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Quando falamos de mídia, estamos intoxicados por uma espécie de sindicato do pensamento, que dividiu o conhecimento em caixas.

Mídia é coisa de comunicação (sim, eu sei Palhano que o McLuhan não pensava assim) 🙂

Mas passemos a refletir sobre o tema.

Mídia é aquilo que está no meio e permite/facilita/possibilita a interação de vários tipos entre as pessoas.

Para que se tenha um mídia, aquilo que viabiliza a interação humana, é preciso:

  • um canal – no qual correm os códigos para que se possa transmitir determinada mensagem;
  • uma linguagem – através de códigos compartilhados/conhecidos/dominados que permita que as partes consigam se entender.

Quando falamos de moeda/dinheiro temos a seguinte definição:

Moeda/dinheiro – meio pelo qual são efetuadas transações/interações comerciais. Comércio vem de co (junto) mercial/modity (aquilo que é adequado)

Assim, podemos dizer que a moeda é uma mídia, que permite que se estabeleça a interação comercial entre as pessoas, adequando demandas e ofertas.

Podemos chamar de Mídia Comercial (na qual temos um preço) e temos outra Mídia Não Comercial (na qual não temos um preço)?

Ou melhor a mídia dos códigos alfabéticos e mídia dos códigos numéricos?

O interessante é que o paralelo entre as duas mídias abre a possibilidade de mil especulações e aprendizados, pois mídias numéricas, para efeito de trocas comerciais, gera um índice de interação de fácil absorção – os preços.

Quando falamos agora do digital de Linguagem dos Ícones, estamos, no fundo, juntando duas mídias, que estavam afastadas, mas que vão se aproximando.

Um motorista ou passageiro que tem 4.9 no Uber, foi precificada pelo mercado das interações, que agora deixam marcas/rastros como uma etiqueta de supermercado.

O que estamos chamando de Linguagem dos Rastros Digitais é a aproximação da mídia comercial com a não comercial, ou a alfabética com a numérica.

Há, em função da complexidade, necessidade de precificar o desempenho das pessoas para que elas possam se tornar empresas e negociar produtos e serviços.

Há uma monetização maior de toda a sociedade, o que nos abre um campo amplo de reflexões.

É isso, que dizes?

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