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Vimos em artigo anterior que determinados pensamentos e ações voltam na fase do surgimento da Revolução Civilizacional.

E defendemos também que neste período se reforçam pensamentos e ações condizentes com a descentralização.

O Pragmatismo tende a voltar.

Pragmatismo – corrente de ideias que prega que a validade de um conhecimento é determinada pelo seu bom êxito prático [É esp. aplicado ao movimento filosófico norte-americano baseado em ideias de Charles Sanders Peirce 1839-1914 e William James 1842-1910.].

Podemos dizer que, do ponto de vista epistemológico (debate filosófico do que é um conhecimento válido/verdadeiro) estamos saindo do idealismo radical.

Idealismo – qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva.

  • O pragmatismo está ligado à descentralização, pois quem define o que é um conhecimento válido é quem tem problemas – as pontas.
  • Enquanto o idealismo à centralização, pois são os ideólogos, os cientistas que definem o que é um conhecimento válido – o centro.

Quando defendemos na escola o Edifício do Conhecimento, no qual a filosofia, teoria, metodologia, o operacional estão voltados para problemas.

Veremos isso no discurso da Escola Pragmática, para a qual;

“Nós só pensamos quando nos defrontamos com um problema” – John Dewey.

Isso resolve um problema quando falamos no debate epistemológico da escola, pois baseado no ensinamento de Ayn Rand, antes de definir qual é o papel da ciência, se deve, como pré-requisito, explicitar o que faz o ser humano na terra.

Se a resposta é sobreviver e viver da melhor forma possível, sem um guia central de valores da espécie, podemos pensar em defender uma ciência utilitária para tornar isso possível.

O conhecimento válido é aquele que defende as melhoras formas de pensar e agir nessa direção.

Todo o arcabouço da ciência não está à procura da verdade, mas da melhor solução dos problemas do ser humano – o que nos leva, se quisermos, ao promover o renascimento das ideias pragmáticas, com alguns autores em destaque:

pragmatismo constitui uma escola de filosofia estabelecida no final do século XIX, com origem no Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders Peirce, pelo psicólogo William James e pelo jurista Oliver Wendell Holmes, Jr., congregando em seguida acadêmicos importantes dos Estados Unidos. Segundo essa doutrinametafísica, o sentidode uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.

Do ponto de vista da filosofia epistemológico, me considero assim discípulo dos Pragmáticos, o que nos leva a um ponto de partida.

O que não nos impede de depois aceitar sugestões de Kuhn e Lakatos, que não defendem um ramo de epistemologia, apenas apontam com ela se desenvolve.

No caso de Kuhn, ora na indução (na normalidade) ora na dedução (na fase extraordinária).

A fase extraordinária, no momento, coincide nas ciências sociais com o surgimento da Revolução Civilizacional, na qual haverá o ressurgimento do Pragmatismo, que podemos chamar de 3.0.

É isso, que dizes?

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