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As convicções, por mais fortes que possam ser, devem ser analisadas dentro de seus contextos históricosPaul Veyneda minha coleção de frases;

Deixei aqui uma mensagem para preparar as aulas 2 e 3 desta semana, nas quais verermos e discutiremos o filme “Lutero”.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ls50FRNXSls]

Recomendo também ver a discussão sobre o filme já feita aqui nos seguintes posts:

Quem não é aluno, pode comentar sobre o filme aqui no blog.

Nos vemos amanhã!

6 Responses to “Aulas pós-Facha 2 e 3: Lutero”

  1. Luiz Ramos disse:

    Você não sabe, mas eu sou aluno também. Aluno assíduo, aqui, acompanhando suas pesquisas e escritos!!!
    Muito interessante sua visão do episódio sobre Lutero.
    Abraços
    Luiz Ramos

  2. Fala professor

    Pensando na aula de ontem, quando o senhor coloca que o modelo de Congresso atual nosso vai mudar (não necessariamente para melhor), confesso que isso gerou uma certa preocupação. Mas fiquei mais tranquilo quando na aula também concluímos que mentes independentes fazem melhor uso de novos canais de comunicação. Isso serve de alívio num Congresso que até há alguns dias estava discutindo se liberava ou não o uso da Internet em campanhas eleitorais. Restrições agora só em TVs pela Web. Graças a Deus a maioria lá está longe de ser uma mente brilhante e independente.

    abs, Eduardo Mansell

  3. Rodrigo Braga disse:

    Ontem assistimos, na pós-Facha, a 1ªparte do filme Lutero (a 2ªparte será na 5ªfeira) logo em seguida o Nepomuceno deu início a um estimulante debate que provocou um grande movimento mental na galera, registrei algumas conclusões, dúvidas, certezas que seguem agora: a internet não é a 1ª ruptura com este modelo de comunicação, a chegada do livro impresso também representou uma ruptura; Lutero propôs uma mudança, ele questionava as práticas da igreja católica, tinha uma mente independente, o que era e continua sendo fundamental para as mudanças. O blog da época era a porta da igreja onde ele postava suas mensagens, mas só que neste blog só o Papa podia postar (democrático né?); Vários monges tiveram a mesma ideia de Lutero, mas quando chegavam ao Papa davam um fim neles; Lutero ganhou relevância; A igreja controlava a comunicação; A internet foi construída dentro das universidades e criou um novo canal de comunicação; Estamos vivendo mais uma sociedade do conhecimento e da informação; A estrutura social baseia-se num poder conservador que não permite o novo, assim como as mídias tradicionais, a indústria fonográfica, que querem manter seu poder; os novos canais questionam as estruturas passadas; Lutero enxergava Deus de outra forma, era uma nova visão.
    Nepô, essa é a minha contribuição para que o debate continue quente na próxima aula
    abs

  4. cnepomuceno disse:

    Rodrigo, parabéns, bom resumo!
    Eduardo, acredito estarmos a beira de revoluções sociais, mas não de revoluções humanas, que exige mais do que um novo canal. abraços, Nepô,

    Ver mais sobre isso aqui:
    http://nepo.com.br/?s=rioinfo

  5. Laura Dias disse:

    O curioso é que não só as revoluções são cíclicas: os “desacordos” também.

    O Rodrigo cita que “só o Papa podia postar” no “blog da época”. Empresas fazem isso quando criam blogs sem espaço pra comentários; é o que acontece quando ginásios esportivos proíbem os espectadores de twittarem durante os jogos; a imprensa faz isso ao usar o seu aparato pra desqualificar o pequeno produtor de conteúdo. Essa tentativa de manutenção do status quo ainda está sendo feita pela mesma via que era feita 500 anos atrás: pela retenção, pelo controle de informação.

    Ora, se a história humana vai se repetindo, essa situação não tende a se sustentar ad infinitum. Como também se levantou na aula de terça-feira, quem conseguir se adaptar tem bem mais chance de sobreviver: incorporar o novo discurso (como a própria igreja chegou a fazer), se apropriar dele, é a chave. Hoje uma dada tecnologia pode não parecer ameaçadora; amanhã o papo pode ser outro.

    Outro ponto do debate bacana de se destacar é a questão da latência. Lutero ganhou relevância, primeiramente, porque pôs em evidência uma pulga que já andava mordendo a orelha de muita gente. Foi isso que fez binômio com a “novidade tecnológica que se infiltra na sociedade”. Em tempos de internet, isso tem seus correspondentes macro (a necessidade individual de se fazer ouvir; o direito de pensar E de contribuir) e micro (a chegada *daquela* ferramenta a que muitos aderem porque supre necessidades antes desassistidas).

    Pra fechar essa contribuição, uma ideia que foi parcialmente debatida: o mérito da dupla Lutero + Tecnologia de Impressão não foi só levar as 98 Teses a muita gente (não que isso seja pouco). Foi também tirar a exclusividade de acesso à informação dos “insiders” da igreja para os “outsiders”, pela desmistificação da linguagem e acessibilidade do formato. O “sub-texto” dessa ação é que se pode-se interpretar a fé sem ser um “insider” (vale lembrar que Lutero só teve a chance de “interpretar deus” porque era um insider, que teve acesso à “chave do banco de dados”). Isso entra na discussão sobre a mente independente: por mais que as pessoas estivessem divididas, naquele momento, entre ser guiadas por Roma ou por Lutero, abre-se um precendente para que surjam mais interpretações. Em termos mais atuais, abre-se a possibilidade de seguir o @igreja, o @lutero, ambos, nenhum, ou criar um novo arroba.

    Abs!

  6. cnepomuceno disse:

    Laura, muito bom….nossa…complementou muito bem…parabéns…

    Hoje tem mais.

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