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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a diferença entre emoções e sentimentos, destacando que as emoções são respostas instintivas e automáticas a estímulos, enquanto os sentimentos são experiências conscientes e duradouras, resultantes da interpretação e reflexão sobre as emoções. Ele enfatiza a importância de desafios de alta qualidade para o cérebro, que estimulam o desenvolvimento de potenciais individuais. Além disso, aborda a ideia de felicidade autêntica, sugerindo que ela está mais ligada a sentimentos duradouros do que a emoções passageiras, e critica a busca por prazeres momentâneos que não promovem o bem-estar a longo prazo. O texto também menciona a necessidade de lidar com a finitude da vida e buscar uma transcendência subjetiva através da potencialização da singularidade. 

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Potencializar ao máximo a minha Singularidade, me tira a sensação de que a minha vida não serviu para nada.
  2. De maneira geral, a atitude mais comum diante da finitude é ignorá-la completamente.
  3. O Sapiens é a única espécie viva que tem consciência da morte.
  4. Um dos elementos fundamentais para viver mais é abraçar e seguir as recomendações de Guias de Felicidade Mais Fortes.
  5. Uma pessoa que tem uma vida melhor é aquela que oferece para a sua mente Desafios de Alta Qualidade.
  6. O que define a qualidade de vida de uma pessoa, assim, está diretamente ligada à qualidade dos desafios que o cérebro enfrenta no seu dia a dia.
  7. O cérebro é, assim, uma espécie de estômago dos desafios que digere aqueles que você coloca dentro dele.
  8. O cérebro respira, assim, desafios o tempo todo. Ele foi feito para ser desafiado.

Vamos ao Artigo:

“Para cada cem artigos de jornal sobre tristeza, apenas um é escrito sobre felicidade.“ Seligman.

Vamos continuar a Bimodalização do livro “Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial” de Martin Seligman.

Este é o segundo artigo.

Permitam um Parênteses dos Escritos.

Quando temos contato com um autor, temos dois tipos de inspiração:

Inspiração Direta – vinculada diretamente a algo que você leu, a partir de um trecho lido;
Inspiração Indireta – não vinculada diretamente a algo que você leu, mas um insight que vem a partir do contato com o autor, algo que fica reverberando na sua cabeça.

Dito isto, fecho o parênteses, para falar de uma Inspiração Indireta, que tive lendo e BImodalizando o Seligman.

Vamos partir da seguinte premissa de que cada parte do corpo cumpre uma função na nossa sobrevivência.

Se o pulmão é responsável pela respiração, o cérebro foi feito para nos ajudar a pensar, escolher e decidir.

O cérebro respira, assim, desafios o tempo todo. Ele foi feito para ser desafiado.

Segundo o Tio Chatinho, “um desafio pode ser definido como uma tarefa, objetivo ou situação que requer esforço, habilidade e determinação para ser superado ou alcançado.”

Assim, podemos dizer que:
O cérebro – querendo você ou não – está o tempo todo procurando desafios.

O cérebro é, assim, uma espécie de estômago dos desafios que digere aqueles que você coloca dentro dele.

Viver é estar o tempo todo sendo desafiado de forma mais ou menos radical, conforme a vida que você leva.

O que define a qualidade de vida de uma pessoa, assim, está diretamente ligada à qualidade dos desafios que o cérebro enfrenta no seu dia a dia.

Assim, podemos definir desafios da seguinte forma:

Desafios de Baixa Qualidade, Fracos ou Tóxicos – são aqueles Exógenos, Massificados, Mais Involuntários e Inalcançáveis, que NÃO ajudam no desenvolvimento dos seus Potenciais Singulares;
Desafios de Alta Qualidade, Fortes ou Saudáveis – são aqueles Endógenos, Personalizados, Mais Voluntários e Alcançáveis, que ajudam no desenvolvimento dos seus Potenciais Singulares.

Uma pessoa que tem uma vida melhor é aquela que oferece para a sua mente Desafios de Alta Qualidade.

Dito isso, voltemos ao texto de Seligman.

Seligman explica que pessoas que vivem vidas melhores, de mais qualidade, tendem a viver mais.

Portanto, podemos dizer que:

Um dos elementos fundamentais para se viver mais é abraçar e seguir Guias de Felicidade Mais Fortes.

Por que?

Uma vida boa gera por mais tempo Sentimentos Positivos Estruturais, que têm uma função importante na nossa saúde física e mental.

Seligman faz, como nós também de outra forma, uma separação entre as emoções e sentimentos mais passageiros dos mais permanentes.

Ele detalha:

“A primeira parte deste livro trata dessas emoções positivas passageiras: contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Aqui, vamos ter que melhorar isso, pois tá meio bagunçado.

O primeiro passo é definir a diferença entre emoção e sentimento.

Segundo o Tio Chatinho:

“Emoção: emoções são respostas automáticas e instintivas a estímulos internos ou externos. Elas são reações rápidas do sistema nervoso a algo percebido como significativo para a sobrevivência ou bem-estar. As emoções tendem a ser breves e intensas. Exemplos de emoções incluem medo, raiva, alegria, tristeza e surpresa.

Sentimento: sentimentos são experiências conscientes e subjetivas que surgem a partir da interpretação e reflexão sobre as emoções. Eles são mais duradouros do que as emoções e geralmente envolvem uma compreensão mais complexa do contexto emocional. Os sentimentos podem ser influenciados por fatores cognitivos, culturais e sociais. Exemplos de sentimentos incluem amor, gratidão, culpa e nostalgia.”

Deste ponto de vista, podemos dizer que a diferença entre emoção e sentimento é a seguinte, Bimodalizando o Tio Chatinho:

Emoção – algo mais rápido e passageiro, mais automático, que vem do latim emovere, gerar um movimento, que está muito mais ligado às nossas respostas automáticas, tal como medo, surpresa, raiva;
Sentimento – algo mais lento e permanente, menos automático, que vem do latim sentimentum, que vai mais na linha de perceber e experimentar, tal como contentamento, tranquilidade/serenidade, satisfação, esperança, bom humor, motivação, resiliência e criatividade.

Quando falamos em Felicidade, basicamente, estamos mais falando de Sentimentos do que de Emoções.

Ou melhor.

Estamos falando da geração de Sentimentos Positivos Mais Permanentes e de um melhor gerenciamento das Emoções, que são sempre mais passageiras.

Porém, é preciso saber que Sentimentos Positivos ou Negativos podem ser mais Permanentes ou Passageiros.
Posso me sentir mais criativo ao longo de várias décadas ou me sentir mais criativo ao longo de duas semanas.

O mesmo podemos dizer da Motivação.

Posso me sentir motivado em dois dias ou motivado ao longo de várias décadas.

Assim, é preciso adjetivar os Sentimentos, sejam eles Positivos ou Negativos:

Sentimentos Mais de Longo Prazo ou Mais Permanentes – aqueles que se mantém constante na vida de uma pessoa, sejam eles negativos ou positivos;
Sentimentos Mais de Curto Prazo ou Mais Momentâneos – aqueles que se mantém por pouco tempo na vida de uma pessoa, sejam eles negativos ou positivos.

Quando falamos em TBMRC, estamos nos referindo a Sentimentos Mais de Longo Prazo e não de Curto.

E essa separação entre Sentimentos de Longo e de Curto Prazo estarão diretamente ligados à conversa sobre Felicidade. Vejamos a diferença:

A Felicidade Mais Conjuntural é baseada apenas e fortemente em Sentimentos mais Momentâneos e mesmo em algumas Emoções;
A Felicidade Mais Estrutural é baseada mais fortemente e apenas em Sentimentos mais Permanentes e não em Emoções.

Quando Seligman afirma, como já coloquei acima:

“A primeira parte deste livro trata dessas emoções positivas passageiras: contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Noto, claramente, uma certa confusão, que vai gerar problemas de compreensão.

Emoções são sempre passageiras, sejam elas positivas ou negativas.

Quando elas são avaliadas, refletidas e permanecem se tornam sentimentos.

Vejamos os exemplos:

“Eu levei um susto quando vi você ontem no meio do mercado.” – Emoção.
“Fiquei com uma sensação de culpa, pois acho que fiz uma brincadeira indevida.” – Sentimento Mais Passageiro.
“Porém, escrevi tudo no meu caderno, aprendi muito e continuo com minha Tranquilidade.” – Sentimento Mais Permanente.

Note que Seligman chama de emoção aquilo que não é necessariamente emoção:

“Contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Note que precisamos definir Sentimentos Univalentes e Bivalentes:

Sentimentos Univalentes – não precisam de adjetivação, tal como: prazer, alegria, euforia, que podem durar até horas e sempre são de curto prazo. Não são emoções, pois emoções são instantâneas e bem rápidas, tal como susto, surpresa, que são medidas em minutos;
Sentimentos Bivalentes – precisam de adjetivação, tal como: contentamento, tranquilidade, serenidade e esperança, que podem durar pouco ou muito tempo, conforme a medição.

Uma definição mais clara entre emoção e sentimento faltou a Seligman e depois entre Sentimentos Uni e Bivalentes, que vai definir precisamente se são de curto ou longo prazo.

Não posso dizer que tranquilidade é um sentimento de curto ou de longo prazo, a não ser que possamos situar o contexto:

Longo Prazo: “Estou tendo uma vida mais tranquila, desde que abracei um Guia Mais Forte de Felicidade.”
Curto Prazo: “Toda vez que vou ao Jardim Botânico e vejo as árvores, me sinto mais tranquilo.”

Ele cita, já mudando de assunto:

“Inventamos uma série de atalhos que levam ao bem-estar; drogas, chocolate, sexo sem compromisso, compras, masturbação e televisão são alguns exemplos. (Isso não significa que você deve abandoná-los completamente.)”

Aqui temos um outro problema.

Não podemos falar em bem estar sem adjetivos.

Bem Estar de Curto e de Longo Prazo.

Ele se refere a um bem estar de curto prazo, quando procuro gerar emoções e Sentimentos Mais Momentâneos.
Não acho que o problema seja a droga, sexo ou o rock and roll.

Quando a pessoa está conseguindo praticar um projeto de vida mais significativo, com alta taxa de TBMRC, a tendência é que ela consiga dizer não para determinados desejos que fazem, no longo prazo, mais mal do que bem.

Pode, assim, moderar determinadas vontades, tal como, a de comer chocolate, de beber, de se drogar, de fazer compras, de fazer sexo sem sentido.

O objetivo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é justamente permitir que as pessoas possam dizer não com mais facilidade para o que é atrapalhante e sim para ajudante.

Eu diria em resumo que:

Um Projeto de Bem Estar Mais Continuado não baseia o seu epicentro em Sentimentos Mais Momentâneos, mas sim em Sentimentos Mais Permanentes.

Ele comenta:

“A crença de que existem maneiras rápidas de alcançar felicidade, alegria, entusiasmo, conforto e euforia, em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais, cria legiões de pessoas que, em meio a grandes riquezas, definham espiritualmente.”

A afirmação me parece confusa.

Maneiras rápidas de alcançar a felicidade é vago.

Maneiras de alcançar a Felicidade Mais Conjuntural é mais preciso.

As maneiras de alcançar a Felicidade Mais Conjuntural demanda determinados métodos e hábitos, que se baseiam em Projetos de Felicidade Mais Fracos.

Porém, vale dizer:

Todos nós, temos somos obrigados a desenvolver um Guia de Felicidade, criando rituais, hábitos, rotinas, visões que resultam em determinada qualidade de vida.

O que temos são Guias de Felicidade Mais Fracos ou Fortes, que vão determinar o tipo de vida que cada pessoa leva.

Guias de Felicidade Mais Fracos vão estimular sentimentos mais passageiros e não outros mais permanentes.
A pessoa com Guias de Felicidade Mais Fracos vai ficar mais vulnerável a determinados apelos, que podem fazer mais mal do que bem no longo prazo da sua vida.

Quando Seligman fala de “em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais”, ele sugere, Bimodalizando a frase, que se utilize de um novo Guia de Felicidade Mais Forte.

Forças e virtudes pessoais são baseadas em visões e atitudes, que devem estar contidas em Guias de Felicidades Mais Fortes.

Ele diz:

“…cria legiões de pessoas que, em meio a grandes riquezas, definham espiritualmente.”

Aqui, temos uma conversa interessante e cabe um Parênteses dos Escritos.

O Sapiens é a única espécie viva que tem consciência da morte.

Quando falamos em Projetos de Vida Mais Fortes – aqueles em que se tem um Bem Estar Mais Continuado ou uma Vida Mais Boa – OBRIGATORIAMENTE temos que aprender a gerenciar a nossa finitude.

Em outras palavras:

Quem quer ter uma vida melhor, precisa gerenciar, de forma mais adequada, a sua finitude!

De maneira geral, a atitude mais comum diante da finitude é ignorá-la completamente.

Porém, num Projeto de Vida Mais Forte precisamos aprender a lidar com a Finitude, refletindo sobre ela.

Por isso, quando falamos em deixar um legado, no fundo, estamos procurando criar uma forma de nos relacionar melhor com a finitude.

Quando eu passo a desenvolver a minha Singularidade, através de algum tipo de projeto tangível, eu me relaciono melhor com a finitude, pois crio uma sensação positiva de transcendência.

Segundo Tio Chatinho “a transcendência refere-se à ideia de ir além dos limites normais ou usuais, seja física, espiritual, intelectual ou emocionalmente.”
Estar potencializando o máximo a minha Singularidade, me tira a ideia de que a minha vida não serviu para nada. Ou de que depois que eu for embora, nada restará da minha existência.

Muitos apostam a transcendência em coisas objetivas e aí temos uma divisão:

Transcendência Objetiva – aquela em que eu procuro deixar filhos, patrimônio;
Transcendência Subjetiva – aquela em que eu procuro deixar atitudes, conceitos, vivências, trabalhos artísticos.

A Potencialização da Singularidade aposta em uma Transcendência Subjetiva, na qual eu saio da vida com a sensação de que consegui ir mais fundo possível na minha capacidade de ser Sapiens.

A Potencialização da Singularidade me tira uma sensação de vazio, que só aumenta quando as idades vão passando.

Quando temos Projetos de Felicidade Não Singularistas, pode cair a ficha, quando ficamos mais velhos, que não conseguimos ser tudo que poderíamos ter sido.

Voltemos ao texto.

Diz Seligman:

“Emoção positiva desligada do exercício do caráter leva ao vazio, à inverdade, à depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até nosso último suspiro.”

Eu não gosto das expressões “Emoção Positiva” e nem de “exercício do caráter “, prefiro Bimodalizar como Sensações Mais Permanentes e Potencialização da Singularidade.

Vejamos como fica a frase:

“Sensações Mais Permanentes baseadas na Potencialização da Singularidade nos tira do vazio, da inverdade, da depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até nosso último suspiro.”

O conceito “emoções positivas” é vago, pois é preciso definir se são de curto ou do longo prazo. O exercício do caráter também me parece vago.

Diz o Tio Chatinho:

“O caráter refere-se ao conjunto de traços distintivos e qualidades morais que definem uma pessoa.“

Não faz sentido falar em exercício do caráter, pois seria como falar em alongar o músculo. É preciso definir que músculo estamos falando e de que tipo de alongamento.

Na Bimodais, definimos que a melhor forma de um Sapiens se situar na vida é a Potencialização de sua Singularidade, através de atividades relevantes para a sociedade, o que viabiliza que a atividade se torne permanente.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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