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Hoje, tive a honra e o prazer de comentar o livro “Cibercultura”, de Pierre Lévy para o Resumocast – realmente o melhor podcast de livros do país.

Veja aqui:


A novidade deste episódio é de que pela primeira vez, em um canal bem conceituado e muita capilaridade, pude questionar, de forma clara, o pensamento americano.

O que pode parecer um sacrilégio para muita gente.

Sim, parece uma heresia dizer que são eles – em alguma medida – que estão atrapalhando nossa compreensão do digital, particularmente, para organizações tradicionais que desejam promover a Transformação (para o) Digital para se manterem competitivas no mercado.

Tais críticas se encaixam dentro de um longo e antigo debate da ciência entre qual é o melhor método para resolver problemas:

  • indutivo (dos fatos com os mesmos paradigmas);
  • e o dedutivo (da revisão dos paradigmas para os fatos).

Não defendo nem um nem outro, de forma dogmática, pois o uso de um ou de outro vai depender de cada problema.

  • Problemas comuns pedem indução;
  • Problemas Incomuns clamam por dedução.

Podemos dizer que um jovem que quer criar uma startup pode usar o método indutivo, com algumas ressalvas, pois basta copiar os líderes do mercado.

Os novos paradigmas, que estão embutidos dentro do Uber, do AirBnb, Mercado Livre, Youtube, vão aparecer no novo modelo, naturalmente, “paradigmas inside”.

O jovem empreendedor não tem um legado passado (principalmente psicológico) – vai apenas começar do zero com menos barreiras psicológicas.

O método indutivo, entretanto, tem sido um veneno para as grandes organizações tradicionais, pois está se tentando entender os dados sem rever os principais macro paradigmas da administração.

Macro Paradigmas – Darwin e Einstein nos ajudam nisso – são alterados por gênios – e não pensadores medianos, ou marqueteiros de plantão, ou equipes falsamente motivadas em uma sala de Design Thinking, fazendo brainstorm.

É preciso identificar qual é o gênio da vez que pode nos ajudar a entender o atual momento. E é na escolha do gênio, que se define Escolas de Pensamento e, por sua vez, de Futurismo.

Marshall McLuhan (1911-80) é, a nosso ver, o gênio que deve ser utilizado para a dedução, ao revisar os atuais macro paradigmas para entender o digital, pois eles nos diz, seguido depois por Pierre Lévy:

  • O sapiens cria a tecnologia e ela nos recria (McLuhan);
  • Mudou a mídia, mudou a sociedade (McLuhan);
  • Mudou a mídia, temos revoluções civilizacionais (Lévy).

Quando partimos para entender o digital sob este ponto de vista, as coisas ficam mais claras, ganhamos escala, termos de comparação, padrões e macrotendências mais consistentes.

  • Percebemos qual é o mosquito: a mídia;
  • O tamanho da mudança – de uma era civilizacional para outra;
  • E fatos comparativos de outras revoluções do passado para entender padrões, tais como macro mudanças administrativas, na forma de comando e controle, com a chegada de novos canais e linguagens – por causa do aumento demográfico (isso é a minha colaboração para a escola).

Escolas de Futurismo se distinguem, assim, dos gênios escolhidos.

Me diga o gênio que funda a tua escola e eu te direi da sua eficácia.

Organizações Tradicionais,portanto, precisam de Escolas de Futurismo com os gênios bem escolhidos – é isso que o mercado está precisando – urgente!

Minha sugestão tem sido – agradeço ao Gustavo o espaço para nossa narrativa no Resumocast – começar de McLuhan para poder ir adiante.

É isso, que dizes?

O tema de Futurismo é tratado aqui na nossa formação, de forma distinta, em dois módulos:

Mais detalhes: bimodais.com.br/pro

Veja o depoimento de um dos nossos formandos:



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