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O ser humano não tem costume de ficar o tempo todo se auto avaliando como espécie ou como civilização.

O natural é que vivamos o século, a década, ou melhor, o cotidiano, as nossas vidas.

Porém, tem momentos na nossa vida, uma doença, por exemplo, ou a mudança para um outro país, ou a morte de uma pessoa querida que nos faze pensar na vida, no todo.

Hoje, se tornou popular a frase: “não vivemos uma era de mudanças, mas uma mudança de era”.

O que seria uma Era?

ERA – período que começa com um fato histórico notável ou marcante, ou que origina uma nova ordem.

Note que aqui se fala em um “fato histórico notável” – o que podemos chamar de fato detonador, de interruptor civilizacional.

Alguma coisa que permite que possamos dizer que o Sapiens vivia de um jeito e, a partir do interruptor civilizacional, se modificou.

E aí começamos a jornada da Antropologia, que procura identificar fatores “causantes” de mudanças civilizacionais.

Futurista que tem “F” maiúsculo, mesmo no meio das frases, são antropólogos, pois estudam basicamente os interruptores civilizacionais.

Podemos dizer que são interruptores civilizacionais:

  • o tamanho da população;
  • determinadas tecnologias;
  • determinadas ideologias;
  • determinados acontecimentos climáticos.

Novas Eras podem se iniciar, a partir de mudanças nos interruptores civilizacionais listados acima.

Hoje, sem dúvida vivemos uma Mudança de Era com alguns fatores integrados.

  • O fator causante: aumento gradual da população, de forma nunca antes registrada;
  • O fator detonante: o surgimento de nova mídia que permite que seja possível ser iniciado o ajuste tecnocultural entre o modelo de sociedade versus o novo patamar demográfico.

Uma nova Era, assim, permite o surgimento de uma nova ordem.

Nestes momentos precisamos rever o sapiens como espécie, aquilo que nos faz mudar civilizações para entendermos de onde viemos, o que estamos vivendo e para onde, mais ou menos, estamos indo.

É isso, que dizes?

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