O ser humano tem duas questões básicas: sobreviver e viver.
Ou de sobrevivência e existência.
Quem trabalhou muito com isso foi Maslow, quanto mais no alto da pirâmide, mais vivência e menos sobrevivência.
Quando pensamos em Ciência CientÃfica (voltada para problemas) podemos separar duas linhas de pesquisa para contrapor à divisão bem comum entre ciência aplicada e pura – que eu acho extremamente imprecisa e “atrapalhadora“.
A nosso ver, temos duas linhas de pesquisa diante dos problemas:
- Problemas de sobrevivência;
- Problemas de existência.
Em ambos os casos, as pesquisas podem utilizar métodos mais cientÃficos.
Porém, os problemas da existência são ligados, de maneira geral, à curiosidade e nem sempre desaguam em metodologias.
O estudo do tamanho do pescoço de um dinossauro é um exemplo desse tipo, que pode-se chamar de um tipo de Ciência CientÃfica da Curiosidade, a partir de diferentes métodos – com limitações para se aferir resultados.
Quem tem razão? É dois metros e 50 ou 60 o pescoço do bicho?
Problemas de existência, ligados à curiosidade, devem ser estimulados em regiões em que a sobrevivência foi superada e podemos dizer que servem para um tipo de entretenimento – mais consistente – para os interessados, via livros, documentários, etc.
De maneira geral, entretanto, a Ciência mais relevante está ligada à sobrevivência, na qual é possÃvel aferir resultados das pesquisas e atende à s demandas de mais gente.
Acredito que esta nova separação entre sobrevivência e existência facilita, em muito, a compreensão do problema e a de entender quando estamos diante de uma ou outra.
A ideia, por exemplo, de Ciência Pura e Aplicada é algo que merece também uma ressalva.
Aqui na escola, analisamos que TODOS os problemas têm diversas camadas de bifurcações cientÃficas, que definem como será a metodologia proposta e esta o operacional.
E aà temos a ideia do EdifÃcio do Conhecimento que se aplica a qualquer problema. Dependendo da dificuldade em atuar diante dele, deve-se subir para nÃveis mais alto do debate, à procura de bifurcações mais abstratas.

Assim, o lado “puro” é uma parte do edifÃcio.
E o lado aplicado é outra parte, que devem ser “visitados” quando demandados.
É isso, que dizes?