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Versão 1.1 – 02/08/21

O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal300721

“O Meio é a Mensagem.” Marshall McLuhan.

Este texto faz parte dos Artigos Didáticos Bimodais, por isso são mais densos, com forte preocupação conceitual e servem de base para que se possa entender, dialogar e aprimorar a Narrativa dos Bimodais.

É Ferramental Conceitual para que os Futuristas Competitivos Bimodais e respectivos clientes, em particular, e a sociedade, de maneira geral, possam lidar melhor com este novo cenário disruptivo.

O objetivo do artigo é detalhar a Metodologia Bimodal para lidar com o Futuro da Educação.

Parece mais do que evidente que os Educadores têm um grande desafio pela frente diante das mudanças trazidas pelo Mundo Pós-Digital.

Há uma necessária Revisão Conceitual Estrutural de como pensávamos a educação em função das novidades factuais que o Mundo Digital nos traz.

Há, a partir do Digital, mudanças educacionais não previstas, não esperadas, não mapeadas, que precisam ser colocadas em novos Padrões Teóricos.

Fato é:

Quando as teorias não preveem o que vai ocorrer ou explicar o ocorrido, é sinal evidente de Crise Epistemológica.

Vale a máxima:

Não são os fatos que devem rimar com as teorias, mas justamente o contrário.

Os fatos que o Mundo Digital nos apresenta exige uma Revisão Conceitual Estrutural nos Conceitos Estruturantes da Educação.

Na verdade, se formos mais fundo nessa análise, os Conceitos Estruturantes da Educação são condicionados previamente pelos Conceitos Estruturantes das Ciências Sociais. 

A Educação é uma Subciência Social, assim como a Economia, o Direito, a Política, a Administração, etc.

Assim, os fatos que o Mundo Digital nos apresenta exige uma Revisão Conceitual Estrutural nos Conceitos Estruturantes das Ciências Sociais.

Há um DNA Conceitual Estrutural das Ciências Sociais, determinadas perguntas e respostas, que reverbera em todas as Subciências Sociais, onde está a Educação.

Algumas perguntas chaves sobre a sociedade humana – respondidas no DNA Conceitual Estrutural das Ciências Sociais – que  vem antes da conversa sobre a educação, tais como:

  • Quais são os fatores que modificam a sociedade humana na sua jornada?
  • Como podemos demarcar as diferentes Eras Civilizacionais?
  • Existe um Motor da História? Caso sim, quais são os seus padrões?
  • As mídias, como estamos vendo agora no Pós-Digital, são tão marcantes assim para mudar as Civilizações?
  • Pierre Lévy (1956 – ) está mais próximo dos fatos, quando afirma “Mudou a mídia, mudou a Civilização?”;
  • E como possíveis mudanças a todas as respostas a estas perguntas reverberam nos diferentes setores da sociedade?

Assim, o diálogo sobre o Futuro da Educação passa necessariamente pela Revisão Conceitual Estrutural das Ciências Sociais.

Se respondermos de forma bem diferente determinadas questões das Ciências Sociais, isso implicará, necessariamente, termos o mesmo procedimento em todas as Subciências Sociais.

Se as mídias têm um papel fundamental nas mudanças de Eras Civilizacionais, como sugere Pierre Lévy  – e nós concordamos com ele – estamos diante de uma Anomalia Teórica dos Conceitos Estruturais Convencionais das Ciências Sociais.

E temos, a partir daí, um efeito cascata:

  • há uma Anomalia nos Conceitos Estruturais Convencionais das Ciências Sociais;
  • e isso provoca, naturalmente, uma Anomalia nos Conceitos Estruturais Convencionais das Subciências Sociais, onde se inclui a Educação.

Portanto, não se conseguirá, de forma NENHUMA, resolver o alinhamento conceitual da educação com o futuro sem que se promova antes uma revisão estrutural de Paradigmas Conceituais Estruturantes das Ciências Sociais.

Só depois que tivermos conceitos mais consistentes, que promovam o realinhamento entre as antigas teorias e os novos fatos,  é que poderemos traçar ações estratégicas em todos os Ambientes Setoriais da sociedade, onde se inclui a Educação.

Podemos apontar as seguintes Revisões Conceituais necessárias no Paradigmas Estruturantes das Ciências Sociais:

  • O Sapiens é Tecnocultural e não Cultural;
  • Novas Mídias inauguram novas Eras Civilizacionais;
  • Existem Macros Modelos de Sobrevivência Progressivos, que são viabilizados pelas Novas Mídias;
  • As organizações são espelhos dos Macros Modelos de Sobrevivência Progressivos, moldados pelas mídias;
  • Por sermos Tecnoculturais, temos como característica a Complexidade Demográfica Progressiva, que, ao aumentar, gera Crises Civilizacionais;
  • Quando temos Revoluções Midiáticas Civilizacionais, se abrem novas Tecnopossibilidades para que possamos criar organizações mais sofisticadas;
  • O Sapiens ruma, portanto, sempre na direção de menos para mais Participação Progressiva para compatibilizar os novos Patamares Demográficos com os novos Modelo de Sobrevivência.

Quando procuramos Futurar na Educação, temos que levar em conta uma nova forma de pensar da espécie humana.

É preciso promover este “banho de loja” nas Ciências Sociais para, só então, fazer o mesmo no Ambiente Educacional.

Por isso, temos aqui na Bimodais procurado criar uma nova forma de perceber a jornada humana, a partir da relação entre demografia-tecnologias-mídias-sobrevivência.

O processo de reflexão nos OBRIGOU a fundar a Antropologia da Sobrevivência – nova ciência agregadora, que seria, de certa forma, uma substituta do que chamamos hoje de Ciências Sociais, com a mesma função: explicar como nós caminhamos na história.

A Antropologia da Sobrevivência procura abarcar as mudanças de paradigmas, úteis para compreender a espécie humana de outra maneira.

Podemos sugerir que o termo “Ciências Sociais” seria uma espécie de ambiente de diálogo com “perguntas abertas” sobre a história do Sapiens e a Antropologia da Sobrevivência, uma das propostas de resposta, entre outras.

“Qual é a sua sugestão para responder as perguntas abertas das Ciências Sociais?” Bimodais: sugerimos utilizar a Antropologia da Sobrevivência.

A Antropologia da Sobrevivência analisa a Macro-História, a partir de novas forças, que foram subavaliadas pelos Cientistas Sociais Convencionais, tal como: as tecnologias, as mídias, o aumento demográfico e as mudanças nos modelos de sobrevivência.

(Ludwig von Mises (1881 – 1973) tentou algo parecido com a Cataláxia. A Antropologia da Sobrevivência é uma tentativa parecida, que agrega não só Mises, como Ayn Rand (1905 – 82), Marshall McLuhan (1911 – 1980) / Pierre Lévy e ainda algo de Thomas Malthus (1766 – 1834)).

O objetivo da Antropologia da Sobrevivência é analisar a história, através de forças subavaliadas pelos Cientistas Sociais Convencionais.

A educação, portanto, é um dos Ambientes Setoriais, que vive a sua particular Sub-Revolução, promovendo um ajuste de longo prazo das atuais  Organizações Tradicionais ao novo Macro Ambiente de Sobrevivência.

Mais:

Ao compararmos a atual Revolução Midiática Civilizacional Digital com as do passado, podemos constatar que a atual é a mais disruptiva de todas.

(Vivemos hoje a passagem do Modus Operandi Mamífero para o Insetífero, algo que tem sido descrito dentro da Narrativa Bimodal.)

É preciso entender, portanto, que boa parte do que tínhamos, até então, nas atividades dos Ambientes Educacionais eram Soluções Conjunturais pelas Tecnopossibilidades Midiáticas existentes.

Os Ambientes Educacionais foram e são o que são pelas Tecnopossibilidades Midiáticas existentes.

Os Ambientes Educacionais do futuro serão o que serão pelas Tecnopossibilidades abertas pela atual Revolução Midiática Digital.

Vejamos:

  • As mídias são a “placa-mãe” do Ambiente de Sobrevivência do Sapiens;
  • O Ambiente de Sobrevivência do Sapiens é o “sistema operacional”;
  • E as organizações, em todos os setores, são os “aplicativos“.

Portanto, as Organizações Educacionais, seja em que tempo for, “rodam” por sobre um “Sistema Operacional“, que está sendo alterado na sua estrutura diante da nova “Placa-Mãe Midiática“.

Mudou a placa-mãe da sociedade (a mídia), mudam todos os aplicativos (as organizações)!

Não estamos, portanto, vivendo uma mudança conjuntural dos Ambientes de Educação, mas Estrutural, que ocorre raramente de fora para dentro.

Toda a sociedade está mudando e as alterações na Educação são uma reverberação dessas mudanças.

A chegada de novas mídias abre novas Tecnopossibilidades Estruturais, que modificam o Ambiente de Sobrevivência e exigem ajustes no Ambiente de Educação, bem como das respectivas Organizações Setoriais.

E aí entramos na necessária Revisão dos Paradigmas Estruturais da Educação.

A saber:

  • A Educação prepara o Sapiens para viver no Ambiente de Sobrevivência Progressivo disponível;
  • O Ambiente de Sobrevivência Progressivo é alterado quando chegam novas mídias;
  • Mudou a mídia, mudou o Ambiente de Sobrevivência Progressivo disponível;
  • Mudou o Ambiente de Sobrevivência Progressivo disponível, mudaram os Ambientes Educacionais;
  • Mudaram os Ambientes Educacionais, se alteraram as Organizações Educacionais.

Importante ressalvar que tais mudanças ocorrem de forma espontânea, através dos processos de inovação, nos quais vão sendo criadas Zonas de Atração, que geram mais valor e há uma tendência natural de todos aderirem a elas.

Revoluções de Mídias se enquadram dentro dos movimentos sociais de Ordem Espontânea.

E aí temos duas questões importantes nas alterações dos Ambientes Educacionais em direção ao futuro, pois tanto na forma quanto no conteúdo as Organizações Educacionais têm uma missão a cumprir, a saber:

  • No aspecto da forma – os Ambientes Educacionais, antes de tudo, precisam acostumar, podemos dizer mesmo formatar, o Sapiens para poder viver com mais conforto nos Ambientes de Sobrevivência Progressivos disponíveis. O conteúdo é secundário. “O formato da escola é a mensagem”.

Vejamos abaixo como uma escola de hoje é formatadora para que os jovens possam se adaptar as atuais Organizações Produtivas:

O jovem, assim, vai mais na escola para ser formatado no Ambiente Civilizacional Progressivo da vez do que receber conteúdo.

A forma do Ambiente Educacional é a mensagem!

Não importa do que o professor está dizendo lá na frente, o fato do aluno estar sentado escutando, já está mudando a sua individualidade!

Se há uma mudança nas Organizações Produtivas a formatação tem que ser alterada!

  • No aspecto do conteúdo – Novas mídias definem o patamar de abstração necessária do Sapiens. Quanto mais informação estiver disponível, mais e mais o Sapiens precisará de uma formação para lidar com mais abstração e menos memorização.

A mudança educacional passa, assim, não só pelo conteúdo, mas principalmente pela forma do Ambiente Educacional.

Por fim, é bom destacar que o uso da mídia por parte dos mais jovens NÃO os habilita a lidar com ela.

O papel dos Ambientes Educacionais é fazer o contraponto ao que o Ambiente Civilizacional já oferece às pessoas.

Se há, como até agora, Escassez Informacional, o Ambiente Educacional passa a fornecer informação complementar.

Se temos a Abundância Informacional, o Ambiente Educacional passa a fornecer meios para que se possa lidar com ela.

Saímos dos Ambientes Educacionais Pré-Digitais provedores de informação para Ambientes Educacionais provedores de Análise de Informação.

Podemos destacar ainda, em termos de conteúdo, além de lidar com mais informação, a demanda por formação de Sapiens mais responsáveis, que precisam ser preparados para viver num mundo com muito mais opções de decisão.

Tudo isso faz parte do longo processo de Futuração Educacional, um campo interessante e espetacular para uma especialização dos Futuristas Bimodais.

É isso, que dizes?

Colaboraram os Bimodais: Rodrigo Palhano e Flexa Ribeiro.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE NOVOS E ANTIGOS CONCEITOS BIMODAIS. 

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

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