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Uma teoria é um conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas, aplicadas a uma área específica.

Quando falamos de teoria da história, nos referimos a fatores que podem nos ajudar a marcar início e fins de Eras Civilizacionais.

Momentos que tivemos um fenômeno, que a partir dele, muita coisa se alterou dali por diante, em todos os setores e em muitas regiões, atingindo cada vez mais sapiens.

Existem várias teorias históricas concorrendo no mercada, a partir de diferentes fatores:

  • luta de classes (marxista);
  • pela economia;
  • pelos fatos políticos;
  • pelos planetas;
  • pela lua, pelo sol e por aí vai.

A chegada do digital e respectivo impactos, entretanto, não se encaixaram e nem foram previstos por nenhuma das teorias que tínhamos, até então.

Podemos dizer assim que:

  • Ou o digital é um fenômeno particular, que nunca ocorreu, em que era impossível ser previsto pelas Teorias Históricas vigentes, como se fosse um disco voador com marcianos que tivessem baixado na terra, algo totalmente inusitado;
  • Ou o digital faz parte de um fenômeno recorrente, que já ocorreu, que não se encaixa nas teorias históricas de plantão, o que demanda rever estas teorias, pois a vida é que manda nas teorias e não o contrário.

Marshall MacLuhan (1911-80), filósofo canadense, estudioso dos fenômenos da comunicação – meio que deixado de lado no século passado – criou uma escola (conhecida como de Toronto) e criou uma Teoria Histórica baseada nas mídias, que começa a se tornar emergente.

Segundo ele, quando há mudança de mídia, a sociedade muda. Defende, assim, que a história deve ser marcada pelas seguidas chegadas das novas mídias.

As mídias, assim, seriam uma espécie de “placa-mãe” da nossa tecnoespécie, que quando chegam mudam o sapiens e a civilização.

Diversos pesquisadores canadenses (Harold Innis, Erick Havelock, Pierre Lévy) entre outros se debruçaram e começaram a construir uma nova Teoria sobre a história, a partir de McLuhan.

Nela, a partir do estudo de fenômenos midiáticos na história, os pesquisadores passaram a sugerir que deveríamos começar a marcar mudanças civilizacionais a partir da chegada de novas mídias, como vemos abaixo (com adaptações feitas por mim):

(Se quisermos ignorar os gestos, podemos classificar também como Revolução Midiática 3.0.)

Na minha visão e das pessoas da nossa escola Bimodal, aqui do Brasil, tal teoria nos parecer mais robusta, mais coerente, faz mais sentido, pois permite explicação melhor e deve ser a base para o trabalho estratégico das organizações.

Para nós, então, os debates e estratégias diante do digital, entram na seguinte situação:

  • AM – Antes de McLuhan e de sua Teoria da História – análise do Digital como Fenômeno Social Único (maioria) ou Fenômeno Social Recorrente/Revolução Industrial (emergente nos Estados Unidos e Brasil);
  • DM – Depois de McLuhan e de sua Teoria da História
    análise do Digital como Fenômeno Social Recorrente/Midiático (defendido pela nossa escola).

Estrategistas e Futuristas de todos os setores que querem projetar, prognosticar e criar metodologias para ajudar pessoas e organizações no médio e longo prazo terão que optar por alguma Teoria, se quiserem ser competitivos.

Apostamos na de McLuhan.

Podemos dizer que muito da cegueira e principalmente da histeria que temos sobre o Digital atualmente vem justamente por termos Teorias Históricas inadequadas, mal encaixadas, o que torna impossível um trabalho futurista mais sofisticado.

É isso, que dizes?

Criamos no Brasil a Bimodais – Futurismo Competitivo, a primeira escola brasileira, que abraçou a Teoria Histórica de McLuhan como referência nas predições, metodologias, análise, cursos e pesquisas.

O tema é aprofundado principalmente nos módulos:

Veja o depoimento dos nossos alunos dos respectivos módulos:

http://bit.ly/31VCIAq

Um deles me disse o seguinte:

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