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Temos dito que a chegada da Era Digital é a maior mudança que o sapiens já viveu em toda a sua história.

As novidades são as seguintes:

  • Nunca tínhamos chegado a marca dos 7 bilhões de sapiens e isso tem um forte impacto na pressão por determinadas mudanças;
  • Pela primeira vez, introduzimos na sociedade novos canais e linguagens, que permitem a interação de muitos para muitos, criando uma nova base para estruturar todas as organizações da sociedade.

Estes dois eventos juntos e relacionados marcará a nova Era Civilizacional, nosso palpite, aliás, é de que a história do sapiens será dividida em duas etapas:

  • Pré-digital – quando o modelo de comunicação/organização da espécie lembrava os mamíferos, baseado em sons, que demandavam obrigatoriamente a presença de líderes alfas;
  • Pós-digital – quando o modelo de comunicação/organização da espécie se aproximou dos insetos (em particular das formigas), não mais baseado em sons, mas em rastros digitais, que permitem a administração por micro líderes contextuais, conforme a reputação online de cada um.

Uma espécie com 7 bilhões de membros interdependente um dos outros precisa de um modelo de comunicação e administração mais compatível com esse patamar de complexidade.

Só podemos compreender e aceitar estas premissas acima citadas, se partirmos da compreensão de alguns autores, hoje praticamente desprezados pelo mainstream:

  • Iniciando por Thomas Malthus que, tirando vários absurdos das suas ideias, nos legou uma descoberta importante: aumentar o tamanho da espécie pode provocar crises produtivas;
  • Tais crises produtivas, entretanto, não ocorreram, pois a espécie não é fixa, mas mutante, o que nos leva a Darwin;
  • E mais: é uma tecnoespécie, como defende Innis, Havelock, McLuhan (todos canadenses), que tem nas mídias o grande fator de mutação da civilização de uma etapa “a” para “b”;
  • Nesta linha, Pierre Lévy nos aponta a chegada da nova Era Digital, na qual podemos, pela primeira vez, criar modelos de interação de muitos para muitos, o que cria a base administrativa para uma nova etapa humana.

Nós aqui no Brasil, na Escola Bimodal, colocamos tudo isso num “liquidificador” e estamos construindo uma visão canadense-brasileira do digital, revisando antigos paradigmas e criando novos.

Um Futurismo menos MIMIMI e mais científico. Menos focado em desafios tecnológicos, mais em desafios psicológicos. Menos para a inovação pela inovação, mais pela inovação para a competição.

Estar preparado para a grande guinada, dentro do olho do furacão, próximo dos primeiros anos da nova civilização, é ter a capacidade de desaprender rapidamente velhos conceitos e ganhar os novos para agir com mais eficácia.

Não deixar a locomotiva muito distante.

É isso, que dizes?

O tema da grande guinada é muito debatido nos seguintes Módulos da Escola:

Veja o depoimento escrito de vários dos nossos alunos:

http://bit.ly/31VCIAq (módulos Master 4 e 5).

Um deles me disse o seguinte:


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