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Ontem, ministrei a sexta aula para a turma avançada da Iplan, quando discutimos sobre detalhes do laboratório.

A aula em particular pode ser vista aqui:

Todos os áudios desse curso podem ser vistos aqui:

Mas senti necessidade de detalhar, ao discutirmos um possível projeto de fiscalização de transporte 3.0,  uma classificação relevante sobre esse tipo de projeto com uso intenso de colaboração de massa.

Há dois tipos possíveis de colaboração de massa:

col_massa

  • Decisão direta do usuário – a plataforma é feita para entregar ao usuário a decisão, como é o caso do Mercado Livre, ou TaxiBeat. Há o reputacionismo de cada fornecedor e o usuário, a partir dos dados disponíveis de cada um, toma a sua decisão.
  •  Decisão indireta do usuário – a plataforma é feita para criar mecanismo que levem CADA VEZ MAIS a colaboração do usuário, mas a decisão não pode ser direta, pois não há possibilidade de escolha, como é o caso de transporte público, por exemplo.

São duas realidades diferentes.

Na primeira, o processo é mais fácil, pois o especialista de colaboração de massa apenas entrega o reputacionismo e deixa por conta do usuário criar o mérito, usando o que tem disponível para a tomada de decisão.

No segundo caso, é mais complexo, pois todo o processo terá se que ser alterado, pois o peso que a colaboração terá que ter não depende apenas do usuário, mas que todo o sistema se adeque para que o peso do usuário seja cada vez maior.

Vejamos a figura:

col_massa2

E aí vamos ter duas situações distintas.

  • As plataformas de colaboração de massa que serão utilizadas para fiscalização de terceiros, que o Estado fiscaliza pelo e para o cidadão;
  • E as plataformas de colaboração de massa que serão utilizadas para a fiscalização do serviço do próprio Estado.

As duas implicam mudanças culturais e resistências distintas, mas que devem ser analisadas na implantação pelos especialistas.

É isso, que dizes?

 

 

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