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O áudio aqui.

“O significado das crises: é chegada a ocasião para renovar os instrumentos.”Thomas Kuhn.

Na primeira resposta do Google , a partir da pesquisa feita sobre a palavra “prática”, temos:

“Ato ou efeito de praticar. O que é real, não é teórico; realidade.” “as coisas na prática não são assim.”

Note que no Senso Comum Googleniano  há claramente a sugestão de que a palavra “prática” é o antônimo de “teoria“. E de que a teoria não é a realidade. E a prática É a realidade. Quem teoriza, assim, está nos está tirando da realidade.

Este tipo de pensamento é extremamente tóxico e não nos ajuda a pensar e agir melhor. O objetivo deste artigo é introduzir uma Agulha de Acupuntura Conceitual para você NUNCA MAIS volte a utilizar a palavra “prática” de forma inadequada.

O antagonismo Teoria e Prática é o que podemos chamar no nosso Mapa de Erros Conceituais de uma Falsa Dicotomia extremamente tóxica.

Uma Falsa Dicotomia ocorre, por diferentes motivos, quando se cria uma polarização inexistente entre dois elementos, que são complementares e sinérgicos e não opostos.

O ato de pensar com uma maior Taxa de Eficácia, conforme nos ensinou a Mestre da Epistemologia, Ayn Rand (1905 – 82) é um processo, que SE INICIA na emoção e se conclui na narração.

Pensar é basicamente se Desemocionalizar das primeiras impressões, através do uso de Ferramentas Epistemológicas Mais Eficazes para que possamos classificar, separar, comparar, detalhar, precisar e poder entender melhor as emoções.

Quem se utiliza de Ferramentas Epistemológicas Mais Eficazes conseguirá refletir melhor, tomará decisões melhores e terá uma vida de mais qualidade e vice-versa.

O problema que há nas Ciências Sociais, mais do que em outras Ciências Não voltadas para o Estudo da Sociedade o Fator Interesse de Sobrevivência.

Muitos conceitos criados para entender os Fenômenos Sociais estão com alta Taxa de Intoxicação dos interesses e das maneiras de particulares de sentir dos Conceituadores.

Há, muitas vezes, problemas no processo de Desemocinalização.

Nenhuma Narração ou Conceito, seja ele qual for, é “puro”, mas o que podemos realizar é uma atividade constante para que nos aproximemos, o máximo possível, para termos uma maior Taxa de Sintonia com a realidade.

Muitas vezes, por exemplo, se produz conceitos para criar empatia e não sintonia com a realidade, um erro na forma de pensar, que conceituamos de Propagandismo (veja aqui a Tabela Bimodal de Erros das Narrações).

Muitas vezes, se cria conceitos que reforçam determinadas particularidades – nem sempre conscientes – dos Conceituadores, um erro na forma de pensar, que conceituamos de Projetacionismo (veja aqui a Tabela Bimodal de Erros das Narrações).

Cada pessoa precisa sobreviver na sociedade e a forma de pensar e agir reflete o modelo que a pessoa resolveu tomar para si e a proposta coletiva para todos os outros – o Modelo Conceitual de Sobrevivência.

É do Modelo Conceitual de Sobrevivência Pessoal e Coletivo que os Conceitos e Narrativas são criados. E quanto mais o Conceituador puder refletir sobre a sua forma de sentir o mundo, mais poderá se distanciar da mesma, evitando o Projetacionismo.

A Falsa Dicotomia “Teoria versus Prática” é bastante estimulada e praticada por pessoas que têm o perfil mais pragmático, trabalham no operacional, que não gostam de reflexões mais estratégicas.

E naturalmente esse tipo de perfil (bastante útil para a sobrevivência), que tem dificuldade em questões mais abstratas, acaba por transformar uma opção pessoal (não ter facilidade de abstrações), como algo universal.

Se pratica uma Alta Taxa de Projetacionismo, que é analisar o todo pela forma como eu lido com a minha parte.

O Pragmatismo, aliás, é uma linha filosófica nascida nos Estados Unidos e tipicamente estimulada naquele país, que acaba sendo utilizada para TODOS os problemas, quando deveria ser utilizada em apenas ALGUNS deles.

Nem todos os problemas operacionais se resolvem com a aceleração do fazer, pois, em diversas situações, se exige o velho e conhecido “parar para pensar”.

E vice-versa.

Prático” se aproxima muito mais dos fatos se o conceito for utilizado como sinônimo não de operacional, mas de eficácia.

O estudo de tal problema se mostrou extremamente prático (eficaz), pois conseguimos mudar a forma de agir sobre ele.

A Falsa Dicotomia “Teoria versus Prática”, faz parte de uma Narrativa Mais Tóxica, pois tem por trás uma visão de mundo de que pensar mais atrapalha do que ajuda.

A Falsa Dicotomia “Teoria versus Prática” defende que QUASE SEMPRE o mais adequado é “sair fazendo” para ver no que dá, mesmo que seja MUITO NECESSÁRIO rever determinados paradigmas e valores.

É o que podemos chamar de Pragmatismo Tóxico, listado na nossa Tabela do Mapa de Erros das Narrações.

A ideia de que SEMPRE, em todas as situações e cenários, a melhor forma de resolver problemas é sempre “pisar fundo no acelerador do fazer sem pensar” é tóxica – ainda mais diante de problemas desconhecidos.

Há no senso comum, algo bem difundido, por causa dessa forma de pensar a palavra  “prática” como antônimo de “teoria” de que pensar é SEMPRE uma perda de tempo.

Em situações estáveis, com cenários conhecidos, podemos dizer que há sim um Pragmatismo Saudável, pois ficar pensando muito pode ser um sinal de evitar a experimentação e a inovação.

Porém, como nos ensinou outro Mestre da Epistemologia, Thomas Kuhn (1922 – 96), há determinados problemas em que o Pragmatismo precisa mudar o “interruptor” e o que era Saudável num contexto, passa a ser Tóxico em outro.

Vejamos isso em na tabela “Nova maneira de pensar a relação entre Teoria e Prática“:

Quanto temos Situações Desconhecidas (até mesmo para os Conceituadores de Plantão) temos uma Anomalia Teórica: quando determinadas teorias de plantão perderam a sintonia com as novas situações.

Nestes Momentos Extraordinários da Conceituação, o Pragmatismo tem que dar lugar ao Teorismo – momento em que acelerar no operacional não é recomendado, mas é extremamente saudável parar para pensar.

Em Situações Desconhecidas é preciso um grande esforço epistemológico para entender o que precisa mudar nas teorias para depois rever metodologias e, por fim, o operacional. Parar para pensar é extremamente prático (eficaz).

Passa a ser extremamente prático (eficaz) procurar entender a Nova Situação, procurando se utilizar do melhor Ferramental Epistemológico possível para que se possa, de novo, voltar ao Pragmatismo Saudável.

É isso, que dizes?

Colaborou a Bimodal: Fernanda Pompeu.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NO MÊS DE MAIO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês.

One Response to “Não use a palavra “prática” de maneira inadequada”

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