Versão 1.2 – 24/09/2013
(original: 12/09/13)
Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto lÃquido, sujeito à s alterações, a partir da interação.
Como vimos neste post, a forma como construÃmos a verdade é a espinha dorsal do modelo das sociedades humanas. A produção da verdade, entretanto, não é fixa, muda por vários motivos  (muitos já estudados) e de forma radical  (ainda não estudado de forma profunda) quando temos uma Revolução Cognitiva. Para entender o que muda com a chegada da Internet, precisamos reproblematizar o tema.
Podemos entender verdade como as ideias hegemônicas que circulam pela sociedade e que vivem em tensão entre diferentes pontos de vista, mas ganham um ar de hegemônica.  Podemos dizer, assim, que as verdades aceitas são aquelas que vão basear a tomada de decisão.
As verdades, entretanto, não voam na sociedade.
Elas são distribuÃdas por uma tecno-aparato produtor das verdades que se estrutura ao longo do tempo moldadas por:
- – contextos sociais, polÃticos e econômicos de cada época, região ( isso já foi bem estudado);
- – pelo ambiente cognitivo de plantão, que pode controlar com mais ou menos intensidade essa produção (isso fica mais claro agora pós Revolução Cognitiva);
- – pelo tempo de uso de um dado ambiente de produção que vai se tornando viciado;
- – e pelo aumento da complexidade da espécie, principalmente pelo aumento demográfico que aumenta a latência pela sofisticação da produção da verdade.
É preciso criar uma anatomia da produção da verdade, de uma forma nova, pois estamos lidando com algo que era fixo e agora entra em movimento, portanto precisamo fotografar de novo para, só então, apresentar como ela é construÃda, através de processo produtivo tangÃvel e intangÃvel.
Podemos desenhar esse processo da seguinte maneira.
Temos o aparato da verdade, que cria três instâncias, escola, mÃdias e empresas públicas e privadas, que detalhei aqui. Este aparato se divide em duas camadas:
- – a cultural – que define como as verdades serão distribuÃdas, de uma forma mais ou menos centralizada (monoteÃsta e politeÃsta);
- – e a fÃsica (topológica) – quais são as redes e os canais, a partir das tecnologias cognitivas disponÃveis, que podem ser usadas pela sociedade.
Na camada cultural, temos duas possibilidades:
- A monoteÃsta – mais centralizada, que marca o fim de uma Era Cognitiva, a partir de uma Revolução Cognitiva, dentro de um movimento de pêndulo cognitivo em um processo de contração.
- A politeÃsta – mais descentralizada, que marca o inÃcio de uma nova Era Cognitiva. a partir de uma Revolução Cognitiva, no mesmo movimento em um processo de expansão.
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[…] A construção da verdade politeÃsta digital (ver post que será feito.). […]
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[…] ou descentralizadoras nas tecnologias cognitivas, pois há mudanças na plástica cerebral e em como produzimos verdades (tangÃveis e […]
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[…] maneira em que a sociedade constrói a sua verdade. Estamos migrando de um modelo monoteÃsta de construção da verdade para um politeÃsta. A construção da verdade está atrelada à topologia das redes de […]
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