempre tivemos na luta pela sobrevivência foi o Cooperativismo, que variou de diferentes maneiras.

O que se chama hoje capitalismo, o sistema econômico mais hegemônico atualmente, é um tipo de Cooperativismo.

Assim, não somos mais ou menos cooperativos ou cooperadores agora, mas SEMPRE fomos.

Cooperar não é um ato opcional, mas obrigatório para a sobrevivência.

Muitos ligam ainda a cooperação como uma atividade nobre, mas não é nem nobre e nem perversa, mas obrigatória.

O que precisamos entender, já que a cooperação é obrigatória, é de como se altera a Macro Cooperação ao longo da história.

Assim, temos duas variações no Macro Cooperativismo:

  • quando mudamos as Mídias, quando o Sapiens abre determinadas Tecnopossibilidades;
  • e as escolhas que fazemos dentre destas Tecnopossibilidades Midiáticas, ao optar por diferentes tipos de Cooperativismos mais ou menos centralizados, mais ou menos distribuídos.

Podemos assim, dividir os Ambientes de Sobrevivência Humano, tendo como base as Tecnopossibilidades Midiáticas, a saber:

  • Macro Cooperativismo Oral – limitado pelas Tecnopossibilidades da Oralidade;
  • Macro Cooperativismo Escrito (que inclui a oralidade) – limitado pelas Tecnopossibilidades da Oralidade e da Escrita;
  • Macro Cooperativismo Digital (que inclui a oralidade e a escrita) – que procura expandir as novas Tecnopossibilidades do novo ambiente Digital.

Podemos dizer que TODOS os Ambientes de Sobrevivência do passado foram marcados por um tipo de Macro Cooperativismo Humano, dentro dos Tecnolimites das Mídias disponíveis.

Porém, como separamos o modelo econômico americano e o soviético no século passado, por exemplo, que conviveram dentro do MESMO Macro Cooperativismo?

Se analisarmos o passado, basicamente nos fatos que ocorreram, e não aquilo que as pessoas prometem e juram que pode ainda ocorrer, temos o seguinte quadro.

(Note que o trabalho do Futurista e de qualquer pesquisador de Ciências Sociais não é analisar promessas, mas apenas fatos e padrões do que ocorreu no passado.)

  • Cooperativismo Oral/Escrito Mais Centralizado – exemplo União Soviética (antigo conceito – Comunismo);
  • Cooperativismo Oral/Escrito Mais Descentralizado – exemplo Estados Unidos (antigo conceito – Capitalismo).

Se olharmos o passado, o Cooperativismo Oral/Escrito Mais Descentralizado gerou mais Zonas de Atração, na passagem:

  • de menos para mais cooperação;
  • de menos para mais participação;
  • de menos para mais interdependência.

Nos parece óbvio, que se aumentamos a Complexidade das Demandas é preciso, em algum momento, ampliar a Sofisticação das Ofertas (qualidade e quantidade).

A OBRIGATÓRIA sofisticação das ofertas implica NECESSARIAMENTE na cooperação entre cada vez mais gente.

O que sempre tivemos foram Ambientes de Cooperativismo Humano, que têm, com como grande variação, as mudanças das mídias, que nos permitem uma maior ou menor taxa de cooperação.

Quanto mais se permite a Ordem Espontânea, maior é a Taxa de Cooperação e vice-versa.

Podemos definir Ordem Espontânea como movimentos sociais produzidos mais de baixo para cima do que de cima para baixo.

Tivemos aí sim, dentro das Eras Civilizacionais Cooperativas a divisão de um Cooperativismo mais ou menos centralizado ou descentralizado, com mais movimentos de Ordem Espontânea ou menos.

Quanto mais determinado tipo de Cooperativismo é centralizado, menos teremos Ordens Espontâneas e menos capacidade de lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva. E vice-versa.

Na União Soviética, tivemos um Cooperativismo Oral/Escrito  com uma maior taxa de verticalização e redução da cooperação, o que acabou gerando problemas para se lidar com a complexidade crescente.

Porém, todas as decisões que foram tomadas em ambos Cooperativismos – mesmo de forma centralizada – foram determinadas pelos limites das Tecnopossibilidades Midiáticas.

Hoje, estamos diante do Cooperativismo Digital (que inclui a oralidade e a escrita), que nos permite estabelecer Taxas de Cooperação muito maiores entre indivíduos, pois houve uma quebra das barreiras entre as pessoas, a saber:

  • de tempo e lugar;
  • da aferição da confiança (hoje se confia em alguém ou em algum produto ou serviço pela Reputação Digital que está disponível);
  • das fontes de informação;
  • das trocas entre as pessoas.

O que chamamos hoje de “capitalismo“, um modelo mais descentralizado do que sugerimos chamar de Cooperativismo Oral/Escrito, sofrerá uma série de mudanças estruturais.

Teremos nas próximas décadas um novo tipo de Macro Cooperativismo diante das Tecnopossibilidades existentes, que terá versões mais ou menos centralizadas.

É isso, que dizes?

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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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