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O áudio do artigo.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no Mapa Mental da Escola Bimodal.

Veja as tabelas mais atualizadas do Mapa Mental da Escola Bimodal: ( https://bit.ly/2RK8HTX )

“O futuro é sempre pensado nas empresas em termos incrementais.”Luc de Brabandere.

Vimos no artigo anterior, as bases do que chamamos de Futurismo Bimodal.

Temos no Futurismo Bimodal duas vertentes:

  • uma reflexão do que é o Futurismo de maneira geral (que faz parte do campo da Epistemologia);
  • e a aplicação, a partir destes estudos mais básicos, de um tipo de Futurismo, denominado Super-Extraordinário, para poder ajudar pessoas, profissionais e organizações diante de Fenômenos Estruturais Desconhecidos como o da Revolução Midiática Civilizacional Digital. 

Eis aqui duas regras de ouro do Futurismo:

Regra 1: Quanto mais nos deparamos com mudanças estruturais e desconhecidas, mais os Futuristas têm que se dedicar ao estudo de padrões e menos aos fatos e vice-versa.

Regra 2: Não se enxerga o futuro de longo prazo levantando dados, mas, com um sistemático e bem organizado, estudo dos padrões.

Veja aqui as últimas versões das diversas tabelas Bimodais sobre “O que é Futurismo?“: ( https://bit.ly/3pzcVul ).

Um dos principais problemas que estamos vivendo diante do Mundo Digital é justamente o uso de um Futurismo Inadequado.

Os Futuristas de Plantão estão se utilizando do Ferramental Conceitual e Operacional do Futurismo Normal, quando deveriam estar se utilizando do Ferramental Conceitual e Operacional do Futurismo Super-Extraordinário.

A chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital demanda que haja uma troca de tipo de Futurismo, saindo do estudo mais focado em dados e focando mais na procura de novos padrões.

O Fenômeno Estrutural e Desconhecido da Revolução Midiática Civilizacional Digital não previsto e ainda não devidamente explicado pelos Conceituadores de Plantão demonstra que o que sabíamos sobre o Motor da História do Sapiens precisa de uma profunda revisão.

O Motor da História do Sapiens é formado por Fatores Causantes e Detonantes, que alteram profundamente a forma com que a espécie sobrevive. É, nada mais nada menos, do que o DNA Estruturante das Ciências Sociais.

A chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital e todas as mudanças que têm provocado – e ainda vai provocar – demonstra que o DNA Estruturante das Ciências Sociais precisa de uma profunda revisão.

A realidade nua e crua é a seguinte: os Pilares Estruturantes das Ciências Sociais não são mais suficientes para entender o presente e muito menos projetar o futuro.

Há padrões estruturantes no movimento de adaptação pela sobrevivência do Sapiens que, até então, eram desconhecidos pelos Conceituadores de Plantão das Ciências Sociais e isso afeta o trabalho de todos os Futuristas.

Não adianta, por mais inteligente e esforçado que um Futurista seja, navegar num oceano totalmente novo e desconhecido sem um mapa e bússola compatíveis.

Assim, não adianta levantar dados numa situação em que os padrões utilizados não são mais válidos diante de um fenômeno desconhecido.

A Bimodais, foi obrigada, por causa disso, depois de um longo esforço de reflexão, migrar do Futurismo Normal para o Super-Extraordinário.

A prática do Futurismo Super-Extraordinário exige que se mergulhe fundo na revisão de Valores e Paradigmas, o que nos obrigou a criar uma nova ciência, denominada Antropologia da Sobrevivência.

A Antropologia da Sobrevivência se propõe a ser uma nova ciência – integradora das várias outras Ciências Sociais – que procura responder: Quais são as ações humanas estruturantes, que abrem e fecham novas civilizações, na constante adaptação da espécie para sobreviver?

A Antropologia da Sobrevivência, definiu, assim, alguns Novos Padrões do Motor da História Humana:

  1. o papel das ferramentas (tecnologias) na vida do sapiens, que se caracteriza como uma Tecnoespécie;
  2. a partir da criação permanente de novas ferramentas (tecnologias), a espécie passa a ter a possibilidade única do Aumento Populacional Progressivo;
  3. a partir do Aumento Populacional Progressivo, a demanda por Revoluções Midiáticas;
  4. a partir das Revoluções Midiáticas, ocorrerem Sub-Revoluções em todas as áreas da sociedade;
  5. a partir das Revoluções Midiáticas e das Sub-Revoluções, que ocorrem em todas as áreas da sociedade, a tendência a Descentralização Progressiva para lidar com o gradual aumento de complexidade.

É preciso – para que se entenda em detalhes o que ocorre e o que provavelmente vai ocorrer – no futuro, missão básica de um Futurista, um exaustivo processo de Comparação Histórica das diferentes Revoluções Midiáticas.

A Comparação Histórica das diferentes Revoluções Midiáticas é feita pelos Bimodais, tendo como base os estudos iniciados pela Escola Canadense de Comunicação (ou de Toronto), que serviram de base inicial para todo o trabalho que temos feito.

A aplicação da Antropologia da Sobrevivência sobre o Fenômeno Digital, nos leva, por fim, a poder traçar determinadas tendências, tais como as três etapas da atual Revolução Midiática Civilizacional Digital:

  • a Digitalização – uso pelos Ambientes Administrativos dos Novos Canais Digitais Centralizados (exemplo do Netflix);
  • a Uberização – uso pelos Ambientes Administrativos dos Novos Canais Centralizados e da nova Linguagem dos Rastros Digitais (exemplo do Youtube);
  • a Blockchenização – uso pelos Ambientes Administrativos dos Novos Canais Descentralizados e da nova Linguagem dos Rastros Digitais (aposta do surgimento do Youtubechain, baseado no Ambiente do Blockchain).

Por fim, a missão de um Futurista, em especial o que está praticando o Futurismo Super-Extraordinário, não é a previsão de eventos e fatos com data e local. Isso é o que dizem (que fazem) os videntes.

Um Futurista Super-Extraordinário procura apontar as macrotendências daquilo que pode ser possível de se fazer, de forma disruptiva, em relação aos novos Modelos de Sobrevivência mais sofisticados que passam a estar disponíveis com a nova mídia.

E neste momento temos a influência dos padrões sugeridos pela Escola Austríaca de Economia, que nos lega duas grandes tendências da espécie, que os Bimodais adaptaram:

  • a procura constante de cada sapiens de uma situação de mais para menos desconforto, ou, se preferirem, de menos para mais conforto;
  • e o movimento constante na direção da Descentralização Progressiva para lidar melhor com a também progressiva Complexidade da Sobrevivência.

Portanto, a espécie – e aqui temos a influência do Objetivismo de Ayn Rand (1905 – 1982) – faz escolhas o tempo todo e tende a optar, no longo prazo, por aquilo que lhe traz mais conforto. E, dentro dessa análise de cenário, podemos apontar três Zonas de Sobrevivência, da seguinte maneira:

  • Zonas de Abandono – pessoas, profissionais, organizações, regiões, que estão resistindo aos novos Tecnopossibilidades Mais Sofisticadas de Sobrevivência ou mesmo voltando para estágios anteriores de Modelos de Sobrevivência Pré-Digitais;
  • Zonas Neutras – pessoas, profissionais, organizações, regiões, que se mostram indiferentes ao futuro e às novas Tecnopossibilidades Mais Sofisticadas de Sobrevivência, perdendo gradualmente espaço, mas não de forma rápida e intensa como as Zonas de Abandono, mas caminhando naquela direção;
  • Zonas de Atração – pessoas, profissionais, organizações, regiões que estão  adotando as novas Tecnopossibilidades Mais Sofisticadas de Sobrevivência, principalmente os novos Modelos Administrativos de Sobrevivência Mais Descentralizados.

Veja aqui as últimas versões das diversas tabelas Bimodais sobre “O que é Futurismo?“: ( https://bit.ly/3pzcVul ).

A Descentralização Progressiva, assim, passa a ser a grande aposta dos Bimodais, através de etapas de idas e vindas, de embate entre o velho e o novo.

Há, na análise do passado, a seguinte regra: quanto maior for a Complexidade Demográfica, maior terá que ser a participação do sapiens nas decisões, tanto individuais, quanto coletivas.

O aumento gradual e progressivo da Taxa de Participação das pessoas nas decisões sobre a Sobrevivência Individual e Coletiva é a única forma sustentável, no longo prazo, para atender a demanda central da espécie: passar sempre de uma situação pior para uma melhor. 

É isso, que dizes?

Colaborou com o artigo a seguinte Bimodal: Fernanda Pompeu.

Vem tomar pílula vermelha todos os dia na Bimodais.  Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, quero sair de Matrix!)

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês. 

One Response to “Futurismo: Teoria e Prática – Parte II”

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