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Um dos pilares da Escola Bimodal é de que o aumento demográfico é causa direta das crises que estamos passando.

Esse tipo de argumento é contestado principalmente pelos defensores das Ordens Centralizadas.

Porém, fugindo dos discursos utópicos da cigarras de plantão e indo para um papo de formiga, podemos dizer que matematicamente aumentar a população cria um déficit de ofertas que precisa ser respondida por novo patamar de demanda.

Um país como o Brasil que teve 30 milhões de habitantes não pode continuar com mesmos hábitos e práticas com 210 milhões 100 anos depois.

Há uma multiplicação das demandas que precisam ser atendias por novas ofertas.

Podemos até dizer que algumas melhorias que ocorreram no país, talvez pudessem produzir uma vida melhor, se nós estivéssemos ainda com os 30 milhões – o que não é realidade.

O Brasil precisaria ter produzir uma quantidade de ofertas sete vezes ou muito mais para abrigar os novos 180 milhões de brasileiros que chegaram nos últimos 100 anos.

Imagina uma migração constante de 18 milhões de novos imigrantes chegando ao país de dez em dez anos.

Que fator senão a demografia pode ser apontado como a grande promotora de problemas.

O que se pode alegar é que as soluções deveriam ser na medida do problema criado, mas não de que o problema criado é fruto do “sistema”.

O sistema deveria ser aprimorado para resolver o problema do aumento radical da falta de condições básicas de sobrevivência dos novos 180 milhões de imigrantes.

Assim, não é apenas o Brasil que piorou, ou o sistema, mas houve uma mudança profunda na “placa tectônica da sobrevivência do país”, que ganhou mais de 180 milhões de imigrantes, que saíram da barriga das próprias brasileiras.

Não temos como atribuir isso a alguém, mas a uma decisão de milhões de pessoas que nos trouxeram a essa situação atual.

O país, diferente de outros e parecidos com aqueles, precisa não mais dar pulos de galinhas, mas voos de águia para continuar crescendo demograficamente e resolver o problema.

E para isso é preciso, antes de tudo:

  • de um diagnóstico adequado – o salto demográfico e a nossa incapacidade de nos ajustar a ele;
  • E um tratamento – permitir que a ordem espontânea demográfica, seja seguida da ordem espontânea econômica, que os milhões de brasileiros possamos empreender para ajustar complexidade com produtividade.

Temos hoje em larga escala o uso da Internet como ponto positivo, o que faz de nós uma das nações mais participativas em termos políticos atualmente.

Um país com mais gente, pode ser muito positivo, pois:

  • tem muita diversidade;
  • tem mercado interno forte;
  • e capacidade produtiva.

O problema é que temos que transformar quantidade de gente em vacina para nossas crises e não na eterna doença.

Temos um uso intenso da internet, o que é positivo, mas temos que transformá-la na nossa força motriz.

Usá-la para quebra as barreiras da velha ordem, incluindo daqueles que se equivocam no diagnóstico confundir a vacina (mais ordem espontânea para nos tirar do caos) com a doença.

O que agrava mais ainda o problema.

É isso, que dizes?

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