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Este é o terceiro texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro que está sendo analisado em 2019.

Há um alinhamento importante do Abundância com a Escola de Pensamento Bimodal: a referência da Crise Demográfica, uma força relevante a ser colocada na Equação do Futuro, que muitas vezes não aparece na maioria dos livros sobre a Era Digital.

Há, portanto, atrelado um Ciclo de Escassez quando aumentamos a população. É algo tão simples e óbvio.

Assim, se se vamos falar de abundância, temos que falar da Explosão Demográfica, que gera escassez. Mas o que gera abundância? Tema que debato no quarto texto.

Podemos, portanto, dizer que não se pode pensar a Era Digital sem incluirmos nas variantes do problema a Explosão Demográfica.

Isso é um alinhamento conceitual importante do livro com a Escola.

Além disso, há algo relevante no Abundância, também alinhado com nossa Escola, de que as Tecnologias são espécie de “possível adjacente” (pg. 285).

O nome é confuso, mas significa que as tecnologias quebram fronteiras existentes quando chegam e, por sua vez, criam novas fronteiras.

Ou seja, o que permite que o Sapiens possa superar as Crises de Escassez – hoje e no passado – é o desenvolvimento de novas tecnologias..

Somos a Espécie mais Mutante, pois podemos inventar e recriar as tecnologias. Não temos uma cultura genética, mas uma Tecnocultura.

Note que o otimismo do Abundância e também, em parte da nossa Escola, se deve a visão filosófica distinta do senso comum.

Podemos enxergar dois opostos:

  • A Escassez não tem saída – se vê que as tecnologias recriam a nossa sociedade e a própria espécie. Isso aparece no livro Abundância nas páginas 19, quando os autores citam o livro pessimista “Limites do crescimento” e também as teses de Thomas Malthus;
  • A Escassez tem saída, pois se vê que as tecnologias recriam a nossa sociedade e a própria espécie.

O olhar pessimista sobre o futuro vê a Escassez como beco sem saída, pois não enxerga que o Sapiens supera as crises criando novas tecnologias.

“A tecnologia é um mecanismo liberador de recursos” (pg. 17).

Neste momento os autores do Abundância estão promovendo uma Revisão Filosófica do papel da tecnologia para o sapiens.

Tecnologia para eles e para nós é espécie de “porteira“, que quando surge abre uma série de recursos podem superar as crises de escassez.

O problema não é a escassez, mas de acessibilidade” (pg.18).

Ou seja, os recursos são escassos, pois ainda não desenvolvemos tecnologias que permitam criar novas formas de resolver velhos problemas, tais como:

  • Petróleo por energia solar;
  • Falta de água potável por migração de água salgada por potável.

A base do otimismo, assim, dos autores se deve a mudança filosófica do papel das tecnologias para o ser humano.

Poucos recursos são realmente escassos” (pg.18).

Se não houver essa revisão filosófica, veremos uma espécie estática e escrava do aumento demográfico e vice-versa.

É um alinhamento saudável que nos dá margem para oxigenar o tema.

A Escola trata desse assunto largamente na Filosofia da Tecnologia, uma das Ciências Emergentes que utilizamos.

(O tema é bem debatido no meu último livro “Administração 3.0” e no Módulo Básico da Formação Bimodal.)

As outras temporadas podem ser vistas aqui.






A Escola trata desse assunto largamente na Filosofia da Tecnologia, uma das Ciências Emergentes que utilizamos.

(O tema é bem debatido no meu último livro “Administração 3.0” e no Módulo Básico da Formação Bimodal.)



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