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Estamos vivendo o fim de uma Era Midiática Demográfica Civilizacional.

Marcada por um longo período de mídia super concentrada.

A concentração de mídia tem como consequência a massificação, a verticalização, a redução da diversidade e, por causa disso, o aumento do pensamento de baixa reflexão e de baixa lógica.

Tomamos decisões de forma menos reflexiva e mais emocional.

A sociedade, por causa da falta de prática do pensamento próprio, perdeu a capacidade de refletir melhor e conseguir separar o joio (narrativas mais verdadeiras) do trigo (menos verdadeiras)

Os meios eletrônicos de massas nos viciaram em fontes escassas que confiávamos por falta de opção e, em função disso, deixamos de refletir sobre as narrativas.

Desaprendemos os preceitos da lógica de que para toda proposição é preciso ter uma premissa anterior e uma conclusão, seguida de novas premissas, proposições e conclusões.

Premissas precisam de fatos.

Hoje ninguém vê problema de um guru digital bem remunerado subir num palco e fazer diversas proposições sobre o futuro e não apresentar nenhuma premissa de por que ele faz aquele tipo de aposta.

É a típica lógica televisiva.

A pessoa é considerada autoridade não pela qualidade ou lógica do que diz, mas pela posição que ocupa em cima do palco.

Gurus valem muito mais pela capacidade de produzir emoção e motivação do que reflexão – é resultado da intoxicação midiática verticalizada que estamos vivendo e precisamos superar.

Quando leio livros sobre negócio de maneira geral, há uma unanimidade: a baixa capacidade lógica dos argumentos dos autores de não se preocupar em juntar fatos com argumentos, com premissas e conclusões encadeadas.

Um dos principais desafios das pessoas diante do digital é justamente a capacidade de aumentar a capacidade de raciocínio lógico para mais rapidamente perceber um discurso mais de um menos vazio e poder escolher melhor as fontes para agir de forma mais eficaz.

De saber quando um livro é MIMIMI ou tem algo ali que pode ajudar a refletir melhor sobre um determinado tema.

De alguém que pode fugir do que já os gregos chamava de sofistas que produziam sofismas:

“Argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e enganosa, de forma deliberada, ou não”.

É isso, que dizes?

O tema das demandas de mudança de cada pessoa diante do Digital é o tema central da Comunidade de Desintoxicação e Aprendizado da Escola Bimodal.

Quem sabe você não se anima?

https://www.bimodais.com.br/pro

Depoimento de um dos membros:

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