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Este é o segundo texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro de 2019.

Como dissemos no texto de abertura, nossa missão aqui é alinhar, desalinhar ou realinhar com os conceitos da Escola de Pensamento Bimodal, de tal forma a aprimorar a visão de todos sobre o futuro.

O livro de Diamandis e Kotler, diferente de outros do mercado, tem o viés otimista. Para eles, o futuro será melhor do que o presente e o passado.

Vai na linha do livro o Otimista Racional, de Matt Ridley, que já dissequei no passado, veja abaixo as melhores frases:

O Abundância, assim, analisa que o que estamos fazendo hoje e continuaremos a fazer nos trará futuro melhor – o que é o primeiro alinhamento deles com a Escola, que tem visão similar.

Isso se deve ao nosso alinhamento comum ao papel das tecnologias na sociedade.

O senso comum é de que o ser humano é cultural e o nosso é de que é tecnocultural, o que nos dá margem muito maior de superar o que chamamos hoje de escassez.

Escassez, assim, por nós e pelo livro, é visto como um estágio no qual não há AINDA tecnologias que consigam transformar o que hoje é pouco em muito.

Porém, hoje, diferente dos autores, conseguimos enxergar um Ciclo Abundante, mas não Abundância permanente – como eles sugerem.

Nós vemos a Era Digital como um Fenômeno Social Recorrente e a Escola Americana sobre o Digital (que tem limitações de diagnóstico) sempre analisa a Era como Fenômeno Social Único.

O livro Abundância não é diferente.

Quando se faz uma análise comparativa do passado do digital com outras mudanças de mídia – o que a Antropologia Cognitiva nos ajuda – podemos ter visão mais acurada sobre os fatos correntes.

Podemos dizer que a comparação nos faz enxergar os ciclos do Sapiens de forma mais acurada.

O Sapiens, para nós, vive Ciclos de Escassez e de Abundância, conforme a Complexidade Demográfica e as Mídias disponíveis.

Nunca haverá escassez permanente ou abundância permanente, o que há são ciclos que variam conforme o tamanho da população, as mídias e os modelos de administração possíveis.

Assim, há alinhamento da visão otimista para as próximas décadas, mas partimos de diagnósticos diferentes.

Nós acreditamos num ciclo, ele em algo mais permanente.

As outras temporadas podem ser vistas aqui.

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