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Estou analisando o livro “Sociedade do Custo Marginal Zero” – de Jeremy Rifkin, que comete erros epistemológicos graves.

Vejamos.

A essência de algo é algo que é, e não pode ser retirando do mesmo.

Só existe chuva molhada, a não ser que chova canivete e aí não é chuva é chuva de canivete.

Ao dizer “Chuva” eu defino que é conjunto de gotas de água que cai do céu num determinado lugar.

Existe, assim, a água, que é molhada, que é essencial, que se tirar deixa de ser chuva.

Por isso, não posso falar “chuva molhada”, pois não existe “chuva seca”.

Se há uma chuva seca, não é chuva é outra coisa.

O que pode haver é chuva maior ou menor, mas nunca uma chuva não molhada.

Molhada é essência;

Torrencial é atributo.

O que varia é o atributo e nunca a essência.

O que é essência é essência.

Quando falamos, por exemplo, de economia, há vários itens que são da sua essência.

Não importa que tipo de economia estamos falando, nem de que tempo, mas sempre será humana, colaborativa, compartilhada.

Não existe economia não humana, sem colaboração e sem compartilhamento, pois não seria economia.

Assim, falar de Economia Compartilhada, por exemplo, é um erro de criar um atributo da essência, é chover no molhado.

  • Economia Colaborativa;
  • Economia Compartilhada;
  • Economia das Trocas;
  • Economia Humana;
  • Economia Sustentável.

Você está atribuindo algo a essência que já está contido nela. Se não for sustentável, em alguma medida, morre todo mundo.

É chuva molhada.

O que se pode ao analisar aquele fenômeno humano é atribuir medições, tais como Economias MAIS colaborativa, mais compartilhadas, ou mais sustentável.

E tem essências que não variam, tal como Economia Humana, pois não existe Economia dos Lobos ou dos Leões.

  • Economia Humana é um atributo primário, pois não tem nenhuma chance de varia, do ponto de vista objetivo (esquece subjetividades).
  • Economia Colaborativa, entretanto, é um atributo secundário, pois pode variar, conforme o Fator Detonador da Mudança daquele fenômeno.

Criar o conceito de Economia mais ou menos humana, é um critério muito subjetivo.

O que pode ter é uma Economia que causa fome, mas continua a ser humana, causadora de fome.

Quando Rifkin afirma que estamos vivendo o fim do capitalismo, pois agora teremos uma nova economia com colaboração, compartilhamento, empatia, sustentabilidade, mais humana e antes não tínhamos.

Está cometendo um erro Epistemológico, confundindo essências e atributos.

Está destacando atributos existentes, que já haviam, que podem aumentar ou diminuir, conforme os Fatores Detonadores de Mudança.

Uma campanha na televisão num determinado país pode aumentar a taxa de altruísmo voluntário, tornando aquela Economia mais Altruísta.

O Fator Detonador da Mudança foi a propaganda, que aumentou a taxa de Altruísmo Voluntário, mas não podemos chamar de Sociedade Altruísta, pois é da essência também de toda a economia alguma taxa de Altruísmo.

Quando fazemos tal absurdo epistemológico, na verdade, estamos sem conseguir enxergar o Fator Detonador da Mudança, que reduz ou aumenta a taxa de determinado atributo.

Está, de novo, se chovendo no molhado!

No livro de Rifkin, o autor procura destacar vários problemas que o sistema capitalista, de fato, teve no século passado, com a concentração, devido a um Fenômeno da Macro Sobrevivência.

Tivemos como Fator Detonador da Mudança: mais população e menos mídia descentralizada.

O que aumentou as taxas de vários atributos da essência do sistema, o centralizando, com problemas correlatos respectivos.

Tais problemas são da Essência” do sistema e não conjunturais.

Vários itens da essência do sistema tiveram baixo desempenho, mas existiam.

Agora está se aumentando a taxa, mas não é por causa da Era da Colaboração, mas da nova mídia.

O livro é fraco.

É isso, que dizes?

One Response to “A fundamental diferença entre Essência e Atributos”

  1. VINICIUS disse:

    Show de bola Nepô… Os autores andam se equivocando com grande frequência em coisas simples. O que acaba gerando uma confusão maior nos seus leitores que muitas vezes acabam ficando mais confusos c/ a ideia mal explanada e devido a falata de conhecimento filosófico e gramático dos mesmos.

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