Feed on
Posts
Comments

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto apresenta uma análise sobre a abordagem de Martin Seligman na Psicologia Positiva, destacando sua proposta de transição de uma felicidade mais conjuntural para uma mais estrutural. Nepô defende uma nova abordagem para a psicologia que ele chama de Inovação Pessoal. Ele critica a Psicologia 1.0 por focar muito no passado em detrimento do presente e do futuro, argumentando que o autoconhecimento deve ser voltado para aumentar a felicidade.  O texto também discute a necessidade de independência dos clientes na busca pela felicidade, apontando que os sintomas emocionais podem ser minimizados com a adoção de novos paradigmas mais fortes sobre felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados reduzem as escolhas das pessoas e, por sua vez, a demanda de bússolas internas mais consistentes..
  2. O objetivo da Inovação Pessoal – ou se quiserem da Psicologia 2.0 – é o de ajudar na independência dos clientes, dotando-os de Guias de Felicidade Mais Fortes!
  3. Os sintomas – que podem ter causas diversas – podem ser minimizados quando a pessoa passa a ter novos Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade.
  4. Seligman questiona a Psicologia 1.0, pois considera que está centrada em um Sapiens que é muito mais escravo do passado do que deveria.
  5. Não é que o passado não importe, mas o relevante é saber – apesar do passado – o que podemos fazer para viver uma vida boa no presente e futuro.
  6. Seligman acredita que ajudar as pessoas apenas focado em entender o passado é muito pouco produtivo.
  7. A Psicologia 1.0 se perdeu no como e é preciso resgatar o para onde.
  8. As pessoas não querem se autoconhecer por se autoconhecer, mas se autoconhecer para serem mais felizes.

Vamos ao Artigo:

“Nosso conhecimento sobre a construção da felicidade é deficiente.“Seligman.

Vamos começar a Bimodalização do livro “Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial” de Martin Seligman.

Seligman é um autor importante para o projeto Bimodal, pois ele percebe a demanda da sociedade por uma mudança profunda de uma Felicidade Mais Conjuntural para uma Mais Estrutural.

E, por causa disso, defende uma nova abordagem para a Psicologia – que Bimodalizamos como Inovação Pessoal.

E aqui vamos operar com uma primeira regra relevante:

Quando temos a centralização dos Ambientes de Sobrevivência, seja ela local ou civilizacional, aumentamos a Taxa da Felicidade Mais Conjuntural;
Quando temos a descentralização dos Ambientes de Sobrevivência, seja ela local ou civilizacional, aumentamos a Taxa da Felicidade Mais Estrutural.

Vejamos a diferença entre as duas Felicidades:

Felicidade Mais Conjuntural – aquela que é praticada e medida mais no curto prazo do que no longo prazo, que podemos chamar de prazeres e alegrias momentâneos, que são, em geral, menos projetadas e conscientes;
Felicidade Mais Estrutural – aquela que é medida mais no longo do que no curto prazo, que podemos chamar de projetos de legados com mais significância, que são mais projetadas e conscientes.

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados incentivam e abafam as Singularidades das pessoas, tendo como consequência o aumento da Taxa da Felicidade Mais Conjuntural.
Estamos, assim, com o Mundo Digital tendo a exponencial demanda da passagem de uma Felicidade Mais Conjuntural para uma Mais Estrutural.

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados reduzem as escolhas das pessoas e, por sua vez, a demanda de bússolas internas mais consistentes.

Seligman percebe tudo isso de forma mais Percepcionista do que Padronista.

Seligman ainda opera dentro da Ciência Social 1.0 e não percebe que a sua proposta de uma Psicologia Positiva surge como forte demanda por causa das novas mídias.

Assim, na Bimodalização do seu livro, vamos colher diversos frutos relevantes, mas precisamos fazer duas adaptações importantes:

Se analisarmos apenas do ponto de vista da abordagem tradicional da Psicologia, podemos sugerir a passagem da Psicologia 1.0 para a 2.0, já dentro da Ciência Social 2.0.

Vejamos a diferença das duas Psicologias:

Psicologia 1.0 – que opera teorias e metodologias ainda dentro dos Paradigmas Estruturais da Ciência Social 1.0, ignorando o papel do novo tripé do Motor da História (Demografia-Mídias-Novos Modelos Estruturais de Cooperação);
Psicologia 2.0 – que opera teorias e metodologias já dentro dos Paradigmas Estruturais da Ciência Social 2.0, incorporando o papel do novo tripé do Motor da História (Demografia-Mídias-Novos Modelos Estruturais de Cooperação).

Se analisarmos, entretanto, de forma mais ampla e já dentro da Ciência da Inovação, que substitui a Ciência Social, podemos sugerir o seguinte:

Passar a englobar a Psicologia e todas as Teorias e Metodologias, que visam melhorar a qualidade da Saúde Emocional e Mental das pessoas da Ciência da Inovação Pessoal.

Vejamos o que está no Glossário, até aqui:

Ciência da Inovação Pessoal – visa melhorar a qualidade da Saúde Emocional e Mental das pessoas, através da criação de teorias e metodologias, incorporando do passado tanto os ensinamentos dos Filósofos da Felicidade, quanto dos Psicólogos. É uma das camadas da Ciência da Inovação, sendo a Civilizacional e a Grupal/Organizacional – as outras duas.
Assim, quando se fala em Psicologia, do ponto de vista Bimodal, estamos nos referindo à Ciência da Inovação Pessoal.

A proposta e os argumentos da Psicologia Positiva de Seligman estão muito afinados com as demandas do Sapiens 2.0 por uma Felicidade Mais Estrutural.

Me permitam um Parênteses nos Escritos.

Meu método de leitura tem se aperfeiçoado da seguinte maneira:

Quando leio, não reflito muito, apenas faço marcas para que eu possa aprofundar depois por aqui, junto com os Bimodais;
Com isso, eu acelero a capacidade de ler (ou se quiserem marcar o fundamental) e apenas parar para pensar ao longo dos Escritos do Nepô.

Vamos ao autor.

“Novas pesquisas demonstram que sua cota de felicidade pode ser aumentada e estendida.”

Seligman tem um grande mérito.

Ele une os Conceituadores de Inovação Pessoal do passado com o do presente e do futuro. Hoje, temos um problema da Falácia Meio-Fim no campo da Psicologia.

Na Falácia Meio-Fim alguém confunde os meios com os fins, se concentra nos métodos ou processos (no como) utilizados para atingir um objetivo, em vez de focar no próprio objetivo em si (no para onde).

Quando alguém procura algum tipo de tratamento para melhorar a sua saúde mental e emocional, o que ele demanda:

Não é se conhecer melhor para se conhecer melhor, futucando o passado num projeto sem fim, que dura anos e não muda a sua vida de forma significativa;
Mas é se conhecer melhor para que possa aumentar a sua Taxa de Felicidade tanto a Mais Conjuntural, quanto a mais Estrutural.

Seligman critica bastante a Psicologia 1.0, muito preocupada em ficar futucando o passado e não preparando as pessoas para viver melhor no presente e futuro.

Ele diz, ao comentar determinadas afirmações por Doris Kearns Goodwin, uma renomada cientista política (representante da visão mainstream da Psicologia 1.0):

“Analisando a dedicação de Eleanor em ajudar os negros, pobres e deficientes, Goodwin conclui que foi “para compensar o narcisismo da mãe e o alcoolismo do pai ”. Em momento algum Goodwin considera a possibilidade de que, no fundo, Eleanor Roosevelt fosse movida pela virtude.”

E segue:

“…a bondade tem de estar assentada sobre um motivo oculto e negativo.”

Ele defende que “não existe o menor indício de que força e virtude tenham motivações negativas.”

Seligman questiona a Psicologia 1.0, pois considera que está centrada em um Sapiens que é muito mais escravo do passado do que deveria.

Diria que:

Não é que o passado não importe, mas o relevante é saber – apesar do passado – o que podemos fazer para viver uma vida boa no presente e futuro.

Seligman acredita que ajudar as pessoas apenas focado em entender o passado é muito pouco produtivo.

A sua mensagem principal pode ser sintetizada da seguinte maneira:

A Psicologia 1.0 se perdeu no como e é preciso resgatar o para onde;
As pessoas não querem se autoconhecer por se autoconhecer, mas se autoconhecer para serem mais felizes.

O autoconhecimento que não seja voltado para o aumento da felicidade gera uma co-dependência entre o cliente e o Inovador Pessoal.

Em todas as atividades humanas em que o objetivo não esteja claro, com métricas bem definidas de melhoria de qualidade de vida, se cria um verdadeiro saco sem fundo.

Muito do que vemos hoje na ciência – principalmente no Brasil – é justamente isso: pesquisar por pesquisar e não pesquisar para ajudar os outros a entender e lidar melhor com os fenômenos.

Mais uma regra:

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados nos levam ao aumento exponencial da Falácia Meio-Fim.
Temos neste caso o aumento de atividades que só servem aos interesses do fornecedor e não dos clientes, que são enrolados pela Falácia Meio-Fim.

Voltemos ao Seligman:

“A psicologia positiva tem três pilares: o primeiro é o estudo da emoção positiva; o segundo é o estudo dos traços positivos, principalmente forças e virtudes, mas também as “capacidades”, como a inteligência e a aptidão física; o terceiro é o estudo das instituições positivas, como a democracia, a família e a liberdade, que dão suporte às virtudes que, por sua vez, apoiam as emoções positivas.”

Bimodalizemos.

No terceiro item, ele se refere aos Ambientes de Sobrevivência e defende aqueles que geram mais descentralização. Seligman deixa claro ao longo do texto que é um Descentralizador.

O que ele chama de Instituições Positivas, no nosso entender, está se referindo as mais Descentralizadoras.

Coloquei no Glossário Bimodal:

Descentralizador – pessoa que tem como viés político a ideia de que Ambientes de Sobrevivência mais Descentralizados são mais sustentáveis para que o Sapiens possa viver melhor.

Seligman na Psicologia Positiva faz uma distinção entre três camadas:

Emoção positiva – sensações conjunturais;
Traços positivos – as atitudes que geram forças e virtudes;
E as capacidades – que são as Singularidades de cada um tal com o tipo de inteligência e a aptidão física particular.

Diz ele:

“As experiências que induzem emoções positivas fazem as emoções negativas se dissiparem rapidamente. As forças e as virtudes, como veremos, funcionam como um escudo contra a infelicidade e as desordens psicológicas.”

Quando temos um Gatilho Estressor que gera emoções negativas, precisamos, por exemplo, procurar caminhar em um lugar calmo para gerar emoções positivas.

Isso é um ping-pong rápido.

Porém, quando ele se refere à forças e virtudes, estamos falando de Atitudes Mais Estruturais.

Atualizei o Glossário Bimodal:

Atitudes Mais Estruturais – aquelas que são reforçadas por hábitos e rituais, que reforçam nosso Projeto de Felicidade Mais Forte, servindo como um escudo para as adversidades e nos guiando nas diferentes encruzilhadas que teremos pela frente.

Ele diz:

“Os melhores terapeutas não curam simplesmente os sintomas; eles ajudam a identificar e construir forças e virtudes.”

Bimodalizo isso da seguinte maneira.

Os melhores Profissionais da Inovação Pessoal não se preocupam apenas com os sintomas, mas vão às causas: uma vida sem um Guia de Felicidade Mais Forte.

E sigo.

Guias de Felicidade Mais Fortes apontam as melhores Visões sobre Felicidade, Atitudes Mais Estruturais e Métricas Mais Consistentes para tornar a vida das pessoas melhor.

Os sintomas – que podem ter causas diversas – podem ser minimizados quando a pessoa passa a ter novos Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade.

O objetivo da Inovação Pessoal – ou se quiserem da Psicologia 2.0 – é o de ajudar na independência dos clientes, dotando-os de Guias de Felicidade Mais Fortes!

Dependendo da profundidade e da complexidade dos sintomas emocionais, a independência pode levar mais ou menos tempo, mas o objetivo é sempre procurar que ela ocorra.

Seligman, talvez inspirado por Abraham Harold Maslow (1908-70) sugere as seguintes camadas:

“…os campos do prazer e da gratificação, segue pelos planaltos da força e da virtude e, finalmente, alcança os picos da realização duradoura: significado e propósito.”

Aqui vou detalhar melhor o que diz Seligman, me antecipando a alguns conceitos que veremos mais à frente.

Temos na nossa vida dois tipos de Sensações:

Sensações Voluntárias e Mais Pontuais – aquelas que eu controlo diretamente, através de algumas ações mais conjunturais;
Sensações Involuntárias e Mais Permanentes – aquelas que eu controlo indiretamente, através de algumas atitudes e hábitos mais constantes e estruturais.

Vejamos a diferença:

Um Projeto de Vida Mais Fraco é marcado por Sensações Voluntárias e Mais Pontuais (alegria e prazeres dos mais variados);
Um Projeto de Vida Mais Forte é marcado por Sensações Involuntárias e Mais Permanentes (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).

Sensações Voluntárias e Mais Pontuais são mais fáceis de serem conseguidas, bastando fazer programas para que elas sejam geradas.

Sensações Involuntárias e Mais Permanentes, entretanto, precisam de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que defina Atitudes Estruturais para que elas possam acontecer.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

Leave a Reply

WhatsApp chat