Feed on
Posts
Comments

O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal041021

Novas Hashtags

#Edifício_do_Pensamento – uma nova forma de encarar o estudo dos fenômenos com quatro Ambientes de Diálogos: filosófico,  teórico, metodológico e operacional.

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“O significado das crises: é chegada a hora de renovar os instrumentos.” Thomas Kuhn.

Podemos dizer que existem duas formas de realizar pesquisas:

  • a Pesquisa Problematizada –  que parte de um desconforto de um ou mais clientes, diante de determinados problemas de sobrevivência;
  • a Pesquisa Não Problematizada –  que parte de um desconforto do pesquisador e NÃO de clientes por alguma motivação pessoal.

A Pesquisa Problematizada vem do problema para os livros e a Pesquisa Não Problematizada pode vir dos livros para o problema ou mesmo não ter problema.

A princípio, não podemos dizer que a Pesquisa Não Problematizada não colabora com a sociedade.

Porém, uma Pesquisa Não Problematizada por NÃO ter clientes-guia, um norte para avançar, tem mais chance de se tornar inútil.

Numa pesquisa sem clientes, o pesquisador tem chance muito maior de se perder, pois não tem como saber se está indo numa direção mais ou menos eficaz.

Note que a Ética de Pesquisa Bimodal escolhida foi a de estudar para minimizar problemas de clientes. Na nossa visão a ciência foi criada e deve sempre estar voltada para ajudar o Sapiens a sobreviver melhor.

O cliente-guia de uma pesquisa, em interação constante com o pesquisador, está o tempo todo ajudando a nos aproximar melhor da realidade.

Podemos dizer que uma Pesquisa Problematizada, com interação constante com o cliente-guia é uma das Macrotendências da Ciência 2.0.

Muitos dirão que há a tal da “Ciência Pura“, na qual não há necessidade de nenhum problema ou cliente.

Há, entretanto, um Embolamento Conceitual no termo “Ciência Pura” ao não separar a demanda por pesquisas mais abstratas das mais aplicadas.

Uma pesquisa mais abstrata não é “pura“, apenas opera com fundamentos mais filosóficos ou teóricos.

Abordagens filosóficas e teóricas terão impacto, mais adiante, nas metodologias e operações.

O conceito “Ciência Pura” tem tudo para levar as pesquisas científicas para um caminho tóxico, isolando o pesquisador dos problemas do Sapiens.

A “Ciência Pura” é, portanto, uma Metonímia Inadequada.

Metonímia é a figura de linguagem utilizada para substituir um termo por outro, “emprestando” o seu sentido.

Uma Metonímia Inadequada é um adjetivo emprestado de outra área, que mais atrapalha do que ajuda a descrição de algo.

Note que o adjetivo “Pura” é o contrário de “Impura“, de sujo, de não limpo, de imprestável.

Podemos, subjetivamente falando, na Metonímia Inadequada “Ciência Pura” que há pesquisadores “mais puros(os que estudam abstrações) dos os “mais impuros(aqueles que se aproximam mais dos problemas).

A disseminação e aceitação do conceito “Ciência Pura” é claramente um sintoma da profunda Crise da Ciência 1.0.

(Falamos mais sobre isso aqui.)

A Ciência 1.0 vem, ao longo do tempo, ficando cada vez mais obsoleta e, por causa disso, se afastando das demandas da sociedade.

Na Crise da Ciência 1.0 houve um aumento exponencial de Pesquisas Não Problematizadas e uma redução de Pesquisas Problematizadas.

A Ciência 1.0 passa a ser modificada, de forma disruptiva, a partir do Mundo Digital.

Temos no horizonte o surgimento de um novo Ambiente Científico 2.0 muito mais voltado para os interesses da sociedade do que dos pesquisadores.

Muitos dirão que há questões científicas mais abstratas e que pedem um distanciamento das questões mais operacionais. E esse é um fato inegável.

Abstração, entretanto, está muito longe de “pureza“.

Dentro da lógica do Edifício do Pensamento Bimodal cada um dos Ambientes de Diálogos Científicos tem um cliente-guia – por mais abstrata que seja a pesquisa.

O Edifício do Pensamento é uma nova forma de encarar os estudos de qualquer fenômeno com quatro Ambientes de Diálogo: filosófico,  teórico, metodológico e operacional, todos encadeados e interdependentes um dos outros. 

Assim, podemos dizer que:

  • Pesquisas Mais Filosóficas têm os Conceituadores Teóricos como clientes com seus respectivos problemas;
  • Pesquisas Mais Teóricas têm os Conceituadores Metodológicos como clientes com seus respectivos problemas;
  • Pesquisas Mais Metodológicas têm os Profissionais Operacionais como clientes com seus respectivos problemas.

Quando temos Pesquisas Problematizadas, tendo como referência o Edifício do Pensamento Bimodal, há diferentes níveis de clientelas.

Um Pesquisador Mais Filosófico tem o Teórico como cliente primário, o Metodólogo como secundário e o Operacional como Terciário.

Porém, a métrica da qualidade de qualquer pesquisa, seja no curto, no médio ou no longo prazo, será sempre responder a mesma pergunta: ajudou a melhorar a qualidade de vida dos clientes? Sim ou não?

Um Pesquisador Filosófico pode, por exemplo, apontar revisões no Ambiente Filosófico, que terá impactos no Ambiente Teórico e, assim, sucessivamente.

O processo de validação das revisões filosóficas à operação é demorado, mas, em algum momento, se saberá se aquelas sugestões, seja em que nível for, serviu para algo ou foi inútil.

A validação da pertinência de qualquer pesquisa científica será sempre a partir da seguinte métrica: melhorou a qualidade de vida do Sapiens? Em que proporção?

Diante disso, podemos complementar e reforçar as Macrotendências da Ciência 2.0:

  • o aumento exponencial das Pesquisas Não Problematizadas para as Problematizadas;
  • o financiamento das Pesquisas Problematizadas direto pelo cliente, via Crowdfunding;
  • e, por causa disso, uma gradual aproximação das pesquisas realizadas com as demandas da sociedade, através do que passamos a chamar de Ciência Ágil.

É isso, que dizes?

Quer sair de Matrix e não sabe onde comprar a pílula vermelha? Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)
Ou: https://sun.eduzz.com/932565

Quer ser um parceiro da BIMODAIS e ganhar  a cada aluno novo indicado? Entre por aqui: https://bit.ly/bimodalparceiro

Quer comprar o último livro feito dentro da escola “Civilização 2.0”, é por aqui:
https://sun.eduzz.com/347192

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS. 

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS  CONCEITOS BIMODAIS. 

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

 

One Response to “Ciência 2.0: a tendência é o aumento da Pesquisa Problematizada”

  1. […] estamos validando a ideia de que existe uma Ciência Melhor e outra Pior. O que não é o caso, como detalhamos aqui. Quando utilizo o Método de Mudança de Percepções Bimodal em sala de aula estimulo sempre, […]

Leave a Reply