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Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe Oscar Wilde, da minha coleção de frases;

twitter_addictedConfesso, não é fácil a vida no Twitter.

Ou seja, ser seguido nunca foi problema.

O problema está em saber no dia a dia quantos te seguem.

E se você ganha ou perde seguidores, conforme caminha.

Isso, confesso, te envolve.

Há anos tenho mala direta e envio minhas ideias por aí.

Mas agora me sinto em uma verdadeira bolsa de valores pessoal.

Sou mais ou menos seguido, conforme micro-posto.

Há um ranking, um comparativo explícito entre eu e os outros.

Antes, eu sabia e mais ninguém.

Era incomparável, invisível, não tinha um cara do IBGE na porta me perguntando todo dia minha popularidade e publicando por ai.

Não, agora o mundo (ou o meu mundo pequeno, pelo menos) quer saber.

Você tá sendo seguido?

Por quantos?

O meu Twitter é maior do que o seuuuuuuuuuu……!!! 😉

Isso nos faz todos existir em um grande mercado de ação informacional.

Um personal-ibope.

O que faço?

Continuo eu mesmo e esqueço o número?

Ou começo a fazer tudo para crescer?

Aumentar os seguidores é um fim em si mesmo ou um resultado?

Mas se sou medido, como sair dessa sinuca de bico (de passarinho)?

(PS para dummies- twitter é uma maneira de cantar de certos pássaros / The light chirping sound made by certain birds.)

Sim, ainda não tenho respostas, mas vejo em mim que a febre contamina e vicia.

No Orkut, era diferente.

O BBB virtual estava apenas começando….

Lá, eu tinha amigos, círculo de amizade.

No Twitter, temos pessoas que nos seguem pelas ideias e informações geradas, gente que você ainda não conhece.

Ou talvez, provavelmente, nunca venha a conheçer.

É platéia de uma peça virtual com o auditório escuro!

Você é agora oficialmente personal-mídia e tem, repito, seu persoanal-Ibope particular, mesmo com um seguidor, que já é platéia.

Vale quanto pesa ou por quantos te seguem?

Vais mudar o capítulo da novela  e matar personagens para continuar em alta?

Ou vai fazer um filme cabeça, independente da massa de seguidores começar a vaiar e a te unfollow-you forever?

Do jeito que está, é uma decisão que cada um tem que tomar, certo?

Esse dilema, amigos e amigas, está só começando.

E vai piorar.

Os egos estão saltitantes!!

O Twitter está criando mais do que uma ferramenta, mas uma cultura.

É importante termos referência de quem é referência?

Sem dúvida.

O tempo e a velocidade exigem que a informação seja filtrada.

Mas o que isso vai fazer com nossas vidas, isso é um buraco do tamanho de um metrô em aberto.

É um mundo cada vez mais estimulando o ego de cada um ao limite.

Note, entretanto, que, no blog, no MSN, não existe esta exposição pública.

Esta competição no meio da colaboração, o que nos faz perguntar:

É certo o Twitter não dar a opção a cada usuário para acabar com esta disputa de seguidores?

Não seria direito de cada um esconder, ou não, este dado, para sair dessa briguinha de quem vai para o paredão?

Do jeito que está…era apenas a Xuxa que era estrela.

Hoje, todo mundo xa fala xeio de xarme.

Tem gente que já bate 20 seguidores e só sai de casa com óculos escuro, chapéu e caneta para, os que acabarem descobrindo-o,  dar, o que vai se fazer, um autógrafo…;)

Querem respostas…???

Ainda não as tenho…

Sei que estou ali no meio do caldeirão e o meu lado que pede sabedoria, me avisa que tem algo de errado.

E fala para o meu ego saltitante, ôôôô….menos, menos, menos…

Como mudar?

Se descobrir, te digo, mas passa  também por mais ferramentas para defender a nossa privacidade.

Se alguém descobrir, antes, me oriente.

Vamos discutir, pois tô precisando de ajuda.

Narre abaixo seus dramas, se é que têm algum.

(Ah, e por falar nisso, enquanto o debate não termina, Twitta este post por ai, pelo sim, pelo não, quem sabe não aumento minha lista mais um tanto?) 🙂

E vote na pesquisa:

[polldaddy poll=2003922]

21 Responses to “Twitter: seguido ou perseguido?”

  1. Nepo,

    Ontem coloquei a seguinte frase no twitter: “Tem horas que o feijão com o arroz é bem mais saboroso que o filé mignon…”

    Me perguntaram quando isso acontece.

    Respondi: “Quando a fome não é vontade de comer, quando a necessidade de fazer é maior que a de aparecer…”

    Não sei se o twitter de fato cria cultura ou é apenas um dos resultados de uma sociedade que vive do espetáculo, como disse Guy Debord em 1967!

    “As idéias se aperfeiçoam. O sentido das palavras também. O plagiato é necessário. O avanço implica-o. Ele acerca-se estreitamente da frase de um autor, serve-se das suas expressões, suprime uma idéia falsa, substitui-a pela idéia justa.” (Guy Debord)

    Como li no próprio twitter recentemente: “o twitter é a prova de que os leitores de títulos venceram”. Será?

    Sim há muitos que falam mas poucos que efetivamente pensam. Mas prefiro acreditar que o número de leitores críticos também está crescendo. Alguns RT´s já requalificam o que foi dito…evoluímos.

    Com relação a minha estratégia de sobrevivência na twisfera, não sei se é a mais coerente, mas fico confortável: eu simplesmente ignoro o número de seguidores que tenho, se perco, se ganho, até porque muitos oportunistas te seguem apenas para serem seguidos (e o mais bacana é que acreditam que esta estratégia é vanguarda…). Tem fakes, vírus, loucos, como na “vida real”, tem de tudo…portanto, I don´t care.

    Faço constantes atualizações em quem sigo e me preocupo em expor tudo o que penso de forma a contribuir com alguma coisa, seja através de um insight profissional ou uma simples risada para suavizar o dia.

    Acredito ser a melhor forma de viver por lá, porque existir apenas não dá tanto trabalho…

    Abraços!

  2. cnepomuceno disse:

    Rodrigo assino embaixo.

    E invejo sua capacidade.

    Eu ando atormentado.

    Estou precisando voltar às minhas práticas Zens e a minha literatura anti-egóica, dos filósofos.

    Valeu o comentário e a visita,

    Nepô.

  3. Rafael Ramos disse:

    Nepo,

    A grande questão é: o mundo está tornando algo transparente, de vidro, sem esconderijos. A Web 2.0 nos coloca em contato com todo o mundo, as pessoas nos vêem, nos seguem, nos adicionam como amigos, nos mandam e-mails, nos criticam, nos elogiam… Isso é maravilhoso.

    Talvez isso que nos motive e nos incentive a ter novos amigos, seguidores etc…

    Não sei onde esse mundo vai parar. Por enquanto, só tenho uma certeza: é fantástico!

    Um abraço!

  4. Trilha sonora para discussões sobre o Twitter…

    Eu adoro (os textos) do Nepomuceno, assino o feed e etc… logo não é nada contra ele ou twitter 🙂
     
    Mas quando eu leio alguém “refletindo” sobre o twitter, não sei porque eu só lembro da trilha sonora abaixo:
    [video:youtube:yDX_FVjL6Es]
    Sim, a…

  5. Eis um grande conflito! rs

    Acho que acompanhar ou ser acompanhado por poucos ou por muitos depende de cada momento e do seu objetivo neste dado momento. E isso pode mudar a qualquer hora pq estamos em constante e veloz mutação. Estamos experimentando, não deveria causar muito sofrimento.

    Pessoalmente, acho que em algum momento teremos uma overdose. Talvez alguns surtem pelo excesso de informação, de interações, de questionamentos sem receitas de respostas, e até procurem o exílio.

    Mas é certo que a hiperexposição é um caminho sem volta. Será a forma como todos viverão, sem estranheza! Imagine quando as pessoas portarem chips em suas dermes e tiverem suas informações pessoais, de saúde, de comportamento, de localização, disponíveis. Hummm…melhor encerrar esse comentário por aqui…rs
    😛

  6. cnepomuceno disse:

    Rafael e Sergio, a ideia é um contraponto.

    Pararmos para pensar em algumas situações, naquilo que é maravilhoso pode nos levar mais adiante. É apenas um desabafo…por ver que tem coisas ruins que em junto, mas, acho também, que é de cada um, apesar de que o estímulo coletivo exige mais e mais de cada um.

    Toda a tecnologia tem um lado água e outro fogo.

    Não tem jeito.

    Márcia, sim, hiperexposição, por isso tô querendo um filtro solar..;)

    Beijos e abraços, valeu a visita e comentários!

  7. Vinicius Duarte disse:

    Apesar de ser novo no twitter, entendo que o problema não é quem te segue, e sim quantos você segue. Tem tuiteiro que “segue” 2000 pessoas. Obviamente, não lê nem 10% do que é postado. Segue para ter reciprocidade, ou seja, para ser seguido também. Parafraseando o @surra, “quem segue 2000 não segue ninguém”.

    Alguns acham que o twitter é só pra falar. É para escutar, também. Trocar idéias, como numa grande mesa de bar. A megalomania tuiteira vai acabar com o tesão do twitter.

  8. Quem quer privacidade não deve ter conta no twitter! #prontofalei

  9. Rafael Ramos disse:

    Concordo com o Vinicius.

    O sentido do twitter não são números (quanto te seguem), mas a sua capacidade em colocar algo relevante em alguns poucos caracteres.

  10. “Sábios em vão
    Tentarão decifrar
    O eco de antigas palavras
    Fragmentos de cartas, poemas
    Mentiras, retratos
    Vestígios de estranha civilização”

    Futuros amantes – Chico Buarque

  11. cnepomuceno disse:

    Vinicius e Rafael,

    há vários aspectos de como nós usamos o Twitter e o que o Twitter oferece para nós usarmos.

    Cada um pode usar a ferramenta de seu jeito e quanto mais ela nos oferecer, melhor.

    Concordo e me incomoda quem segue milhares, pois é uma pessoa que não está afim de diálogo, mas de transformar a ferramenta em uma grande mala direta.

    Nada contra, só não sigo e nem faço isso, cada um sabe de si.

    Já no comentário da Taiane:

    “Quem quer privacidade não deve ter conta no twitter!”

    Achei interessante, talvez realmente ela tenha razão e algumas pessoas procurem mais adiante um Twitter similar que ofereça + proteção.

    O uso do Twitter necessariamente não pode, nem deve significar perda de privacidade. Apenas que hoje a ideia e a proteção não é fundadora, mas poderia.

    Não concordo que deve ser assim, pois no blog não é e nem no MSN…é algo que pode mudar para evitar esse meio BBB, que está virando.

    Rodrigo, legal, o poema.

    Valeu a visita de todos.

  12. Carolina disse:

    Gostei do post e concordo.
    Acho meio cansativo esse excesso de vaidade entre pessoas que até ontem-antes-do-twitter-existir não tinham a menor relevância.

    A capacidade de gerar “intelectuais tuiteiros” é intensa. E aí é aquilo… o “culto ao amador’ existe (menos do que no livro homonimo – que nem é bom) e todos se vangloriam por nada…. por followers… uma audiência bem questionável.

    Talvez, se abolirmos os números, fiquem só os bons tweets. Quem sabe?

  13. Alessandra disse:

    Nepô, Nepô, em geral compartilho com suas suas opiniões, mas dessa vez vou discordar. Acho que web (twitter, blog, Facebook e etcéteras mais) não tem nada a ver com privacidade. É um ambiente tão público quanto a praia de Ipanema em sábado de sol. É verdade que tem gente que usa a web para expor sua vida privada. E tem outros como eu, você e um monte de gente, que usa a web para compartilhar ideias, mas mantem a privacidade para o âmbito da vida pessoal. Por isso tudo, não vejo muito sentido em querer privacidade no Twitter. Minha vida pessoal é privada, minhas ideias são públicas. Te estressa menos com os números do Twitter. Se você tem muitos seguidores é porque suas ideias são interessantes, isso, afinal é legal, né? De repente tá na hora de tirar umas férias do computador… :))
    Abraço, Ale

  14. Rafael Ramos disse:

    Alessandra,

    Serei obrigado a discordar de você. Por mais que possamos achar que nossa vida pessoal está protegida, sempre cometemos algum “deslize” e disponibilizamos algo abertamente na Web.

    Pense bem… Antigamente, digitávamos nossos nomes no google e não encontrávamos nada. Hoje, visualizamos nossos blogs, nosso perfil no LinkedIn (que contém informações profissionais), nosso perfil no Twitter (que nos ligam a nossos amigos que, inevitavelmente, possuem alguma foto conosco em seus perfis do Orkut) etc…

    Ou seja, por mais q vc possa afirmar que sua vida pessoal está protegida, sempre haverá alguma forma de se chegar a algum amigo seu e, consequentemente, chegar a vc.

    Enfim, esse papo de privacidade na Web já me deixou mais preocupado. Hoje em dia vejo isso como algo inevitável.

    Abraço, Rafael.

  15. cnepomuceno disse:

    Ale, Ale, Ale…rindo…

    “Acho que web (twitter, blog, Facebook e etcéteras mais) não tem nada a ver com privacidade”.

    Olha, eu diria o seguinte, concordo e não concordo, pois a Web nos mostra que cada um é cada um e ninguém é ninguém. 😉

    O que estou defendendo é o seguinte.

    Eu não acho legal essa disputa por seguidores no Twitter.

    Isso não tem feito bem para mim, em particular.

    E, no geral, para as comunidades que eu participo.

    Fica algo sem sentido.

    As pessoas valem pelo que elas dizem e não pelo número de seguidores.

    Ninguém chega a ninguém sem uma dica.

    O que estou argumentando é que hoje o Twitter não me dá a opção de não mostrar meus seguidores, como o WordPress o faz.

    Posso colocar, ou não, quantas visitas tenho no blog, na Web sempre foi assim.

    Meu blog até que anda bem visitado, mas não quero fazer marketing em cima disso, pois eu acho que não cabe.

    Vale pelo que significa, não pelo que é visitado.

    Não vendo anúncio!
    Não sou canal de tevê!

    O ponto é:

    Você acha que eu tenho, ou não, esse direito de não mostrar os seguidores do Twitter?

    Caso sim, não seria uma boa o Twitter implantar isso?

    Ficaria uma comparação de quem, mesmo com um número razoável de seguidores, prefere ficar na dele e gente que quer mais e mais ser seguido.

    Não gosto da competição, desse jeito, em um espaço que deveria ser mais de colaboração.

    Não quero me sentir “na casa”, nem se estou ou não indo para o “paredão”.

    Até agora, na enquete, a maioria está votando pelo direito de fazer esta escolha.

    Por fim, a questão da privacidade que mais e mais será importante no nosso mundo, é escolha individual de cada um.

    Se vc vai manter os seguidores em aberto, ótimo.

    Tem gente que não vai,

    Todos estarão felizes no reino do Twitter.

    Acredito que as ferramentas – todas elas – devem ter mecanismo que protejam a privacidade dos usuários, conforme ele desejar.

    Mais e mais não só o Twitter.

    E acho que, infelizmente, o Twitter ainda não está fazendo isso e podia, seguindo, aliás, uma tendência antiga na rede de deixar o dono da conta decidir esse tipo de coisa.

    Bjs,

    valeu a vista, grato Pedro (apesar de não ter entendido o link que vc mandou), Rafael e Carolina.

  16. Lucia Peixoto disse:

    Nepô,

    Fiquei aflita com sua aflição…rs Concordo que o twitter deveria ter a opção de mostrar ou não os seguidores. Mas você acha realmente que essa questão é tão importante para tirar seu sono? Sei que você está completamente envolvido, mas … vale mesmo a pena?
    É tão relevante assim?

    Eu tenho twitter por influência sua e sinceramente não emplaquei na ferramenta. De vez em quando apareço, leio os pouco que sigo só para me distrair e ainda não sinto vontade de me expor.

    Pegando a deixa do Oscar Wilde, eu apenas existo no twitter!

    Você precisa expandir seu período off-line. Bom fim de semana!

  17. cnepomuceno disse:

    Lucia, é você a Ale que fala em off-line e férias.

    Vou pensar.

    Mas tem um lance filosófico e outro compulsivo nisso.

    Vou separar um do outro e te digo. 🙂

    Ok, acho que tá chegando a hora…rs

    beijos

    Nepô.

  18. Alessandra disse:

    Nepô, te entendi melhor.

    Você quer gostaria de eliminar o “lado negativo” do Twitter que é a egolatria.

    Como tenho poucos seguidores (e acho que nenhum “perseguidor”) nem percebo isso, mas, às vezes leio alguma coisa a respeito.

    Você sabe que semestre passado resolvi fazer uma disciplina na filosofia (filosofia da ciência) e gostei tanto que esse semestre (mesmo ja tendo cumprido o dobro dos créditos necessários em disciplinas) resolvi fazer mais uma na filosofia: filosofia da tecnologia (é isso existe e é muito interessante).

    Isso tudo pra te dizer uma brincadeira recorrente entre os alunos. O problema não é a tecnologia, é o homem! 🙂

    Percebo que entre os que tem muitos seguidores pinta esse clima de competição e você quer deixar BEM CLARO que não quer saber disso.

    Então, tá. Concordo que as pessoas possam escolher entre mostrar ou não, sua “popularidade”. Que possam deixar bem claro, “não tô nem aí pra esses números”, estou aqui apenas pra me expressar.

    Mas, volto a dizer: desencana! Se você tem muitos seguidores é porque você tem boas ideias e ainda é um excelente comunicador. Não é bom? 🙂

    Beijão, Ale

  19. cnepomuceno disse:

    Ale,

    são estas duas coisas sim:

    1) pessoal, me faz mal;
    2) coletivamente, acho que se faz mal a mim deve fazer a mais gente. Competição boba. A ideia é apenas facilitar para quem não quer entrar. Quem quiser continuar, segue adiante.

    Fiquei curioso, quem dá o curso de filosofia da tecnologia?

    É em que escola?

    beijos

    Nepô.

  20. Ale Galdo disse:

    Na UFSC com o Prof. Alberto Cupani (http://www.pos.ufsc.br/filosofia/).

    É uma disciplina regular do mestrado / doutorado em Filosofia na UFSC , onde faço meu mestrado em CI. Essas incursões na Filosofia tem me feito um bem enorme. A nossa área tem esse ritmo vertiginoso da informação, da Matrix. E a Filosofia vai no sentido oposto, é a o pé no freio necessário à reflexão. É o contra ponto que preciso pra “ajeitar” tudo o que leio. Aliás, 05 da madrugada não era hora nem pra ler como estava fazendo, nem pra vir dar uma última espiada no computador…. Como você vê também ando precisando de férias… 🙂

    Beijo, Ale

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