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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal081121

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#mente_e_mídia – a relação das mídias com a mente.

Resumo do artigo em tabela:

Qual é a abordagem do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

Vamos ao artigo:

“Não importa o canal de tevê que você assiste, a televisão está mudando a sua cabeça.”  – McLuhan.

Sigmund Freud (1856 – 1939) defendeu que determinadas mudanças de paradigmas humanos provocavam Feridas Narcísicas (podemos dizer estruturais) na forma como o Sapiens percebe a si mesmo.

São elas:

  • Primeira Ferida Narcísica“A terra não é o centro do universo.” – Nicolau Copérnico  (1473 – 1543);
  • Segunda Ferida Narcísica“Não somos especiais, mas iguais aos outros animais.” – Charles Darwin (1809 – 1882);
  • Terceira Ferida Narcísica“Não controlamos totalmente nossa mente e emoções.” – Freud.

Tais mudanças de percepção geraram uma “Desonipotência” do Sapiens.

A partir destas três Teorias Desonipotêncializadoras, o Sapiens teve que cair em si e perceber que era muito menos potente, independente, poderoso do que realmente era.

Defendemos aqui neste artigo que Marshall McLuhan (1911 – 1980) provocou a Quarta Ferida Narcísica, ao proferir duas frases, que resumem a sua disruptiva visão sobre o ser humano:

“Mudou a mídia, mudou a sociedade.”;

“O ser humano cria tecnologias e as tecnologias recriam o ser humano.”

As duas frases são Desonipotêncializadoras, pois, até então, se considerava que o ser humano tinha total controle sobre as tecnologias e as tecnologias EM NENHUMA HIPÓTESE influenciavam algo não percebido pelo Sapiens.

Até McLuhan, não se percebia que as tecnologias no geral e as mídias em particular, modificavam algo, de forma inconsciente e imperceptível, dentro das nossas mentes.

Na verdade, se formos analisar as teorias de McLuhan elas são Pós-Freudianas, pois Freud defendeu a ideia, em última instância, que há uma separação entre a pessoa e a sua mente.

No fundo, podemos dizer que somos dois: nossa consciência e nossa inconsciência, regulada por atividades involuntárias do nosso cérebro.

Outras espécies não têm essa divisão entre a mente e a sua existência.

Tais atividades inconscientes estão sendo cada vez mais estudadas pelos especialistas, num processo de conhecimento de tudo que a nossa mente faz sem que tenhamos consciência.

Podemos até dizer que se autoconhecer é um também – ou principalmente – se relacionar melhor com as ações involuntárias e inconscientes de nossa mente.

O que queremos aqui neste artigo é apenas, sem dar nomes aos “bois“, ou entrar em mais detalhes sobre o tema,  chamar a atenção que nosso cérebro tem uma independência muito maior do que imaginávamos.

E que:

As tecnologias e as mídias, ao serem utilizadas, modificam algo em teu cérebro sem te consultar.

Se Freud defendeu que nós NÃO dominamos completamente nossas mentes, McLuhan, assim, agrega ao pensamento Freudiano algo a mais.

O que McLuhan percebeu, no Pós-Freud, é que essa Formatação Inconsciente da Mente tinha outras influências, tais como as tecnologias e as mídias.

Segundo McLuhan, o uso continuado de determinada tecnologia modifica aspectos inconscientes da mente, formatando as pessoas, que passam a atuar na sociedade de forma diferente sem que tenham a exata consciência das mudanças.

A tese de McLuhan sobre o papel formatador das mídias na mente é uma guinada Desonipotêncializadora na forma de pensar a própria espécie.

E passa, finalmente, a poder explicar diversas mudanças que tivemos e estamos tendo na sociedade agora com a chegada do Digital.

Os estudos da BIMODAIS partem das constatações de McLuhan e procuram ir além.

Primeiro, novas tecnologias são testadas e se massificam APENAS se resolvem determinados problemas latentes das pessoas.

Assim, as pessoas escolhem o que usar e, de certa forma, o que passará a influenciar as suas vidas. Assim, de certa forma toda tecnologia que se massifica recebe uma aprovação do Sapiens. A modificação que passa a fazer na mente, apesar de desconhecida, tem algo de voluntário.

As mídias são uma prótese cerebral, que ajudam o cérebro a exercer boa parte de suas funções. De todas as tecnologias, as Mídias são as que mais profundamente modificam o Sapiens tanto objetiva quanto subjetivamente.

As mídias têm uma determinada Topologia de Comando e Controle, que, aos poucos, vai influenciando a Topologia de Comando e Controle da Sobrevivência Humana.

Uma mídia mais vertical tende a levar a sociedade a um modelo de comando e controle mais vertical e vice-versa.

Se temos uma mídia com uma Topologia de Comando e Controle mais centralizada teremos, por tendência, mais adiante uma Topologia de Comando e Controle da Sobrevivência Humana mais centralizada e vice-versa.

Muito do que vivemos de centralização na Topologia de Comando e Controle da Sobrevivência Humana no século passado foi espelho inconsciente da Topologia de Comando e Controle dos meios eletrônicos de massa (rádio e televisão).

Portanto, temos a seguinte ordem após uma Revolução Midiática:

  • a chegada de uma nova mídia com a sua respectiva Topologia de Comando e Controle Midiática;
  • a Influência da Topologia de Comando e Controle Midiática nas Mentes de seus usuários;
  • que, por sua vez, influencia a Topologia de Comando e Controle da Sobrevivência Humana.

Novas mídias ao serem cada vez mais utilizadas irão, gradualmente, estimulando de dentro para fora, uma mudança de longo prazo na Topologia de Comando e Controle da Sobrevivência Humana.

As mídias mais horizontalizadas produzem mentes mais horizontalizadas. E mentes mais horizontalizadas criam uma Sociedade Mais Horizontalizada.

Uma Sociedade Mais Horizontalizada significa um aumento de participação do Sapiens nas operações e decisões sobre suas vidas.

As mídias mais horizontalizadas provocam uma uma horizontalização que vem de dentro para fora, de forma inconsciente. Com as mídias mais horizontalizadas, as pessoas que a utilizam vão se horizontalizando sem sentir.

(O mesmo ocorre com Mídias mais Verticalizadas, no sentido contrário.)

Podemos, assim, inferir que as grandes Revoluções Civilizacionais, na direção da Descentralização Progressiva começaram a ocorrer, de forma inconsciente, bem antes das mudanças conscientes.

Bem antes de várias grandes mudanças da espécie, novas mídias foram horizontalizando o Sapiens, que, horizontalizado, passou a demandar uma sociedade compatível com a sua nova subjetividade.

O processo começa de forma invisível e vai ganhando corpo, conforme uma nova sociedade mais horizontalizada vai se estruturando e permitindo à espécie viver melhor.

A novidade da BIMODAIS para o pensamento de McLuhan é o seguinte:

A nossa espécie aumenta a população e pede uma Sociedade Mais Horizontalizada e o processo de mudança se inicia com a chegada de uma nova mídia.

McLuhan e todos seus seguidores perceberam o padrão “mudou a mídia, mudou a sociedade”, porém não se perguntaram o por quê desse padrão.

Nossa hipótese da Descentralização Progressiva é de que o Sapiens caminha sempre de menos para mais descentralização como uma forma sustentável de lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva

A Descentralização Progressiva ocorre, assim, da seguinte forma:

  • as pessoas escolhem novas mídias mais horizontais, pois querem, de forma ainda não consciente, mais horizontalização;
  • e ao utilizar as novas mídias, sem saber, vão se preparando para viver numa sociedade mais horizontalizada;
  • e, com o tempo, vamos transformando essa horizontalização mental não consciente em projetos conceituais e tecnológicos inovadores;
  • que passam a ser aceitos por cada vez mais gente, que também se horizontalizou.

Por fim, podemos dizer que a Topologia da Mídia acaba por definir a Topologia da Sociedade.

É isso, que dizes?

Colaborou (ram) o (s) Bimodal (is): Rodrigo Palhano e Lizandra Barbuto.

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

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