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Precisamos entender que vivemos hoje dois movimentos distintos depois da chegada da Era Digital:

  • A Evolução da Digitalização (note bem que coloquei um E na frente e não um R) – que é colocar novas tecnologias nos velhos processos, promovendo uma Reintermediação Operacional;
  • A Revolução da Uberização – que é colocar novas tecnologias para criar novos processos, promovendo uma Reintermediação Gerencial.

Quando os Futuristas prognosticam o amanhã, de maneira geral, saem a campo para entrevistar os inventores para ver o que estão fazendo na Digitalização – na chamada Transformação Lero Lero Digital.

E aí nos deparamos muito com o uso intenso de inteligência artificial, que consegue resolver os problemas dos velhos processos.

Não é à toa que a atendente de call center do Bradesco acaba de receber um prêmio de inovação do ano, pois consegue atender muito mais gente com muito menos telefonistas no call center.

É um exemplo típico da Reintermediação Operacional, que é evolucionária.

Porém, quem quer enxergar o futuro com mais clareza, precisa não entrevistar os inventores de tecnologias, mas os construtores das novas ideologias.

O primeiro problema que temos hoje para entender o novo século é de que a forma como analisamos a evolução humana contém um erro grosseiro.

O ser humano está diante da mais disruptiva Reintermediação Gerencial da história por que cresceu de forma exponencial.

É o aumento exponencial da população nos últimos 200 anos, que tem provocado o surgimento de novos modelos organizacionais também exponenciais!

A verdadeira revolução não é a chegada da Inteligência Artificial, mas as estrelinhas do Uber.

As estrelinhas do Uber são uma nova Linguagem de Intermediação, que permite criar organizações sem os antigos gerentes.

A Uberização não cria uma mega e centralizada Inteligência Artificial, que pode atender milhões de pessoas, mas aproxima pessoas, que passam a fazer negócios diretamente.

A Uberização não é a solução do velho problema com a mesma filosofia, mas a solução do problema com uma nova.

A grande revolução – que vai mudar a civilização – é a possibilidade que pessoas aluguem quartos para desconhecidos com uma alta taxa de confiança.

A grande revolução que estamos promovendo é a Reintermediação Gerencial, que vai moldar organizações muito mais próximas de formigueiros do que de matilhas de lobo.

E o problema que temos com o futuro é que:

  • Estamos tentando olhar o amanhã com os velhos conceitos de ontem;
  • Estamos hipnotizados procurando enxergar as inovações tecnológicas e não as ideológicas.

Sem revisão dos fatores causantes, detonantes, consequentes e atuantes da atual, revendo velhos paradigmas, seremos incapazes de competir neste futuro uberizado.

O mercado comete erro clássico do ditado chinês: fica olhando para o dedo que aponta e não para a lua.

É isso, que dizes?

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