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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal011021

Nova Hashtag:

#ferida_narcísica – quebra de onipotência por descobertas de Conceituadores. Conceito sugerido por Freud;

#plataforma_conceitual – pensar no fenômeno e na epistemologia em paralelo.

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“É parte da probabilidade que o improvável aconteça.” – Aristóteles.

Podemos dividir os Conceituadores de qualquer área em três grupos:

  • os Percepcionistas – conceituadores que NÃO se preocupam em criar e organizar conceitos  e optam, em geral, por contar estórias;
  • os Fenomenológicos – que se preocupam em criar e organizar conceitos, mas não se preocupam em enquadrá-los dentro de Marcos Epistemológicos;
  • os Fenomenológicos/Epistemológicos – que se preocupam em criar e organizar conceitos e TAMBÉM em enquadrá-los dentro de Marcos Epistemológicos.

Marco Epistemológico é um esforço conceitual de procurar situar conceitos dentro das ciências disponíveis: em qual ciência se encaixa tal narrativa? Ela é filosófica, teórica, metodológica, ou operacional? É um novo ramo de algo? De qual algo?

Cada um deles colabora para que possamos entender melhor os fenômenos, Não existe um melhor do que o outro.

Porém, podemos dizer que quanto mais fundo se vai na tentativa de compreensão, mais consistente passa a ser as conclusões.

Clay Shirky é um exemplo típico de um Conceituador Percepcionista, já que sua obra é baseada mais em histórias do que na criação de conceitos encadeados.

De Shirky, temos muitos insights, várias pequenas regras, que nos ajudam a entender o Mundo Digital.

É dele, por exemplo, a reveladora frase:

“Não temos um problema de excesso de informação, mas de filtros.”.

Tal frase diz muito em uma quantidade muito pequena de palavras.

Marshall McLuhan (1911 – 80) é um exemplo típico de um Conceituador Fenomenológico.

A obra de McLuhan é voltada para entender o papel das mídias na sociedade, mas ele não se preocupou em situar a sua obra dentro de Marcos Epistemológicos.

Não verá em McLuhan a sugestão de muitos editores para que sejam contadas histórias. O pesquisador canadense é bem conceitual, apesar de uma forma de escrita peculiar e um tanto difícil de criar empatia com o leitor.

A prioridade de McLuhan foi a de analisar, com conceitos, o fenômeno das mídias, porém não em situar, ao mesmo tempo, suas descobertas dentro das Ciências Sociais.

McLuhan ficou apegado ao fenômeno, mas não em situar o que descobriu em Marcos Epistemológicos.

McLuhan, entretanto, é o Conceituador Chave para entender o Mundo Digital, pois foi ele que percebeu o, até então, papel invisível das tecnologias nas nossas vidas.

McLuhan, já disse isso, é uma espécie de Darwin 2.0. Podemos definir as Ciências Sociais, no antes e depois dele. 

McLuhan, incorporando a sugestão de Sigmund Freud (1856 – 1939), promoveu no Sapiens a sua Quarta Ferida Narcísica.

Feridas Narcísicas são momentos da Macro-História, nos quais as descobertas de alguns Conceituadores, provocam no Sapiens um processo de quebra de onipotência.

(Veja mais sobre isso aqui.)

Ayn Rand (1905 – 1982) é um exemplo típico de uma Conceituadora Fenomenológica/Epistemológica, já que sua obra se preocupou em criar, além dos conceitos, um Sistema Filosófico (o Objetivismo).

O “Objetivismo” de Ayn Rand foi uma tentativa de colocar o seu trabalho dentro do Marco Epistemológico da Filosofia.

Rand nos ensina com a sua atividade que um é proveitoso ter uma Atividade Filosófica/Epistemológica tanto para o Fenômeno (construção da “cadeira”), quanto para a Epistemologia (ferramentas para fazer a “cadeira”).

Ela não só se preocupou apenas com o fenômeno (a filosofia e a sobrevivência do Sapiens na sociedade), mas também em situar o seu Ferramental Conceitual dentro da Filosofia.

Ayn Rand criou o que podemos chamar de uma Plataforma Conceitual, que atuou em dois campos: no fenômeno e nos Marcos Epistemológicos do Fenômeno.

Uma Plataforma Conceitual tem como vantagem permitir avançar em duas frentes, em paralelo, na melhoria da análise do fenômeno e em todo o arcabouço conceitual, que pode servir para a análise de QUALQUER fenômeno.

Um Conceituador Fenomenológico/Epistemológico tem a consciência que ele é um cientista, que precisa aprimorar o seu ferramental – seja em que área for – em duas frentes em paralelo. 

Um Conceituador Fenomenológico/Epistemológico passa a ter mais chances de conhecer o fenômeno, pois ele entende que não se pode ver o fenômeno diretamente, mas SEMPRE, através das Lentes Conceituais.

Se criarmos uma metáfora para definir a atividade dos Conceituadores Fenomenológicos/Epistemológicos, de qualquer área, podemos dizer que são criadores de “Plataformas” de Petróleo”.

No desenvolvimento do estudo dos fenômenos, temos:

  • as Percepções e os Conceitos Fenomenológicos estão acima da “água” – são mais visíveis;
  • a procura de localização da narrativa dentro de Marcos Epistemológicos do Ambiente Científico estão debaixo da “água”, mais invisíveis.

Quanto mais houver um equilíbrio entre o estudo do fenômeno e o Marco Epistemológico, mais se pode aumentar a eficácia do mesmo.

O Marco Epistemológico é parecido com uma cozinha de um restaurante, você come, mas não tem a noção do esforço que é feito atrás daquela porta.

O Marco Epistemológico tira a fantasia do Conceituador de Plantão de ficar APENAS nos insights, que são apenas – e tão somente – o primeiro passo para uma longa jornada de construção de uma Narrativa Científica.

A Análise Epistemológica da própria narrativa permite:

  • que se faça uma análise mais profunda, enriquecendo-a;
  • possa se comparar o trabalho com cada vez mais autores, inclusive de outras áreas;
  • uma consciência, o tempo todo, que se vê o fenômeno sempre, a partir de Lentes Conceituais;
  • e, ao mesmo tempo, contribuir não só com o avanço do estudo do fenômeno, mas, TAMBÉM, com a própria ciência.

Isso é uma regra.

Se você tem um fenômeno disruptivo, não tem jeito, é preciso que se faça mudanças disruptivas nas ciências que o estudam, pois algo ali precisa ser reajustado.

Tentar analisar um fenômeno disruptivo e não promover mudanças disruptivas nas Lentes Conceituais é, simplesmente, tentar voar batendo os braços.

Vejamos o exemplo da BIMODAIS.

Nos primórdios, a BIMODAIS era praticamente Fenomenológica, pois se preocupava apenas em compreender para prognosticar as Macrotendências do Mundo Digital.

Ao longo dos Diálogos Progressivos com nossos clientes, fomos impelidos a além de estudar as Revoluções Midiáticas, mas também as relações delas com a demografia e com os Macro Modelos de Administração.

Diálogo Progressivo é uma atividade cotidiana de uma Escola de Pensamento Digital, na qual o Curador e seus clientes aprofundam a Narrativa Conceitual. 

Chegamos a conclusão de que a BIMODAIS não é uma Ambiente de Pesquisa e Educação, que se enquadra nas Ciências da Comunicação, ou na Administração.

Desde o princípio, a BIMODAIS se definiu como praticante do Futurismo Competitivo. E nos perguntamos: é um campo multidisciplinar?

O Futurismo Competitivo, concluímos depois,  é uma variante da Ciência da História, que procura analisar, catalogar padrões para que possa prognosticar o médio e longo prazo.

Se um historiador organiza o passado, um Futurista, que é um cliente desse, procura padrões neste trabalho para prognosticar o amanhã.

Ao analisar a história, a partir da base inicial dos Conceituadores da Escola de Mídia Canadense percebemos que era preciso analisar o passado, tendo como base as Revoluções Midiáticas.

Porém, aprimorando os estudos dos Canadenses, percebemos que as mídias eram apenas um dos fatores do Motor da História Bimodal, que se complementava com o aumento demográfico e as mudanças do Macro Modelo de Sobrevivência.

Assim, passamos a ter uma visão própria da história, criando um novo ramo, que denominamos Antropologia da Sobrevivência.

Dentro da Antropologia da Sobrevivência, desenvolvemos, ao longo deste percurso, o que podemos chamar de Teoria Bimodal ou Teoria do Desequilíbrio Civilizacional Progressivo.

A Teoria do Desequilíbrio Civilizacional Progressivo ao analisar a Macro-História percebeu que a sociedade está sempre em Processo de Recriação para que possa equilibrar o Macro Modelo de Sobrevivência com o Patamar Demográfico.

Uma pergunta que veio, ao longo da nossa jornada foi: em qual das Ciências Sociais se encaixa a Teoria do Desequilíbrio Civilizacional Progressivo?

E começamos a refletir sobre isso.

Assim, podemos dizer hoje que:

  • a BIMODAIS é uma Escola de Futurismo Competitivo;
  • que faz o seu estudo histórico, a partir da Antropologia da Sobrevivência, que estuda a relação entre mídia, população e mudanças nos Macro Modelos de Sobrevivência;
  • e que estes estudos nos permitiram chegar na Teoria do Desequilíbrio Civilizacional Progressivo;
  • E a Teoria do Desequilíbrio Civilizacional Progressivo nos permite fazer prognósticos mais consistentes sobre o futuro, incorporando as atuais mudanças provocadas pelo Mundo Digital.

Qualquer escola de Futurismo Competitivo – a BIMODAIS é a única do país – vai precisar escolher ou desenvolver um Motor da História.

Um Motor da História é composto por Padrões Estruturantes Recorrentes, que nos permite separar o “joio” (o que muda muito pouco) do trigo (o que muda bastante).

Perceba que tudo que está escrito acima, da definição do que somos, das escolhas que fizemos, são resultado de uma Análise Epistemológica.

Não estamos afirmando acima apenas que o Digital é isso ou aquilo, mas situando nossa Escola dentro das diferentes ciências disponíveis para que possamos ajudar nossos clientes não só a entender o fenômeno, mas também promover possíveis revisões adiante nas Lentes Conceituais.

A BIMODAIS deixou de ser apenas uma escola que estuda o Digital, mas também passou a praticar, POR OBRIGAÇÃO, a Atividade Fenomenológica/Epistemológica.

Temos, a partir disso, aprofundando, dialogando, refletindo, desenvolvendo narrativas sobre:

  • a Filosofia Social, o DNA das Ciências Sociais;
  • a própria Ciência Social;
  • a Antropologia da Sobrevivência.
  • o Futurismo no geral;
  • o Futurismo Competitivo, no particular;
  • e, por fim, operações e metodologias de uma Escola de Pensamento dentro do Digital.

Tudo isso tem sido útil para que possamos analisar o Mundo Digital com mais propriedade.

O Ferramental Conceitual Epistemológico Bimodal precisou ser desenvolvido para que nossos prognósticos diante do futuro tenham cada vez mais consistência.

O estudo de qualquer fenômeno carece, mais dia menos dia, que se aprofunde os Marcos Epistemológicos, sob o risco de ficar superficial e não se aproximar, como se deve, dos fatos e da realidade.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal: Fernanda Pompeu

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

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GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS  CONCEITOS BIMODAIS. 

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

 

One Response to “O que são Plataformas Conceituais?”

  1. […] Apresentamos neste artigo a Plataforma Conceitual Bimodal. A Plataforma Conceitual Bimodal é uma separação entre três tipos de níveis conceituais para ajudar nossos clientes a lidar melhor com o Mundo Digital. São eles: […]

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