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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal040821

“A razão funciona integrando os dados da percepção em conceitos.”Ayn Rand.

Autores, sejam eles quais forem, são Fenomenologistas. 

Fenomenologista é alguém que procura expressar algo sobre algum fenômeno, a partir de determinada forma.

Uns são mais precisos ao criar conceitos, outros menos.

O objetivo deste artigo é refletir sobre os diferentes tipos de Fenomenologistas para nos ajudar na nossa forma de absorver conteúdo.

Quando se está consumindo determinado Conteúdo Profissional, é bom que se saiba que tipo de Fenomenologista estamos lidando para que se possa aproveitar o máximo de cada um deles.

E aqui estamos falando da forma, de como determinado Fenomenologista consegue ou quis se expressar, sem nenhum tipo de julgamento de mérito ou valor.

Dito isso, existem três tipos de Fenomenologistas:

  • Sensacionistas – mais artísticos, que NÃO se dedicam a precisar conceitos, pois em geral, produzem obras de ficção;
  • Percepcionistas – são Fenomenologistas que trafegam entre o artístico e o científico, que criam conceitos, mas não são tão preciosistas. São criadores mais de estórias do que de Narrativas Científicas e, em geral, desenvolvem ensaios;
  • Conceituacionistas – que são extremamente preciosistas. São mais criadores de Narrativas Científicas do que de ensaios.

Ayn Rand (1905 – 1982), por exemplo, tem diversos romances, nos quais expressou a sua forma Sensacionista de pensar sobre o indivíduo e a sociedade.

No livro “Revolta de Atlas“, por exemplo, desenvolveu o seu Sensacionismo do que seu Conceitualismo. 

Os romances de Rand, são vários, não foram criados com a preocupação da precisão dos conceitos – o que é bem diferente da sua obra filosófica, quando procurou ser mais Conceituacionista. 

Taleb e Mark Mason, por exemplo, analisados pelos Bimodais recentemente, optaram por desenvolver o Percepcionismo nos respectivos trabalhos.

Claramente, resolvem, ao invés de precisar conceitos, perceber os fenômenos e procurar se expressar sobre eles através de estórias.

  • Sensacionistas e Percepcionistas, em geral, são mais fáceis de serem consumidos e geram mais insights do que estruturas de pensamento.
  • Já os Conceituacionistas muitas vezes têm uma leitura mais densa, mais reflexiva, e nos ajudam a estruturar melhor o pensamento.

Podemos dizer que ter insights é uma coisa, estruturar o pensamento de forma metódica é outra.

Conceituacionistas procuram organizar e deixar que os conceitos fiquem bem claros e, se possível coerentes, o que já não é o caso dos Sensacionistas e os Percepcionistas.

Estórias, de fato, são mais fáceis de serem absorvidas do que textos mais  Conceituacionistas.

Porém, quando se opta por contar estórias se ganha mais empatia do leitor, mas muitas vezes se perde a sintonia com os fatos.

Estórias dão mais margem à interpretação do que textos mais conceituais.

Quando o nosso foco é a tomada de decisão, como é o caso da absorção de conteúdo profissional, é melhor reduzir a margem de dúvida do que estamos consumindo.

Um Conceituacionista deve se preocupar em definir e detalhar conceitos, o que não é o caso dos outros dois Fenomenologistas. 

Há, no trabalho do Conceituacionista, uma margem menor de dúvida do que o autor quis dizer,  reduzindo o espaço para interpretações de cada leitor.

Quando falamos em tomada de decisão é bom que a margem de dúvida sobre os conceitos seja seja menor.

  • podemos dizer que os Conceituacionistas têm um papel de criar e/ou organizar teorias e filosofias e evitar, ao máximo, que um conceito possa ser utilizado de diferentes maneiras;
  • os Percepcionistas de criar e, principalmente, divulgar as teorias e filosofias, facilitando a sua leitura, mas sem a preocupação com a precisão;
  • E os Sensacionistas muito mais em envolver e emocionar, facilitando a divulgação de determinadas sensações.

O problema que temos visto hoje diante da necessidade da “vacina” (#Transformação_Digital) contra a Tecnopandemia  é de que temos uma profusão de Percepcionistas e uma enorme carência de Conceitualistas.

Há uma Crise Conceitual latente diante do Mundo Pós-Digital, que praticamente exige que tenhamos Conceitos mais precisos para que se reduza à margem de dúvida.

Hoje, nas Narrativas do Senso Comum estamos cercados de conceitos, que foram criados e faziam sentido no mundo Pré-Digital, mas que precisam ser questionados.

É preciso entender que no processo de mudança, o primeiro passo de um Futurista Mudancista é o de questionar a Narrativa Vigente, que está carregada pela antiga forma de pensar.

Toda Narrativa é formada por um conjunto de conceitos, que acaba influenciando nossa forma de pensar e agir.

Quando queremos promover mudanças é necessário questionar conceitos mal estruturados.

Quando queremos promover mudanças é necessário questionar conceitos mal classificados.

Quando queremos promover mudanças é necessário questionar conceitos mal organizados.

O papel de um Futurista Mudancista é, ao ir questionando conceitos do Senso Comum, obrigar as pessoas a “pararem para pensar”.

Como se faz isso?

Ao questionar conceitos correntes, se provoca a dúvida do quanto estão intoxicados de uma antiga forma de pensar.

Ao se questionar conceitos, se estimula a procura de novos para que se questione toda a Narrativa e, assim, a forma de agir.

Quando se questiona conceitos antigos, é preciso justificar o motivo e defender outros que entrarão no lugar.

Conceitos mais precisos e mais alinhados quando são questionados obrigam as pessoas a ter que refletir.

O objetivo ao se questionar os Conceitos do Senso Comum é tirar das pessoas o Zecapagodismo Conceitual: “deixa os conceitos dos outros me levar, sem que eu pare para pensar sobre eles”.

Ou seja:

Temos hoje um excesso de Percepcionistas e uma forte carência de Conceituacionistas.

E muito do que temos hoje de problema para entender o Mundo Pós-Digital passa por este desequilíbrio.

É isso, que dizes?

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Este artigo é no estilo Bimodal Rompedor (ampliando as Fronteiras Conceituais da Escola):

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE NOVOS E ANTIGOS CONCEITOS BIMODAIS. 

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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