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(Gestão do Amanhã – leitura bimodal – avaliação inicial)

O livro, diferente do mainstream do mercado, opta por entender a Era Digital com viés histórico. Procura entender o Digital, via história da administração.

Isso é muito bom, pois os americanos que chegam até nós são “historiofóbicos“. Não gostam de ir ao passado para entender o presente.

O livro de Salib e Magaldi ganham pontos quando fazem isso.

Introduzem, além disso, de forma criativa, um conceito da Física chamado de “ponto de bifurcação” (Pg.14), que procura dar nome a momento de passagem da estabilidade para instabilidade 

Gosto do conceito, vou usar de vez em quando.

Porém, se há uma bifurcação, deve haver uma causa que a provoca.

E aí o problema começa na avaliação do livro.

Se vamos optar para ir ao passado com eficácia, devemos optar pelo motivo principal da bifurcação e aí temos a “areia movediça” do Digital.

Conseguir entender as tecnologias, separar cada uma, avaliar os efeitos e identificar o impacto de cada uma delas e qual delas é causa ou consequência das demais.

Os autores apontam como causa principal da “bifurcação” que assistimos hoje da “confluência de forças tecnológicas” (Pg.15) e seus efeitos na administração.

E vão para a história comparar tecnologias no geral x mudanças administrativas e procurar as causas para as Revoluções Industrias e defender a chegada da Quarta.

E, por isso, acabam ficando presos à Quarta Revolução Industrial – o diagnóstico que apresentam para as mudanças atuais.

Não resta dúvida que vão um pouco mais fundo no Labirinto Digital do que os demais livros que andam por aí pelo mercado, mas o esforço, a meu ver, não é tão eficaz assim.

Ao nosso ver, o motivo que provoca a bifurcação atual é a massificação de uma nova mídia (canais e linguagem).

Mudanças de mídia criam surtos de inovação e o surgimento de novas tecnologias nas área de energia e transporte, o que permite que tenhamos Revoluções Industriais, na sequência.

Assim, a Revolução Midiática, para nós, é o todo e a Industrial, a parte e não o o contrário.

Se o objetivo é entender a atual Revolução,  a visita que deve ser feita ao passado é a comparação entre momentos similares: outras revoluções midiáticas, que provocaram revoluções industriais.

E, aí sim, analisar os efeitos das mesmas na administração e nos negócios.

O resultado da escolha por diagnosticar a Revolução Industrial como epicentro da mudança é equivocada –  reforça a miopia do mercado em enxergar o fenômeno menor existente (Revolução Industrial) e não o maior (Revolução Midiática).

Isso induzirá o leitor ao erro ao tentar se adaptar ao novo contexto na parte e não no todo. A uberização é maior do que a digitalização industrial.

Os autores, por causa disso, são cegos para a chegada da Curadoria – novo modelos administrativo,  popularmente conhecido como Uberizacão.

O livro pelo esforço de ir ao passado leva nota 7, na avaliação inicial,  mas deve ser lido por um Bimodal com cautela não como um guia para ação  – ferramenta de complementação de pequenas lacunas e alguns insights interessantes.

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RESSALVA

Os Conceitos Estruturantes criados ou utilizados neste texto serão grafados com caixa alta no início da palavra, tal como Futurismo.

Ao final do texto do livro “Futurismo Competitivo Digital Bimodal – Teoria e Prática” temos o Glossário Completo com a definição de todos eles para que sirva de suporte aos que querem se aprofundar no tema.

E referência para que se possa entender com a máxima precisão o que estamos propondo aqui em termos de pensar e agir.

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