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Quanto menos um homem conhece a respeito do passado e do presente, mais inseguro terá de mostrar-se seu juízo sobre o futuro Freud – da coleção;

Fruto de alguns anos de estudo, pesquisa, reflexões, segue abaixo uma tabela (em beta contínuo) na comparação entre as Revoluções do livro Impresso e da Internet, uma tentativa de tentar combater algumas visões que estão ficando cada vez mais inviáveis (diante dos acontecimento) sobre o que está acontecendo, de fato. É uma tabela que vou atualizar com frequência. Assim a versão abaixo é a 1.0 – de 09/09/2010.

Comparação entre a Revolução Informacional do Livro impresso versus da Internet

Revolução da Informação, que se inicia com o  livro impresso

Revolução da Informação que se inicia com a Internet

Duração da Era Informacional da Escrita Impressa: (1450 – 1990)

Duração da Era Informacional da Escrita Digital: (1990-?)

Nova tecnologia que vem de fora – que surge fora da estrutura de poder da sociedade. Gutenberg era um empreendedor que queria vender livros;

Nova tecnologia – que surge fora da estrutura de poder da sociedade. A Internet se inicia para resolver problemas militares;

O livro impresso é uma tecnologia cognitiva radical – que permite novas vozes, desestruturando com novas ideias o ambiente de poder da sociedade, diferente das outras tecnologias cognitivas (também inovadoras) que vieram depois, como o telefone, o rádio, a tevê, mas que não tinham essa característica de descentralização do poder;

A Internet é uma tecnologia cognitiva radical – que permite novas vozes, desestruturando com novas ideias o ambiente de poder da sociedade, diferente das outras tecnologias cognitivas (também inovadoras) que vieram antes, como o telefone, o rádio, a tevê, mas que não tinham essa característica de descentralização do poder. Confunde-se a passagem da Indústria de Mídia para a Internet, mas não se leva em conta essa descentralização;

Demografia na era anterior – Forte e rápido crescimento populacional, de 300 milhões de habitantes em 1100 para 460 milhões de habitantes em 1500, um aumento de 50% em 400 anos, gerando uma crise de demanda, que o ambiente produtivo vigente (feudalismo) não conseguia resolver, no tempo e a hora da quantidade e diversidade da nova população;

Demografia na era anterior – Forte e rápido crescimento Populacional de 1 bilhão, em 1800; para 7 bilhões em 2010, crescimento de 600% nos últimos 200 anos, gerando uma crise de demanda, que o ambiente produtivo vigente (capitalismo hierárquico) não tem conseguido resolver no modelo vigente, no tempo e a hora da quantidade e diversidade da nova população;

Adesão de empreendedores – que percebem o potencial da nova tecnologia para seus negócios. Multiplicam-se editoras em toda a Europa;

Adesão de empreendedores – que percebem o potencial de ter lucros com a nova tecnologia, multiplicam-se    novas empresas para vender todo tipo de serviços, desde acesso e vendas pela Internet;

Novo ambiente informacional – com a disseminação da tecnologia é formado um novo ambiente informacional no qual há uma mudança radical na forma de consumir e produzir informação, reduz-se a importância do mundo oral, ganhando força a palavra escrita, começa-se forte movimento de alfabetização, principalmente, com destaque, os Luteranos;

Novo ambiente informacional – com a disseminação da tecnologia é formado um novo ambiente informacional no qual há uma mudança radical na forma de consumir e produzir informação, reduz-se a importância do mundo oral e escrito, ganhando força as trocas pelo meio digital, começa-se forte movimento de alfabetização digital;

Saída de impasse – que permite com a nova tecnologia sair de paralisia social, em função de um novo canal de troca de informação entre as pessoas (livro impresso/”Orkut do papel”), resolvendo os impasses que o canal anterior (livro manuscrito) deixava: elitizado, escondido nas bibliotecas, caro, de difícil manuseio, com pouca possibilidade de permitir a difusão de novas vozes para gerar a informação;

Saída de impasse – que permite com a nova tecnologia sair de paralisia social, em função de um novo canal de troca de informação entre as pessoas (Internet/”Orkuts”), resolvendo os impasses que o canal anterior (mídia de massa) deixava: elitizado, emissor único, caro para emissão de sinal, de difícil manuseio, com pouca possibilidade de permitir a difusão de novas vozes para gerar a informação;

Objetivo principal: revelar novos valores humanos (inovadores, empreendedores, visionários, revolucionários)  para que a inovação pudesse ser acelerada, através dos novos autores que passam a difundir suas ideias no papel impresso;

Objetivo principal: revelar novos valores humanos (inovadores, empreendedores, visionários, revolucionários)  para que a inovação pudesse ser acelerada, através dos novos autores que passam a difundir suas ideias no ambiente digital;

Descentralização de poder – há uma nova gama de ideias que passa a circular na sociedade, que questionam o que era o senso comum.Denunciam o agir e o discurso dos reis e papas, que impediam com sua ideologia que novas inovações ocorressem. Mudança fundamental da civilização para superar as novas demandas que o forte crescimento populacional trazia de novo para a sociedade, permitindo-se, a partir das mudanças que ocorreram, fazendo mais com menos, em menos tempo, com menor custo, através da consolidação de direitos humanos, antes inexistentes;

Descentralização de poder – há uma nova gama de ideias que passa a circular na sociedade, que questionam o que era o senso comum. Começa-se a questionar o modelo das organizações e governos, que impediam com sua ideologia que novas inovações ocorram. É um primeiro passo para a mudança fundamental da civilização para superar as novas demandas que o forte crescimento populacional traz de novo para a sociedade, permitindo-se, a partir delas que se possa fazer mais com menos, em menos tempo, com menor custo, através da consolidação de direitos humanos, antes inexistentes (ecológicos, do consumidor, do lucro pelo lucro.)

Resultante – mais poder ao cidadão (consumidor), que ganha novos direitos, através de novas leis, com novas ferramentas de denúncia e tomada de conhecimento: papel impresso em rede social;

Resultante – mais poder ao cidadão (consumidor), que começa a ganhar nova voz, que pode resultar em novos direitos, através de futuras novas leis, com novas ferramentas de denúncia e tomada de conhecimento: meio digital em rede social;

Gestação de Revoluções –Tecnológica (inicialmente) Filosóficas (a seguir/Renascimento), que questiona os valores e estabelece novos parâmetros do senso comum vigente, difundido pelo poder do ambiente de informação que terminou com a chegada do livro impresso. Abriu-se, assim, novo campo para as mudanças sociais que vêm a seguir alterando radicalmente os campos políticos e econômico. Para que elas ocorressem, foi necessário que filósofos apontassem novos conceitos, visionários revolucionários se apoderassem do uso massificado da nova mídia e percebessem as brechas conjunturais para que o conjunto da população estivesse disposta a assumir o risco da mudança mais radical, apontadas pelos filósofos;

Gestação de Revoluções –Tecnológica (inicialmente) Filosóficas (provavelmente a seguir/Renascimento 2.0?), que deve questionar os valores e estabelecer novos parâmetros do senso comum vigente e difundido pelo poder do ambiente de informação que termina. Deve-se abrir um espaço para as mudanças sociais que devem vir a seguir com a intenção de alterar radicalmente os campos políticos e econômico. Para que elas ocorram, (se se repetir o passado) será necessário que filósofos apontem novos conceitos, visionários revolucionários se apoderem da maneira de reprodução da nova mídia e esperem brechas conjunturais para que o conjunto da população esteja disposta a assumir o risco da mudança mais radical. A eleição do Obama aponta um pouco esse cenário, porém, sem a filosofia da mudança, pois o Governo dele não assume o que se pregou na campanha;

Oxigenação social – Nova tecnologia oxigena a sociedade com novas ideias, através da circulação de novos autores, como novo tipo de visão do mundo, tal oxigenação não permite mais que determinadas ideias antigas façam sentido, criando um ambiente de questionamento geral e mostrando o quanto determinadas práticas eram incompatíveis com o novo momento, do que se diza com o que se fazia (Igreja única, poder papal, poder monárquico absoluto, compra de lugar no céu, indulgências, grandes palácios, impostos, fome, falta de produtos, miséria, etc…)

Oxigenação social – Nova tecnologia oxigena a sociedade com novas ideias, através da circulação de novos autores, como novo tipo de visão do mundo, tal oxigenação não permite mais que determinadas ideias antigas façam sentido, criando um ambiente de questionamento geral e mostrando o quanto determinadas práticas são hoje incompatíveis com o novo momento, do que se diz com o que se faz, tal como:  produtos com problemas, falta de diálogo com consumidores, lucro pelo lucro, parlamentares descolados da realidade, governos centralizados, aquecimento global, fome, miséria, etc….

Sombra – o cidadão passa a ter instrumentos para jogar luz na sombra do poder (ideias no papel impresso), com isso tem noção mais clara dos atos do poder que antes ficavam na sombra. Esse espaço do qual se aproveitava o poder vigente, através dos abusos de papas e monarcas, começa a se reduzir cada vez mais, eclodindo as mudanças tempos depois, com a maturação de novos conceitos e propostas para a sociedade;

Sombra 2.0 – o cidadão passa a ter instrumentos para jogar luz na sombra do poder (ideias no meio digital), com isso tem noção mais clara dos atos do poder que antes ficavam na sombra. Esse espaço do qual se aproveitava o poder vigente, através dos abusos de organizações e governantes, começa a se reduzir cada vez mais, possivelmente gestando mudanças que vão ocorrer daqui a alguns anos, com a maturação de novos conceitos e propostas para a sociedade, o que chamamos de empresas 2.0, escola 2.0, sociedade 2.0, capitalismo 2.0, etc…

Inovações na nova tecnologia cognitiva – fazem com que o livro impresso fique cada vez mais fácil o acesso à informação de qualquer lugar, barato para ser consumido, através de:  livro de bolso, novas impressoras, nova diagramação, nova maneira de se apresentar a informação cada vez mais adaptada ao novo meio para ser digerida. O modelo anterior do livro manuscrito entra em colapso e praticamente desaparecem, incorporados pelo novo ambiente. Nota-se que, entretanto, não morre a necessidade humana de se informar, através da imagem, do som, através do contato oral (missas, teatro), mas passam a ser fortemente influenciados pelas ideias que circulam no texto impresso;

Inovações na nova tecnologia cognitiva – fazem com que o acesso à rede fique cada vez mais fácil (de qualquer lugar), barato, fácil de ser consumido, através de celulares, laptops, fibras óticas, banda larga, nova diagramação na maneira de apresentar a informação, nova maneira de se apresentar a informação cada vez mais fácil de ser digerida. O modelo anterior do livro impresso, do rádio e da tevê não digital devem desaparecer, incorporados pelo novo ambiente. Note-se que, entretanto, não morre a necessidade humana de se informar, através da imagem, do som e do texto impresso, através do contato oral (encontros presenciais), mas passam a ser fortemente influenciados, entretanto, pelas ideias que circulam no meio digital;

Massificação da tecnologia – em dado momento o custo cai ao ponto de se tornar acessível para a grande massa, através da redução do preço de cada exemplar. Só neste momento há o início da percepção pela maioria das sombras do poder e se inicia a possibilidade das revoluções sociais;

Massificação da tecnologia – em dado momento o custo cai ao ponto de se tornar acessível para a grande massa, através da redução do preço do acesso, via banda larga. Se houver similaridade com o passado, só neste momento há o início da percepção pela maioria das sombras do poder e se inicia a possibilidade das revoluções sociais;

Popularização – assim, estabelece-se o acesso do potencial das ideias,  a partir da escrita impressa para a maior parte da população. Nota-se que a escrita impressa já era utilizada há séculos, porém, a população mais pobre só começa a ter acesso, a um custo razoável, a partir de 1450, quando passa, inclusive, a ser vendida nas primeiras livrarias, podendo-se, assim, conceituar que a chegada do livro impresso foi a viabilização da Escrita 2.0, já que poucos tinham acesso ao seu potencial e com a massificação ganha um outro caráter;

Popularização – assim, estabelece-se o acesso do potencial das ideias,  a partir do meio digital para a maior parte da população. Nota-se que a o meio digital  já era utilizada há décadas (desde 1940), porém, a população mais pobre só começa a ter acesso, a um custo razoável, a partir de 1980, quando passa, inclusive, a ser vendido  micro computadores, em 1990 inicia-se a comercialização deles em rede (Internet) e em 2004, passa-se a oferecer um serviço da banda larga, com custos menores, comparados ao acesso discado, via modem e linhas telefônicas. Surgem tempos depois as lan-houes, podendo-se, assim, conceituar que a chegada do meio digital em rede foi a viabilização do Digital 2.0 (web 2.0), já que poucos tinham acesso ao seu potencial e com a massificação ganha um outro caráter;

Relação humana – Estabelece-se nova forma de relação humana massificada a distância – um-muitos, na qual o autor pode expressar suas ideias sem estar presente no mesmo tempo e lugar, ampliando o poder que era restrito ao mundo oral, que era prisioneiro da relação um-um, que obrigava aos interlocutores a estarem no mesmo tempo e lugar . Reduz-se distâncias, aumenta-se a velocidade da troca, permite-se que pessoas de uma dada região possam ter acesso a ideias dos “de fora” e diminui-se o conceitualmente o tamanho do mundo, iniciando-se um processo de globalização, sendo as ideias impressas em texto a gota d’água que faltava para as explorações marítimas que surgem 50 anos depois, que levam os Europeus à todos os outros continentes, criando o modelo de nações que se esboçaram nos séculos posteriores;

Relação humana – Estabelece-se nova forma de relação humana massificada –muitos-muitos, na qual os autores podem expressar suas ideias sem estar presente no mesmo tempo e lugar, ampliando o poder que era restrito ao mundo oral, pois reuniões de pessoas exigiam a presença física. Com a rede digital, reduz-se distâncias, aumenta-se a velocidade da troca, permite-se que pessoas de uma dada região possam ter acesso a ideias dos “de fora” e diminui-se o conceitualmente o tamanho do mundo, reforçando ainda mais o processo de globalização, sendo as ideias espalhadas pelo meio digital a gota d’água que faltava para novas etapas humanas, sendo esta a formadora da nova Civilização que está por se formar. Somos a primeira geração desse novo mundo;

Inteligência Coletiva – a interação (inteligência coletiva) ganha nova energia, criando os movimentos renascentistas (filosóficos), que formularão as bases e os conceitos que serão o suporte para as revoluções sociais, que vieram a seguir. A Inteligência Coletiva anterior era dependente da presença física, o que impedia em muito o seu desenvolvimento;

Inteligência Coletiva – a interação (inteligência coletiva) ganha nova energia. Espera-se, assim, que se criem cada vez mais movimentos renascentistas (filosóficos), que formularão as bases que serão os suportes para as revoluções sociais, que possivelmente virão a seguir. A Inteligência Coletiva anterior era dependente da presença física ou das ideias impressas, ainda via áudio e imagem, centralizadas, o que impedia em muito o seu desenvolvimento;

Explosão informacional – depois de massificada com a chegada de novos autores na sociedade, via panfletos, jornais e livros impressos, expande-se radicalmente a produção de material impresso, o que obriga a sociedade a criar novas formas de armazenamento e recuperação da informação (bibliotecas, livros de índices, ficha catalográfica, taxonomia);

Explosão informacional – depois de massificada com a chegada de novos autores na sociedade, via blogs, sites de comunidades, youtubes, expande-se radicalmente a produção de material digital, o que obriga a sociedade novas formas de armazenamento e recuperação da informação (ferramentas de buscas, diretórios, tags, folksonomia);

Revoluções sociais – ocorreram, ajustando a civilização às novas ideias que passaram a circular na sociedade, permitindo novo ambiente mais compatível com a demanda da população mais numerosa;

Revoluções sociais – ocorrerão (?). Se sim, deverão ajustar a civilização às novas ideias que passaram a circular na sociedade, permitindo novo ambiente mais compatível com a demanda da população mais numerosa;

Política – o Rei não é mais escolhido por Deus (questionamento filosófico), agora tem-se o voto e o parlamento, no qual surge a ideia dos Direitos Humanos (Revolução Francesa), fortemente baseada no poder do papel. Forma-se o conceito de Estado Nação e cria-se a ideia de democracia moderna e do parlamento;

Política 2.0: Parlamentares não serão mais escolhidos, mas se estabelecerá canais diretos de participação (bases da Política 2.0). Amplia-se a ideia de regulação global, com formação de blocos e governança global para resolver problemas supra-nacionais. Deve-se fazer revisão da democracia moderna e do parlamento, prevendo uma relação melhor entre democracia e inclusão social (não separando como é hoje as duas) e a participação direta, via rede, dos eleitores decidindo diretamente, além do fortalecimento do poder local, articulado com questões globais;

Capitalismo – Cria-se o conceito de lucro como estímulo à iniciativa privada para inovar, por sua vez, ao que vem se chamar capitalismo, no qual, ao longo do tempo, o lucro de meio passa a ser o fim em si mesmo das empresas, tornando tangível o poder do dinheiro, que de um facilitador virtual de trocas, passa a ser o objetivo principal da sociedade. Surge o conceito de empresa moderna, concentração nas cidades, surgimento da academia, que viabiliza a explosão tecnológica que veio a seguir, cada vez mais rápida;

Capitalismo 2.0 – o lucro passa a ser questionado como fim em si mesmo das empresas, procurando-se voltar ao conceito das empresas como resolvedoras de problemas humanos, como motivações mais justas e equilibradas, repensando-se o papel do dinheiro, introduz-se a questão ecológica e do sustentável, que deverão ganhar cada vez mais força. Surge o conceito de empresa 2.0, o questinamento da concentração nas cidades, os novos conceitos de cidade (2.0), através do trabalho a distância, em rede, descentralizado, o surgimento de uma nova academia aberta e colaborativa, para viabilizar a explosão tecnológica que está vindo a seguir, cada vez mais rápida e necessária. Aponta-se como tendência um capitalismo participativo, no qual o lucro deve ser questionado, o modelo em pirâmide de conselho diretor, diretor, gerentes, formando uma grande rede de atores, que compartilham a geração de valor, baseado em parâmetros cada vez mais adequados a nova sombra, que não vai permitir práticas que vão contra a nova ética (inclusão social, ecológica e respeito aos consumidores/colaboradores/fornecedores);

Organizações – Surgem as empresas para produzir produtos e serviços para suportar as demandas do crescimento populacional que se seguiu, que passaram a resolver as crises demográficas, inventando novos métodos de gestão, tecnologias e treinamento de seus empregados, baseados no modelo hierárquico, influenciado pelo ambiente informacional  um-muitos, no qual é preciso centralizar para produzir e inovar;

Organizações 2.0 – Inicia-se processo de reestrutura das empresas para produzir produtos e serviços para suportar as demandas do crescimento populacional em curso, inventando novos métodos de gestão, tecnologias e treinamento de seus empregados, baseados no modelo hierárquico,influenciado pelo ambiente informacional muito-muitos,  no qual o consumidor, fornecedores e colaboradores internos passam a ter participação mais ativa em todo o processo, no qual é preciso descentralizar para produzir e inovar, operando em rede digital, questionando o antigo modelo vertical, que funcionou, mas é lento na tomada de decisões para o novo ambiente;

Escola – surge a academia e as escolas, baseada no conceito hierárquico do conhecimento fechado, consolidado, único e vertical, a partir da troca baseada no mundo do papel, no qual o professor é indutor ativo e o aluno é passivo;

Escola 2.0 – Questiona-se o modelo das academias e as escolas, baseada no conceito menos hierárquico, do conhecimento aberto, sempre em consolidação (beta contínuo), diverso e horizontal, a partir da troca no mundo digital, no qual professores e alunos são ativos contra o senso comum, em um ambiente de produção de conhecimento colaborativo;

Novos direitos – do voto, das mulheres, dos escravos, das crianças, dos trabalhadores, ao de se ter lucro, dos pobres, que conseguiram melhorar em algumas regiões;

Novos direitos – (que surgem como tendência) dos homossexuais, da participação direta sem intermediários, do planeta (seres vivos), do consumidor ativo, ao lucro compartilhado e social, dos pobres, que continuam pobres em várias regiões;

Conhecimento – cartesiano, da especialização para conhecer, da disciplinaridade, dos ambientes menos complexos, causais, mundo previsível, no qual ocultar gerava poder, do convencimento, da doutrinação;

Conhecimento – holístico, da multi-disciplinaridade para conhecer, dos ambientes mais complexos, relacionais, mundo caótico, no qual ocultar não gera poder, compartilhar, amplia a troca e o valor, do “coovencimento”;

10 Responses to “As duas revoluções da informação”

  1. o livro descentralizou o poder e a internet distribuiu. Certo?

  2. LIVRO: elementos visuais (letras, gráficos, diagramas, rabiscos etc) x INTERNET: elementos visuais (…idem…) + elementos visuais em movimento + audíveis

  3. Não sei se o livro descentralizou o poder. As pessoas passaram a ter mais conhecimento, mas o poder continuou na mão daqueles que o tinham.

  4. Carlos Nepomuceno disse:

    Bianca, verás nas aulas o filme Lutero e vais conhecer a guinada que se teve, a partir do papel impresso, abraços Nepô.

  5. […] Bom, tenho trabalhado aqui neste blog com o conceito da revolução da informação, veja o último post aqui. […]

  6. […] modifica principalmente o controle da informação, a partir de tecnologias cognitivas que trazem oxigenação social para a […]

  7. […] repeti aqui que uma Revolução Informacional é um vulcão adormecido que entra em erupção. E ninguém pensa em montanhas que explodem, pois […]

  8. […] é uma Revolução Informacional, restauradora de parâmetros básicos da humanidade para seguir […]

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