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Nos dias de hoje, existem muitos professores de filosofia, mas não filósofos.” – Henry David Thoreau.

O livro “A sutil arte de ligar o F*da-se“, de Mark Manson – que estou analisando este mês para a escola – é um livro de filosofia para a vida.

É filosofia aplicada para questionar antigos valores, propor novos e aumentar a taxa de felicidade dos respectivos leitores.

Existe hoje na sociedade um forte preconceito de cima para baixo do que podemos chamar de literatura de “autoajuda”.

Os pseudo-filósofos de plantão – muito preocupados com a sua própria felicidade – não gostam quando outros conseguem chegar a mais gente.

Não podemos dizer que todos os os livros de autoajuda realmente ajudam, mas há uma tentativa de comunicação e de refletir sobre valores tóxicos – aqueles que reduzem a taxa de infelicidade.

É preciso deixar bem claro que a filosofia, apesar do que diz os filósofos caixa baixa de plantão, não é o amor à sabedoria, como ensinam para o ENEM, mas o amor à felicidade.

A sabedoria é uma ferramenta humana para nos ajudar a ser mais felizes.

O conhecimento, assim, é o rabo e não o cachorro na vida das pessoas.

O livro de Mark Manson representa bem um tipo de filosofia intuitiva, que traz conceitos mais próximo às pessoas.

Ele não cita filósofos, mas apresenta respostas progressivas relevantes a várias questões filosóficas estruturais.

O livro de Mark Manson sobre o Foda-se traz vários pontos de questionamento interessantes para essa nova etapa civilizacional pós-Internet.

O objetivo do livro é questionar determinadas formas de pensar (paradigmas), valores e hábitos, que aumentam nossa taxa de infelicidade.

O livro não é apenas interessante no conteúdo, mas principalmente na forma fácil, através de histórias da sua vida pessoal, que facilita muito a compreensão por um leitor menos afeito às questões filosóficas.

Vou procurar – ao analisar ao longo do mês o livro – sistematizar as dicas do autor, no meu trabalho de construir um novo sistema filosófico para a Civilização 2.0.

Acredito que a venda exponencial do livro atende a uma demanda latente da sociedade: ter novos valores mais adaptados a um mundo com muito mais opções, mais mutante e inovador.

Diria que Manson faz uma crítica ao que podemos chamar de literatura de autoajuda de baixa eficácia e eleva o debate sobre o tema, popularizando conceitos filosóficos relevantes.

O desafio de ler o livro em profundidade é esse, vamos em frente.

É isso, que dizes?

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