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“A felicidade não consiste em passatempos e diversões, mas em atividades virtuosas.” – Aristóteles.

Tenho ministrado aulas mais recentemente com Pré-Profissionais (jovens) e percebido que existe uma confusão conceitual importante para manter um equilíbrio pessoal entre três campos de atividades totalmente distintas, que nem sempre estão devidamente separadas.

Vejamos os campos e respectivas propostas de definições:

  • Trabalho – atividade que visa remuneração e sustento, voltada para minimizar desconfortos de determinado cliente;
  • Hobby – atividade que NÃO visa remuneração e sustento, voltada para atender desejos da própria pessoa, sem preocupação com outros;
  • Voluntariado – atividade que NÃO visa remuneração e sustento, voltada para minimizar desconfortos de alguém.

Mapa mental desenvolvido pelo Bimodal Átila Pessoa:

(Não coloquei aqui o trabalho doméstico, mas que pode ser considerado um dos campos de atividades pessoais.)

Obviamente, que há uma confluência das três atividades, zonas cinzentas, pois é saudável que no trabalho você tenha alguma coisa de Voluntariado (dá a mais que necessita) e de Hobby (prazer em praticar a atividade).

Porém, quando um jovem precisa fazer uma escolha de atividade profissional nem sempre está claro a diferença entre Trabalho, Voluntariado e Hobby.

E podemos dizer que esta Confusão Conceitual entre os três campos de atividade (Trabalho, Voluntariado e Hobby) se estende ao longo da vida profissional e isso se torna tóxico para cada pessoa e também para a sociedade.

Lembro da maravilhosa história do professor Marcos Cavalcanti (pode ouvir aqui) de um pesquisador que queria estudar o ronco do boi e foi questionado sobre o motivo de tal estudo. Depois de várias perguntas, responde: “por que estou a fim!”.

Muitas pesquisas feitas nas universidades, a título de estar se praticando “ciência pura”, na verdade, são hobbies dos pesquisadores, reforçando a Confusão Conceitual. Pior: muitas vezes, se pratica “hobbies acadêmicos” com o dinheiro do contribuinte.

Pesquisas acadêmicas devem ser voltadas para resolver problemas de desconfortos da sociedade em diferentes níveis filosóficos, teóricos, metodológicos e operacionais. Sem o foco no desconforto de alguém, a chance de ser um hobby disfarçado de trabalho é enorme!

A Confusão Conceitual entre Trabalho, Voluntariado e Hobby ocorre também quando as pessoas consomem conteúdo para atividades profissionais.

A leitura de livros, por exemplo, um tipo de consumo de conteúdo, é feita como se fossem a de romances (um hobby), não percebendo que a Consumo de Conteúdo com Foco Profissional é feita PARA UM CLIENTE e tem um resultado OBJETIVO esperado: minimizar desconfortos e ser remunerado por isso.

A metodologia para o Consumo de Conteúdo com Foco Profissional é bem diferente de quando estamos vendo um filme do Netflix ou lendo um livro policial, pois neste momento não estamos lendo para nosso prazer pessoal, mas para MINIMIZAR O DESCONFORTO DE ALGUÉM!

Consumo de Conteúdo com Foco Profissional exige que seja feita para aprimorar uma Narrativa Profissional (Diário de Bordo), que precisa ir sendo construída ao longo da carreira.

Quem não escolheu um Desconforto Foco para sua atividade profissional e não desenvolve uma Narrativa Profissional ao Consumir de Conteúdo com Foco Profissional acaba lendo muito e aproveitando pouco. 

Um jovem – e mesmo pessoas mais velhas – precisam ter claro para o seu projeto de Adultização de que o epicentro da sua vida está no trabalho, que lhe dará o Sustento Autônomo para que possa nas horas vagas praticar o voluntariado e seus hobbies.

O grave e sério problema da Alta Taxa de Confusão Conceitual entre estes três setores da vida pessoal (trabalho, voluntariado e hobby) tende a ter consequências ainda mais graves na Civilização 2.0, quando temos um exponencial aumento da Taxa de Competitividade.

O Profissional 1.0 viveu em um mundo no qual o cliente não tinha tanto poder. O Profissional 2.0 tem que se capacitar para atender aos desejos e caprichos do cliente, que estarão o tempo todo o avaliando. É preciso, assim, trabalhar com uma Taxa de Confusão Conceitual entre os conceitos de trabalho, hobby e voluntariado muito mais baixa.

Colaboraram com o texto: Valéria Serrão, Flexa Ribeiro e Leonardo Almeida.

Agradeço o case narrado por Marcos Cavalcanti sobre o “Ronco do Boi”, que considero genial.

É isso, que dizem?

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