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O documentário vai na linha pessimista.

Todo pessimista, em geral:

  • Não compara;
  • Ignora contextos;
  • Se baseia sempre no mundo ideal e não no mundo possível.

O dilema principal do novo século é: como crio mais qualidade da oferta depois da explosão demográfica da demanda?

Mais gente em qualquer lugar, tende a criar crises de oferta.

Qualidade significa, entre outras coisas, personalização, agilidade.

Se quisermos mais personalização e agilidade, teremos que reintermediar a privacidade.

É preciso dizer como eu sou, o que eu quero para que quem vende saber como e o que produzir.

Isso sempre foi feito na sociedade humana em escalas menores.

A ideia de que, por temos aberto nossa privacidade “viramos produto” é falsa.

Estamos, ao contrário, deixando a massificação do século passado.

E isso tem um rearranjo, que ainda está em processo.

Tenta se vender a ideia que agora somos “mais manipulados”.

Mas de que mundo mesmo estamos saindo?

Da mídia de massa, um nível de massificação e manipulação centralizada radical, a maior da história!!!

É para lá que queremos voltar?

Outro ponto alegado no filme é a divisão na política.

A divisão na política, saudável, é uma rejeição do pensamento único que havia dominado a mídia de massa no século passado

O mundo está rediscutindo política, ampliou exponencialmente a opinião pública.

Estamos renascendo autores ignorados no século passado.

E tudo isso é positivo.

Novas vozes tiveram vez, incorporando e amadurecendo muito mais gente no debate político.

Enfim, como diz Matt Ridley, no livro otimista racional, pessimismo é tão difundido, por que vende.

Vende por que alimenta nas pessoas um certo conformismo e não injeção proativa para as oportunidades.

É isso, que dizes?

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