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Todos os negócios são estruturados em cima de ambientes tecnológicos.

Imagina uma cidade do interior que tem uma estação ferroviária e se faz ali diversos negócios por causa do trem.

No momento, que se inaugura uma estrada para automóveis e o trem é desativado, todos os negócios baseados na linha férrea deixam de prosperar, certo?

O trem é uma tecnologia de transporte, que era a base dos negócios em torno da estação.

Quando falamos do digital ou de transformação digital, estamos falando de que tipo de tecnologia?

O ambiente digital faz parte do que chamamos de mídia.

Das tecnologias responsáveis pelas trocas humanas, que estabelecem as formas de interação e de intermediação entre as pessoas.

Todos os negócios da sociedade, note bem para a caixa alta em negrito, TODOS foram montados, estruturados, organizados em cima das Tecnologias das Trocas Analógicas que tínhamos.

Tais tecnologias definiam a forma como a espécie interagia com ela mesma.

E os mercados que foram sendo ocupados, eram baseados nessa conjuntura tecnológica.

Foram estabelecidas formas de intermediação de produtos e serviços por causa dessa conjuntura midiática.

Uma cooperativa de táxi, por exemplo, intermediava a relação entre motorista e passageiros, através do telefone.

Podíamos dizer que o coração dos negócios da cooperativa de táxi era o telefone, o call center, que conectava passageiro ao motorista, supervisionada por um diretor de qualidade.

O Uber promoveu uma REINTERMEDIAÇÃO do negócio, pois a relação entre passageiro e motorista passou a ser através de aplicativos.

E mais.

O Uber, além dos aplicativos, promoveu a reintermediação da qualidade da relação entre passageiro e motorista, via reputação digital.

O Uber se utiliza de algoritmos dentro de plataformas, que permite que passageiro e motorista se avaliem o tempo todo, criando critério novo de confiança, que é o que permite gerar uma intermediação muito mais exponencial.

No Uber, há muito mais passageiros e motoristas e praticamente nenhum gerente por causa do novo modelo de Reintermediação.

O que vivemos hoje no mercado, assim, não é uma transformação do analógico para o digital, isso é muito genérico, mas processo de reintermediação, a partir de novas tecnologias das trocas.

O mercado não se deu conta – por que é realmente um processo muito raro – de que vivemos hoje chegada de uma reintermediação disruptiva nos negócios.

A nova reintermediação só é possível por causa das novas tecnologias de trocas.

O trem não passa mais pela cidade, mas todo mundo está na estação esperando o trem passar!

O problema que temos hoje pela frente é: as bases conceituais do que hoje chamamos de teoria dos negócios, da administração, da própria sociedade precisam de profundo reajuste.

O aumento populacional nos fez procurar novas formas de intermediação mais flexíveis e dinâmicas para resolver problemas que o antigo modelo de não permitia.

Assim, quando se fala em Transformação Digital não se explicita claramente que o que precisamos fazer é a Reintermediação dos Negócios, com outro modelo disruptivo de comando e controle.

Os atuais líderes das organizações tradicionais estão viciados no antigo modelo de comando e controle que está ficando cada vez mais obsoleto;

É isso, que dizes?

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Um dos formandos da escola me disse  seguinte:


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